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Liber DCXXXIII – De Thaumaturgia

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“De Thaumaturgia aumenta a base ética das práticas mágicas dos iniciados em treinamento, e enfatiza um princípio importante que é realmente muito omitido. Apareceu pela primeira vez no The International (Nova Iorque, Fevereiro de 1918)”. – H.B.

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

Não é possível ao Mestre, ó meus irmãos, que lutou por tanto tempo com estas coisas dentro de Si próprio que O atrapalharam, experar que se brinquedos fossem dados a crianças elas não brincariam com eles. Mas a precaução pode ser mantida a fim de que não se machuquem com isso; este ensaio então, é como um vigilante.

Ó, Meus Irmãos, assim como a todo cão é permitida uma mordida, também a toda pessoa que executa maravilhas é pertimitido um milagre. Pois é certo que ele provará seu novo poder, para que não seja ludibriado pelos truques e malícias dos macacos de Choronzon.

Mas em relação à repetição de milagres o motivo não é o mesmo. Primeiramente vem a objeção mágica geral. O trabalho do aspirante é escalar o Pilario do Meio de Malkuth até Kether; e apesar de que os outros Pilares precisem ser agarrados firmemente como apoios para equilibrar-se, ele não aderirá de modo algum a eles. Ele aspira ao Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião, e todos os outros trabalhos são desvios. No entanto ele pode realizar milagres quando necessário de modo a cumprir com este trabalho principal; desta forma ele pode realizar uma adivinhação para assistí-lo em descobrir uma casa apropriada para este propósito, ou até mesmo evocar um espírito planetário para guardá-lo e apoiá-lo durante o tempo de preparação, se for necessário. Mas em todos tais trabalhos que ele esteja seguro em si mesmo de que o único objetivo é reaomehnte aquele do Conhecimento e Conversação. De outra forma, ele quebraria sua concentração, e a Única tarefa sendo Magia BRanca, todas as outras são Magia Negra.

Em segundo lugar aparece uma objeção similar derivada das considerações de Energia. Pois todos os milagres envovem perda; como é dito “ela percebeu que a virtude havia saído dela”. A exceção é então como segue, que tais milagres tendendo à conservação ou renovamento da Energia são válidos. Deste modo a preparação do Elixir da Vida é irrepreensível; e as práticas do IXº da O.T.O. em geral, tão longe quanto elas têm o propósito de ganho de Força, Juventude e Vitalidadey.

Além disso pode ser considerado justo realizar milagres para apoiar os outros, dentro de certo limite. Precisa conscientemente dizer: Eu deliberadamente sacrifico Energia e minha própria Grande Obra para este Objetivo. Desta forma o Magista antes de mais nada precisa calcular se o objeto é merecedor do sacrifício ou não. Assim, no primeiro ano do Caminho de Mestre Therion, ele, com V.H. Frater Volo Noscere, evocou o Espírito Buer para salvar a vida de V.H. Frater Iehi Aour; dizendo a si mesmos: A vida deste sagrado homem é de grande importância a este Aeon; que abramos mão desta pequena porção de nossa força para este grande fim. A resposta poderia ser feita: Não, nada está perdido eternamente, deixe-mo-lo de preferência concluir este mau Karma de doença, e morrer e encarnar novamente em juventudo e força. É difícil até mesmo agora dizer se isto seria melhor. O sagrado homem de fato se recuperou, atingiu ainda grandes coisas, despertou uma grande pessoa à aspiração; nenhuma operação poderia ter sido mais bem sucedida: Todavia ainda permanece ali a dúvida quanto a ordem natural das coisas não concebendo um florescer gentil.

Mas esta é uma objeção geral do tipo cética para todos os milagres de quaisquer tipos, e conduz silenciosamente ao pântano de argumentos sobre a Vontade Livre. O adepto se sairá melhor se confiar no Livro da Lei, que encoraja constantemente a ação. Até mesmo a ação imprudente é melhor do que nenhuma, por aquela Luz: que os magistas então argumentem que sua loucura é parte daquela ordem natural que trabalha tão bem.

E isso pode ser tido como uma licença geral para realizar todo e qualquer milagre de acordo com a vontade do indivíduo.

O argumento balançou então para cada extremo; e como todos os argumentos, termina em caos.

O supracitado concerne a verdadeiros milagres; mas em relação a falsos milagres o caso é totalmente diferente.

Desde que é parte da Magia de cada um induzir a Natureza e o homem de acordo com a Vontade, o homem pode ser legitimamente influenciado pela realização de milagres. Mas os verdadeiros milagres não deverão ser usados para este propósito; pois é para o profano a natureza do milagre, e atirar pérolas aos porcos; além disso, o homem é feito de tal forma que ele creditará falsos milagres, e fitará os verdadeiros milagres como falsos. Também é útil às vezes para o magista provar a eles que ele é um impostor; desta forma, ele pode facilmente expôr seus falsos milagres, enquanto que isso não precisa ser feito onde eles sejam verdadeiros; pois negar verdadeiros milagres é ofender o poder para gerá-los.

Similarmente, nenhuma das outras objeções citadas acima aplicam-se a falsos milagres; porque eles não são, de modo algum, magia propriamente dita, e vem sob a forma de atos comuns. Apenas na medida em que atos comuns são magia que eles vem em consideração, e aqui pode ser levantado que eles são, peculiarmente, Erro; que eles simulam, e desta forma blasfemam, a Verdade. Certamente isto é assim, e eles só precisam ser realizados com o propósito de cegar os olhos dos maliciosos, e que apenas neste espírito peculiar de zombaria que se deleitam os iniciados na Comédia de Pã.

O final do assunto então é que assim como na Comédia e na Tragédia todas as coisas são legítimas, viva tu na Comédia ou Tragédia eternamente, nunca cegando-te em pensar na Vida como nada senão teatro, e atuar de acordo com os falsos ou verdadeiros milagres, conforme seja Tua Vontade.

Amor é a lei, amor sob vontade


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