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Escrito em 1954 por Aldous Huxley, As Portas da Percepção é o relato da experiência do escritor com a mescalina. A obra já foi chamada de “A Bíblia psicodélica” e foi escrita como resultado das experiências de Huxley com alucinógenos. O resultado são idéias e estudos que anda hoje são considerados revolucionários e “perigosos demais para as pessoas comuns”.
O autor assume que a realidade é muito mais vasta do que o que é normalmente visto e sentido pelas pessoas. O cérebro humano filtra o universo de modo a não permitir a passagem de todas as impressões e imagens que existem efetivamente. Se isso acontecesse, o processamento de tal quantidade de informação seria algo entre o maravilhoso e o insuportável, podendo gerar místicos ou loucos depedendo do background em que a pessoa vive.
O livro trás ainda uma crítica pesada à religião contemporânea, e traduz as religiões estitucionalisadas como um obstáculo que mais afasta o religioso do sagrado do que o une as pessoa a este princípio transcedente. A obra culmina no desenvolvimento de uma filosofia sobre a formação de uma religião peiotista.
No original o texto não possui divisões por capítulos, a divisão aqui apresentada serve apenas para facilitar a leitura do volume. O título vem de uma famosa citação do poeta inglês, William Blake: “Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito.”
Capítulos:
- A Experiência Com a Mescalina
- A Maior Drugstore do Mundo
- O Jardim que Adão Viu Quando Abriu os Olhos
- Comunhão com o Deus Vegetal
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