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Pādukā-Panchaka

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( O Escabelo Quíntuplo)

Eu medito no Guru no Lótus de mil pétalas que é brilhante como os raios frios da lua cheia, cujas mãos de lótus fazem os gestos que concedem a benção e dissipam o medo. Suas vestes, guirlanda e perfumes são sempre frescos e puros. Seu semblante é benigno. Ele está no Hamsa na cabeça. Ele é o Próprio Hamsa.

VERSO 1

Eu adoro o maravilhoso Lótus Branco de doze letras 737 que está dentro do útero (Udare) do, e inseparável dele, pericarpo do Lótus no qual é o Brahmarandhra, e que está adornado pelo canal de Kundalī 738.

COMENTÁRIO

O hino Pādukā-panchaka, composto por Aquele de Cinco Faces 739, destrói todo o demérito 740. Kālīcharana, por seu Tīkā chamou Amalā (Imaculado) torna evidente sua beleza.

Sadāshiva, o Liberdor dos três Mundos, desejoso de falar do Gurudhyāna-yoga 741 na forma de um hino (Stotra), primeiro de tudo descreve o local do Guru.

O verbo Bhaje é a Primeira Pessoa do Singular, Atmanepada, enfatizando que Shiva, em Si mesmo, venera ou adora. Ele diz “Eu venero ou adoro”. Ao dizer isto Ele expressa a necessidade de que todos os adoradores (Upāsakas) dos Mantras revelados por Ele devem venerar este belo Lótus de doze pétalas.

O significado deste ver em breves palavras é: “Eu venero o Lótus de doze pétalas que está dentro do pericarpo do Sahasrāra.

Maravilhoso” (Adbhuta). – Ele nos provoca admiração pelo motivo de seu ser permeado pelo brilho (Tejas) de Brahman, e por outras razões.

  • – O significado disto está explicado no verso 7,
  • – Este verso está inserido como foi encontrado no manuscrito pertencente ao último Achalānanda Svāmī, agora na posse de Varendra Anusandhāna
  • – Dvādashārna – ou sejam doze pétalas. As pétalas do lótus não são independentes das letras 738 – Ou seja, a Chitrinī Nādī. O lótus repousa sobre a extremidade superior de Chitrinī.

739 – Shiva. Veja as cinco faces na citação do Lingārchana Tantra, verso 7, post. Existe também uma sexta face oculta, “como a cor provocada pelo veneno mortal”, conhecido como Nīlakantha.

740 – Amghas – pecado e sofrimento, dor e punição. 741 – Yoga com o Supremo conhecimento como o Guru.

Lótus de doze letras” (Dvādashārna-sarasīruha) – ou seja, o Lótus que contém doze letras. As doze letras, de acordo com aqueles ensinamentos nos Tantras, são as doze letras que fazem o Gurumantra; elas são Sa, ha, kha, phrem, ha, sa, ksha, ma, la, va, ra, yam. Alguns dizem que por Dvādashārna deve-se entender a décima-segunda vogal, que é o Vāg-bhava- bīja 742. Mas isso não pode ser. Se fosse assim, a autoridade citada abaixo deveria ser tautológico: “(Medite sobre) seu Guru, que é Shiva, como estando sobre o brilhante Hamsapītha, a essência do qual é o Mantra (Mantramaya), que está no pericarpo do Lótus de doze letras, junto à região da Lua 743 no pericarpo, e que está adornado pelas letras Ha, La e Ksha, que estão dentro do triângulo A-Ka-Tha. O lótus de doze letras está no pericarpo (do Sahasrāra)”.

A passagem acima fala do Mantramayapītha. A essência do Mantra deste Pītha é o Gurumantra na forma de Vāg-bhava-bīja 744. Deveria, portanto, ser uma repetição do mesmo Mantra 745. “Dvādashārna” é feito por Bahuvrīhi Samāsa – aquele no qual existem as Dvādasha (doze) Arnas (letras).

É verdade que as letras não estão aqui especificadas, e nem foram ditas como e onde elas são colocadas; mas o Gurugītā diz 746 que “as letras Ham e Sa em torno (que é, como pétalas) do Lótus”, onde o Guru deve ser meditado. Isto nos leva a conclusão de que as letras Ham e Sah são repetidas seis vezes, fazendo assim doze, e assim o númerode pétalas se torna claramente doze, como cada uma das pétals contém uma letra. Isto é um tema adequado de consideração para o sábio.

Inseparável de” (Nitya-lagnam). – Ou seja, ele está conectado com o Sahasrāra de tal forma que um não pode ser pensado sem o pensamento do outro.

Que está dentro do útero e inseparável do pericarpo do Lótus no qual é o Brahmarandhra” (Brahmarandhra-sarasīruhodara). – Ou seja, o Sahasrāra, o lótus de mil pétalas no qual está o Brahmarandhra; dentro de seu útero, que é por dizer, dentro dele (Tanmadhye), ou seja, dentro de seu pericarpo (Tat-karnikāyām).

O Kankāla-Mālinī, na descrição do Lótus de mil pétalas, fala assim do local do Brahmarandhra: “Em seu (Sahasrāra) pericarpo, Oh Deveshī, está o Antarātmā, e acima dele está o Guru; acima dele está Sūrya Mandala e Chandra Mandala e Mahāvāyu, e acim dele está Brahma-randhra”.

Alguns dizem que por Udara (barriga ou interior) deve-se compreender dentro do triângulo no pericarpo. Isto não está correto. A palavra Udara aqui significa “interior”, ou “centro”. O interior do Lótus contém seu pericarpo, mas o texto não quer dar o significado do interior do triângulo no pericapro, porque o triângulo não é aqui mencionado. O Shyāmā- saparyā cita a seguinte explicação:

O Lótus de doze pétalas (ou Letras) está dentro do pericarpo do Lótus Branco de mil pétalas, que tem sua cabeça voltada para baixo, e os filamentos dos quais são da cor do sol nascente, e que está adornado por todas as letras do alfabeto”. Aqui a afirmação “dentro do pericarpo” está explicita.

 

  • – Ou seja, Bīja de Saravastī –
  • – Chandra-mandala, pelo Comentarista (lendo o locativo como Sāmīpye saptamī, ou seja, o caso locativo indicativo de proximidade).
  • – Ou seja, se compreendermos que o corpo de ambos o Pītha e as pétalas são O Vāgbhava Bīja Aim é o Guru Bīja também.
  • – Este verso é citado na íntegra no verso 6,

Adornado pelo canal de Kundalī” (Kundalī-vivara-kāndamanditam). – O Vivara (Canal é aquele pelo qual Kundalinī vai para Shiva no Sahasrāra. A Chitrinī contém dentro dela esta passagem, ou canal. Chitrinī é o tubo (haste), por assim dizer, através do qual a passagem existe, e Chitrinī adorna e é adornada por este Lótus. Assim como um Lótus repousa em sua haste, assim repousa o Lótus de doze pétalas em Chitrinī, e é feito belo por sua haste.

VERSO 2

Eu venero a Morada da Shakti no local onde os dois pericarpos se reúnem. Ele é formado pelas linhas 747 A, Ka e Tha; e pelas letras Há, La e Ksha, que são visíveis em cada um de seus cantos, dando a ele a característica de uma Mandala 748.

COMENTÁRIO

O Guru deve ser editado como no triângulo A-Ka-Tha dentro do pericarpo do Lotus mencionado anteriormente. Ele agora deseja descrever o triângulo tão logo uma concepção adequada dele tenha sido formada.

A morada de Shakti” (Abalāyam). – Abalā significa Shakti. Aqui Ela está na forma triangular Kāmakalā, e as três Shaktis, Vāmā, Jyeshthā e Raudrī são as linhas do triângulo. Estas três linhas, ou Shaktis, emanam dos três Bindus 749. Kāmakalā é a morada da Shakti.

O Yāmala fala da identidade de Kāmakalā com esta morada. A passagem sendo, “Agora falo do Kāma-kalā”, e continuando, diz 750: “Ela é os três Bindus. Ela é as três Shaktis. Ela é a Manifestação tripla. Ela é eterna”. Ou seja, Kāmakalā é composto das três Shaktis citadas (do Trishaktirūpā). Em seguida ele fala dos atributos de Abalālaya (morada da Shakti).

“O local onde os dois pericarpos se juntam” (Kandalita-Karni-kāpute). – Kandala normalmente significa uma disputa na qual um ataca o outro com palavras. Aqui seu significado é meramente que o pericarpo de um (o lótus de doze pétalas) está incluído dentro do pericarpo do outro (Sahasrāra).

Local (Puta), ou seja, o local onde o triângulo é “formado por linhas A, Ka e Tha” (Klipta-rekham akathādirekhayā). – As dezesseis vogais iniciando com A forma a linha Vāmā, as dezesseis letras iniciando com Ka formam a linha Jyeshthā, e as dezesseis letras iniciando com Tha formam a linha Raudrī. A morada de Shakti é formada por estas três linhas.

Brihat Shrīkrama, lidando com Kāmakalā, diz: “A partir de Bindu como a raiz brotando (Ankura), Ela assumiu a forma das letras 751”.

As letras Há, La e Ksha, que são visíveis em seus cantos, dão a característica de uma Mandala” (Kona-lakshita-ha-la-ksha-mandalī-bhāva-lakshyam). – Em seus cantos – ou seja, nos cantos internos do triângulo supracitado. Os três cantos do triângulo estão no ápice 752, à direita e à esquerda. As letras Ha, La e Ksha, que são visíveis lá, dão ao local a característica de uma Mandala.

Não se pode ter uma concepção adequada (Dhyāna) deste triângulo sem conhecê-lo em todas as suas particularidades, e é por isso que outras autoridades são citadas. Este triângulo deve ser concebido como se ao andar em torno dele se vá para a esquerda.

 

  • – A-Ka-Thādi – ou seja, as linhas formadas pelas letras de A à Ah, de Ka a Tas, e de Tha a Estas letras colocadas como três linhas formam os três lados do triângulo.
  • – Ou seja, o diagrama onde a Divindade é convocada e
  • – Vindutrayāmkurabhūtā – ou seja, eles têm os três Bindus como seu broto nascendo (Veja Kāmakalāvilāsa, Volume X, Textos Tāntricos).
  • – Trivindu sā trishaktih sā trimūrtih as sanātanī.
  • – Varnāvayayava-rūpinī. Bindu surge na forma das letras pela germinação como um As letras brotam de Bindu: ou seja, o Universo éstá envolvido por Bindu.
  • – O triângulo, ele deve ser lemebrado, com seu ápice para

Shāktānanda-taranginī diz: “Escreva o triângulo A-Ka-Tha de modo que ao caminhar fora dele se vá para a esquerda 753”.

Kālī Ūrdhvāmnāva: “O Tri-bindu 754 é o Supremo Tattva e corporifica dentro de si mesmo Brahmā, Vishnu e Shiva (Brahmavishnu-shivātmakam). O triângulo composto das letras emanou de Bindu)”. Também: As letras de A à Visarga formam a linha de Brahmā, que é a linha de Prajāpati; as letras de Ka a Ta formam o mais supremo (Parātparā), a linha de Vishnu. As letras de Tha a Sa formam a linha de Shiva. As três linhas emanam dos três Bindus”.

Tantra-jīvana: “As linhas Rajas, Sattva e Tamas rodeiam a Yoni-Mandala”. Também: “Acima está a linha de Sattva; a linha de Rasas está sobre a esquerda, e a linha de Tamas está à direita 755”.

Por uma consideração cuidadosa das autoridades acima, a conclusão irresistível é que as letras A-Ka-Tha vão na direção acima mencionada.

O Svatantra Tantra diz: “As linhas A-Ka-Tha envolvem as letras Há, La e Ksha”.

Portanto, as letras Há, La, Ksha estão colocadas dentro do triângulo.

É desnecessário discutir mais este assunto.

VERSO 3

Em meu coração eu medito sobre o Altar de Joias (Manipītha), e sobre Nāda e Bindu como dentro do triângulo dantes falado. A glória do vermelho pálido 756 das joias no altar envergonha o brilho do lampejo do relâmpago. Sua essência é Chit.

COMENTÁRIO

O local do Guru é sobre o altar de joias dentro do triângulo. Ele, portanto, descreve o altar de joias (Manipītha).

“Em meu coração” (Hridi), ou seja, em minha Mente (Manasi).

“Sobre o Altar de Joias e sobre Nāda e Bindu” (Nāda-bindu-manipīthamandalam). – A palavra composta pode ser formada por dois meios: Manipithamandalam junto com Nāda e Bindu (Nāda-bindubhyām saha), ou Nāda e Bindu e Manipīthamandalam – ou seja, todas essas três. Alguns interpretam como significando que Mandala Manipītha é composta de Nāda e de Bindu. Mas isto não pode ser. Nāda é branco e Bindu é vermelho; e a glória do vermelho pálido qual o Manipītha envergonha o brilho do lampejo do relâmpago, não é nem vermelho e nem branco.

O Shāradātilaka diz: “Este Bindu é Shiva e Shakti 757, e divide-se em três diferentes partes; suas divisões são chamadas Bindu, Nāda e Bīja”. Se isto deve ser interpretado como sendo, como deveria ser, que o Bindu é Para-Shaktimaya, e Bīja, Nāda e Bindu são, respectivamente, Fogo, Lua e Sol, então Nāda sendo a Lua é branco, e Bindu sendo o Sol é vermelho. Pūrnānanda também fala 758 de Nāda como sendo branco como Baladeva,e tc.

Brihat Shrīkrama também fala: “Houve um imperecível Bindu, brilhante (vermelho) como o Sol nascente”.

 

  • – Vāmāvartena O desenho é feito na direção inversa dos ponteiros do relógio. 754 – Ou seja, os três Bindus considerados como um e também separadamente.

755 – Ou seja, da esquerda para a direita da Yoni, ou da direita para a esquerda do espectador. 756 – Pātala.

757 – Para-Shaktimaya = Shiva-Shakti-maya. 758 – Verso 35, Shat-chakra-nirūpana.

Agora, como um é branco e o outro é vermelho, eles nunca podem ser uma joia vermelha pálida. O significado dado por nós está, portanto, correto. A solução para este impasse é que Nāda está abaixo, e Bindu acima, e Manipītha está entre os dois – assim deve ser meditado. Isto foi claramente mostrado no Gurudhyāna em Kankālamāli Tantra: “Medite sobre o excelente Antarātmā 759 no (região do) Lótus de mil pétalas, e acima dele (Antarātmā) medite sobre o trono 760 resplandecente entre Nāda e Bindu, e sobre este trono (medite) sobre o eterno Guru, branco como uma montanha de prata”.

A gloria do vermelho pálido da joia em seu altar envergonha o brilho do relâmpago” (Patu-tadit-kadārima-sparddhamāna-manipāralaprabham). – Isto qualifica Manipītha- mandalam. Ser “patu” é ser plenamente capaz de um trabalho. Agora, o relâmpago quer mostrar-se. Aqui a idéia é que o brilho do vermelho pálido das joias sobre o Pītha envergonha o brilho do lampejo amarelo-avermelhado (Pingala) do relâmpago. é de uma cor vermelha pálida na medida em que, como Manipītha está todo coberto de pedras preciosas.

Sua essência é Chit” (Chinmayam vapuh). – O Chinmaya ou corpo Jnānamaya. O corpo de Nāda, Bindu e Manipītha é Chinmaya ou Jnāna-maya 761. Outros interpretam issto como “Eu medito sobre o corpo Chinmaya da décima segunda vogal 762, o Bīja de Sarasvatī, que é o Gurumantra”. Mas que é errado. O Guru é branco, e seu Bīja também é branco; para atribuir a ele um tom vermelho pálido deve ser incongruente.

VERSO 4

Eu medito atentamente sobre as três linhas acima dele (Manipītha), iniciando com a linha do Fogo e sobre o brilho de Manipītha, que é intensificado pelo brilho daquelas linhas. Em também medito no Hamsa 763 primordial, que é a Grande Luz toda poderosa no qual o Universo é absorvido 764.

COMENTÁRIO

Sobre o Hamsa-pītha, que está dentro do triângulo em Manipītha entre Nāda e Bindu, estpa o lugar do Guru. Ele agora deseja descrever o Hamsa e o triângulo com o propósito de que uma clara concepção destes dois possa ser obtido.

O significado deste verso, em breves palavras, é: Eu medito sobre o Hamsa primordial 765, eu medito sobre as três linhas, iniciando com a linha do Fogo, acima do local de Manipīthā, e também sobre a glória de Manipīthā em si mesmo, iluminado como ele está pela luz das três linhas do Fogo e outras. O verbo “Eu medito” ocorre uma vez neste verso, e governa três substantivos no caso objetivo.

Eu medito atentamente” (Vyāmrishāmi). – Ou seja, eu penso com a mente imperturbável, excluindo todos os assuntos prováveis que possam interferir em meus pensamentos.

Acima dele” (Ūrdhvam asya) – ou seja, acima de Manipīthā.

 

759 – Este Antarātmā é Hamsa. Salvo as plavras no texto “no lótus de mil pétalas”, ler Sāmīpye saptamī, a visão aqui expressada difere daquela adotada por Kālīcharana, de que Hamsa está no lótus de doze pétalas.

760 – Simhāsana – literalmente, assento de leão, o assento de alguém honrado, o assento do Rei. 761 – Ou seja, sua essência é pura Chit, não em associação com Māyā.

762 – O Bīja de Sarasvatī ou o Bīja de Vāgbhava é Aim. Ai é a décima segunda vogal. 763 – Ou seja, o Paramahamsa que é ambos, Prakriti e Purusha.

  • – Literalmente, “Luz que devora o Universo”.
  • – Ou seja, a união de Ham e Sah, por meio do qual o Hamasa é

“As três linhas, iniciando com a linha do Fogo” (Huta-bhukshikhātrayam) – Esta palavra composta está de acordo com a regra conhecida como Shāka-pāthiva, pelo qual a palavra Ᾱdi, que se junta entre duas palavras, cai. Ᾱdi significa “e outros”. A Linha do Fogo 766, qe é chamada de Linha Vāmā, emana de Vahni Bindu no Sul e vai para o Canto Nordeste; e a Linha da Lua emana de Chandra Bindu no Canto Nordeste e vai para o Canto Noroeste: esta é a Linha Jyeshthā. A Linha do Sol emana de Sūrya Bindu no Canto Noroeste e alcança Vahni Bindu: esta a Linha Raudrī. O Triângulo que é formado pelas três linhas, unindo os três Bindus, é o Kāmakalā (Kāmakalārūpam).

O Brihat Shrīkrama diz: “Ela, cuja forma são letras, está enrolada no Bindu e sai, portanto, como uma semente brotando do Sul. De lá 767 ela vai para o canto Ῑshāna (Noroeste). Ela que vai assim é a Shakti Vāmā. Esta é Chitkalā Parā e a linha do Fogo. A Shakti que assim foi para o canto Ῑshāna, vai então em uma linha reta (que é para o Noroeste). Esta linha é a linha de Jyeshthā. Isto, Oh Parameshvarī, é Tripurā, a Mestra Soberana. Novamente virando para a esquerda 768, ela volta para o local de onde brotou. Ela é Raudrī, que por Sua união com Ichchhā e Nāda forma o Shrimgāta 769”.

O Māheshvarī-samhita diz: “Sūrya, Chandra e Vahni são os três Bindus, e Brahmā, Vishnu e Shambu são as três linhas”.

O Prema-yoga-taranginī, descrevendo o Sahasrāra, cita uma autoridade que é aqui citada, claramente demonstra que o local do Guru é dentro do triângulo. “Dentro dele está o triângulo excelente como o relâmpago. Dentro do triângulo estão dois imperecíveis Bindusna forma de Visarga. Dentro dele, no vazio, está Shiva, conhecido pelo nome de Parama 770”.

Shankarāchārya também mostrou isto claramente em seu Ᾱnandalaharī. O Autor do Lalitā-rahasya também fala do Guru como sentado sobre o Visarga. Visarga é os dois Bindus, Chandra e Sūrya, no ângulo superior do triângulo (voltado para baixo).

“Sobre o Hamsa primordial” (Ᾱdihamasayor yugam). – Literalmente interpretado ele deve significar a união do 771 Ham e Sah primordial. Por Ᾱdi (primeiro) implica no Parama- hamsa, que também é conhecido como Antarātmā, e não o Jīvātmā, que se assemelha à chama de uma lâmpada. O Hamsa aqui é a combinação de Prakriti e de Purusha.

No ágama-kalpadruma-panchashākhā está dito: “Hamkāra é Bindu, e Visarga é Sah. Bindu é Purusha e Visarga é Prakriti. Hamsa é a união de Pum (Masculino) e Prakriti (Feminino). O mundo é permeado por este Hamsa”.

 

  • – Aqui o Fogo é a origem da vida e é, portanto, associado com Brahmā. Lua está associada com Vishnu. E o Sol citado aqui representa os doze sóis (Ᾱditya), que surge para queimar o mundo na dissolução (Pralaya).
  • – Yasmāt é, de acordo com a leitura dada no A mesma passagem é citada em outro lugar, lendo yāmyāt (do sul) no lugar de yasmāt.
  • – Lendo vakrībhūtā punar vāme por vyaktībhūya punar vāme.
  • – De acordo com outra leitura, “Pela união de Ichchhā e Jnāna, Raudrī forma o Shrimgāta”. A passagem acima citada mostra que o Kāma-kalā é uma forma sutil de Kundalinī, mais sutil do que o triânguloA-Ka-Tha. Ᾱnandalaharī, verso 21, onte Sūkshma dhyāna de Kundalinī é dado.
  • – Ou Seja, Parama
  • – Ou seja, Ham e Sah. A união dos dois fazem o Hamsah. Este é o início e o final da criação. A expiração (Nishvāsa) Ham do Supremo é a duração da vida de Brahmā, o Criador (cf. Tavāyur mama nishvāsah – Prapanchasāra Tantra Capítulo I) e Sah é a inspiração pelo qual a criação retorna a

Alguns interpretam “Asya ūrdhvam” como significando “acima de Manipītha”, e dizem que o verso significa: “Eu medito sobre a união dos dois que constituem o Hamsa primordial acima de Manipītha” Isto está errado. O Kankālamālinī fala do Manipītha como acima de Hamsa e entre Nāda e Bindu. Assim, como podem estes estarem abaixo de Hamsa? Isto é impossível. Isto também mostra a impossibilidade da leitura adotada por alguns – ou seja, Huta-bhuk-shikhā-sakham 772 no lugar de Huta-bhuk-shikhā-trayam. Se esta leitura for aceita, então as palavras Ūrdhvam asya (acima dele) não têm significado. A interpretação “Eu medito sobre a união de”, como dado acima, pode, contudo, ser entendida no seguinte sentido. Temos percebido que Kankālamālinī fala de Hamsa como abaixo de Manipītha, que está entre Nāda e Bindu. A interpretação mencionada está em grande conflito com a visão de Kankālamālinī. Mas se Huta-bhuk-shiktā-trayam for lido como qualificando Hamsa, então a dificuldade pode ser removida. Então, o significado deve ser: “Abaixo de Manipītha está Hamsa, e acima dele está o triangular Kāmakalā que é formado pelo Hamsa 773”.

Que é a Grande Luz toda-poderosa no qual o Universo é absorvido” (Vishva- ghasmara-mahochchidotkatam). – “Bhaksh” e “Ghas” significam a mesma coisa. A raiz “Ghas” significa “devorar”, e as raízes “Chid”, “Hlād” e “Dīp”, todas significam “brilhar”. A Grande Luz (Mahochchit) que é a Devoradora (Ghasmara) do Universo: Isto significa que Ela é toda- poderosa (Utkata). Utkata, que literalmente significa muito elevado, aqui significa muito poderoso.

VERSO 5

A mente lá contempla os dois Lótus que são os Pés do Guru, e do qual o néctar de coloração vermelha é o mel. Estes dois Pés são frios como o néctar da Lua, e são o local de toda auspiciosidade.

COMENTÁRIO

Tendo descrito o local onde os dois Pés de Lotus do Guru devem ser meditados, ele agora fala da união (do Sādhaka) com isso pela meditação (Dhyāna) sobre eles, neste e no verso seguinte.

” (Tatra) – ou seja, no triângulo sobre o Manipītha. O significado deste verso, em breves palavras, é: “A mente lá, dentro do triângulo sobre o Manipītha, contempla os Pés de Lótus do Guru”.

Do qual o néctar de coloração vermelha é o mel” (Kunkumāsava-parīmarandayoh). – Isto qualifica “os lótus”. Kunkuma significa vermelho, a cor do lac. O excelente néctar que é da cor do lac é o mel dos Pés de Lótus do Guru. Alguns lêem “Jharī” para “Parī”; o significado deveria, então, ser: “do qual flui com mel o néctar de coloração vermelha”.

Frio como o néctar da Lua” (Indu-makarandashī-talam) – ou seja, eles são frios como o feixe de néctar da Lua. Assim como os feixes da Luz contrariam o calor, assim a devoção aos Pés do Guru superam a dor e o sofrimento.

Lugar de toda auspiciosidade” (Mangalāspadam). – É o local onde se obtém todos os desejos. O sentido é que pela concentração devotada sobre os pés do Guru, todo o sucesso é alcançado.

  • – Huta-bhuk-shikhā-sakha – o amigo da chama do Isto significa Vāyu (ar). Como não há Vāyu nesta região, portanto, Vāyu não pode estar acima do triângulo ou de Manipītha.
  • – Tasya parīnatasya. Aparentemente os sentido é que os três Bindus, ou Hamsa, estão abaixo, mas aquele triângulo que eles coletivamente forma, ou o Kāmakalā, está acima, e neste sentido o Hamsa é ambos, acima e abaixo de Manipītha.

VERSO 6

Eu venero em minha cabeça os dois Pés de Lótus do guru. O footstool de joias no qual eles descansam e removem todos os pecados. Eles são vermelhos como as folhas jovens. Suas unhas se assemelham a lua brilhando em toda a sua glória. Sua é a beleza lustrosa dos lótus crescendo em um lago de néctar.

COMENTÁRIO

Ele diz aqui: “Eu venero os dois Pés de Lótus do Guru, repousando sobre o footstool já descrito, em minha cabeça”. Por adoração, o significado aqui é a meditação.

O footstool de joias no qual eles descansam e removem todos os pecados” (Nishaktamani-pāduka-niyamitagha-kolāhalam). – Isto é, toda a multidão de pecados são removidas pela devoção ao footstool de joias que serve como local de repouso aos Seus Pés. Ou ele pode ser interpretado assim: O footstool que é a viga com gemas – ou seja, o Maniphīta-mandala que é o footstool – remove todas as multidões de pecados. “Ao meditar sobre os Pés do Guru como repouso sobre esta base (stool) todos os pecados são destruídos”. Ou ele pode ser assim interpretado: “Os cinco footstool com que as gemas estão inseparavelmente conectadas (pelo que significa o pé do Guru como Chintāmani) destrói todas as multidões de pecados”. Meditando primeriamente sobre o quíntuplo footstool e, em seguida, sobre os pés do Guru como repouso aí, o pecado é removido. Conforme a remoção do pecado é realizda pela meditação sobre o quíntuplo footstool, é a causa que realiza tal remoção.

Eles são como folhas novas” (Sphurat-kisalayārunam). – Ou seja, os pés do Guru possuem a cor vermelha de uma folha recentemente aberta. As folhas da Manga e da Kenduka 774 quando abertas recentemente são da cor vermelha, e a comparação foi feita aqui.

Suas unhas se assemelham ao brilho da lua em toda a sua glória” (Nakhasamullasachchandrakam) – ou seja, as unhas dos dedos são tão belas quanto o brilho da lua.

Sua é a beleza lustrosa dos lótus crescendo em um lago de néctar” (Parāmrita- sarovarodita-saroja-sadrochisham). – Ou seja, eles têm o brilho claro dos lótus crescendo em um lago de néctar. Significa dizer que o excelente néctar goteja constantemente dos Pés de Lótus do Guru. Pūrnānanda disse a mesma coisa no verso 43 do Shat-chakra-nirūpanam. O excelente néctar e o lago no qual os Pés sem mostram como lótus. Foi dito que o lugar do Guru está entre o pericarpo dos dois Lótus acima mencionados. Agora, uma questão pode surgir quanto a saber se está no pericarpo do lótus de doze pétalas abaixo ou naquele do Sahasrāra acima. Para resolver isto, a seguinte passagem é citada:

Brihat Shrīkrama: “Em seguida, medite sobre o Lótus que, com sua cabeça para baixo, estpa acima de tudo, e que goteja néctar sobre a Shakti do Guru no outro Lótus”.

Yāmala: “O Lótus de mil pétalas é como um dossel (cobertura) 775; ele está acima de tudo, e goteja o néctar vermelho”.

Gurugītā: “Em seu próprio Guru medite sobre o Supremo Guru como tendo dois braços nos Lótus cujas pétalas tem as letras Ham e Sah, e como rodeado por todas as causas 776 do universo. Embora Ele se manifeste em todos os variados graus, Ele está sem e além do Universo. Sobre Sua vontade não há kimitações 777. Dele emana a Luz da Liberação. Ele é a corporificação visível das letras da palavra 778 Guru”.

 

  • Diospyros glutinosa.
  • – Que é um emblema de
  • – Ou seja, o Avāntarakāranasharīras. Veja Shatchakranirūpana, versos 39 et seq. 777 – Svachchhandam ātmechchhayā = por Sua própria vontade Ele é

778 – Cf. Mantrārnā devatā prokta devatā gururūpinī.

O Shyāma-saparyā cita o seguinte: “O Lótus Sahasrāra, com sua cabeça voltada para baixo, é branco. Seus filamentos são da cor do sol nascente; todas as letras do Alfabeto estão em suas pétalas. No pericarpo do Sahasrāra está Chandra Mandala, e abaixo do pericarpo está o brilhante lótus de doze pétalase que contém o triângulo A-Ka-Tha, marcado pelas letras Ha, La e Ksha. Medite lá, sobre seu Guru que é Shiva, sentado sobre o Hamsa-pītha que é composto de Mantras”.

As passagens acima e similares indicam que o local do Guru é no pericarpo do Lótus de doze pétalas.

O Kankāla-Mālinī diz: “Medite sobre o excelente Antarātma no Lótus 779 de mil pétalas, e sobre o trono brilhante que está entre Nāda e Bindu, e (sobre o trono medite) constantemente sobre seu próprio Guru, que é como uma Montanha de Prata”, etc.

O Yāmala diz 780: “(Medite sobre seu Guru) no Lótus de mil pétalas. Sua beleza fria é como aquela da lua cheia, e Suas mãos de Lótus estão levantadas para conceder bênçãos e dissipar o medo”.

O Purashcharana-rasollāsa (Capítulo VIII) tem o seguinte diálogo: “Shrī Mahādeva disse: „Lá no pericarpo do maravilhoso e eterno Lótus de mil pétalas, medite sempre em seu próprio Guru‟. Shrī-Pārvatī disse: „A cabeça do Grande Lótus de mil pétalas, Oh Senhor, está sempre voltada para baixo; então diga, Oh Deva. Como pode o Guru habitar constantemente lá?‟ Shrī Mahādeva disse: „Bem tens perguntado, Oh Amada. Agora ouça o que Te falo. O grande Lótus Sahasrāra tem mil pétalas, e é a morada de Sadāshiva e é pleno de eterna bem- aventurança. Ele é pleno de todos os tipos de deliciosas fragrâncias, e é o local da bem- aventurança espontânea 781. A cabeça deste Lótus está sempre voltada para baixo, mas o pericapro está sempre voltado para cima 782, e unido com Kundalinī está sempre na forma de um triângulo”.

O Bālā-vilāsa Tantra tem a seguinte passagem: “Shrī Dakshināmūrti disse: „Assim que você despertar de manhã, medite sobre seu Guru no Lótus Branco de mil pétalas, a cabeça do qual o grande Lótus está voltada para baixo, e que é decorado com todas as letras do Alfabeto. Dentro dele está o triângulo conhecido pelo nome de A-Ka-Tha, que é enfeitado pelas letras Ha, La e Ksha. Ele, de semblante sorridente, está sobre o Hamsa-pītha 783, que está na região de Chandra-Mandala dentro dele (Sahasrāra)‟. Shrī Devī disse: „Oh Senhor, como é que o Guru está lá onde a cabeça está voltada para baixo?‟ Shrī Dakshināmūrti disse: „A Mandala de Chandra no pericarpo do Lotus de mil pétalas está voltada para cima; o Hamsa estpa lá, e lá está o local do Guru‟”.

VERSO 7

Este hino de louvor de Quintuplo Footstool foi proferido por Aquele de Cinco Faces. Por (recitar e ouvir) ele é alcançado aquele bem que é obtido por (recitar e ouvir) todos os hinos em louvor de Shiva. Tal fruto somente é alcançado por grande labor na Peregrinação (Samsāra).

COMENTÁRIO

Ele agora fala do bem obtido pela recitação e por ouvir este stotra.

 

779 – Ou na região do lótus de mil pétalas.

780 – O comentarista não diz de qual dos diferentes Yāmalas ele citou esta e a passagem no primeiro grupo. 781 – Sahajānanda – ou seja, a bem aventurança que salta em si mesma. Esta bem-aventurança é Svabhāva.

  • – Ou seja, aparentemente, se considerarmos que a porção do pericarpo que é ligado ao lótus como sua cabeça. O triângulo é A-Ka-Tha.
  • – Kāmakalā.

Estas e passagens semelhantes falam do lugar do Guru como no pericarpo do Lótus de mil pétalas.

Como são dois métodos distintos, deve-se ser seguido a instrução do Guru e ser adotado dos dois em sua Sādhanā (Anushthāa). Pois foi previsto no Kulārnava Tantra (CapítuloXI): “Amados Vedas e Tantras que nos foi transmitidos pela tradição, bem como também os Mantras e usos, tornam-se frutíferos se comunicados a nós pelo guru, e não de outro modo”.

“Hino de louvor do quíntuplo Footstool” (Pādukā-panchakastotram). Pādukā significa uma base para os pés, um escabelo, um banquinho para os pés (Pādarakshanādhāra) os cinco destes são: (1) O Lotus (de doze pétalas); (2) o triângulo A-Ka-Tha em seu pericarpo; (3) a região de Nāda, Bindu e Manipītha nele; (4) o Hamsa abaixo; e (5) o triângulo sobre Manipītha. Ou eles podem ser contados assim: (1) O Lótus (ou seja, de doze pétalas); (2) o triângulo (A- Ka-Tha); (3) Nāda-Bindu; (4) o Manipītha Mandala; (5) o Hamsa – que está acima dele e formando coletivamente o Kāmakalā riangular 784.

Stotra é um hino de louvor. Este hino, incluindo o verso que fala do benefício de se obter, por meio de ouví-lo, é um dos sete versos.

Proferido por Aquele de Cinco Faces” (Pancha-vaktrād vinirgatam). – As Cinco faces de Shiva como dado no Lingārchana Tantra são: “Sobre o Oeste 785 (ou seja, para as costa) é Sadyojāta; sobre o Norte (ou seja, para a esquerda) é Vāmadeva; sobre o Sul (direita) é Aghora; e sobre o Leste (frente) é Tat-purushha. Ῑshāna deve ser conhecido como estando no meio. Eles deve assim meditar com um espírito devotado”. Vinirgata significa proferido (literalmente sair) – ou seja, proferido por estas Cinco Faces.

Por ele é alcançado aquele bem” (Shadāmnāya-phalaprāptam). – Isto literalmente significa: “por ele é obtido o fruto do que foi dito pelas Seis Bocas”. As Seis Faces são as cinco dadas acima e a sexta é oculta, o qual está acima, chamada de Tāmasa. Isto é aludido ao Shadvaktranyāsa no Shiva Tantra assim: “Om Ham Hrīm aum Hrīm Tāmasāya Svāhā”; como também na meditação Dhyāna dada assim: “A face inferior, Nīlakantha, é da cor causada pelo veneno mortal Kālakūta 786”.

Shadāmnāya é aquele que foi citado por estas Faces – ou seja, todos o hindos de louvor a Shiva. Pelos frutos significa o benefício obtido pela recitação ou por ouvir todos aqueles Mantras e praticar a Sādhanā apropriada. É isto que é obtido através deste hino.

“Ele é alcançável por grande labor nesta Peregrinação” (Prapancha chātidurlabham). – Por Prapancha significa este Samsāra (Peregrinação ou Mundo), compreendendo o Universo de todos os efeitos à Brahmā, e que é mostrado por Māyā. É difícil de alcançar (Durlabha), como seu resultado de méritos múltiplos adquiridos pela prática de esforço laborioso (Tapas) em anteriores nascimentos.

Fim do Comentário (Tippanī) do Nome de Amalā (Imaculado), escrito por Shrī Kālīcharana sobre o Pādukāpanchaka Stotra.

 

  • – estas duas citações surgem para concordar com a posição da seguinte na ordem citada – ou seja, Lótus de doze pétalas com o A-Ka-Tha triangular no qual estão Manīphīta com Bindu acima e Nāda abaixo. Permanece, então, a ser considerado, a posição de Hamsa e de Kāmakalā que eles formam. Ambos são um e o mesmo, o primeiro sendo os três Bindus, e o segundo o triângulo; eles fazem (Kāmakalā), do qual emana ( e neste sentido forma parte dele) o triângulo A-Ka-Tha inferior (para este Varnamaya). Na segunda classificação os três Bindus e o triângulo (Kāmakalā) que eles formam, são tratados como um, e colocados acima de Manīphīta. Na primeira classificação, aparentemente com uma visão para obter concordância com o Kankālamālinī Tantra citado sob o verso 4, o Hamasa e o triângulo que eles forma são tomados separadamente, o primeiro sendo colocado abaixo e o outro acima de Maniphītha.
  • – A direção de uma face é o
  • – O veneno batido do oceano e bebido por A palavra significa o emissário da Morte.

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