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O Apocalipse muçulmano, assim como os mais importantes trechos do Alcorão é, evidentemente, um plágio do Apocalipse de João, do Novo Testamento da Bíblia canônica e de livros apócrifos cristãos [como o Apocalipse de Pedro e Apocalipse de Tomé] misturado com escrituras judaicas, ainda que os seguidores de Maomé [ou Muhammad] insistam em declarar seu livro sagrado como uma revelação direta de Deus [mais uma vez, uma atitude igual senão copiada a dos cristãos]. Todavia, a exegese e os estudos arqueológicos há muito já demonstraram que o Antigo Testamento tem origem na Mesopotâmia dos Caldeus, especialmente o Livro do Gênesis]. O Apocalipse cristão-católico não é abordado nesta reportagem porque, das idéias/profecias sobre o fim do mundo esta é, possivelmente, a mais divulgada em todo o mundo.
No Alcorão, assim como na Bíblia, o Fim dos Tempos é o Juízo Final, o Quiyamah. Neste Quiyamah a influência de elementos típicos da cultura árabe é óbvia. Todos os sinais, todos os sinais e o conflito mais destacado terão lugar em países e cidades do Oriente Médio e adjacências: Síria, Irã, Jerusalém, Meca, Damasco etc.. A linguagem é tão alegórica quanto a linguagem bíblica.
Anjos tocando trombetas anunciam o Fim dos Tempos em uma época de avançado desenvolvimento tecnológico, quando os homens acreditarem que são os senhores do mundo dominado pelo pecado. Haverá um grande conflito, uma guerra: de um lado, Jesus, ou Issa, em seu retorno à Terra; do outro, o Anticristo muçulmano, Dajjal [que significa impostor], cujo nome será Massih, um jovem zarolho e cego da vista direita cuja testa será marcada com a palavra Káfir, ou seja, descrente, infiel. Esta marca, embora invisível ao sentido físico, poderá ser vista e lida por todos os verdadeiros muçulmanos ainda que sejam analfabetos e não obstante o alcorão recomendar a alfabetização de todos os seguidores de Maomé, meta que está longe de ser alcançada pelo Islã.
Os sinais do fim do mundo muçulmano repetem a mesma seqüência de desgraças enumeradas por outras versões: grandes cidades serão reduzidas a pó, montanhas desaparecerão, afundamento ou submersão de terras em todo o planeta, Sol e Lua vão escurecer sendo que o Sol, por um dia, nascerá no Ocidente, uma besta faladora de vai emergir de um abismo e vai marcar a testa das pessoas diferenciando crentes e descrentes. Ou seja, eventos cósmicos, catástrofes climáticas e geológicas e o toque místico da separação entre justos e injustos, entre aqueles que vão desfrutar a vida eterna no Paraíso e os que vão queimar para sempre no Inferno. Os muçulmanos e talvez também os cristãos não vão gostar do está escrito aqui porém fatos são fatos.
por Ligia Cabús
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