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Lord Ahriman, Panmagéia Infernal
A assumpção de forma-deus serve não apenas para colocar o praticante em contacto o arquétipo/egrégora de determinado deus, mas também para obter insights acerca de determinado assunto. Além disso, pode levar a pessoa a ter experiências transpessoais profundas. Como qualquer prática mágica, é perigosa para aqueles que não estão preparados. O maior risco é a pessoa achar que se tornou o próprio deus que assumiu, e isto se chama esquizofrenia.
Portanto, são necessários dois aspectos. O primeiro é o uso de rituais menores do pentagrama, para banir influências nocivas e atrais a influência desejada. O segundo é relatar toda a experiência, o mais detalhadamente possível, no seu Diário Mágico. O próprio ato de escrever já purga algo de pernicioso, além de proporcionar a evolução do trabalho ao longo do tempo. Se todavia, o praticante sentir, em algum momento, que algo está saindo do seu controle, faça o ritual menor do pentagrama e saia, vá a um cinema assistir a um filme intenso, de ação, para se recuperar, e depois abandone o programa por algum tempo, até considerar válido o retorno à prática. Em nenhum momento persista, se sentir que está perdendo o controle, pois a conseqüência pode vir a ser funesta. Alguns lidam normalmente com esta técnica, sem nenhuma conseqüência ruim, mas outras pessoas podem não se adaptar. Portanto, o aviso está dado.
Para ajudar a visualização da forma-deus, é importante estudar o Deus. Para isto, uma pesquisa em obras de mitologia ajuda. Um livro importante, que auxilia muito, é o 777, de Aleister Crowley, já citado anteriormente. Nele, há inúmeras relações. Por exemplo, se for assumir a forma de Marte, para acesso ao conhecimento do poder, a cor é vermelha, a pedra é rubi, a planta é o carvalho ou a urtiga, o metal é o ferro, a arma mágica é a espada, e assim por diante. É adequado a escolha da hora mágica, conforme estudado anteriormente, se possível for.
Na prática, sentad confortavelmente numa cadeira, visualize-se a si mesmo como sendo o deus, vendo o rosto, o corpo, sentindo as emoções e atitudes do deus. A partir daí deixe-se levar pela imaginação. Você entrará em contacto com o arquétipo dele, e estará aberto a vivências profundas de Si mesmo. Vários insights podem ocorrer, se você fizer a prática de forma adequada. Depois de uns 20 minutos, você começará a cansar, não force, simplesmente saia da meditação.
Outrossim, não há necessidade de se utilizar uma forma clássica. Até um herói de filme ou história em quadrinhos serve à sua finalidade. O importante é a afinidade, a sintonia. E você pode dar uma forma pessoal ao seu deus interior. Cada vez mais ele ficará claro para você. É o Self se manifestando.
Finalizando, há quatro etapas neste ritual, a serem seguidas. Observe que, em se tratando de um mago experiente, o mesmo pode optar por um banimento de outro tipo. O modelo sugerido é, contudo, adequado ao iniciante.
- Ritual Menor do Pentagrama banindo
- Ritual Menor do Pentagrama invocando
- Assumpcao de Forma Deus Ritual Menor do Pentagrama banindo
- Descrição detalhada do ritual no Diário Mágico
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