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O Livro Que Leva À Loucura: Excalibur

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No momento em que escrevemos, um iate luxuosíssimo percorre os oceanos do globo. Traz bandeira que não é de nenhum país conhecido ou desconhecido. Tem a bordo um certo número de guardas armados, pois muitas vezes tentou-se forçar o cofre-forte do capitão; esse cofre-forte contém um livro muito perigoso cuja leitura torna louco o que lê e se chama Excalibur.

Para que essa história seja compreensível, é preciso referir-se à vida do proprietário do iate, um americano chamado Lafayette Ron Hubbard, e à suas duas descobertas, a dianética e a cientologia. A história de Hubbard foi, geralmente, contada de forma humorística por Martin Gardner no livro “Os mágicos desmascarados” e por mim mesmo em “Rir com os Sábios”. Mas um certo número de fatos novos, aparecidos no curso dos dois últimos anos, tendem a fazer admitir que tal história não é apenas extravagante. Tentarei contá-la de maneira a mais neutra possível.

Lafayette Ron Hubbard é, indiscutivelmente, um explorador e um oficial da marinha americana, extremamente corajoso. Foi também – não escreveu muito no gênero – um dos melhores autores americanos de ficção científica e do fantástico. Entre seus romances traduzidos em francês, citamos Le bras droit de la mort (Hachette).

A melhor parte de sua obra, no que concerne à ficção científica e ao fantástico, foi escrita antes da guerra de 1940. durante essa guerra, em virtude de um ferimento que recebeu num combate com os japoneses, Hubbard sofreu a experiência da morte clínica. Foi reanimando, mas parece ter-se conscientizado que não o fora por vias normais, e ter tido percepções e sensações que nunca pôde suficientemente explicar.

Assim é que, depois da guerra, ele passou a meditar, sistematicamente, sobre o sistema nervoso humano. Acabou concebendo uma nova teoria que batizou de dianética, que comunicou a John Campbell, célebre editor de ficção-científica.

A dianética era uma espécie de psicanálise própria para seduzir os americanos. Estes são, com efeito, ávidos pelo “Faça você mesmo”, e a dianética permitia exercer seus talentos sobre qualquer um, sem necessidade de qualquer prévio estudo.

A teoria geral da dianética admite, como Freud, um inconsciente, mas enquanto o inconsciente freudiano é extremamente astucioso – era copiado do diabo – o inconsciente de Hubbard é sobretudo estúpido. Ele nos obrigava a fazer as piores asneiras, pois era totalmente literal e incapaz de transcender o significante, e composto de registros ou engramas (Hubbard usa esse termo científico num sentido que não lhe é dado normalmente).

O inconsciente de Hubbard forma muito cedo, notadamente durante a vida do feto. E basta, sempre segundo Hubbard, que se diga à uma mulher gestante “você se obstina em andar à esquerda” para que a criança, tornada adulta, cai, sem resistência, para um esquerdismo extremado!

Se chegássemos a desembaraçar um cérebro de todos esses significantes, anuncia triunfalmente Hubbard, produziríamos um sujeito perfeitamente “claro”. Esse sujeito “claro”, desprovido de qualquer complexo, inteiramente são espiritualmente, constituiria o embrião de uma espécie humana nova, próxima ao sobre-humano. Isto poderia ser conseguido através de simples conversa com o sujeito, utilizando técnicas que Hubbard descrevia em seus artigos de “Astounding Science-Fiction” ou em seu livro “Dianetices”, que, imediatamente aparecido, se tornou um best-seller.

Hubbard começou por tratar sua mulher. Logo que se tornou “clara”, ela pediu o divórcio, o que obteve. Tratou, em seguida, de um amigo, que logo que ficou “claro”, matou sua mulher e se suicidou. Então, a popularidade da dianética tornou-se imensa. Por volta de 1955, os americanos que se tratavam pela dianética eram milhares. Os resultados não foram tão sensacionais como no começo, mas esse pequeno jogo de salão fez logo concorrência à psicanálise.

A psicanálise tem, evidentemente, a vantagem de aplicar-se aos animais. Há nos Estados Unidos psicanalistas para cães, e não se conhecem técnicos da dianética para cães. A dianética, ao contrário, tem a vantagem de ser rápida, pouco custosa, e de apresentar a “psique” humana, não em termos complicados, mas segundo diagramas bastante iguais àqueles que permitem a qualquer um instalar em casa uma campainha elétrica. E antes de tudo, é mais reconfortante.

Certos psicanalistas foram também tratados, e sem tornar-se absolutamente “claros”, reconheceram que a tal dianética lhes fazia bem. Quando se lê Hubbard, não se tem a impressão de que ele é mais louco que Reich ou Ferenczi. Talvez menos. E no que concerne às lembranças formadas durante a vida do feto, Hubbard parece ter razão. O fenômeno parece ter sido clinicamente verificado, e põe um problema que não foi resolvido: como o feto, que não tem ainda um sistema auditivo, pode entender o que se diz ao seu redor? No entanto, ele o faz, isto é certo.

O que quer que seja, não se pode dizer que a dianética seja mais ou menos louca que a psicanálise. Todas as duas “caminham” menos bem que os métodos do sacerdote budista primitivo, mas caminham. Há em todo psíquico um tal esforço para o equilíbrio, que não importa qual a técnica usada para amenizar provisoriamente um psiquismo defeituoso. Tal amenização, evidentemente, não é durável, só os métodos químicos realmente podem curar.

A dianética parecia destinada a ser apenas um desses métodos curiosos como existem tantos, e foi assim que todos a consideraram. Somente que a história só estava começando. Tendo refletido sobre os defeitos da dianética, Hubbard chegou à conclusão de que esta não tratava senão das cicatrizes psíquicas devidas aos acontecimentos dessa vida terrestre, e em nenhum caso as feridas adquiridas em vidas anteriores. Criou uma nova disciplina: a cientologia.

A dianética foi um fogo de palha, mas a cientologia, com um desenvolvimento lento e progressivo, conheceu um crescimento constante que fez com que, em 1971, o movimento cientologista constituísse uma força mundial que inquietou muita gente. Tal movimento tem muito dinheiro, não se sabe de que fonte. As partes de Hubbard no trabalho original lhe trouxeram uma riqueza enorme, fala-se em dezenas de milhões de dólares.

Hubbard escreveu outros livros além de “Scientology”. Notou pela informação de amigos próximos, algumas lembranças de suas vidas anteriores. Tais lembranças, segundo ele, provinham de uma grande civilização galáctica da qual somos uma colônia perdida.

Reuniu essas lembranças num livro chamado Excalibur, que deu a ler a alguns voluntários. Estes ficaram loucos e estão, segundo o que sei, internados.

Nem a dianética, nem a psicanálise, nem a cientologia, nem mesmo os medicamentos que se conhece puderam fazer algo por eles. Hubbard continuou a navegar nos oceanos e a tomar notas, enquanto desconhecidos tentavam forçar seu cofre e ler o Excalibur. Durante esse temo, a cientologia desenvolveu-se a um ponto tal que chegou a inquietar. Foi assim que Charles Manson, assassino de Sharon Tate, declarou que era o representante local da cientologia. Os cientólogos negaram e Hubbard mesmo afirmou que denunciara Manson ao FBI como sendo um perigoso diabolista. Os cientólogos são acusados de dominar pessoas, de controlá-las, de teleguiá-las e de visar, com isso, à possessão do mundo.

Respondem com calma, que se dizia a mesma coisa dos primeiros cristãos.

São extremamente numerosos, sem que se possam citar cifras. Mas em 1969, uma associação inglesa que lutava por uma medicina mais racionalista e por uma condenação mais severa às medicinas paralelas, denunciou-os logo todos os cientólogos ingleses se inscreveram na associação e ficaram sendo a maioria rapidamente. O que prova serem eles bastante numerosos.

Certos países falam em proibir a cientologia, mas, pelo que sei, isto nunca foi feito em parte alguma. Os meios materiais enormes de que dispõem os cientólogos lhes permitem inundar literalmente o mundo de jornais, revistas, documentos. A inscrição em um curso de cientologia não é onerosa e não é isto que dá recursos ao movimento. O conselho administrativo da sociedade que, em diversos países, é registrado conforme as leis locais, reconhece que é um bom negócio. Mas sem precisar exatamente como funciona esse bom negócio.

Um dos dirigentes da cientologia inglesa declarou à imprensa: “Se alguém procura atacar-nos, investigamos sobre ele, e encontraremos algo de desfavorável que traremos ao conhecimento público”. Isto efetivamente se produz, o que significa que a cientologia ou possui excelentes recursos de espionagem, ou meios para utilizar as melhores agências de detetives privados.

A cientologia não parece ser política, se bem que se denuncie, periodicamente, tal organismo como um novo nazismo ou, pelo menos, como uma variedade do rearmamento moral. Isto não parece estar provado. O que parece certo é que a cientologia drena para si clientes não somente de cultos marginais e pequenas seitas ocultas, mas de religiões tão bem estabelecidas, como o cristianismo, ou do marxismo. Ela está em progresso no plano do número e no plano do poder. Os que zombaram de Hubbard, e eu me coloco entre esses, estão, talvez, rindo muito cedo. O fenômeno da cientologia é muito curioso, e não foi ainda suficientemente estudado.

A cientologia atraiu muitos escritores de ficção-científica, mormente Van Vogt (autor do famoso best-seller “Le Monde des Ô) que, durante certo tempo, abandonara a ficção-científica para se ocupar, exclusivamente, da cientologia. Esta não renega a dianética, mas acrescenta um conteúdo suplementar que não se pode qualificar senão como visionário. E evidentemente Hubbard, sob seu aspecto exterior de aventureiro positivo e de engenheiro instruído, é um visionário. Parece que teve uma visão quando esteve sob morte clínica, e que teve outras depois. Infelizmente, não disse grande coisa sobre os dirigentes da cientologia, que parecem acolher no movimento homens de negócios, mas também outros personagens.

Ao nível do contato com o público, ao nível, igualmente, do ensinamento elementar da cientologia, encontram-se pessoas extremamente convencidas e, ao que parece, sinceras. Não saberia dizer exatamente o que se passa em nível superior. Em conseqüência da filosofia de Max Weber, chama-se geralmente “efeito carismático” a influência de um ser humano sobre outro. A cientologia agrupa pessoas que possuem efeito carismático muito elevado.

O que quer que seja, a reunião de membros de um grupo de cientologia ao redor de seu chefe, e por causa de cientologia geral, é de uma natureza fanática. A tal ponto que muitas queixas apareceram contra os grupos.

Contrariamente à Golden Dawn, a cientologia tornou-se uma central de energia que exerce um poder real passavelmente inquietante. O que não aconteceu com a dianética. Qualquer coisa foi injetada na estrutura de um movimento que estava declinando e que parecia uma seita dissidente e simplificadora da psicanálise; e esse movimento foi transformado em instrumento utilizado para fins que não sabemos ainda. O período da diversão acabou e podemos perguntar o que foi introduzido na dianética para criar um movimento assim tão dinâmico como é a cientologia.

Como no início de todas as religiões há um Livro, a esta cabe o livro Excalibur que, ao invés de ser difundido, é cuidadosamente guardado como o talismã secreto da nova religião. O fenômeno é curioso, pois em casos análogos como os Mórmons ou os Babistas, o livro-base – livro de Joseph Smith para os Mórmons, Profecias de Bab para os Babistas – foi largamente difundido. No que concerne à cientologia, assiste-se, ao mesmo tempo a um esforço extremamente moderno de propaganda e a uma organização que esconde um livro secreto que se poderia dizer maldito. Não se sabe o que aconteceu às pessoas que o leram: tornaram-se loucos simplesmente lendo-o, ou tentaram certas experiências?

(Respondo aqui à uma questão que me é feita com freqüência: por que não tentei transformar o movimento nascido do “Despertar dos Mágicos” e de “Planète” numa espécie de pára-religião? Responderia simplesmente que num estado de ignorância total da dinâmica dos grupos humanos, pareceu-me extremamente perigoso lançar novos movimentos pára-religiosos. Numa admirável novela de Catherine Mac Lean, “O efeito bola de neve”, que traduzi para o francês para o “Nouveau Planète nº 2”, vê-se um grupo de senhoras que se ocupam, numa pequena vila americana, de coletar vestimentas, arrumá-las e dá-las aos pobres. Sociólogos imprudentes lançaram a esse grupo uma estrutura dinâmica que acabou virando uma bola de neve que foi pegando outros grupos. E esse microcorpúsculo acabou conquistando o mundo… Esse tipo de coisa é, ao meu ver, inteiramente possível, e por isso cuidadosamente cortei qualquer tentativa de formação de uma pára-religião a partir do movimento Planète.)

Ao nível do público, o ensinamento cientológico parece-me bastante com a dianética primitiva, sob uma forma mais razoável. Pretende-se aumentar a intensidade da consciência em pessoas tratadas, e talvez o consiga. Isto não acontece sempre. Por exemplo, o autor de ficção-científica americano Barry Malzberg conta no início de 1971 como tendo visto no metrô de New York, cartazes de propaganda de cientologia, decidiu tomar lições. Isto não o levou adiante, mas talvez não tivesse boas vibrações iniciais…

O que é ensinado em nível superior, ignoro-o. A literatura de promoção diz respeito a informações provenientes de épocas em que a Terra não era ainda uma colônia perdida, mas fazia parte da humanidade galáctica. Isto parece ficção-científica, mas a bomba de hidrogênio e a viagem à Lua pareciam também. Seria preciso ver a coisa mais de perto.

É interessante notar igualmente que a cientologia se declara perseguida por pessoas bastante análogas no fundo, àquelas que chamo Homens de Preto, cuja existência postulo neste livro.

Deixando de lado Hubbard, que parece fora de circuito, voluntariamente ou não, não se sabe muito bem o que está atrás da cientologia. Cai-se num paradoxo bastante curioso: por que os homens e mulheres da Golden Dawn, tão brilhantes e por vezes geniais, não chegaram a criar um centro de energia? E por que os indivíduos anônimos da cientologia conseguiram isto?

Pode-se tirar razões da dinâmica dos grupos. Não se pode, talvez, formar um grupo juntando gente de personalidade poderosa. É preciso, quem sabe, uma hierarquia que parece existir na cientologia e que não parece ter existido de maneira marcante na Golden Dawn.

Pode-se dizer ainda, com certa ironia, que a Golden Dawn dirigia-se a uma elite muito limitada de pessoas excepcionais, enquanto que a cientologia se dirige a pessoas medianas.

Os membros dos grupos cientologistas me sugerem uma terceira resposta: para eles, a cientologia se mantém porque é científica, enquanto a Golden Dawn era um amontoado de superstições e práticas mágicas.

É-me difícil considerar esta resposta válida, pois a leitura de documentação que a própria cientologia difunde, mostra que não se trata de uma ciência, ao menos no sentido habitual do termo. É uma mística análoga ao freudismo. Como o freudismo, é preciso aceitar sem discutir afirmações das quais não se tem nenhuma prova. Ademais, enquanto a Golden Dawn parece ter resolvido o grande mistério do despertar, não se vê nada análogo na cientologia. E, contudo, esta prospera e prospera, segundo uma estrutura que parece aquela pra a qual tendia a Golden Dawn.

Como na Golden Dawn, trata-se de um apelo às forças profundas e desconhecidas que existem nos domínios que a psicologia corrente, mesmo aperfeiçoada por Jung, não pode alcançar e dos quais nega a existência. Para a Golden Dawn, eram os “planos superiores” existentes acima do despertar. Para a cientologia, trata-se de um super-hiper-inconsciente estendendo-se ao passado até épocas que nenhum código genético razoável pode dar conta. Certos documentos cientológicos falam de setenta e dois milhões de anos. Parece muito.

Evidentemente, é fácil taxar esse tipo de idéia de aberração, o que estou tentado a fazer. Entretanto, a existência do fenômeno não é duvidosa, e pode-se perguntar até onde se desenvolverá.

A dinâmica marxista da História não tem mais base científica como o Prêmio Nobel Jacques Monod acaba de mostrar pela nona vez no “O Acaso e A Necessidade”. O que não impede que um homem, em cada dois, viva em regimes marxistas.

Numa mesa-redonda sobre as viagens à Lua, ouvi um erudito do Islão dizer que a Lua era habitada. A viagem lunar não o provou, mas isto não abalou o Islão.

Uma vez que um grupo humano tenha começado a fazer bola de neve sob o efeito de forças dinâmicas das quais tudo ignoramos, é extremamente difícil, e talvez impossível, pará-la. Não está, em todo caso, excluído que a cientologia dá a uma certa juventude o que o esquerdismo e o LSD não puderam dar, e não se vê expandir-se eventualmente sustentada pelas armas.

Por isso, essa questão de saber o que existe exatamente do Excalibur, de saber até que ponto a doutrina secreta da cientologia, se há uma, deriva de um livro maldito, merece ser examinada. E não penso que se possa elucidar esse gênero de problema dizendo simplesmente que Deus está morto, e que é preciso qualquer coisa ou alguém que o substitua. Penso que houve químicos, antes que se descobrisse o átomo e a teoria exata da química baseada sobre a mecânica ondulatória.

Da mesma maneira, estou persuadido de que há praticantes da dinâmica de grupo, incapazes de explicar o que fazem, no entanto obtém resultados, enquanto que um sociólogo médio seria incapaz de eleger-se numa vila de cinqüenta habitantes.

Penso que Hitler ou Hubbard fazem parte desses sociólogos amadores que obtém de maneira empírica resultados espantosos.

No meu entender, entretanto, esses praticantes só podem funcionar se atrás deles houver um grupo de organizadores ou de planificadores. Sabemos muito bem qual o grupo que se encontrava atrás de Hitler, ignoramos tudo sobre o grupo que se encontra atrás de Hubbard, e notadamente sobre o financiamento das operações, e seus objetivos definitivos. Se há, realmente, atrás de Hubbard um livro maldito, seria desejável que ele tivesse feito dele muitas fotocópias e que as tivesse colocado em lugar seguro, espalhando-as pelo mundo. Se não, eu não ficaria surpreso se um dia o seu iate sofresse um acidente.

A teoria de Hubbard é falsa certamente, mas dá, talvez, resultados justos. Não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece.

Não se fez, ainda, estudo sociológico sobre as pessoas atraídas pela cientologia. A dianética, como a psicanálise, atraiu principalmente loucos. Freud mesmo, numa primeira fase de sua carreira, ao que indica, parece ter ficado louco furioso: praticava a numerologia, e acreditava nas piores superstições. Diz-se que ele ficou são em sua segunda fase, depois que fez sua auto-análise, mas tenho dúvidas.

Como diz, justamente, G. K. Chesterton: “O louco não é aquele que perdeu a razão; o louco é aquele que perdeu tudo, menos a razão”. A cientologia começou a entrar numa fase em que atrai em massa pessoas que poderíamos chamar de normais? Em que proporção? Isto seria interessante saber.

Gostaria muito, correndo os devidos riscos e perigos, de dar uma olhada no Excalibur.

por Jacques Bergier


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