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Energia Vital, Força Vital, KI, Chi, Prana, Energia da Vida, Lifeforce, milhões de nome foram dado a essa essência de vida, a vitalidade em si, a energia que faz os seres vivos se diferenciarem todas as outras coisas do univeros.
Mas como definir isso que recebeu tantos nomes, como conceituar tal extraordinária força?
Como já visto nos ensaios anteriores, todo ser vivo se alimenta de outro ser vivo e porque?
Por uma simples razão, pois necessitamos absorver Força Vital para sobrevivermos, precisamos nos alimentarmos da vida de outros seres vivos para sustentar a nossa.
Isso não trata-se de crueldade ou desumanidade, ou algo antinatural, afinal de contas isso já existia antes de você vir a nascer e provavelmente vai existir ainda depois que você se vá.
Não podemos chamar de antinatural algo que a própria natureza assim o fez, não podemos chamar algo de cruel, visto ser a realidade crua nua.
E esta realidade é simples, precisamos matar para viver. Precisamos alimentarmos da vida de outros seres vivos para manter a nossa, assim como aqueles mataram outros seres vivos para tomar-lhes a centelha de vida.
Como já dito, apenas alguns raros animais possuem a capacidade de alimentar-se da força vital emanada de outras fontes, como o sol, sendo o caso dos vegetais.
No entanto tal possibilidade não ocorre a nós humanos, assim como a maioria dos animais e seres diferentes do reino dos vegetais, necessitamos da força vital dos outros seres vivos para sobrevivermos.
Inicialmente é importante compreender o processo de alimentação em si, focado aqui no ser humano em si, mas que de normal geral vale para a maioria dos seres vivos.
Deve haver antes de mais nada a compreensão de que a alimentação envolve basicamente dois processos.
Um é biológico, químico e físico. Envolve a transformação da matéria física do alimento ingerido em outras substâncias que são igualmente usadas pelo corpo físico para lhe dar suporte.
Nada mais passa do que a digestão física, ou seja, a ingestão do alimento que vai para nosso sistema digestivo, é quebrada pelo ácido gástrico e diluída em suas formas primitivas, como carboidratos, açucares, vitaminas e outras substâncias que são usadas pelo corpo para manter o corpo.
Manter que falo é manter no sentido físico. Nosso corpo é feito de células e células são feito de determinados componentes. Nosso corpo é renovado constantemente, necessitando de “material para construção” dessas novas partes. Esse “material” vem dos alimentos, da quebra destes em partes menores que transformamos em cabelos, células, unhas, e assim por diante.
Não entrarei em mais delongas a este processo, pois é facilmente averiguável por qualquer um que já tenha passado pelo Ensino Médio ou ao menos tido algumas lições de biologia.
Passo agora a análise do segundo processo de alimentação, que no entanto passa por muito despercebido.
Este processo é a transferência da vitalidade, ou energia vital, do alimento em prol do alimentando.
Todos nós alimentamo-nos de seres vivos. A alimentação dá-se em dois estágios, em um pegamos o pedaço ingerido e transformamos em “matéria-prima” para nossos próprios corpos físicos. No outro estágio absorvemos a vida daquele ser vivo, absorvemos a centelha de vida que uma vez habitou seus corpos e lhe fez mover, para que nós próprios possamos nos mover.
Não é fácil a compreensão disto, no entanto acredito que de forma primitiva e suficiente para o inicio da prática e estudo do Vampirismo, o ora estudante tenha compreendido o que digo.
Embora soe repetitivo é preciso novamente citar, sempre nos alimentamos de seres vivos, pois a vida só é possível pela tomada de vida.
No entanto, já explicado, por algum motivo nosso sistema de alimentação possui uma ineficiência grave, precisamos matar o ser vivo para alimentarmos de sua vida.
Obviamente que conseqüência natural de tomarmos a vida de um ser vivo, ou vitalidade deste, é que este enfraqueça até o ponto de exaustão e morte, uma vez que não haveria força para mante-lo vivo.
No entanto não falo desse processo em si. Mas sim que a absorção de vitalidade ou energia vital que nós humanos experimentamos se dá de forma primitiva, se dá através da ingestão do alimento em si, o que resulta não na morte do que serviu de alimento, mas antes disso, o matamos.
Veja a morte do ser que é alimento, ocorre antes de alimentarmo-nos deste e não em decorrência da própria alimentação.
Este processo é falho, pois de alguma maneira as propriedades da energia vital se perdem em sua força maior quando alimentamo-nos de seres vivos que estão mortos, uma vez que nos alimentamos da “força vital residual” do mesmo.
E aí que reside um dos pilares do Vampirismo. Vampirismo envolve um processo de tomada de vitalidade com a vítima ainda viva, envolve drenar sua força vital de forma que não seja residual, mas em sua essência pura.
Burlamos o universo, fazendo com que aquela energia que move um ser, passe a nós, fazendo-a acreditar que ainda alimenta o mesmo ser, fazemos com que a força vital passe a nós sem ser perdida, sem ser cessada ou se transformar um forma residual e estagnada da qual resulta a morte.
Ela é transferida a nós pulsante e viva, passando a nos a mesma vida e vitalidade que transmitia ao corpo que habitava.
Assim o Vampiro não necessita necessariamente matar sua vítima para obter a sua vitalidade, embora isso possa fazer parte do processo.
O Vampirismo em si não envolve a morte ou destruição do ser vivo que serve da alimento, uma vez que isso é até visto como desagradável, já que esta fonte de alimento poderia servir de alimento posteriormente.
Já que o Vampirismo envolve drenar a força de vida de um ser, sem necessariamente mata-lo, o Vampiro pode transferir um determinado nível de vitalidade que não acarrete maiores danos a vítima.
Porém no entanto é necessário compreender, o Vampirismo sempre irá trazer algum prejuízo a vítima.
Isso é inevitável, uma vez que estaremos retirando parte da força e vitalidade dela, o que lhe causará enfraquecimento, fraco, moderado ou forte, dependendo do nível de drenagem.
Portanto o Vampirismo trata-se de um processo, através do qual, o Vampiro obtêm vitalidade de uma vítima para si, diretamente de sua fonte vital, igual ocorre com o processo de alimentação dos seres humanos, no entanto estes o fazem como uma das suas etapas de alimentação e ocorre da “energia vital residual” contida nos animais mortos que ingere.
Vampirismo é portanto uma forma evoluída de alimentação, um modo mais eficaz de obter vitalidade essencial para manutenção daquilo que chamamos de vida.
No entanto não se engane o novato Ardeth, pois ainda se faz necessária a alimentação pelas vias normais, uma vez que como já dito, nossos corpos físicos ainda são semelhantes aos dos humanos e portanto necessitam das mesmas “matérias-prima” que aqueles para se manter, matéria essa que nosso corpo físico só sabe obter de uma forma, a alimentação tradicional.
Mr.Yoshi
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