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Os magistas têm usado mantras no desempenho da magia desde os tempos dos antigos egípcios e assírios. Mantras são considerados “nomes de poder” e têm sido usados para conjurar divindades e lançar feitiços. A história de seu uso continua desde os egípcios e hebreus, passando pelos gnósticos, especialmente Simão, o Mago, bem como nas religiões orientais, como o hinduísmo e o budismo, e seitas até o presente.
Os nomes secretos de Deus como Yahweh, Adonai e Elohim eram considerados mantras muito poderosos. Sílabas sem sentido derivadas da seleção das primeiras letras de vários versículos das escrituras também compunham mantras.
Om, a Realidade Suprema, é o mantra mais sagrado dos hindus. Representa o som a partir do qual o universo foi criado. Há uma variedade de mantras Om: Om, Tat, Sat, Om, que significa “Ó Tu Auto-existente”.
Um mantra budista é Om mani padme hum, que é traduzido como “Ó, Joia do Lótus, Hum”, ou “A Suprema Realidade (é a) joia da Unidade”. O mantra Om mani padme hum também é chamado de mantra Mani e é usado por muitos budistas constantemente para muitos propósitos, como melhorar as lavagens e eliminações corporais e para curar. Na seita da Terra Pura, o mantra é usado para pedir a entrada na Terra Pura após a morte. Muitos usam esses mantras como amuletos para afastar o mal e a má sorte.
No budismo, a repetição do Om na meditação ajuda a criar luz espiritual e poder para limpar o corpo sutil e eliminar a desarmonia.
Exorcistas no Sri Lanka usam mantras secretos para expulsar demônios e fantasmas considerados responsáveis por possessão, doença e infortúnio. Os mantras são usados no acompanhamento de tambores, danças e óleos curativos.
No século 20, Aleister Crowley criou seu mantra AUMGN. Para Crowley era uma expressão do mantra Om que ele acreditava ser as fórmulas mágicas do universo. Ele achava que as vibrações sonoras do AUMGN eram tão poderosas que qualquer magista que o usasse seria capaz de controlar as forças universais.
A.G.H.
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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.
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