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Elisa Riemer, fundadora do Nosotras Tarot e criadora do Oráculo Las Lunas, vem ganhando destaque tanto no campo do tarot e da magia quanto nas artes visuais. Seu trabalho, exposto em circuitos culturais de projeção nacional e internacional, alia arte e esoterismo de maneira singular. Sua mais recente exposição, “AnatoMinha – Uma Odisseia Imagética a partir de uma Narrativa Audiovisual“, está em cartaz na Galeria Olido, em São Paulo, entre 26 de outubro e 14 de dezembro, com entrada gratuita.
Com 15 anos de carreira na área publicitária, na área editorial esotérica e nas artes visuais, Elisa é especializada em colagens analógicas e digitais. Alguns dos destaques de sua trajetória são a direção, edição e fragmentos de gifcolagem no clipe Que Estrago, da cantora e compositora carioca Letrux (nome artístico de Letícia Novaes) e seu trabalho como capista do álbum Estilhaça e diretora de vídeo do clipe Muralha da China – ambos da banda Letuce, projeto anterior de Letícia Novaes.
O envolvimento de Elisa com a cartomancia começou na adolescência, influenciado por seu contato com a Wicca e o tarot. Essas influências estão presentes em sua abordagem artística, que mistura técnicas de colagem e animação digital com temas esotéricos. Em “AnatoMinha”, ela explora simbologias mágicas e o corpo feminino, criando uma “cirurgia poética” de emoções e órgãos afetados por relações amorosas. Utilizando recortes de atlas de anatomia e imagens de mulheres da Primeira Guerra Mundial, Elisa constrói uma sala de cirurgia poética onde o corpo feminino é reinterpretado e suas dores afetivas ganham vida em um diálogo entre ciência e magia.
Com curadoria de Luciana Ramin e produção de Vanderlei B. Junior, a mostra apresenta doze obras que utilizam videomapping para criar uma experiência imersiva. A exposição é acessível, com todas as obras acompanhadas de audiodescrição, e destaca a conexão entre o corpo feminino e as emoções, abordando temas como transformação e magia.
Elisa, com 15 anos de carreira, se especializou em colagens analógicas e digitais, unindo sua prática artística à magia e ao tarot. Criadora do primeiro baralho feminista do Brasil, o Nosotras Tarot, ela se tornou uma referência no movimento esotérico e feminista. Também assinou a direção e edição do videoclipe “Que Estrago”, de Letrux, com suas gifcolagens fragmentadas.
Para Elisa, “AnatoMinha” é uma “cirurgia poética sobre telas digitais”, onde explora as complexidades do corpo feminino cisgênero por meio de colagens digitais e animação. Cada órgão é afetado por experiências amorosas e transformado simbolicamente, em uma estética que une o tradicional ao contemporâneo. A odisseia imagética da exposição revela uma mulher vitruviana cujos órgãos, rodeados por símbolos mágicos, refletem sua conexão com o universo sáfico e com a magia que a envolve.
AnatoMinha – Uma Odisseia Imagética a partir de uma Narrativa Audiovisual
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