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Na lenda judaica medieval, Lilith foi a primeira esposa de Adão, que insistiu em ser tratada como igual e por isso foi posta de lado e substituída por Eva. Sua origem é incerta; algumas fontes afirmam que ela foi criada por Deus junto com Adão, enquanto outras a identificam como um demônio desde o início. Após sua separação de Adão, porém, ela se tornou a companheira de Samael e um demônio que se deleitava em matar recém-nascidos e mulheres grávidas.
A primeira referência a Lilith está no Alfabeto de Ben Sira, um conto folclórico hebraico que data do século X. Ela pode, no entanto, descender do Lilitu, que eram demônios femininos na mitologia babilônica. Os anjos Senoi, Sensenoi e Semangelaph eram invocados para afastá-la de mulheres no parto e de recém-nascidos.
Lilith mais tarde desempenhou um papel no simbolismo cabalístico como o Qlippoth de Malkuth, a décima esfera da Árvore da Vida.
O nome Lilith ou Lilitu, embora originalmente aparecesse como um demônio do vento ou da tempestade na Suméria cerca de 6.000 anos atrás, o nome evoluiu no início do folclore judeu para Lilith, a primeira esposa de Adão.
Na astrologia, Lilith é uma hipotética segunda lua escura da Terra, cerca de um quarto do tamanho da lua.
A existência de Lilith foi inicialmente proposta por astrônomos do século XVIII, com base em alguns avistamentos (provavelmente de um asteroide). Foram elaborados gráficos das posições estimadas de Lilith, e alguns astrólogos modernos fazem uso de Lilith na interpretação de mapas astrais.
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Fonte:
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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.
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