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A idéia de fabricação da arma mágica baseia-se na postura de comunhão, pois há muito mais poder em algo que é criado pelo próprio mago. Significa que o mago estaria envolvido totalmente no processo, sem deixar nada de fora.
Contudo, há objetos que demandariam muito tempo e técnica para serem fabricados, o que, nesta vida moderna, torna praticamente impossível à sua consecução. O interessante é que determinados mestres de ordens praticamente impões a fabricação dos objetos mágicos, como a espada. Isto é simplesmente absurdo. Não é propósito de nenhuma via querer que o mago perca um tempo precioso, que muitas vezes não dispões, buscando criar seus apetrechos, além de que o Autor não conhece cursos específicos exo ou esotéricos para a dita confecção.
Uma boa saída é comprar os objetos de sua conveniência e depois consagrá-los na hora mágica apropriada, ou qualquer outro mecanismo preferido que dê resultado. Diga-se de passagem, a maioria dos apetrechos que o Autor possui são comprados, e nunca deixaram de dar resultado nas práticas mágicas. Este estilo de imposição cheira a uma espécie de parnasianismo mágico, no qual se perde grande parte da essência em prol da forma. Em outras palavras, a magia está no próprio mago, os objetos servem apenas como catalizadores do ritual.
Por outro lado, os objetos usados no ritual, como a confecção do boneco, devem ser feitos pelo próprio mago, pois neste caso possui uma função específica, e não genérica.
Lord Ahriman
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