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Gosset
Amien 1735
Eu o destilei em banho-maria não fervente; após a primeira destilação, encontrei um sedimento no fundo da cucurbitácea, insípido e argiloso, que joguei fora, como inútil, esperando que o sal viesse na sequência.
Então eu repeti a destilação oito ou nove vezes; na quarta ou quinta encontrei os capitéis dos meus alambiques, pois tinha vários deles, todos acarpetados como teias de aranha, que não passavam do sal volátil do orvalho, que começava a se manifestar sob a aparência dessa matéria: confundi isso com licor; e, finalmente, nas últimas destilações, encontrei um sal no fundo das cuias, salino, imundo, que filtrei, diluindo-o em parte do orvalho
Depois coloquei esse sal de volta com o licor, que se carregou de novo sal e nova sujeira, e repetiu esse trabalho enquanto nada mais viesse. Eu, portanto, tirei de tudo isso duas onças” de sal cristalino muito puro e muito fino, como o salitre mais fino, derretendo na boca e fulminando da mesma maneira sobre o carvão em brasa; mas a substância desse sal deve ser muito mais preciosa que a do salitre; pois tendo colocado minhas duas onças em uma pequena retorta em um fogo de areia, com um receptáculo, vi entrar uma fumaça branca, depois vermelha; mas, empurrando o fogo um pouco demais, a retorta estourou e Tirei o sal sobre a quantidade que tinha colocado nele.
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