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Os Doze Imãs são os sucessores espirituais e políticos do profeta islâmico Maomé na tradição duodecimana ou Athnā‘ashariyyah do Islã xiita e alevita. Segundo a teologia dos duodecimanos, os Doze Imãs são seres humanos exemplares que não apenas governam as comunidades com justiça, mas também são capazes de manter e interpretar a sharia e o sentido esotérico do Corão.
Todos eles foram antevistos por Maomé antes de deus nascimentos e inclusive descritos fisicamente em suas fases adultas. As palavras e ações de Maomé e dos Imãs são um guia e um modelo para a comunidade seguir; como resultado, os imãs devem estar livres do erro e do pecado, ou seja, devem seguir a Ismah (infalibilidade) e devem ser escolhidos por decreto divino (nass) do profeta.
Acredita-se, no xiismo duodecimano que ‘aql, a sabedoria divina, é a fonte das almas dos profetas e dos imãs e lhes dá conhecimento esotérico (Hikmah) e que seus sofrimentos são um meio de transmitir graça divina para seus devotos. Embora o imã não seja recipiente de uma revelação divina (wahi), ele possui uma relação próxima com Deus, através da qual Deus o guia, e o imã, por sua vez, guia o povo. Os imãs também são guiados pelos textos secretos em sua posse, tais como al-Jafr e al-Jamia. Imāmah, a crença no guia divino, é uma crença fundamental da doutrina duodecimana e baseia-se no conceito de que Deus não deixaria a humanidade sem acesso à Sua liderança.
Segundo os duodecimanos, sempre existiu um imã em todas as eras; o imã é a autoridade divinamente escolhida em todos assuntos da fé e da lei na comunidade muçulmana. Ali foi o primeiro dos Doze Imãs e, segundo os duodecimanos e sufitas, é o sucessor legítimo de Maomé, sendo sucedido pelos descendentes masculinos de Maomé gerados por sua filha Fátima. Cada imã é o filho de um imã anterior, com a exceção de Huceine ibne Ali, que era irmão de Haçane ibne Ali. O décimo segundo e último imã é Maomé Almadi, que os duodecimanos acreditam estar vivo ainda hoje, escondido na Grande Ocultação até que retorne para trazer a justiça ao mundo. Os xiitas e alevitas duodecimanos acreditam que os Doze Imãs foram previstos na Hádice dos Doze Sucessores. Todos os imãs tiveram mortes não-naturais, com exceção do último, que segundo a tradição estaria vivendo em ocultação.
Os Doze Imãs também têm um papel proeminente em algumas ordens sufitas e são vistos como os líderes espirituais do Islã, uma vez que muitas das Silsilas (cadeias espirituais) das ordens sufitas descendem de algum dos Doze Imãs.
OS 12 IMANS
1º – Ali ibn Abi Talib
ٱلْإِمَام عَلِيّ ٱبْن أَبِي طَالِب عَلَيْهِ ٱلسَّلَام
2º – Haçane ibne Ali
حسن بن علي
3º Huceine ibne Ali
حسین بن علي
4º Ali ibne Huceine
علي بن الحسین
5º Maomé ibne Ali
محمد بن علي
6º – Jafar ibne Maomé
جعفر بن محمد
7º Muça ibne Jafar
موسی بن جعفر
8º Ali ibne Muça
علي بن موسی
9º Maomé ibne Ali
محمد بن علي
10º Ali ibne Maomé
علي بن محمد
11º Haçane ibne Ali
الحسن بن علي
12º Maomé ibne Haçane
محمد بن الحسن
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