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E ele desperta certa manhã, e tudo aquilo que vê faz parte de algo em que ele não crê mais, todas aquelas imagens estereotipadas que nada significam senão apenas bonitas imagens de cabeçeira não fazem mais sentido algum, é como se algo em sua mente que estava emperrado de repente começasse a funcionar e ele então voltasse a pensar como há tanto não fazia.
Pôs-se a andar, e andando chegou até a frente de uma igreja, lá ele parou de pé a observá-la e viu naquele momento quão bela éra sua construção, admirou sua arquitetura, analisou cada pedaço da obra de uma forma como nunca havia feito antes, nunca havia feito antes por estar enfeitiçado pelo “Amor que Salva”, uma fórmula “mágica” de cura e conforto que vem sendo pregada desde os tempos da idade antiga dentro das mentes daqueles cuja coragem de buscar e de descobrir não vai além de ouvir e aceitar aquilo que lhes é dito.
Mas este homem em especial acordou! Ele despertou para o conhecimento naquele momento em que morreu para os dogmas dos quais, até então, era apenas mais um escravo dentre os tantos existentes no mundo.
Antes apenas via, com olhos abasbacados, porém agora percebia e analizava, com olhos de construtor, com olhos de criador. É então que ele percebe que por mais que estivesse enfeitiçado, por maior o tempo que tivesse perdido, não havia perdido sua capacidade de percepção, de ampliar seus conhecimentos, sua sabedoria. Mesmo porque, tal sabedoria não poderia jamais ser perdida, o que poderia acontecer é que esta ficasse intocada, não utilizada por quem deveria utilizá-la, da mesma forma com que tinham feito com que a sua sabedoria permanecesse por tanto tempo…
É deste tipo de fórmula “magica” que se serve o catolicismo romano, lavando as mentes dos que não se sentem instigados á cogitar suas “verdades absolutas”, por estas serem aceitas e acolhidas por tantos e à tanto tempo.
Há (como com a arquitetura da igreja) de amirar-se a sabedoria quem concebeu tal estrutura, porém deixar-se hipnotizar por ela é inaceitável proclamação de Burrice!
Pois se grande é tal sabedoria, tamanha e até maoir é a de cada um de nós, basta que façamos a escolha certa, Utilizá-la!
Nós somos Deuses, então vivamos como tais!
Salve o Eu Supremo !
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