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O texto abaixo é o relato ditado e convertido em texto após uma experiência com o primeiro aeter enoquiano utilizando o procedimento descrito em “A Chave de Prata – O Ritual do Décimo Nono Portal”
Ditado por Frater Oz em 31/12/2023:
Submerso no imensurável vácuo de não-existência, encontro-me aconchegado no regaço de uma gigantesca enfermeita aninhado em um berço de cristal de espessura incomensurável. Circundando-me, um beija-flor, um leopardo, uma sucuri e um jabuti vigiam o berço, suas vestimentas e apêndices alados esboçados em alvura imaculada. Uma cantora se ergue e cantarola em um idioma enigmático, decifro como uma missiva cósmica: “Somos a essência envolvente, aproxima-te, peregrino do infinito.” Tal enunciação evoca um veredicto superno, transmutando luminescência em eternidade e poder desmedida, ocultando-se do escrutínio progenitor no ápice do destino. O panorama se dilata, desvelando uma realidade onde deidades e querubins recuam, sob a inspeção progenitora, e o codex perene revela-se. Orientalmente, uma entidade de fulgor portadora de um relicário escarlate, cujo gérmen em caracteres azulíferos ecoa o mesmo dialeto estelar, proclama a sinergia do diverso. Atop deste, entes prismáticos vertem essência vital por suas essências femininas, sob uma heliosfera áurea irradiando um esplendor devastador, emblematizando um decreto divinal. Meridionalmente, a voz imponente da guardiã clama por serenidade e silêncio, num memento da inviolabilidade e enigma dos vislumbres sacrossantos. O trânsito exalta o Divino em uma consagração perpétua, cuja essência e nomenclatura reverberam como uma carícia de amor através das dimensões. Occidentalmente, um arauto celeste apresenta um volumen flamejante, dentro do qual uma aranha encarna a vigilância e a iminência até o momento predestinado. A mensagem premoniza sobre a ânsia por sapiência e o confronto inevitável com o ignoto. No epicentro deste cosmo espiritual, uma cruciforme erigida por pirâmides alude a uma conjunção sacra, enquanto uma eflorescência de íris desabrocha, simbolizando a perpetuidade e o ciclo perpétuo da existência e do transcendental. As epifanias culminam em uma súplica pela manifestação divina em meio à desolação, um apelo por redenção ante o abismo do padecer. A peregrinação espiritual finda com um aceno ao retorno, um desenlace que proclama a consumação do sagrado labor, e o grimório dos arcana, selado, legando um estandarte de magnificência divina para o sempiterno.
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