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Dusk And Her Embrace, Cradle of Filth

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Já virou clichê dizer que nos dias de hoje o Cradle of Filth é dos poucos que levam o Satanismo a sério. O lançamento de Gospel of Filth junto a Gavin Baddeley, um livro que têm tudo para superar de longe as obras escritas por LaVey e se tornar a verdadeira bíblia satânica do século XX é a maior prova disso.

Nele encontramos tudo aquilo que representa as verdades escondidas: convenientes ou incovenientes do Satanismo Tradicional e também duras críticas ao chamado Neo-Satanismo Filosófico. Muito disso é obviamente culpa do “Doutor LaVey” e seus asseclas; que plagiando o trabalho de Ayn Rand, Nietzsche e Ragnar Redbeard, fizeram da Bíblia de Satã um samba do crioulo doido que só podeira ter  surgido entre os hippies dos anos sessenta.

Dani Filth considera este disco o mais importante da carreira do Cradle of Filth. É o album que definiu a identidade da banda. Também foi nessa época que fãs da banda foram presos por usarem as belas camisetas do grupo com a inscrição: “Jesus é uma Bu***” e a freirinha tesuda se masturbando a vontade. Mais uma pérola magnânima vinda diretamente dos arquivos secretos do inferno. Não sabe o que isso significa? Vasculhe melhor a seção Demonologia de MSINC. e então compreenderá.

A Gothic Romance (Red Roses For The Devil’s Whore)

Evening minuetto in a castle by the sea
A jewel more radiant than the moon
Lowered Her mask to me
The sublimest creature the Gods, full of fire
Would marvel at making their Queen
Infusing the air with Her fragrant desire
And my heart reeled with grave poetry …

From grace I fell in love with Her
Scent and feline lure
And jade woodland eyes that ushered in the impurest
Erotic, laden fantasies amid this warm Autumn night
She lulled me away from the rich masquerade
And together we clung in the bloodletting moonlight
Pearled luna, what spell didst thou cast on me?
Her icy kiss fervoured my neck
Like whispering waves ‘pon Acheron’s beach
In a whirl of sweet voices and statues
That phantomed the dying trees
This debauched seductress in black, took me …

In a pale azured dawn like Ligeia reborn
I tore free of my sleep-sepulchre
On the sea misted lawn where stone figures, forlorn
Lamented the spectre of Her
Bewildered and weak, yet with passion replete
I hungered for past overtures
The curse of unrest and her ardent caress
Came much more than my soul could endure …

I, at once, endeavoured to see Her again
Stirring from midnight’s inertia
Knowing not even her name
On a thin precipice over carnal abyss
I danced like a blind acolyte
Drunk on red wine, her dead lips on mine
Suffused with the perfume of night

For hours I scoured the surrounding grounds
In vain that we might meet
When storm clouds broke, ashened, fatigued
I sought refuge in a cemeterty

Sleep, usher dreams
Taint to nightmares from a sunless nether

Mistress of the dark
I now know what thou art

Screams haunt my sleep
Dragged from nightmares thou hast wed together

Lamia and Lemures
Spawned thee leche
To snare my flesh

Portrait of the Dead Countess

Deep stained pain that I had dreamt
Flaunted demise, life’s punishment
Leaving little strength to seal this wretched tomb …

But poised nectar within my stirs
Up feverous desire and morbid purpose to search
Through cobwebbed drapery to where she swoons
Goddess of the graveyard, of the tempest and moon
In flawless fatal beauty her very visage compels
Glimpses of a heaven where ghost companies fell
To mourning the loss of god in blackest velvet
Enrobed in their downfall like a swift silhouette

Fleeting, enshadowed
Thou art privy to my sin
Secrets dead, wouldst thou inflict
The cruel daylights upon my skin?
Dost thou not want to worship me
With crimson sacrifice
So my cunt may twitch against thy kiss
And weep with new-found life?

Red roses for the Devil’s Whore …

Dark angels taste my tears
And whisper haunting requiems
Softly to mine ear
Need-fires have lured abominations here …

Nocturnal pulse
My veins spill forth their waters
Rent by lips I cherish most

Awash on her perfidious shores
Where drowning umbra o’er the stars
Ebon’s graves where lovers whore
Like seraphim and Nahemah

Pluck out mine eyes, hasten, attest
Blind reason against thee, Enchantress
For I must know, art thou not death?
My heart echoes bloodless and incensed …

Doth temptation prowl night in vulvic revelry
Did not the Queen of Heaven come as Devil to me?
On that fatal Hallow’s Eve when we fled company
As the music swept around us in the crisp, fated leaves
UNder horned Diana where her bloodline was sewn
In a graveyard of Angels rent in cool marbled stone
I am grieving the loss of life in sombre velvet
Enrobed in Death’s shadow like a swifter
silhouette …

A Gothic Romance (Red Roses For The Devil’s Whore)
Cradle Of Filth

Um Romance Gótico (Rosas Vermelhas à Prostituta de Satã)

Minueto a noite em um castelo perto do mar
Uma jóia mais radiante que a lua
Abaixou sua máscara para mim
A mais sublime criatura dos deuses, cheia de fogo
Gostaria de maravilhar-se criando sua Rainha
Inspirando o ar com sua fragrante luxúria
E meu coração balançou com poesias ameaçadoras

Da graça eu me apaixonei por Ela
Perfumada e traiçoeira isca
E olhos silvestres de jade que acompanharam no mais impuro
Erótico, fantasias carregadas entre esta noite quente de outono

Ela me acalmou para longe do magnífico mascarado
E juntos nós agarramos na sangria ao luar
Perolada lua, que feitiço tu jogaste em mim?
Seu beijo gelado ferveu meu pescoço
Como ondas murmurantes na praia de Acheron
Em um remoinho de vozes doces e estátuas
Que ilusionou as árvores mortais
Essa devassa sedutora de preto, me pegou
Em um pálido alvor como o renascimento de Ligeia
Eu me libertei do meu sono – sepulcro
No mar obscuro onde a rocha simboliza, solitária
O fantasma deplorado Dela
Espantado e frágil, ainda repleto de paixão
Eu desejei pelo prelúdio do passado
A maldição do desassossegado e sua ardente carícia
Vieram muito mais do que minha alma podia suportar….

Eu, imediatamente me empenhei para vê-la de novo
Ativo devido a inércia da meia-noite
Não sabendo sequer o nome dela
Em um estreito precipício acima do abismo carnal
Eu dancei como um coroinha cego
Bêbado pelo vinho vermelho, seus lábios mortos nos meus
Cheio com o perfume da noite

Por horas eu percorri o cercante jardim
Em vão aquilo que nós deveríamos encontrar
Quando nuvens de tempestades quebram, exauridas
Eu procuro refugo em um cemitério

Durmo, tenho premonições
Sinal de pesadelos de um plano inferior sem sol

Ama da escuridão
Eu agora sei o que tu és

Gritos assombram meu sono
Arrastado dos pesadelos tu quer casar-se

Lâmia e Lêmures
Geraram ti devassa
Para trair minha carne

Retrato da Condessa Morta

Profunda dor manchada aquela que eu tinha sonhado
Ostentada morte, punição da vida
Saída um pouco forte para lacrar este infame túmulo….

Mas o néctar envenenado dentro de minha revolta
O desejo se aquece e mórbido propósito a procurar
Até o fim cortinas cobertas de teias para onde ela desmaiou
Deusa do cemitério, da tempestade e da lua
Na impecável beleza fatal de seu rosto constrangido
Visões de um paraíso onde fantasmas acompanham desumanos
Para tristeza a perda de deus no mais negro veludo
Inscrito em suas quedas como uma veloz silhueta

“Fugitiva, assombrada
Tu és particular para o meu pecado
Segredos mortos, que tu gostaria de impor
O cruel crepúsculo da manhã sobre minha pele?
Tu não quis me venerar
Com sacrifico sanguinário
Então meu cu poderá repelir contra vosso beijo
e lamentar com a nova vida?”

Rosas vermelhas para a prostituta de Satã….

Anjos negros experimentem minhas lágrimas
E sussurrem músicas fúnebres
Suavemente para meus ouvidos
Necessidade do fogo atraiu abominações aqui….

Pulsação noturna
Minhas veias derramam adiante suas águas
Fenda perto dos lábios que eu mais apreciei

Levado pelas ondas na sua traiçoeira costa
Onde assombrações afogam acima das estrelas
Lápides negras onde prostitutas amantes
Como seraphim e Nahemah

“Nahemah”

Arrancam meus olhos, apressadamente, certificado
Cego por causa de ti, feiticeira
Para que eu deva saber, tu não estás morta?
Meu coração ressoa sem sangue e inflamado….

Faz a tentação rondar a noite na festança
A rainha do paraíso não virá como Satã para mim?
Naquela fatal consagração de Eva onde nós fugimos acompanhados
Como a música limpa em volta de nós na clara, predestinada saída
Embaixo curvada Diana onde sua linha de sangue costurada
Em um cemitério de anjos lacerados em uma fresca pedra de
mármore
Eu estou sofrendo a perda da vida no sombrio veludo
Inscrito na sombra da Morte como uma veloz
silhueta….

 

 

N° 33 – Os 100 álbuns satânicos mais importantes da história


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