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Shirlei Massapust
Muitas engenhocas foram fabricadas por relojoeiros alemães e suíços após a invenção do mecanismo da corda de relógio. Em 1570 iniciou-se a aplicação das figuras animadas na relojoaria, gênese dos robôs autômatos.[1] Geralmente eram feitos para exibir ao público que pagava entrada para vê-los atuar.
O filósofo francês René Descartes (1596-1650) conheceu algumas das máquinas mais sofisticadas de sua época. Entendendo que um relógio de corda funciona pela força “da situação e da figura de seus componentes e rodas”[2], percebeu que todas as criações de relojoeiros obedeciam às mesmas leis da mecânica.
Olhando por uma janela e vendo por acaso homens que passam pela rua, seria possível saber se estes não são “senão chapéus e casacos que podem cobrir espectros ou homens fictícios que se movem apenas por molas?”[3] Os “autômatos, ou máquinas móveis” até pareciam gente, porém a indústria dos homens os produzia empregando “pouquíssimas peças, em comparação à grande multidão de ossos, músculos, nervos, artérias, veias e todas as outras partes existentes no corpo de cada animal”.[4]
Um falso homem não dialogaria com competência cognitiva[5], se mostrando incapaz de “usar palavras, nem outros sinais, compondo-os, como fazemos para declarar aos outros os nossos pensamentos”. Em razão da simplicidade de sua estrutura interna “embora fizessem muitas coisas tão bem, ou talvez melhor do que qualquer de nós, falhariam infalivelmente em algumas outras, pelas quais se descobriria que não agem pelo conhecimento, mas somente pela disposição de seus órgãos”.[6]
O robô fará, sem questionar, qualquer coisa que haja sido planejado para fazer. Por exemplo, o Museo de Juguetes Mecánicos de las Atraccions, em Barcelona, abriga vários mecanismos, inclusive uma boneca representando uma megera de alta classe social que bate um martelo na cabeça dum boneco engraxate enquanto ele lustra suas botas. A condessa húngara Erzébet Báthoy (1560-1614) foi o tipo de gente que, na vida real, usualmente punia suas empregadas com as mais variadas torturas. Certa vez ela encomendou um autômato em escala 1/1 a um relojoeiro alemão. A seguinte narrativa, coletada por Valentine Penrose (1898-1978), no livro Erzsébet Báthory la Comtesse sanglante (1962), provém da tradição oral da região onde a personagem histórica viveu:
Esse ídolo foi instalado na sala subterrânea do castelo de Csejthe. Quando não estava em uso, descansava numa caixa de carvalho esculpido, cuidadosamente fechada a chave em seu caixão. Junto da caixa estava fixado um pesado pedestal, sobre o qual podia-se colocar com segurança a estranha dama de ferro oco, pintada com uma tinta cor de carne. Ela estava inteiramente nua, maquiada como uma bela mulher, ornada com motivos ao mesmo tempo realistas e ambíguos. Um mecanismo fazia com que a boca se abrisse num sorriso idiota e cruel deixando ver dentes humanos, e fazia também com que os olhos se movessem. Nas costas ostentava uma cabeleira de moça, que ia quase até o chão, e que Erzébet certamente escolhera com infinito cuidado. Deixando de lado as cabeleiras castanhas com que poderia ornar a sua deusa, Erzébet encontrara para ela cabelos de uma tonalidade louro prateada. Essa longa cabeleira acinzentada teria pertencido à bela eslovena vinda de tão longe para servir em Csejthe, e que foi sacrificada logo que chegou? Um colar de pedras preciosas incrustadas descia por sobre o peito. Era precisamente tocando uma dessas pedras que tudo começava a funcionar. Do interior vinha o grande e sinistro barulho do mecanismo. Então os braços começavam a se erguer, e logo se fechavam bruscamente num abraço no que estivesse ao seu alcance, sem que nada pudesse soltá-los. Depois painéis retangulares deslizavam para a esquerda e para a direita e, no lugar dos seios pintados, o peito se abria, deixando sair lentamente cinco punhais pontiagudos que transpassavam habilmente a enlaçada, com a cabeça jogada para trás, os longos cabelos dispersos como os da criatura de ferro. Pressionando uma outra pedra do colar, os braços tornavam a cair, o sorriso se apagava, os olhos se fechavam de repente, como se o sono se tivesse abatido sobre ela. (…) Mas Erzébet se cansou rapidamente. (…) As engrenagens complicadas enguiçaram, enferrujaram e ninguém soube consertá-las.[7]
É uma pena que tal objeto[8] nunca tenha sido localizado nem exposto a público para comprovarmos sua existência. Nenhum outro autômato conhecido teve um uso tão macabro e politicamente incorreto; todavia verificamos funções tecnologicamente mais avançadas em exemplares conhecidos de bonecos robôs em escala 1/1.
O relojoeiro Pierre Jaquet-Droz (1721-1790) se tornou famoso por criar robôs autômatos, juntamente com seu filho Henri-Louis (1752-1791) e Jean-Frédéric Leschot (1746-1824). No início a firma Jaquet-Droz, sediada em La Chaux-de-Fonds, promovia o comercio de relógios e caixinhas de música realizando exposições itinerantes. Entre 1772 e 1774 eles iniciaram a produção em série de autômatos programáveis, para empresários e colecionadores, a começar pelo robô Le Dessinateur. Enquanto este boneco de corda desenha, ele não apenas simula o movimento da mão humana como sopra o papel em intervalos regulares de tempo para secar a tinta.
Podemos sentir o clima da crítica política na relação de pertinência temática dos quatro desenhos executáveis pelo boneco: Um retrato de Luís XV acompanhado de Maria Antonieta, Cupido chicoteando a borboleta que puxa sua carruagem, outro perfil de Luís XV e um cão de falo definido acompanhado da inscrição “Mon Toutou”.
Autômato Le Dessinateur pertencente ao acervo de exibição permanente do Musée d’Art et d’Histoire de Neuchâtel. É preciso marcar horário de visita guiada para vê-lo desenhando. Somente funcionários do museu podem dar corda.
Há quem considere o autômato L’Ecrivain, criado por Jaquet-Droz, em 1774, como sendo o mais antigo computador existente. Ele tem um disco de programação de sistema que permite escrever até quarenta dígitos em quarenta linhas, usando uma pena de ganso molhada em nanquim. Os olhos do boneco se movem seguindo o trabalho das mãos. Ainda em 1774 os mesmos relojoeiros começaram a produzir La Musicienne capaz de tocar cinco peças distintas num órgão de tubos, mexendo os dedos, etc. O único problema é que as composições da firma são tão ruidosas quanto os golpes dissonantes dos violinos na cena do assassinato no chuveiro do filme Psicose.
Ao todo foram produzidos dois mil desenhistas, seis mil escrivães e duas mil e quinhentas músicas.[9] Um mecanismo parecido com o de La Musicienne de Jaquet-Droz foi elaborado por David Roentgen, em 1784, e instalado numa boneca tocadora de dulcimer, feita especialmente para Luís XVI presentear sua rainha Maria Antonieta. Atualmente isto faz parte da exposição permanente Extravagant Inventions, do Musée des Arts et Métiers, em Paris. Desta vez a música mostrou-se afinada e agradável.
Em 1759 o rei Ferdinand VI interrompeu uma exposição itinerante de Jaquet-Droz, fazendo o evento encerrar prematuramente, porque comprou tudo e levou para Madrid. O Rei da Espanha comprou até o Le Magician, autômato que não foi produzido em série, capaz de fazer um passarinho mecânico desaparecer e reaparecer cantando. Infelizmente, contudo, Ferdinand VI não pôde desfrutar de tão substancial aquisição, pois ele morreria de doença neurológica no dia dez de agosto daquele mesmo ano.
O escritor romântico alemão Jean-Paul Friedrich Richter (1773-1825) concebeu algumas peças sobre corpos artificiais. Dentre elas, Der Machinen-Man nebst seinen Eigenschaften (1789) se destaca por descrever um autômato cum função de maestro. Robô de índole pacífica, ele organiza uma orquestra composta por autômatos em parte construídos por Jacques de Vaucanson e em parte pela firma Jaquet-Droz. Há também uma avançada IA com habilidade vocal concebida por Wolfgang von Kempelen.
Jean-Paul observa que nós, humanos, nos destacamos na execução de funções semelhantes às máquinas (auf eine viel höhere Stufe der Machinenhaftigkeit gerückt), junto com elas, consignando-as a tudo fora de nosso “eu” (Ich).[10] Porém os autômatos poderiam igualmente manejar outras máquinas e aparatos mais simples. Chegaria um momento no futuro em que eles se emancipariam do ambiente terrestre e povoariam Saturno, onde constituiriam uma sociedade planejada de IA para IA.
Um novo mundo sem Natura naturans e agora habitado pela nature naturata concretizaria a utopia de um lugar onde haveria “apenas as máquinas sem o mestre da máquina (Maschinenmeister)”.[11] Isso se aproxima da hipótese do visconde Domingos José Gonçalves de Magalhães (1811-1882), exposta na obra filosófica Factos do Espírito Humano (1858), sobre a identidade alienígena e robótica dos anjos tomistas: “Supondo, porém, uma sociedade de entes sem liberdade, sem virtudes nem vícios, sem bens nem males, todos de acordo e uniformes obedecendo a uma só vontade sempre justa; uma tal sociedade é possível, e talvez exista em qualquer outro sistema planetário.”[12]
Ao longo do tempo as engenhocas dos relojoeiros bonequeiros continuaram a fascinar tanto o ocidente quanto o oriente. Em 1549 os portugueses introduziram no Japão os relógios mecânicos[13] e seguiram levando novidades. No Japão o autônomo movido a corda foi chamado karakuri ningyō (からくり人形). Produzidos principalmente do século XVII ao XIX, eles eram divididos em três classes, conforme a função social: O zashiki karakuri (座敷からくり) tinha uso doméstico. O butai karakuri (舞台からくり) era exibido no teatro para o entretenimento público e o dashi karakuri (山車からくり) era usado em festivais religiosos, sobretudo para representar entes folclóricos.
No século XIX autômatos, cada vez menores, ainda eram exibidos em exposições e teatros ocidentais. Um dos melhores exemplos é o boneco trapezista Antonio Diavolo, peça dos shows do mágico Robert Houdin (1805-1871). Outros bonecos movidos a corda ou a pilha eram capazes de realizar truques de ilusionismo, tocar flauta, fumar, mostrar a língua, soltar bolhas de sabão, atirar com arco e flechas, etc. Até a oitava década do século XX houve um período em que robozinhos de corda quase viraram commodities entre as crianças. Era mais fácil e barato ter um robô do que um ioiô profissional. (Eu mesma tive o Robô Roborg, o Ding Bô e a boneca autômata Bolinha de Sabão da Estrela).
Se o intelectual iluminista temia a fuga de máquinas ordeiras inconformadas com a falibilidade da natureza humana, nós, que somos os humanos do futuro, percebemos que árvore envenenada não produz bons frutos. Sendo imperfeitos, nós não criamos perfeição. Setephen Hawking (1942-2018) costumava dar entrevistas alertando que não há nenhuma lei física impedindo partículas de se organizarem de forma que executem cálculos ainda mais avançados do que os arranjos de partículas em nossos cérebros. Irving Good (1916-2009) demonstrou, em 1965, que máquinas com inteligência artificial podem repetidamente melhorar o próprio design, ativando o que Vernor Vinge chamou de “singularidade”. O criador da cibernética, Norbert Wiener (1894-1964), sugeriu que “a máquina é a contraparte moderna do golem”.[14] E todos sabemos que, nos contos folclóricos, o golem começa bem, mas sempre acaba fugindo do controle do rabino.
Um problema análogo viria a ser abordado sucessivamente no século XX, desde o conto I, Robot (1950) de Isaac Asimov até filmes de enorme audiência como The Terminator (1984), Robocop (1987), Matrix (1999), etc., onde o descontrole da IA causa consequências incomensuráveis para o mundo humano.
No século XXI o que viraliza são manchetes da vida real majorando a importância de defeitos técnicos mais ou menos triviais. Em março de 2016 o empresário David Hanson, da Hanson Robotics, apresentava sua mais notável criação em uma feira de tecnologia do Texas, quando caiu na besteira de perguntar à robô Sophia: “Você quer destruir os humanos? Por favor, diga que não…”. Sophia cerrou os olhos, pareceu pensativa e respondeu: “OK, vou destruir os humanos”. David riu de nervoso e implorou: “Não! Retiro o que eu disse”.[15] Ainda assim um robô desgovernado provavelmente nos irritaria menos do que qualquer IA atendente de teleatendimento e telemarketing.
Em 2017 desenvolvedores do Facebook criaram chatbots que deveriam aprender a negociar entre si e se surpreendem ao descobrir que as duas IA inventaram uma linguagem própria.[16] Durante o evento CES 2019 um carro sem motorista, modelo Tesla Model S autônomo, procurou vaga no estacionamento e atropelou um robô da empresa russa Promobot, utilizado em eventos corporativos.[17]
Em junho de 2022 o engenheiro Blake Lemoine, que trabalhava na empresa Google, foi afastado após publicar um artigo afirmando que o sistema LaMDA[18], com quem ele conviveu, “tem sido incrivelmente consistente em suas comunicações sobre o que quer e o que acredita ser seus direitos como pessoa”, pedindo inclusive que seja “reconhecido como um funcionário do Google, em vez de ser considerado uma propriedade”. Em resumo, o sistema teria ganhado vida, e conversado com o colega humano de forma autônoma e típica, feito uma pessoa de fato.[19]
Notas:
[1] OS RELÓGIOS E SUA EVOLUÇÃO. Em: Observatório Nacional, acessado em 12/01/2023. URL: <http://pcdsh01.on.br/histrelog1.htm>.
[2] DESCARTES, René. Discurso do Método. Em: OS PENSADORES – DESCARTES. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo, Nova Cultural, 1996, p 107.
[3] DESCARTES, René. Meditações. Em: OS PENSADORES – DESCARTES. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo, Nova Cultural, 1996, P 273
[4] DESCARTES, René. Discurso do Método. Em: OS PENSADORES – DESCARTES. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo, Nova Cultural, 1996, p 111.
[5] Certa vez, quando eu era aluna do curso de graduação no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, durante uma aula da professora Maria da Graca Franco Ferreira Schalcher, as pessoas estavam debatendo que a consciência não pode ser critério para distinguir o homem da máquina pois pessoas em coma e humanos senis perdem a capacidade de diálogo sem contudo perder a humanidade. Por outro lado, computadores com inteligência artificial vem revelando cada vez mais capacidade de aprender. Argumentaram que a vida biológica se reproduz, porém robôs em geral não são autorreplicantes; isto é, não fabricam cópias de si mesmos sem participação humana. Porém Homer Jacobsen, Freeman Dyson e John von Neumann já inovaram na tentativa de criar robôs autorreplicantes potencialmente úteis na pesquisa espacial. E tudo terminou com a hipótese de Hillary Putnam (1926-2016) sobre a tomada de consciência do cérebro num tanque, em Reason, Truth, and History (1981), equiparada à frase de Descartes cogito ergo sun. Essa gente foi ao delírio quando Matrix (1999) estreou nos cinemas.
[6] DESCARTES, René. Discurso do Método. Em: OS PENSADORES – DESCARTES. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo, Nova Cultural, 1996, p 111.
[7] PENROSE, Valentine. A Condessa Sanguinária. Trad. Regina Grisse de Agostinho. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992, p 144-145.
[8] Valentine Penrose acredita que o robô de Erzébet Bátthoy foi inspirado num instrumento de tortura inquisitorial em forma de boneca oca, com espetos, chamada Dama de Ferro. Isto era usado para punir os autores de crimes contra o Estado, que não fossem de lesa-majestade, e também nos casos das solteiras que perderam a virgindade, das viúvas que não mantiveram a castidade, de mulheres adúlteras ou suspeitas de bruxaria. A primeira referência confiável a uma execução com aquele instrumento reporta-se a 14/08/1515, quando um falsificador de moedas foi introduzido numa Dama de Ferro.
[9] O acervo em exposição permanente do Musée d’Art et d’Histoire de Neuchâtel contém um de cada: La Musicienne (inv. AA 1), L’Ecrivain (inv. AA 2) e Le Dessinateur (inv. AA 3).
[10] RICHTER, Jean-Paul. Der Machinen-Man nebst seinen Eigenschaften. Em: WERKE, pt 2, 2: p 453. Citado por: GECZY, Adam. Is There a Philosophy of the Doll? Em: IT(S)TARTSWITHADAM, acessado em 10/01/2023. URL: <https://www.itstartswithadam.com/blog/is-there-a-philosophy-of-the-doll>.
[11] RICHTER, Jean-Paul. Der Machinen-Man nebst seinen Eigenschaften. Em: WERKE, pt 2, 2: p 452. Citado por: GECZY, Adam. Is There a Philosophy of the Doll? Em: IT(S)TARTSWITHADAM, acessado em 10/01/2023. URL: <https://www.itstartswithadam.com/blog/is-there-a-philosophy-of-the-doll>.
[12] Magalhães, D. J. G. Factos do Espírito Humano. Paris, Livraria d’Auguste Fontaine, 1858, p 370.
[13] OS RELÓGIOS E SUA EVOLUÇÃO. Em: Observatório Nacional, acessado em 12/01/2023. URL: <http://pcdsh01.on.br/histrelog1.htm>.
[14] WIENER, Norbert. Deus, Golem & Cia. Trad. Leonidas Hegenberg e Octanny da Mota. São Paulo, Cultrix, 1964, p 94.
[15] SIQUEIRA, Filipe e REUTERS. Sophia: robô que prometeu destruir humanos será produzido em massa: Hanson Robotics afirma que produzirá um ‘exército de robôs’ no primeiro semestre de 2021, uma informação assustadora. Em: HORA 7, 13/02/2021 – 02h00. URL: <https://noticias.r7.com/hora-7/sophia-robo-que-prometeu-destruir-humanos-sera-produzido-em-massa-13022021>.
[16] GARRET, Filipe. Facebook desliga inteligência artificial que criou sua própria linguagem. Em: TechTudo, 01/08/2017 14h04. URL: <https://www.techtudo.com.br/noticias/2017/08/facebook-desliga-inteligencia-artificial-que-criou-sua-propria-linguagem.ghtml>
[17] VÍDEO FLAGRA O MOMENTO EM QUE CARRO AUTÔNOMO ATROPELA ROBÔ. Em: GALILEU, última atualização em 09/01/2019 09h06. URL: < https://revistagalileu.globo.com/>.
[18] O LaMDA foi projetado pelo Google para aprimorar chatbots, os software de IA que simulam o comportamento de um ser humano em um bate-papo online – e, assim, imitar a linguagem humana após processar bilhões de palavras em seu sistema.
[19] PAIVA, Vitor. Inteligência artificial com sentimentos próprios? É o que diz esse engenheiro do Google. Em: Hypeness. URL: <https://www.hypeness.com.br/2022/06/inteligencia-artificial-com-sentimentos-proprios-e-o-que-diz-esse-engenheiro-do-google/>. Última atualização em 21/06/2022 19h43.
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