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Por Robson Belli
Entre os objetos humanos mais antigos existentes estão as pinturas rupestres pré-históricas, indicando a profunda ligação entre humanos e animais. Pequenas imagens portáteis de animais específicos, geralmente feitas de barro ou pedra, também têm sido usadas desde os tempos antigos para diversos propósitos mágicos, especialmente cura, caça e proteção e busca de poder psíquico aprimorado.
Os Zuni, um povo nativo americano do Novo México, transformaram essa tradição em uma forma de arte. Os fetiches de pedra Zuni, esculturas em miniatura de animais específicos, foram originalmente criados para fins cerimoniais e de caça. Hoje, a maioria é primorosamente esculpida, exibindo a arte e as habilidades do criador.
Originalmente, este não era o caso: a Terra forneceu a arte e a magia. Os escultores de fetiche tradicionais procuravam pedras onde a forma da criatura já era aparente. No máximo, era necessário moldar o mínimo para ver o animal dentro. Porque o encanto de pedra é descoberto, em vez de criado conscientemente, o espírito animal tem a oportunidade de escolher você e não o contrário.
Algumas dicas práticas:
- Procure pedras semelhantes. Você pegará uma quando a vir; como pedras furadas, são dádivas da Terra.
- Carregue e consagre seu fetiche de pedra colocando-o em uma caixa mágica junto com imagens, comida e ativadores botânicos mágicos. Tradicionalmente, o fubá era usado para alimentar e ativar o fetiche; use o que lhe parecer apropriado e sagrado.
- Quando não estiver em uso, mantenha seu fetiche protegido em sua caixa ou recipiente. Alimente-o no horário para mantê-lo ativado e poderoso.
Robson Belli, é tarólogo, praticante das artes ocultas com larga experiência em magia enochiana e salomônica, colaborador fixo do projeto Morte Súbita, cohost do Bate-Papo Mayhem e autor de diversos livros sobre ocultismo prático.
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