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Realismo Fantástico

Prefácio – A Terra Oca

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As declarações desta publicação são citações de descobertas científicas, fatos conhecidos de fisiologia e transcrições de escritos antigos, como foram encontrados.

Existem numerosas autoridades que têm declarado que os discos voadores e outros fenômenos estranhos existem, os quais os cientistas não admitem, ou não ousam fazê-lo. Poucos nos EUA ousam declarar a verdade toda e nada mais do que a verdade sobre qualquer assunto (mesmo se sabem a verdade).

Isto é especialmente verdadeiro em relação aos cientistas “educados” e aos homens poderosos e em posições elevadas. Os governos cairiam — a moeda e o crédito desapareceriam. Haveria um caos tremendo e indivíduos em posições muito elevadas seriam arruinados social e economicamente .

A verdade é uma qualidade tão rara, uma estranha característica encontrada tão dificilmente nesta civilização de fraude, que jamais é aceita com facilidade e tem de lutar para se impor neste mundo. Não há uma escola pública que ensine a verdade a respeito de Religião, Saúde, Sistema Monetário, Política, de como Comprar e Vender etc.

Não assumimos quaisquer responsabilidades pelas opiniões emitidas (ou insinuadas) pelo autor. Não temos autoridade para criticar as suas opiniões. Livros e textos são  vendidos para serem aceitos ou rejeitados, e a finalidade destes escritos é dissipar a ignorância e mexer com as mentes das pessoas. Todo mundo pode ler —existem milhares de livros que são mais esclarecedores do que as notícias “melífluas” dos periódicos diários escandalosos.

Em novembro de 1957, um médico e cientista de fama mundial morreu numa penitenciária federal dos Estados Unidos, onde tinha sido preso por resistir a uma ordem ilegal, destinada a terminar com suas pesquisas vitais, roubar suas descobertas e matar o descobridor. Aquele homem era Wilhelm Reich, M.D.. Isto foi a culminância de mais de dez anos de mortificações e perseguições levadas a cabo por conspiradores cuidadosamente encobertos, que usaram Cortes e Agências Federais dos EUA para prejudicar as pessoas desta terra, evitando que ficassem conhecendo e beneficiando-se de descobertas cruciais nos campos da física, da medicina e da sociologia, que poderiam ajudar a trazer felicidade e paz para toda a humanidade, o que é buscado por todos os homens e mulheres de bons sentimentos em todas as partes.

Seu “truque” assim chamado (na ordem legal) era o seu “acumulador de energia orgânica”, uma invenção que foi enaltecida pelo falecido Theodore P. Wolfe, M.D., como a “maior descoberta isolada na história da medicina”. O FDA desviou, evitou e baniu completamente (e queimou) as verificações publicadas e documentadas por uma série de médicos e cientistas de reputação, do mundo todo, publicadas em verificação e duplicação das descobertas de Wilhelm Reich. Estes escritos não alegavam curas de qualquer tipo. O FDA, disseram eles, era o “testa de ferro”. Suas descobertas e experiências públicas eram revolucionárias. Ameaçavam, imediatamente, os interesses comerciais existentes, especialmente da indústria Farmacêutica, das Companhias de Força Elétrica etc. A pressão foi exercida para matar sua descoberta, matá-la de vez — da mesma maneira como Krebiozen e outros remédios para o câncer foram mortos.

Por conseguinte, não responderei a qualquer correspondência relativa a este livro — ou a seu autor. É seu direito aceitar ou não o conteúdo deste livro.

Ninguém se importa. Se ele despertar uma corda sensível receptiva, existem outros livros que lhe podem oferecer novos conhecimentos (que não são ensinados nas escolas públicas ou através dos canais públicos de informação) .

Robert Fieldcrest

 

OVNIs e sigilo governamental

O falecido Frank Edwards, o comentador corajoso e franco do rádio e da televisão, foi citado corno tendo dito: “As ordens de sigilo (relativas a OVNIs) vêm de cima. A Força Aérea é simplesmente o ‘bode expiatório'”.

Edwards, um pioneiro destacado no campo da Ovniologia, empreendeu uma cruzada vigorosa para tornar pública a censura oficial e a retenção de fatos relativos aos OVNIs. Como amigo e conhecido de Edwards, por muitos anos, sinto que ele sabia do que estava falando e concordo com a opinião acima expressa.

Revelações recentes, de várias fontes, têm confirmado substancialmente as suas conclusões. Foi com este pensamento em mente que os fatos foram reunidos para a informação e consideração do leitor.

Durante anos, muitos investigadores de OVNIs têm sentido que a Força Aérea está de posse de fatos relativos aos discos voadores que têm escondido do conhecimento público por razões somente dela sabidas. Várias opiniões neste sentido têm aparecido impressas nos últimos anos. Algumas, das mais autorizadas, são citadas a seguir.

Em 1958, Bulkley Griffin, do escritório em New Bedford, Mass., do Standard-Times Washington, escreveu uma excelente série de artigos para aquele jornal, um dos quais foi intitulado: “A Censura do Pentágono sobre os OVNIs é Efetiva”. O que se segue é uma citação daquele artigo:

Tem sido perguntado que direito tem uma organização militar de monopolizar o controle sobre a situação dos OVNIs e interferir seriamente com conhecimento público a eles relativo.

A isto a Força Aérea tem sua própria resposta: O Regulamento 200-2 estabelece: “As investigações e análises da Força Aérea sobre os OVNIs no território americano estão diretamente relacionadas com a sua responsabilidade pela defesa dos Estados Unidos.” Mds adiante (em 200-2) os OVNIs são relacionados como uma “ameaça possível à segurança dos Estados Unidos”.

Entretanto, qual é a causa do extenso e persistente sigilo da Força Aérea sobre os OVNIs? A esta pergunta essencial falta uma resposta definitiva. A CIA, numa extensão desconhecida, e o FBI, em casos individuais, têm se interessado pela situação. Nenhum destes organismos é famoso por informar o público a respeito de fatos. O Conselho Nacional de Segurança opera de modo semelhante.

A equipe da Subcomissão Permanente de Investigações do Senado fez alguns estudos sobre o assunto da Força Aérea em relação aos OVNIs, tendo decidido não investigá-lo nem realizar audiências, públicas ou privadas, sobre ele.

Isto é uma vitória para a Força Aérea, que luta veemente e discretamente contra qualquer investigação do Congresso .

No final de 1958, uma outra série de artigos, igualmente boa, escrita por John Lester, apareceu no Newarfe Star Ledger. O que se segue é uma transcrição concernente ao assunto:

Uma história de jornal, revelando que pessoal do governo está seguindo a pista de objetos misteriosos foi saudada ontem como “um dos desenvolvimentos mais importantes no problema dos discos voadores”.

O Major Donald E. Keyhoe, Presidente da Comissão Nacional de Investigações em Fenômenos Aéreos, disse: “Estas divulgações do jornal confirmam, publicamente, o que a nossa comissão de investigações tem sabido, isto é, que muitos observadores altamente qualificados sabem que os discos voadores são reais e que estão sob controle inteligente.”

Keyhoe, um oficial reformado do Corpo de Fuzileiros, disse ainda que “esta revelação do Star-Beacon deve ajudar a acabar com a censura oficial, que está escondendo a verdade do público…”

Por trás das cortinas, a Força Aérea e a Agência Central de Inteligência estão escondendo fatos, até que se decidam sobre o que devem dizer ao povo americano.

A conclusão de um agente do serviço secreto da Força Aérea é que os objetos voadores não identificados são veículos interplanetários. Um item intitulado “Administração de Notícias” apareceu na edição de janeiro-fevereiro das “Investigações sobre OVNIs”, de Keyhoe. Nela é feita referência às declarações do Congressista John E. Moss, Presidente da Subcomissão da Câmara em Informações Governamentais. Estas declarações apareceram no Washington-Word, com Moss dizendo o seguinte:

Estão sendo exercidos controles mais apertados sobre a manipulação de informações, no nível do Departamento de Defesa… Funcionários de vários serviços de informação podem .ser rebaixados a bonecos de ventríloquos. O povo não tem de provar o seu direito de saber das coisas.

O Congressista Moss disse à NICAP que sua Comissão está autorizada a examinar as evidências da retenção de relatórios e documentos específicos sobre OVNIs, muito embora não tenha poderes para investigar o assunto geral da censura sobre os OVNIs.

Deve ser dito ainda que o Major Keyhoe tem, constantemente, manifestado sua crença de que os discos voadores são reais, tanto antes quanto depois do seu primeiro artigo publicado sobre o assunto, no número de janeiro de 1950, do True Magazine .

Têm sido feitas referências ao papel da CIA na questão do sigilo sobre os OVNIs. Evidências complementares deste fato estão contidas num parágrafo do livro Inside Saucer Post 3-0 Blue, de autoria de Leonard H. Stringfield, um antigo e bem conhecido investigador, de Cincinnati, em Ohio. Na página 42 do seu livro, Stringfield, diz o seguinte:

A própria declaração veio do Sr. A.D., de uma certa e alta agência em Washington. Disse A.D.: Sim, tive um caso para Corte Federal. Entretanto, usando até mesmo de uma ordem legal, se necessário, ele evitaria que qualquer um testemunhasse em corte, em relação a este livro, porque existe o máximo sigilo em relação ao assunto dos OVNIs. Por conseguinte, meu advogado sugeriu que desistíssemos do caso.

Os arquivos sobre discos voadores da Força Áurea estão portanto… debaixo de sete chaves, do “sigilo máximo”.

Vários anos depois da publicação do seu livro, Stringfield confirmou que o Sr. A.D. mencionado era Allen Dulles, antigo diretor da CIA. As experiências de  Stringfield servem para ilustrar o sério interesse que esta agência tem no assunto dos OVNIs.

Num determinado tempo era minha opinião, junto com a de muitos outros,  que era a Força Aérea que estava retendo os fatos verdadeiros relativos aos OVNIs.

Entretanto, já não tenho esta convicção, em resultado dos últimos desenvolvimentos.

Uma das razões principais de minha mudança de opinião foi a conversa que tive com o falecido Wilbert B. Smith, aproximadamente dois anos antes de sua morte.

Durante esta conversa perguntei ao Sr. Smith se era a Força Aérea ou algum outro departamento governamental que estava retendo as informações sobre os OVNIs do público. O Sr. Smith respondeu que não era a Força Aérea e sim “um pequeno  grupo, muito elevado, junto ao Governo”. Insistindo nas perguntas, o Sr. Smith se recusou a identificar o grupo ao qual se tinha referido e, rapidamente, conduziu a conversa para outros assuntos.

Somente depois da publicação do livro The lnvisible Government, em maio de 1964, é que a chave aparente deste mistério foi revelada. O livro afirmou:

O Grupo Especial foi criado nos primeiros anos de Eisenhower, sob o código secreto de 54/12. Era conhecido, nos círculos mais íntimos da Administração Eisenhower, como o “Grupo 54/12” e é ainda assim chamado por alguns dos de dentro… Tem operado, por uma década, como o poder central oculto do Governo Invisível… os homens da CIA geralmente tem o Grupo Especial em mente, quando insistem em que a agência jamais estabeleceu políticas, mas têm sempre agido de acordo com as autoridades mais elevadas.

A revista Newsweek, de 22 de junho de 1964, trouxe um sumário de “O Governo Invisível”, que diz: “Uma das suas maiores revelações é a da existência do Grupo Especial ’54/12′, um até agora adjunto secreto do Conselho Nacional de Segurança, encarregado especialmente pelo Presidente da administração de operações especiais. Praticamente falando, não há figurantes de nível mais alto imaginável do que os que compõem o ’54/12’.” A seguir dava os nomes dos membros do Grupo.

Era ao “Grupo 54/12” que Wilbert Smith tinha se referido, quando falou “num pequeno grupo colocado muito alto junto ao Governo”? Em vista dos fatos precedentes, a afirmativa deveria ser a resposta lógica a esta pergunta. Se esta hipótese for correta pode fornecer a resposta por que todas as tentativas feitas, até então, para conseguir investigações públicas sobre o assunto dos OVNIs têm fracassado.

Pode-se apenas esperar que o público, eventualmente, conseguirá o seu direito inalienável de saber a verdade a respeito dos OVNIs. Ou será que um “Grupo Especial” de cúpula frustrará os seus esforços? Somente o tempo dirá.

por Raymond Bernard


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