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Mas examinemos esse “resumo da religião que Jesus nos ensinou”!
“Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra…”
(Já começa deturpado, pois o “Pai” a quem Jon se refere em seus sermões era Dionísio, o Logos do Aeon, o pai espiritual de Jon. O Criador do Céu e da Terra” era, na verdade, “Criadores”, no plural. A Gênese, um trabalho cabalístico, é sempre mal traduzida. Os “Elohim”, criadores do céu e da terra, eram literalmente “deuses macho-fêmea”, ou seja, uma hoste divina andrógina. Então, o senhor talvez perguntará, quem era Jeová? Era o Pai de Moisés, da mesma forma que Dionísio era o Pai de Jon!…) Mas continuemos:
“…e em Jesus Cristo, um só seu filho, Nosso Senhor…”
(Estas dez palavras causaram mais mortes no Concílio de Nicéia do que quaisquer outras. Houve ocasiões em que patriarcas Romano-Alexandrinos provocaram com insultos pessoais outros patriarcas que se opunham a este “um só seu filho” ou a este “Nosso Senhor” até que os ofendidos reagissem – e fossem imediatamente apunhalados por assassinos previamente instruí ;dos. Quanto a parte de “Jesus Cristo” ninguém a ela se opôs seriamente, visto que os verdadeiros Iniciadores Cristãos nem sequer se deram ao trabalho de ir ao Concílio, sabendo tratar-se de caso fraudulento, como quaisquer outros concílios convocados pelos Romano-Alexandrinos antes ou depois deste. Os Iniciados Cristão já começavam a organizar (prevendo a necessidade premente que para eles haveria) as irmandades secretas que apareceriam abert amente na Idade Média, como Franco-Maçonaria – o grêmio maçon que construiu as grandes catedrais Góticas. Esses franco-maçons formavam uma classe social a parte, pois, não sendo nobres nem padres nem militares, não eram camponeses ou vassalos, tampouco. A Igreja Romana os protegia porque deles precisava para a construção – sendo ela, até hoje, incapaz de construir coisa alguma… E foi através dessas associações de pedreiros que o verdadeiro Cristianismo foi transmitido de reino a reino, de cidade a cidade, e isto, ironicamente, sob a proteção dos romanos… Veja-se THE ARCANE SCHOOLS, ou qualquer bom compêndio de história da maçonaria para maiores detalhes).
“…o qual foi concebido do Espírito Santo…”
(Outra fonte de muitos assassinatos foi este dogma. Sobre ele não faremos comentários: padres romanos certamente lerão esta carta, e não temos qualquer intenção de dar a eles quaisquer dados sobre a natureza do Espírito Santo. Já que eles o invocam tanto, devem saber o que Ele é!…)
“…nasceu da Virgem Maria…”
(esta Virgem Maria é também a Grande Puta do Apocalipse. É a Grande puta porque Ela se dá a tudo o que vive; e é a Virgem porque permanece intocada por tudo a que se entrega. Quem é Ela? É a Casa de Deus, a Natureza, a Grande Mãe, e as leis naturais são as únicas leis realmente divinas… Ísis- Urânia, NUIT, Nossa Senhora das Estrelas, é a concepçã ;o dessa Mãe Grande e Eterna, copulando desavergonhadamente e avidamente com todas as suas criaturas, pois em cada uma delas Seu Senhor se manifesta e A ocupa. É também a mais alta e mais verdadeira forma de PÃ. A Ísis eternamente inviolada e esta Virgem Imaculada, e as imagens de Virgem com o Menino Jesus nas Igrejas Romanas são cópias das múltiplas imagens de Ísis com o Menino Hoor, que podem ser examinadas na seção de Egiptologi a de qualquer museu).
“…padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos…”
(pessoa altamente questionável esse Pôncio Pilatos, do ponto de vista histórico. Recentemente foram “descobertas” e “reveladas” nos E.U.A umas “cartas da mulher de Pilatos a uma amiga”. Estas relatem como a vida do casal tornou-se pulo melodrama depois de haverem lavado as mãos no caso “Cristo Jesus”. Mais conversa fiada jesuítica, sem dúvida…)
“…foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos, ao terceiro dia ressurgiu dos mortos, está sentado a mão de Deus Pai Todo Poderoso donde há de vir julgar os vivos e os mortos”
(Tudo isto tem um significado esotérico, e é verdade de todo Cristo, de todo Adepto; mas os padres de Roma profanam estes símbolos quando os interpretam da forma mais crassa).
“Creio no Espírito Santo…
(eles nem sabem o que Ele é, não tendo merecido Sua presença sequer uma vez, ao longo de mil e seiscentos anos!)
“…na Santa Igreja Católica… ”
(esta é a única e verdadeira Igreja acima do Abismo, e inclui todos os cultos dos homens; mas os padres romanos querem aludir, naturalmente a igreja de Roma).
“…na remissão dos pecados…”
(esta “remissão dos pecados”, que faz da humanidade uma raça suja e maldita é, de todas as blasfêmias deste credo, a menos perdoável. Esta é precisamente a razão pela qual a Igreja de Roma nunca mereceu a manifestação do Espírito Santo!)
“…na ressurreição da carne…”
(isto se refere a doutrina da regeneração, isto é, da Medicina Universal; mas tendo este e outros segredos do Cristianismo primitivo sido perdido pelos romanos, eles interpretam esta frase da forma mais grosseira. Veja-se o RITUAL DA MAÇONARIA EGÍPCIA de Cagliostro para maiores detalhes.)
“…na vida Eterna…”
(isto se refere ao Elixir da Vida, novamente mal interpretado).
“…Amém”.
Agora, por favor, atente bem para esta passagem que se segue:
“Um dia, alguns anjos fizeram pecado.” (Mais adiante explicam o que é pecado.)
“Os anjos maus são chamados demônios.”
“Os anjos maus foram para o inferno.” (É necessário que haja inferno. Pondere como essas criancinhas eram felizes, sem saberem que havia inferno antes de entrarem em contacto com a Igreja de Roma!…)
“Para que Deus nos criou? Deus nos criou para conhecê-Lo… (na versão de Roma)
“…para amá-lo e serví-lo neste mundo… (os pais têm filhos porque precisam de admiradores e escravos, nenhum ser sobrehumano poderia ter outra motivação…)
“… e depois ir com Ele ao Céu.” (todo cachorro bem treinado merece uma recompensa)
Convenhamos: a versão romana do Criador mostra bem pouca imaginação criadora!
Mas a insensatez continua:
“Adão e Eva eram felizes no Paraíso.
“Um dia, porém, fizeram pecado.
“Que é pecado?
“O pecado é uma desobediência voluntária à lei de Deus ou LEI DA IGREJA.” (a ênfase é nossa. Note, por gentileza, que os astuciosos roupetas estão duplamente assegurados: primeiro, porque foram eles que escreveram “a lei de Deus”; segundo, porque são eles que escrevem a lei da igreja!)
“Jesus morreu na cruz para nos salvar do pecado.” (eles nem sabem mais o que é “Jesus”, e nunca souberam o que é a Cruz)
“Deus dá o prêmio aos bons e o castigo aos maus.
“O prêmio para os bons é o céu.
“O castigo para os maus é o inferno.
“O céu e o inferno NÃO TERÃO FIM. (a ênfase é nossa. Deus não é apenas destituído de imaginação, é também destituído de misericórdia, para não falar em senso de humor. Este “Deus” é um demônio — feito à imagem daqueles que o promovem!)
“Quem vai para o céu?
“Vai para o céu quem morre sem pecado grave.”
Note que não é necessário ser virtuoso, alegre, corajoso, honrado, para ir para o céu. As virtudes positivas não têm sentido para as criancinhas “cristãs” à moda romana: é suficiente “morrer sem pecado grave”. Veja o senhor, no Apocalípse, o que o Amém tem a dizer à Igreja em Laodicéia, Cap. III, vv. 14-22.
“Quem vai para o inferno?
“Vai para o inferno quem morre em pecado grave.”
Desta forma, os cavaleiros de Roma podem manter seu bolo e comê-lo ao mesmo tempo. Se o senhor não é batizado (por eles) ao nascer, está destinado ao menos ao purgatório (favor lembrar que o purgatório é uma invenção relativamente recente, promulgada quando o povo começou a reclamar que Roma mostrava pouca caridade para com os homens: no começo, o inferno era a única alternativa para o céu). A vida do senhor, do nascimento à morte, é completamente subordinada a eles: comunhão, sacramento, confirmação, casamento, confissão…. Lembre-se, dr. G., que toda esta teologia que ameaça de tormento eterno aos que não a aceitam, toda esta síndrome de repressão, de escravidão psíquica e social, toda esta maquinação, está baseada nas mentiras deliberadas e conscientes dos patriarcas de Roma e Alexandria! Verdadeiramente, eles podem se gabar: “Quantum nobis prodest haec fabula Christi!”
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