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Uma das mais velhas e mais completas filosofias e épicos da criação existe nos escritos sagrados da India, chamado os ‘Vedas'( literalmente ‘Conhecimento’). O mais importante desses sendo o Mahabharata, que é principalmente um épico histórico – e depois o Bhagavad Gita, que é chamado a “jóia” do conhecimento espiritual da India. Eles chamam o Bhagavad Gita um ‘jóia’ por boa razão, pois em nas paginas do Bhagavad Gita está uma grande quantidade de conhecimento espiritual. Ele existe até hoje como um dos mais minuciosos e completos textos religiosos antigos já transcritos.
Surpreendentemente, entre aqueles que percorrem os Caminhos Sinistros, tenho visto que há muito pouco estudo publicado relativo ao Bhagavad-Gita e Vaisnavismo–o Culto que surgiu a partir de seu texto (dentro de sua forma original Sinistra, que persiste até hoje) . Desta maneira, vou procurar explorar apenas alguns dos arquétipos sinistros dentro da tradição védica, e em específico, os Vaisnavas. Vamos agora começar a explorar a origem vampírica da linha de pensamento Védico. Vaisnavas são muito mais rigorosos, e monoteístas nas maneiras que um hindu regular. A bhakti-yogi Vaisnava (aquele que pratica bhakti-yoga, a ciência suprema de relacionamento com a Divindade, como ensinada dentro do mundo Védico) iria ver como um desperdício de tempo na maioria dos casos oferecer reverencias perante os semideuses, quando se poderia ao invez ter comunhão com Krishna – que seria visto paralelo dentro Vampirismo como o sangue original que forjou o universo. Dentro do Vaisnavismo, Krishna é considerado o ser supremo. Ele é a Suprema Personalidade de Deus, e de seu corpo emana todo o universo. O Bhagavad-Gita diz que na verdade existem vários universos dentro do corpo de Krishna. Quando nós, enquanto aqueles de uma inclinação instintiva começarmos a interpretar o Bhagavad-Gita através de Krishna representando o nosso próprio eu-deus, temos um vislumbre claro sobre a natureza do estado escuro interior de nossos seres além de nossa própria mundana percepção física. No entendimento dessa conexão, é importante saber que a manifestação etérea de nossas ações não é a origem das próprias ações. Quando se tenta interpretar antigos ensinamentos em uma modernizada linha de pensamento Oculta, e então começa a interpretação do eu superior como um deus exterior (pensando que as verdades do self são produtos do ego), então muita confusão entra em jogo. Nosso tratado sobre a natureza vampírica do Vaisnavismo baseia-se no Vampirismo, e nada mais. Vampirismo realisticamente em todos os sentidos é derivada das antigas Suméria e Babilônia. Antes do caminho da mão direita e esquerda surgirem, houve Vampirismo. Antes de o símbolo Helênico de Satan, houve o Vampiro também. É um conhecimento básico que deve ser entendida que o vampirismo é um caminho mais antigo do que o que é largamente popular hoje, por isso o cúmulo da loucura sistematicamente subestimar a natureza do Vampirismo através de uma obsessiva consciência mortal. Procuramos voltar ao funcionamento primitivo do eu, para restabelecer a ligação perdida com o que é a Divindade e além.
Krishna (como a Superalma) pode ser visto como o ser do Sombrio. O Sombrio é um termo usado em práticas vampíricas superiores – designando a consciência interior, o ser caótico original e mente astral que se manifesta no estado desperto do vampiro. O Sombrio dentro do Reino Sombrio é a primeira de três independentes partes de funcionamento do ser do Vampiro. Dentro destas três partes do ser, há três realidades – cada uma dessas realidades nomeadas por um dos três reinos da existência. Na realidade exterior do Reino Sombrio (o primeiro reino), o Sombrio terá uma forma visível. Este tem sido descrito como “uma existência sombra” dentro ensinamentos da SDS. Krishna é uma designação da forma do Sombrio dentro da realidade exterior do Reino Sombrio. Como o ser caótico original, ele tem sido referido nos textos védicos como a Superalma. A Superalma é a parte dos indivíduos que está alinhada com o ser universal. Essa Superalma se manifesta (visualmente) dentro do Culto Vaisnava como Sri Vishnu. Sri Vishnu na maioria das vezes se manifesta como um lindo macho de cor azulada, com quatro braços. Em suas varias mãos ele segura (entre outras coisas) flores, bem como uma clava para combater demônios (mais sobre o conceito védico de ‘demônios’ virá depois). Vendo a essência caótica que fez nascer o indivíduo como um arquétipo tal como Krishna é somente uma interpretação. É nos níveis de consciência e percepção que se pode perceber essas coisas, não se pode guardar um furacão em uma caixa. A verdade da condição Vampírica e estado desperto existe em agir através dos mandatos do ser divino interior. Se alcança o poder quando não há contradições internas, é o melhor experimentar o Sombrio por ação, não por especulação.
Há um paralelo entre a manifestação visual da Superalma (dentro de Cultos Vaisnavas) e a manifestação visual da realidade exterior da mente astral do vampiro {a verdadeira forma não tem substância visível aos olhos treinados, sendo o estado astral original e puro do ser individual). Os ensinamentos vampíricos citados aqui são aqueles que estão sendo colhidos a partir dos ensinamentos da antiga Babilônia. A mais qualificada organização sobre Vampirismo que eu encontrei que é baseada na manifestação original (terrena) do Vampirismo na Suméria, Babilônia, e países antigos em volta é a Sociedade do Sol Negro. Aqueles que estão interessados neste grupo podem consultar em seus escritórios, os quais eu dei o endereço no final deste artigo.
Vamos agora dar uma olhada nas Vaisnavas, o culto Hare Krishna. Nós podemos ver a manifestação de vampirismo e o caminho alquímico, buscando a evolução espiritual individual é o principal objetivo do Hare Krishna. Eles se sustentam através do alimento espiritual, chamado prasadam. Prasadam é o alimento que é oferecido primeiramente na frente das deidades. Todos os Vaisnavas dedicados oferecem toda a sua comida perante as estátuas das deidades (o mais comum são as de Krishna e Radha, que estão dentro do Templo em si) ou a uma imagem de Krishna dentro de suas casas. Os lugares que a semente do vaisnavismo vai melhor frutificar para a maioria das pessoas, são os templos Vaisnavas ou comunidades. Estes estabelecimentos são os mesmos que Mosteiros dentro da religião cristã em muitos aspectos, no entanto, eles geralmente apresentam uma atmosfera mais interessante para o ascendente Magicko/Vampiro Negro. Vaisnavismo é uma muito velha e antiga tradição. Esta tradição foi revivida pelo Senhor Caitanya em Bengala, durante o periodo de 1500. Isto é quando o movimento Sankirtan se originou, Sankirtan é o canto do mantra (ou chamado ‘Mahamantra’ dentro do sânscrito, literalmente “grande mantra”), que é: Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare . Devemos notar a ingestão de alimentos somente se primeiro oferecidos para Krishna dentro da religião Vaisnava. É ensinado nos textos antigos dos Vedas que este alimento é cozido apenas para Krishna, e que os devotos podem comer apenas os restos da comida. A comida se torna literalmente espiritualizada, e injeta a pessoa que come em “Consciência de Krishna”. Nós, que somos vampiros realizados, reconhecemos isso como um fluxo de sangue literal do sangue coletivo do culto Vaisnava, chefiada pelo Vampiro Narayana (existem diversos significados para esta afirmação), para a pessoa que consome o alimento. Nós, que somos vampiros acreditamos que o sangue é a forma consciente por trás de toda a existência, esta é a substância que nós nos alimentamos e subsistimos nosso trabalho mágico, este é o material que causa a Divindade, em primeiro lugar. Substância de sangue físico para nos é útil, mas na verdade é o resultado do sangue astral fluindo em substância caótico (causando substancia material). Por desenvolver nossos reais sentidos astrais e consciência, vampiros realmente começam a participar deste alimento espiritual diretamente. Isto é referido brevemente em muitas tradições, e é realmente a “arte secreta” de sucesso no caminho evolutivo. (A peça aparentemente não relacionada aqui, mas útil, sublinhando o meu ponto sobre a importante natureza astral de alimentação de sangue. Aqui do “Confessions of Aleister Crowley” página 525 e 526, capítulo 59 sobre a iniciação de Crowley nos “Secret Chiefs of the Third Order). “Ainda depois, por um forte esforço de vontade, eu bani minha garganta inflamada e meus arredores, e subi para meu corpo de luz. Cheguei numa sala em que uma mesa cruciforme foi espalhada, um homem nu que está sendo pregado a mesma. Muitos homens veneráveis sentados em volta, deleitando-se em carne viva e bebendo seu sangue quente em grandes goles. Estes (me disseram) eram os adeptos, a quem eu possa um dia se juntar. Isso eu entendi significar que eu deveria obter o poder de tomar apenas espiritual alimento, mas provavelmente isso significa muito mais que isso. ”
O Sinistro Senhor Nrsimhadeva
Na canção ao Senhor Nrsimhadeva (que é cantado todas as manhãs nos templos Hare Krishna em todo o globo), a forma humanóide com cabeça de leão do Senhor Krishna aparece para o Demônio Hiranyakasipor para matá-lo. Demônio não é visto dentro de Hare Krishna como os povos ocidentais identificam demônios, mas sim como homens ímpios que são ignorantes e ignoram a sabedoria Védica. Portanto, neste sentido, estamos falando sobre nossas pessoas comuns. Eles são ignorantes que impediriam o iluminado. É um significante passo acima na escada para longe do cristianismo, mesmo com algumas das conotações aparentemente moralistas deste culto. Não há realmente “bom” e “mal” no sentido regular, mas sim “sabedoria” e “ignorância” (ou “verdade” e “ilusão“). No Bhagavad-Gita, há explicações explícitas dos modos da natureza material, o fato de que o emaranhamento/confusão material deriva de estar aterrado pela cintilante potência externa de Krishna. Isto tem importantes laços com o Vampirismo. É uma verdade dentro de vampirismo que se o vampiro perde contato com sua natureza interna caótica, sua existência será desintegrada. Aqueles que perdem o toque com a sua caótica essência interior (O Sombrio, Krishna) certamente serão “sacrifício” para as forças consumidoras do mundo Causal. O mortal é cego para as funções do reino astral, as experiências dentro de sua natureza etérea cega-os à consciência adicional. Vampirismo é assustador, porque ele é baseado em uma ação de própria criação. Separação e funcionamento em ambos os reinos, crescendo através de impregnar o Vampiro com essência sanguínea, criando realidades perpétuas dentro dos estados astrais e etéreos de consciência. Essas coisas são produtos do Sombrio, o ser no Abismo de puro sangue do Vampiro.
O Bhagavad-Gita contém uma mina de conhecimento espiritual e não deve ser negligenciado. Quando começamos a interpretar Bhagavad-Gita de acordo com sua origem Vampírica, começamos a ver que uma verdade sobre o estado interior em relação ao estado exterior é revelado. A linguagem poética e conteúdo aprofundado geral do Bhagavad-Gita fornece muito insight para o Vampiro e um credo impecável para os religiosos. Aqui está uma fórmula real para a entrada no estado interior sombrio do Gita. “Quando o ser vivo encarnado controla sua natureza e mentalmente renuncia todas as ações, ele reside feliz na cidade de nove portais (o corpo material), sem trabalhar nem causar danos. O espírito encarnado, dono da cidade de seu corpo , não cria atividades, nem induz as pessoas a agir, ou ele criar os frutos da ação. Tudo isso é decretado pelos modos da natureza material. Nem o Senhor Supremo aceita as atividades pecaminosas ou piedosas de ninguém. Seres encarnados, no entanto , são confusos por causa da ignorância que cobre o seu conhecimento real. ” O estado interior, através da força do sangue e da vontade, move a natureza etérea em ser. A partir desse ponto de origem vem a força que age, mas a força em si não é participante ativo. Krishna como o estado interior, é o “diretor” das atividades da natureza material do vampiro. Suspensão das atividades físicas, fornece uma porta de entrada até os poderes do astral. Silenciando o fluxo interminável de pensamentos na mente enquanto nos estados físicos, fortalece os desejos do vampiro e desta forma fortalece em ambas as naturezas etéreas e astral de uma forma reciproca, apoderada pela essência sanguínea pura do universo.
Krishna em sua forma de Nrsimhadeva, como outros arquétipos Sinistros, possui uma lenda em torno do prudente cuidado nas relações com esta forma. A visão que nós na maioria das vezes vemos Nrsimhadeva nestes dias é a sua forma de Ugra-Nrsimhadeva (ou seja: sua forma violenta). Vaisnavas identificam especificamente Nrsimhadeva enquanto uma forma de Krishna como ‘o ponto de origem “da existência de seres sencientes. É bastante interessante que a forma mais violenta de Krishna significa também a sua manifestação como a origem. Uma criação da vontade a partir do caos dá origem ao ser consciente. Há apenas uma estátua da divindade em tamanho natural de Nrsimhadeva que é conhecido sobre a terra, que está localizado em Mayapur, Índia. Durante os primeiros anos da Sociedade Internacional para Consciência de Krishna, o culto Vaisnava mais organizado e influente, eles procuraram por toda a Índia para encontrar alguém para construir uma estátua de Nrsimhadeva em sua forma violenta de Ugra-Nrsimhadeva. Eles finalmente encontraram uma pessoa para fazer isso.
De acordo com a tradição daqueles que constroem estátuas de deidades, a última parte a ser adicionado à estátua são os olhos. Os olhos são considerados como realmente contendo o “espírito” da estátua, e uma vez que os olhos são construídos na estátua, substância física que é impregnada com a energia do Deus para o qual foi construído. A estátua de Nrsimhadeva foi construída em um grande galpão atrás da residência do artista. Finalmente, a estátua foi concluída. O artista saiu para executar algumas tarefas, e quando ele voltou, ficou horrorizado ao descobrir que o galpão inteiro tinha queimado até o chão. Mas estando no meio, entre as ruínas fumegantes, estava a estátua sorridente de Nrsimhadeva, que saiu ilesa. O artista rapidamente ligou para os devotos Hare Krishna e insistiu com eles para que por favor levassem a estátua, ela estava perturbando ele mentalmente e tinha destruído sua oficina.
Nrsimhadeva aparece em particular mais feroz do que qualquer das outras figuras que eu conheço de dentro da cosmologia Védica. Como uma verdadeira forma de Krishna, há muitas implicações. Mesmo as raças mais ferozes de seres malignos, aqueles seres cuja função é a punição dos seres humanos (estes são referidos como o “Yamas” e são liderados por Yamaraja, que é mencionado como sendo um grande devoto de Krishna, embora a maioria de suas atividades são avaliadas como “pecaminosas”), são parte de Krishna. Chegamos a uma compreensão de uma implícita verdade alquímica. A alquimia, é a ”arte da transmutação“, é um processo de evolução sobre o eu (o fato de que a criatura evoluída influencia seu ambiente é secundário, uma ação natural). Conectando-se com esta verdade do eu interior é o objetivo do Vaisnava e yogi {yoga é muito mais do que exercícios físicos, é uma ciência e função continua de quem a pratica}.
Para alguém digerir os ensinamentos de Narayana em uma perspectiva prática e viável, é preciso mudar a sua própria consciência e reunir uma maior consciência para perceber. Não olhe uma vez, não olhe duas vezes, olhe várias vezes sobre qualquer coisa que você pode ler ou estudar. Não só isso, você deve também manter os ensinamentos que foram revelados a você em sua mente e aplicar e testá-los em situações reais e através de experiências reais. Assim como todos os textos antigos, os segredos permanecem fechados para aqueles que não têm ouvidos para ouvir. Até mesmo alguns que pensam que ouvem, podem interpretar tudo em um sentido distorcido. A partir desta loucura vem o produto interminável de religiões e caminhos místicos, cada um tão igualmente iludido quanto o outro mas cada um chegando em direção de uma verdade em comum. Haverá sempre aqueles que estão na consciência mortal, pois deve haver alimento para os seres superiores do universo. O vampiro não deve ser confundido ou cegado pela fome sem fim da humanidade, chegou a hora de você se levantar como predador e deixar de ser presa. Afirme: eu sou um Vampiro, eu sou Deus, e daquele ensinamento comece a procurar as verdades alquímicas. Domine o controle do eu, seja adepto da magicka interna, e o caminho vai levar para o domínio sobre outras coisas.
Ensaio por Emperor Norduk do “Tempel Azagthoth”, Principalidade da “Society of the Dark Sun”
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