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Demônios e Anjos

O Misticismo Extático do Mundo Antigo

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Santiago Bovisio.

Plotino nasceu em Licópolis, no Egito, no ano 205.
Todos os detalhes da vida deste grande ser estão plenos de um profundo significado no tocante ao desenvolvimento de sua missão na Terra. Como devia trazer do Oriente para o Ocidente – através da ponte do neoplatonismo – a sabedoria dos extáticos, nasceu no Egito, berço do misticismo religioso, e foi iniciado na Grande Ciência da concentração interior. Foi educado por Amônio Saccas, o fundador do neoplatonismo, e ensinou e morreu em Roma, futura sede do cristianismo.

O jovem Plotino teve uma infância e uma adolescência felizes. Foi amado por seus pais e estimado por todos. Sob a tutela de um sábio preceptor, estudou todas as ciências daquela época: gramática, oratória, mística, geometria, astronomia e matemática.

Dono de um grande talento, logo se sobressaiu em seus estudos e sentiu a necessidade de ampliar seus horizontes. Quando foi enviado a Alexandria, levou consigo o tesouro do Egito.
Na cidade dos Ptolomeus, devido ao seu físico agradável, sucumbiu à influência da beleza e da vida sensual. Mas logo reagiu.
Paulatinamente, foi penetrando no mundo encantado do espírito, por meio do estudo e da busca dos grandes tesouros da Biblioteca de Serapião. E chegaria a ver Deus face a face, no silêncio de seu coração, ensinando essa única realidade aos homens do Ocidente, à futura raça triunfadora. Isolou-se, pouco a pouco, dos estudos e dos prazeres do intelecto, especialmente pela influência que Amônio Saccas exercia sobre ele.

Plotino conviveu onze anos com Amônio e seguiu sua vontade inquebrantável na forte disciplina que seu mestre lhe impôs. Durante um lapso de tempo, submeteu-se também, numa colina ao sul de Alexandria, ao treinamento dos terapeutas. Esta organização ascética era composta por homens célibes que alcançavam poderes psíquicos e curavam com a força mental.

No princípio do ano 244, Ardexir, revolucionário persa, invadiu a Mesopotâmia. Plotino alistou-se nas fileiras de Gordiano para cumprir um dever patriótico e, sobretudo, para seguir os conselhos de Amônio, que desejava que seu discípulo fizesse uma peregrinação pelo Oriente. Morto Gordiano, vítima de Filipe, o Árabe, Plotino conseguiu refugiar-se em Antioquia e, de lá, passou definitivamente a Roma.

Na Cidade Eterna, adquiriu, em breve, grande prestígio.
Teve, no entanto, que suportar uma dura prova. Ao chegar à cidade, um alexandrino chamado Olimpo, dono de vasta cultura e conhecedor de todas as escolas filosóficas, começou a se atribuir as preferências de Amônio. Humilhado pela superioridade espiritual de Plotino, recorreu a artes mágicas para fazer-lhe mal. Mas logo teve que reconhecer que a alma de Plotino era tão forte que todo o mal que a ele era dirigido repercutia em seus próprios agressores.

Teve muitos e esclarecidos discípulos, entre eles: Porfírio; Amélio, que assistiu o mestre até a morte; Rogamino, senador romano; e a matrona romana Gêmina, a qual ofereceu a Plotino sua casa – o que ele aceitou – para fazer ali um ensaio de vida em comum.

Plotino ensinou constantemente. O valor de toda a sua filosofia está na definição de que a suprema filosofia é amar a Deus e esforçar-se para encontrá-lo, unindo-se a Ele mediante a concentração.
Plotino morreu no ano 272, depois de haver realizado a união com Deus em íntima e divina comunhão por duas vezes.

Plotino não somente era versado na história das doutrinas religiosas e filosóficas, mas também em geometria, aritmética, mecânica e música. Havia estudado astronomia, possivelmente mais do ponto de vista da astrologia do que da metafísica, mas, tendo reconhecido a falsidade de várias predições, renunciou a essa pretensa ciência e até escreveu refutando-a como tal.

Era muito eloquente em seus ensinamentos, apesar de um vício de pronúncia e da ausência absoluta de um método em suas lições. Na realidade, não eram conferências, mas consistiam em responder com muito ardor às perguntas que lhe eram feitas.
Dez anos após haver começado a dar seus ensinamentos, começou a escrever suas obras.

A filosofia, cuja última palavra acreditava possuir, era para ele uma iniciação, patrimônio dos sábios e das almas seletas, e não a herança da humanidade. Herênio e depois Orígenes, que haviam jurado, como ele, não publicar a doutrina de seu mestre Amônio Saccas, foram os primeiros a faltar com sua promessa, e somente depois disso Plotino decidiu escrever.

Não apenas lhe faltava o hábito de escrever, como também tinha dificuldades com a ortografia. Suas frases ficavam inconclusas, seus raciocínios mal eram insinuados, o que dificultava a difusão de suas ideias. Era unicamente a força de seu pensamento que o tornava eloquente, sem nenhuma arte. Não se propunha nunca a um plano determinado; às vezes, desenvolvia uma doutrina que o preocupava; outras, refutava um livro recém-publicado.
Esses trechos esparsos, reunidos e corrigidos por Porfírio, formaram cinquenta e quatro livros divididos em seis Enéadas. Mesmo após a revisão de Porfírio, feita logo após a morte de seu mestre, as Enéadas são apenas um conjunto de dissertações filosóficas sobre todos os temas possíveis, através dos quais se deve procurar, não sem dificuldade, a unidade do pensamento de Plotino.

Sobre as portas do santuário platônico estavam escritas estas palavras: “É difícil descobrir o autor e pai do mundo, e, quando se o tiver encontrado, é impossível dá-lo a conhecer aos homens”. Sabe-se que o nobre espírito de Platão ali detinha o esforço da ciência.
Além do ser, último termo científico que ele quis admitir, percebia claramente sua Unidade, superior ao ser, mas não se atrevia a aceitar este princípio. A razão exigia dele colocar esse princípio acima do ser em si, mas, ao mesmo tempo, a razão não podia compreendê-lo nem explicar, por intermédio desse princípio, a existência e a vida das demais ideias e de todos os fenômenos. Dessa maneira, toda a cadeia de deduções dialéticas era racional e rigorosa, sempre que ficasse inacabada, já que o último termo da razão contradiz a si mesma. Por outro lado, se a razão se negasse a dizer essa última palavra, não só invalidaria a existência de um princípio que ela mesma não ousava propor em sua extrema consequência, como também ficaria inconclusa e, por conseguinte, sem um sistema verdadeiro. Pode-se ver, em Parmênides e no sexto livro de A República, até que ponto Platão havia se preocupado com essa dificuldade capital.

Como sair dessa dificuldade sem escapar do campo da razão?
Só um místico poderia encontrar a solução.
A razão gera a dialética, e a dialética, levada à sua última consequência, contradiz a razão. Desta maneira, Plotino tirava a conclusão de que a razão é somente uma faculdade subordinada. Cessam de ser absolutas, para ele, as regras da razão e, se o ser humano carece de uma faculdade superior à razão, existe, contudo, um meio de fugir ao império das faculdades e de conhecer sem a ajuda delas: este meio é o êxtase.

O êxtase é a participação do ser humano na felicidade e inteligência de Deus pela fusão completa e momentânea da natureza infinita com a individual. Graças ao êxtase, Deus, consequência suprema da dialética, pode ao mesmo tempo contradizê-la e, ainda assim, este resultado ser aceitável.

Também a psicologia de Plotino caminha paralelamente à sua metafísica. Ele aceita o valor dos sentidos, coloca sobre eles a razão – com os princípios, as leis gerais e todo o sistema das ideias – e, acima da razão, coloca o êxtase, que nos revela a unidade absoluta para a qual não foram feitas as leis da razão.

Chegados a este ponto do sistema de Plotino, eis aqui os três problemas que são propostos:
1°) O que é o êxtase?
2°) Quem é esse Deus demonstrado pela razão, mas que esta não sabe compreender?
3°) Como se retorna de Deus para o homem?

O êxtase é um estado de união do espírito humano com Deus. Nesse estado, o corpo físico se transforma num palácio deserto, desabitado por seu amo e que não obedece a outras leis diferentes das de sua natureza orgânica. É uma morte antecipada; ou melhor, uma vida antecipada, já que é, sobretudo para os místicos, extremamente real a frase de Platão que diz: “Morrer é viver”.
É a morte da multiplicidade, da consciência, da personalidade. É a absorção momentânea da individualidade em Deus.

As causas geradoras do êxtase são três: o amor, secundado pelo conhecimento e pela vontade.
O conhecimento, ao dissipar os véus que obscurecem nosso espírito, coloca-nos frente à Unidade; a vontade se esforça para escapar à variabilidade e romper o último envoltório, sob o qual resplandece o Absoluto em sua glória; e, por fim, o amor, que encontra seu único objeto, lança-se como uma chama viva e, por seu intermédio, alcança-se a unificação.

A virtude e a prece nos fazem dignos dessa suprema felicidade. A prece, para Plotino, se traduz numa fervente aspiração, num enérgico impulso do amor em direção a seu único fim. À medida que a escola avança e que a força da inspiração diminui, a prece começa a ceder lugar, e depois o amor é substituído pelos ritos teúrgicos. A iluminação é, em Plotino, uma doutrina filosófica cheia de profundidade, apesar de seus excessos; em Jâmblico, será apenas uma superstição.

O Deus de Plotino responde a todos os problemas que Platão havia proposto e resolve-os com todas as soluções fornecidas por Platão. Este havia compreendido que o último grau da dialética é, de certa forma, a última aspiração do espírito humano: a unidade absoluta, a unidade superior ao ser. Plotino, sem hesitar, proclama que a unidade absoluta é realmente o conceito mais adequado à verdadeira perfeição de Deus. Mas, ao mesmo tempo que relegava a Divindade a essas inacessíveis profundezas, nas quais o movimento e a variabilidade estavam desterrados, Platão via abrir-se entre seu Deus e o mundo um abismo infranqueável. E sobre a borda desse abismo, sua mente vacilava. Tudo, no universo, demonstrava-lhe que o rei do mundo deve ser inteligente e ativo; tudo na mente o constrangia a elevar seu Deus acima da ação e da inteligência.

Daí, essas oscilações de sua doutrina entre os sonhos do Parmênides e as afirmações do Timeu.
Plotino não sonha nem titubeia. A necessidade do Deus organizador é evidente, e, portanto, ele o admite. É o Rei, o Pai, o Organizador, a Providência, o Demiurgo, o Deus vivo e ativo, de cuja energia é engendrada toda energia, cuja vida é a vida de todas as vidas; que expande sem cessar de seu seio e que, sem cessar, faz regressar a seu seio torrentes de vida universal. Esse Deus, por ser vivo, é móvel; acima deste Deus dotado de movimento, paira um princípio e, por assim dizer, um Deus mais elevado: a inteligência. Platão também não se elevou até ali? O Deus ativo que no Timeu separa a luz das trevas e outorga o movimento à matéria é o mesmo Deus que no Parmênides, no Fedro e até no Timeu, é o rei do mundo inteligível, o sol da mente, essa inteligência imóvel da qual Aristóteles dirá, formulando por sua conta a mesma doutrina de seu mestre: o que é o pensamento do pensamento?

Seguindo Platão, Plotino se eleva até essa perfeita e divina inteligência, e, sem vacilar como Platão diante da visão dessas necessidades contraditórias, coloca resolutamente a inteligência imóvel – que é o primeiro dos seres – sobre a atividade móvel, que é o rei do mundo da variabilidade, e abaixo de um terceiro conceito mais completo ainda, ou seja, a unidade absoluta, superior ao ser, da qual faz o primeiro elemento da Trindade Divina. Dessa forma, este Deus, esta Tríade Divina, resolveria todos os problemas.

Deus produz necessariamente o universo, sem começo nem fim. Ele o produz tal como é, porque tal é a sua natureza, a que devia ter. Em suma, Deus não podia deixar de criá-lo nem fazê-lo de outra maneira.
Acostumados como estamos a julgar as coisas de acordo com nossa própria natureza, pretendemos julgar o poder de Deus através de nossa debilidade. Não compreendemos nossa liberdade e pretendemos compreender a de Deus. Se Deus pudesse fazer o universo de forma diferente, Deus não seria livre; mas é livre porque não tinha a possibilidade de escolher. O que é a escolha senão a possibilidade de optar entre duas rotas, uma pior que a outra? Supor que Deus escolhe é supor que Ele pode vacilar em seu julgamento ou sucumbir em sua ação, ou seja, supô-lo imperfeito.

A possibilidade de se enganar ou fracassar diminuiria o poder e, por conseguinte, a liberdade divina. Plotino não é o único panteísta que, desejando aprisionar o poder criador nas mãos de Deus, deu o nome de liberdade a essa necessidade inevitável e considerou essa consagração do fatalismo um hino à liberdade.

Como é criado o universo? Há algo fora de Deus que possa servir de receptáculo às suas emanações?
Segundo Plotino, o espaço é nada. A matéria, enquanto está nos seres, desce a eles ao mesmo tempo que a forma, porque cada princípio gera sob si a multiplicidade, ou seja, a matéria, e a unidade, ou seja, a forma ou imagem do próprio princípio. Dessa maneira, não há nada fora de Deus, nem espaço nem matéria. Se existisse algo fora de Deus, mesmo o próprio universo, Deus estaria limitado, o que é impossível. Portanto, tudo está dentro de Deus e é em Si mesmo que Ele fatalmente produz o universo.

Assim como a inteligência divina é o laço dos espíritos, a alma divina o é dos corpos.
Tal é a lei que explica a origem do universo, e, para buscar a lei do movimento, é preciso, de certa maneira, subir a corrente. Tudo é expansão e concentração no movimento vital. Por estes pares de opostos, o universo se mantém indefinidamente semelhante e igual a si mesmo. Apenas o ser tenha sido gerado, começa a luta para regressar à fonte de origem.

Tudo sai de Deus e para Deus deve regressar.
O Deus de Plotino é também igual ao alfa e ao ômega das Escrituras; é o princípio do movimento porque o gera, e é também a causa final, porque o retrai. Não somente é a perfeição, mas também o Bem. Não é só o sol das inteligências, mas também o centro a que aspiram todos os amores.

A moral de Plotino é similar à de Platão: pura, austera, desligada do mundo, invariavelmente aplicada a reproduzir o ideal da perfeição divina.
As virtudes do filósofo são, para Plotino, virtudes purificadoras, iniciáticas, que nos desligam completamente do mundo e nos preparam para o êxtase. Essas virtudes são: justiça, sabedoria e amor. Para ele, como para Platão, a sabedoria é uma virtude porque eleva e gera o amor, e, por sobre todas as virtudes, como coroação delas, chega-se à união com Deus: o êxtase.

Amélio ou Amério, discípulo de Plotino, florescia no fim do século III da era cristã. Havia nascido na Etrúria e chamava-se Gentilianus. Provavelmente, em seu desejo de destacar seu desprezo pelas coisas mundanas, escolheu o nome de Amélio, que em grego significa “negligente”.
No princípio, havia se amparado junto ao estóico Lisímaco, mas os escritos de Numênio, hoje perdidos, caíram em suas mãos e o seduziram de tal forma que os aprendeu de cor e os copiou de próprio punho. Desde então, evidentemente, passou a pertencer à escola de Alexandria, da qual Plotino era o mais ilustre representante. Amélio foi procurá-lo em Roma e, durante vinte e quatro anos, de 246 até 270, seguiu suas lições com rara assiduidade.
Ele redigia tudo o que ouvia da boca de seu mestre, acrescentando seus próprios comentários. Compôs, assim, cem volumes, segundo o testemunho de Porfírio. Infelizmente, nenhum deles chegou a nossos dias, o que talvez dissipasse muitas nuvens que pairam sobre a filosofia neoplatônica. Essa perda é ainda mais sensível na medida em que Plotino o considerava como o discípulo que melhor compreendia o sentido de suas doutrinas.

Entre as obras atribuídas a Amélio, havia uma que mostrava as diferenças entre as ideias de Plotino e as de Numênio, e que justificava o primeiro ante a acusação, feita contra ele, de plágio de Numênio.
Após a morte de Plotino, Amélio abandonou Roma e foi estabelecer-se em Apameia, na Síria, onde passou o resto de seus dias.
Ele buscava, como outros filósofos da mesma escola, por meio da filosofia, reerguer o paganismo, que se esvaía.

De Jâmblico, filósofo e ilustre representante da escola de Alexandria – cuja data de nascimento, assim como a de morte, são desconhecidas – sabe-se apenas que nasceu em Chalcis, na Celessíria, de pais ricos e respeitados, e que floresceu no reinado de Constantino.

Considera-se que seu primeiro mestre foi um homem chamado Anatólio, que o apresentou a Porfírio. Após a morte deste, Jâmblico tornou-se o oráculo da escola de Alexandria, para a qual afluíam os discípulos. Não obstante a austeridade de sua linguagem e as áridas formas de seu ensinamento, a ascendência que conseguia sobre seus discípulos era tamanha que, uma vez apegados a ele, não o abandonavam mais, compartilhando sua mesa e seguindo-o para onde quer que fosse. O entusiasmo que despertava entre eles era tão grande que lhe atribuíam o dom de fazer milagres, como a levitação.

De suas numerosas obras, chegaram a nossos dias apenas Vida de Pitágoras e Exortação à Filosofia.

A partir dos comentários de Proclo, conhecem-se as teorias filosóficas de Jâmblico, que, mesmo sendo uma continuação dos ensinamentos de Plotino e Porfírio, divergem deles em alguns conceitos, como sobre a variabilidade dos seres individuais. Porfírio a atribuía à matéria. Jâmblico, ao contrário, explica essa variabilidade distinguindo, no mundo inteligível, princípios de unidade e identidade, por um lado, e princípios de diversidade, por outro.

Diferentemente de seus antecessores, Plotino e Porfírio, a psicologia de Jâmblico testemunha um espiritualismo menos severo e menos absoluto. Jâmblico reprova Plotino por ter feito da alma um princípio impassível e sempre pensante, e por, consequentemente, tê-la identificado com a própria inteligência. Nesta hipótese, Jâmblico pergunta: “Quem falha em nós quando, arrastados pelo princípio irracional, nos precipitamos nas desordens da imaginação? E, se por outro lado admitimos que a vontade falhou, como pode a alma continuar a ser infalível?” Jâmblico se mostra mais moderado em suas doutrinas, mais platônico que seus predecessores. Sua própria moral é de um ascetismo mais brando. Repete que o ser humano é o verdadeiro autor de suas ações e, da mesma forma, é seu próprio demônio (daimon), mas também, seguindo seus mestres, acrescenta que o fim que a alma persegue é a contemplação das coisas divinas e que a virtude é o meio para chegar a ela. Embora sua teologia seja muito mais supersticiosa do que a de Plotino e Porfírio, Jâmblico professa uma moral mais prática e mais humana.

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