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Shirlei Massapust
Algo que me intriga: Por que os documentários de ufologia falam de rosto humano, pirâmide e até de um desenho de papagaio terrestre fotografado em Marte, mas não dão um pio sobre os onze ou mais “corações” marcianos? Não seria razoável utilizar critério de preferência estética para supor que uns sejam pareidolia e outros não.
As imagens abaixo mostram: 1) Agroglifo fotografado na Pewsey White Horse, em Wiltshire, Inglaterra, em 22/07/2004. Foto aérea © 2004 de Francine Blake. Reportado como verdadeiro por Linda Moulton Howe. 2) Outro agroglifo numa plantação em Wiltshrire, fotografado em 2020. 3) Visão aérea da área de mata ao lado da cidade Colares (Pará), no Google Earth. 4) Foto da MGS’s Mars Orbiter Camera (MOC), nº MOC2-135, tirada em 17/06/1999. Este coração específico foi oficialmente identificado como um grabem em Marte. 5) Uma mesa localizada na região polar sul do planeta Marte, vista pelo Mars Global Surveyor da NASA em 1999. A.
Detalhe: Repare que três e cinco não são ❤ perfeitos, mas são iguais em suas imperfeições no lado direito! Um rosto de pedra é algo muito interessante, mas onze corações constituem um padrão recorrente, um verdadeiro motivo iconográfico. A repetição de onze formas geométricas com relativa simetria bilateral na natureza não é impossível; contudo, convenhamos que a coincidência é extraordinária. Então por que ignorá-la como dado irrelevante? Provavelmente, é porque intuímos que a sensação de reconhecimento ou de pareidolia deriva dum símbolo semiótico piegas, demasiadamente infantilizado em nosso planeta.
Todavia, não podemos supor que corações representem para todo o Universo aquilo que, nos dias atuais, representa para nós. Um estudo superficial de anatomia revela que o padrão ❤ é anatomicamente incorreto; não se assemelha fidedignamente nem ao coração de duas câmaras dos peixes, muito menos com o humano, de quatro câmaras. O padrão Y foi representado em três agroglifos de Wiltshrire, Inglaterra.
O símbolo semiótico que se popularizou tanto no ocidente quanto no oriente deve sua origem às representações gregas da forma da semente de uma planta já extinta, a silphium, que era muito usada na Antiguidade Clássica, especialmente na cosmética, na culinária e na medicina.
Hoje em dia representa o sentimento causado por eventos da vida cotidiana que nos causa a liberação do hormônio oxitocina (C43H66N12O12S2) no organismo, segregado pela hipófise. Nossa capacidade de amar não é necessariamente relacionada a sexo ou sensualidade. Podemos amar pessoas, assim como podemos amar a natureza, as artes, etc. O amor é o mais forte e o mais nobre dos sentimentos humanos.
O grande coração de Plutão, fotografado e colorido pela NASA
Se você gostou dessas curiosidades, leia também:
COSMIC SECRETS: The Enigmas on Mars 15. Mars Global Surveyor. From Mars With Love. A Collection of Heart Shaped Craters “Martian Valentines”. Em: THE LIVING MOON. URL: <https://www.thelivingmoon.com/43ancients/02files/Mars_Images_15.html>.
OITO COISAS QUE OS HUMANOS ACHAM QUE VIRAM EM MARTE. Em: VEJA. Publicado em 10/06/2013, 19h16, última atualização em 06/05/2016, 16h19. URL: <https://veja.abril.com.br/ciencia/oito-coisas-que-os-humanos-acham-que-viram-em-marte/>.
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