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Os Sentidos não são janelas

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A fisiologia científica alega que o órgão sensorial tipo olho funcionaria como uma janela, através da qual ingressariam os estímulos sensoriais pretensamente provindos de fora, e que resultariam num hipotético contato, com impressões e sensações definidas, conseqüentes, contato esse que acabaria se traduzindo feito um dado sensorial, uma coisa, ser, correspondentes ao pretenso conteúdo daquilo que estaria na superfície de um mundo externo.

Para a ciência, existiriam seis órgãos sensoriais, cinco externos, o olho, o ouvido, a boca, o nariz, a pele e órgão genital, e um órgão interno, a mente ego-personificada, e que o materialismo científico transformou num objeto, em massa melequenta ou em cérebro com respectivas (e remotas) reações eletro-físico-químicas.

Tais órgãos sensoriais, situando-se num corpo,  e supostamente de um lado, confrontar-se-iam com os dados sensoriais, do outro lado, ou seja, do mundo. Os dois constituiriam o meio externo, isto é, o corpo anatômico e o pretenso mundo. Todos esses elementos porém, poderiam se resumir à condição de meras formas, nomes e fatos, nada mais. Quando se daria o encontro desses dois extremos e respectivo contato, saltariam fora, digamos, a visão, a audição, e outras possibilidades mais de o homem conhecer.

A fórmula geral da fisiologia ótica é que o olho primeiramente enxergaria as cores, e só depois, conforme o pretenso amadurecimento cerebral, passaria a enxergar as formas. Do mesmo modo, inicialmente, o ouvido ouviria os sons e ruídos, sem fazer distinções significativas, e assim por diante.

A função desses pretensos órgãos sensoriais do corpo que, com toda probabilidade só aparecem, mas não existem em si, poderia ser igualada à de um ego-agente ativo que enxerga, ouve etc. Em suma, haveria um ego-agente cerebral com funções sensoriais específicas, com capacidade de “tornar-se cônscio” dessas funções e sensações, o que é uma brutal mentira.

Ou senão tais órgãos poderiam ser vistos como meros instrumentos da visão, da audição, do olfato, da gustação, do tato, do erotismo etc. Mas antes já vimos que o pretenso ego-agente conhecedor-e-perceptor de pretensos estímulos e sensações simplesmente não é real, e sim é um acréscimo espúrio. Como possivelmente tampouco existe necessariamente um mundo externo totalmente separado do ego-agente e perceptor, mundo que sempre estimularia ou liberaria estímulos.

O pretenso ego-agente conhecedor, para certas religiões (e que elas chamam de alma) estaria situado na cabeça, no coração, ou também corresponderia à presença de uma alma emprestada, doada e inserida no corpo. Todavia, para o enfoque científico-materialista, tal agente ego-cognoscedor não passa de um epifenômeno que emerge de uma (falsa) objetividade, de uma (pretensa) massa orgânica, cinzenta, ou melequenta, a qual, evoluindo e se autoperfeiçoando por puro acaso passou a ter essa incrível e indescritível possibilidade de sentir, conhecer e perceber, ou tornar-se cônscia disto ou daquilo, quando o Verdadeiro Conhecer-Perceber é apenas Comunhão, Conscientização ou a Consciência-EU.

No século XIX, os ideólogos marxistas-leninistas, ainda bem que superados, lamentavelmente transformaram a tal conscientização num conscientizar sui generis ou num tornar-se cônscio das possibilidades da atuação humano-revolucionária, modificadora do mundo capitalista. Que safadeza mais sem vergonha, digo eu! Engel e Marx, baseados em Hendel, fizeram nisso a sua salada de fruta.

Pergunto, desde quando tal conscientização à moda de Marx haveria de resultar em algo que preste, em algo eficaz, quando sempre teve por trás, a anti-raça humana. Ou seja, sempre teve aves de rapina, todas elas saturadas de ego-ladrão e de ambições sem conta, como, aliás, eram os empreendedores e dirigentes da revolução bolschevista-comunista. Isto sem falar da assombrosa maldade que tais aves de rapina no século passado ou no século XX, em quase cem anos de domínio, manifestaram, brutal violência essa que resultou na morte ou no assassinato de 120.000.000 indivíduos, no mínimo! Esses danados apenas se valeram do desespero inegável do povo russo e das potencialidades do ato humano. Utilizaram a ação alheia não para acabar com o poder naturalmente corruptor, mas para implantar outro poder, o deles mesmos, muito pior que o capitalismo czarista que estava vingando. Esses mesmos danados, acabaram com o império soviético e agora se transformaram em Máfia Russa. Que Horror!

Mas voltando ao que estava dizendo, amigo, é bom que se saiba primeiro que Reto Perceber, que Consciência-EU, que a Verdadeira Conscientização em Si nada tem ver com o “tornar-se cônscio de”, ou também com a conscientização marxista. Segundo, a Conscientização em Si também nada tem a ver com filmadoras, com aparelhos de cinema e TV, com máquinas fotográficas e muito menos tem a ver com gravadoras sons.

A Mente Perceptora em todos nós, e que em última instância é apenas Consciência-EU, Conscientizar Correto, Perceber Puro. Pois bem, a  Conscientização ou o Ato Puro de Perceber dá significado, Existência Real, qualidade, vitalidade e realidade a uma enigma-estímulo (e que os materialistas cientificistas transformaram em bosta, a qual parece vir de fora, através dos sentidos).

Máquinas cinematográficas, fotográficas e gravadoras não dão significado nem existência a coisa nenhuma. São umas merdas mortas e insensíveis que não dão qualquer vida e sentido ao que fazem e registram. Quem dá significado a tais apetrechos e ao pretenso fruto por eles alcançado é sempre o Espírito ou a sensibilidade e a inteligência do homem e nada mais. E este não é máquina. É algo mais. Diante disso, não sei até que ponto o homem comum continuará deixando se enganar pelas mentiras e aparências dessa ciência torpe e que prevalece absoluta no mundo moderno. Se tal ciência tivesse o mesmo espírito da arte e do esporte, seria uma maravilha impar, mas não, tornou-se a intérprete definitiva da vida e da existência. E o resultado é um monte de lixo teórico. O aspecto prático da ciência até que não é ruim. Mas este é magia, arte e esporte.

Um aparelho de filmar ou fotografar, por trás de sua aparência externa, apenas tem um filme sensível que registra sombras e luzes que parecem provir de fora. E num átimo, igual a um espelho, registra de modo contínuo ou permanente a imagem de determinada coisa ou ser externo, mesmo que a Coisa em Si se suma, desapareça a todo momento e volte a aparecer. Tal aparelho mumifica a vida e a registra num filme, e fica por isso mesmo, sem dar um testemunho próprio. O mesmo acontece com uma gravadora. Num instante capta um som ou um comprimento de onda que fica morto e mumificado no registro da fita cassete.

Repetindo, então, esse filme ou fita cassete idiotas precisam sempre do pensamento humano para se tornarem significativos, ou para serem vistos, ouvidos, conscientizados e interpretados. A máquina cinematográfica ou fotográfica e o registro do filme em si não dizem nada, não fazem nada, é como se não existissem, com ou sem filme. O mesmo sucede com uma gravadora de sons e com um computador. Portanto, até o tal miraculoso aparelho de filmar, fotografar, gravar sons e os tão louvados computadores, com seu respectivo registro mudo são finalmente pensamento vulgar e má percepção, a enganar otários, às vezes.

Se nesses momentos de filmar ou gravar ou brincar no computador,  nos conhecêssemos um pouco mais e em profundidade, não filmaríamos tanto nem registraríamos micagens com tanto empenho. E aí prevaleceria a Sensação Pura e a Reta Percepção. Só que em tal condição não precisaria vingar de modo soberano, uma máquina nem um filme, nem seus respectivos registros, e tampouco aí existiria um idiota (americano ou japonês), dando ares de sabe tudo e (mal) interpretando tudo.

Por conseguinte, amigo leitor, nunca houve nem há um mentiroso epifenômeno que evoluindo e auto-aperfeiçoando-se por puro acaso resultou na possibilidade de uma massa melequenta (cérebro) tornar-se cônscia de si mesma e conscientizar todo o resto na sua frente, e até mesmo forjar pretensos níveis subconscientes e inconscientes cerebrais, supostamente descobertos por um Freud, Adler, Jung etc.

O agente e a ação, ou senão o ego-conhecedor-perceptor e sua pretensa função perceptora e o dado percebido aí, se tomados separadamente e em termos fisiológicos-materiais, são uma mentira deslavada e grosseira, como já foi ressaltad.

Criticando outra vez o enfoque da ciência, convém ressaltar, meu paciencioso leitor, que o olho não vê por si mesmo, e se ele não está provido de autopercepção, como pode ver ou perceber o resto ou o que parece estar diante dele? Não estaria aí prevalecendo algum embuste? De onde promana esse engodo? Perguntem ao seu próprio ego-pensamento. Que o safado ego-razão, ladrão e mentiroso em todos nós responda essa pergunta. “Se o olho não se vê a si mesmo, integralmente, como subjetividade e como objetividade (e não somente ver-se ou reconhecer-se na cara alheia, feito um objeto, como pode ver ou perceber o resto?”

Por outro lado, esse falso tipo de ver – ego-vedor-cerebral aqui e olho-corpo-visto, lá – é igual a admitir e aceitar uma insustentável bifurcação-separação. Isto é, é igual a consagrar uma pretensa entidade que vê e, diante dela, coisas e seres que estariam sendo vistos, totalmente separados entre si.

De mais a mais, o que Agora ou na Intemporalidade o Homem Vê não pode ser igual àquilo que já se viu, ou àquilo que deixou de ser visto (passado). Nem pode ser igual àquilo que ainda não se viu (futuro). Tanto o já visto como o ainda não visto se confundem com o invisível. Aqui e Agora, simplesmente não existem.

O invisível, porém, é uma abstração, é um conceito, um pensamento puro e não um objeto sensibilisador Não é um ISTO (ou o REAL), nem é algo reconhecível (dado subjetivo). Não há pois uma segunda classe de objetos, afora o que Agora se vê, e que para o ego-pensamento falsamente perceptor parece invisível.

Os mesmos dilemas se levantam com relação ao pretenso ego-vedor. Quem em todos nós está vendo, finalmente? Não exatamente o ego-vedor cerebral, porquanto se tal se supõe, isso implicaria admitir duas atividades mentais: um vedor-SER que Aqui e Agora já é Vedor, e que além de sê-lo, num falso ontem-hoje-amanhã (ou na memória-raciocínio-imaginação enganadora) parece suportar também um ego-agente persistente que desempenha outra atividade contínua de ver, quando nem tal agente nem tal atividades são reais.

Quem em todos nós está vendo tampouco é um não-vedor. Se este último não-vedor (fantasma) pudesse ver, seria uma contradição gritante. Além desses dois, não há uma terceira alternativa.

E se não existe nenhuma atividade à parte daquilo que chamamos Vedor-Ser comungando com Isto ou com Aquilo, como pode prevalecer um agente ou um ego-vedor em nossa cabeça, pretensamente separado de algo mais? De seu lado e implicitamente, um não-vedor também não pode enxergar, como aliás já se disse.

O olho, visto como um mero instrumento da visão, tal como a ciência atual o representa, o estudou e analisou, não se explica. Com os ouvidos, nariz e demais órgãos sensoriais ocorre a mesma coisa.

Se o instrumento fisiológico-visual (ou o olho da anatomia, fisiologia, oftamologia etc.) que a ciência estudou, analisou e impôs fosse verdadeiro, ele implicaria um pretenso ego-agente-cerebral que operaria o instrumento.

Contudo, para essa ciência, tal agente traduz-se como uma mera atividade eletro-físico-química que enxerga por meio dos olhos materiais. Mas já se viu burrice maior? Como pode uma mera e pretensa atividade eletro-físico-química resultar em Ver, em suposto vedor-ego, em Conscientização Visual (ou em “tornar-se cônscio de”) e em mentiras racionais profundamente ladinas e que fundamentam essa própria e pretensa atividade eletro-físico-química?

Esse ego-agente físico-químico-elétrico da ciência, portanto, é insustentável, pois ele nem se auto-vê, espontânea e naturalmente, nem consegue Ver-Sentir-Saber-Intuir nada diante dele. E muito menos consegue pensar-se. Não consegue imaginar-se vendo a si mesmo por dentro, graças a seus olhos, que seriam seus instrumentos.– Esse detalhe de pensar-se ou de imaginar-se vendo o ego-pensamento (absolutamente não material) escondeu porque ele somente é pensamento torpe, mal ver ou enxergar e eterno engano.

E sem essa mínima autopercepção, como poderia tal mentiroso ego-agente-cerebral enxergar e reconhecer os demais, ou senão o corpo, o mundo etc., diante dele?

Como já disse, meu caro amigo, tampouco tal ego-vedor pode ser pressuposto como sendo uma câmara filmadora de cinema ou de TV, câmara que a caro custo ou misteriosamente se torna cônscia dos demais, sem contudo perceber-se a si mesma. Essa foi exatamente a maneira de como a ciência representou dualisticamente o homem que vê ou enxerga. O ser humano é uma filmadora, uma gravadora, um computador, pois sim!

Esse falso vedor, além, de já ser ego-cérebro-vedor, ainda teria que existir feito um agente-ego que desempenha a função de ver para captar (mas nem sempre testemunhar) diante de si pretensas coisas e seres materiais.

Em verdade, a hipotética pessoa-ego-vedora é incompreensível tanto se vista como idêntica à atividade de ver, como se vista diferente dessa mesma atividade (ou se só vista como um agente que desempenha a ação ou a função de ver)… E sem o pretenso agente (fisiológico-cerebral da ciência, ou também sem uma alma emprestada, dependente e própria de certas religiões confusas) não pode existir nenhum enxergar fisiológico (que é falso), e muito menos pode existir a objetividade material pretensamente vista pelo sentido comum de todos, e depois refinadamente pela ciência.

As considerações levantadas contra o olho e contra o pretenso vedor psicológico se explicam com igual força no que diz respeito aos demais órgãos pretensamente sensoriais.

Sem impor nada e sem definir coisa nenhuma, Isto-Sentir-Ver (Espírito Não-Dual, Consciência-VER) não depende nem do falso materialismo objetivado nem do falso ego-cerebral-vedor-pensante-pensado, nem dos relativíssimos e reconstruídos órgãos sensoriais e muito menos depende de uma alma relativa obsequiada ao homem, ou até mesmo pensada pelo homem.

A assim mal chamada percepção extra-sensorial, no caso, seria mais válida e verdadeira que a assim dita visão fisiológica das coisas e seres, porque, aparentemente, parece independer de órgãos sensoriais, de meios fisiológicos do conhecimento, malgrado possa ainda ser manipulada por uma mente astuta, egotista e enganadora.

O Isto-Sentir ou a Autonatureza é a Verdadeira Percepção Extra-sensorial, se livre estivesse de ladrões intermediários, tipo ignorância-ego-pensamento, impressão-convicção de corpo, de meios fisiológicos do conhecimento, impressão-convicção de órgãos sensoriais forjados etc.)

migos, agora vou repetir de outro modo aquilo que já consta num tópico que diz respeito à ciência.

Sou eu, ego, que te vejo, ó pretenso código genético de um DNA, e vendo-te, me vejo, e vendo-me te faço.

Frase maluca sem significado, não é? Mas tal incongruência é só aparente.

No começo do século os físicos atomistas da física quântico ondulatória provaram por completo esses dizeres milenares, ao descobrirem que os elétrons e as subpartículas atômicas, e até mesmo o átomo de hidrogênio, na condição de meros objetos de observação, vistos por meio de um conhecimento indiretíssimo manifestavam um comportamento que coincidia com aquilo que o observador cientista sempre pensava. E Isso é o que o conhecimento indiretíssimo sempre nos obsequia. Este é constituído só de pretensos olhos vendo e de pensamento pretensamente cerebral ruminando em cima. Há também um conhecimento indireto do povo em geral, do qual além dos olhos participam também os demais sentidos, mais a mente. Finalmente há um Conhecimento Direto que a ciência nunca conheceu e nunca pôs em prática.

Mas como dizia, o micromicromicro objeto atômico e subatômico tinha aí uma quase conduta de imagem de espelho. Ou seja o que o sujeito cientista pensava e fazia, o micromicromicro objeto (elétrons, núcleons) repetia quase que por coincidência, como se fosse uma imagem especular.

Mas por que acontecia isso? Por que o separatismo ou a dualidade ou a multiplicidade das coisas foi sempre uma mentira da filosofia acadêmica, das religiões e da ciência.

Ademais, está na hora também que os indivíduos honestos saibam que nunca houve uma criação no espaço e no tempo, por parte do deus persona das religiões e muito menos houve uma estúpida criação a partir do acaso ou a partir de uma cretina explosão primária chamada big-bang, desde a qual teriam se originado as subpartículas atômicas, os átomos, as moléculas, as macromoléculas, os cristais, as células e o diabo que os carregue.

Nunca existiram o espaço, o tempo, o plasma, a energia e a matéria científicas. Nunca existiram átomos, moléculas, macromoléculas, DNAs, ácido ribonucléicos, proteínas, lipídios etc. Nunca existiram nem existem. A caro custo tudo isso só aparece para quem nisso pensa e para quem alguma coisa faz a respeito disso. As explosões atômicas estão incluídas nessa brincadeira e as explosões galácticas também.

Acreditar que existem DNAs escondidos porque o acaso da natureza os teria feito assim bilhões de anos atrás, isso é o supra-sumo do retardamento mental.. Nada existe escondido para que um cientista o traga a tona ou o descubra. O que a ciência descobre em verdade apenas engendra, extrojeta, materializa, graças à Lei da Geração Condicionada e graças também ao seu maldito método experimental.

O mundo externo é pura aparência e ilusão ou Maya como diziam os Mestres de outras latitudes. A possibilidade humana de conhecer é puro Avidya (ou ignorância-ego-pensamento), isto se o homem só se valer do intelecto ou de sua Ignorância Primeva e Natural (ou também Inocência), a qual permutando-se em pensamento meramente intelectual forja ilusões externas e internas e passa a afirmar mentiras e lorotas, para enganar otários. Não confundir intelectualismo puro ou lógica-razão e também memória-raciocínio-imaginação com Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar. Estas são as verdadeiras faculdades da mente não egocêntrica nem egolátrica.

Meu Deus do céu, que código genético esses idiotas acham que conseguiram descobrir, trazer à tona desde o impossível (a célula) e finalmente traduzir?

Desde quando um Deus Verdadeiro, um Deus que Aqui e Agora é Completamente Vivo e em Constante Renovação se permitiria criar DNAs para, por meio deles registrar o passado biológico e existencial das espécies, do homem e as futuras babaquices da bioquímica, da genética, da medicina e da ciência?

E desde quando, por puro acaso, um joguinho de bolinhas se combinam assim ou assado e conseguem registrar seja lá o que for, e ainda por cima conseguem determinar a forma do corpo e todas as qualidades e possibilidades do ser humano ou do ser vivo?

Sou eu, ego safado, que te vejo, ó DNA de merda, pois sem o ver pensante-pensado em mim, e inclusive sem o VER Primevo Puro, ou sem o VER-Consciência em MIM (SER), tu, ó bosta de DNA, de RNA, pretensamente material, não te farias presente! Não te objetivarias feito uma coisa para que a burrice ego-ambiciosa em mim te manipulasse e te provasse!

Não te farias presente nem como falsa verdade criada por um deus externo, ou senão pretensamente criada pelo vulgar e mentiroso deus acaso da ciência, nem te farias presente como ilusão, nem como aparência, nem como superposição, nem como Maya ou faz-de-conta!

E vendo a ti, ó DNA de merda, vejo a mim mesmo (ego), pois eu, ego, ou falso ente-pensante estou totalmente ligado ou conectado a ti, ó DNA de merda, (ou também coisa por mim (ego) pensada)!.

Não há ciência que tenha conseguido cortar esse cordão umbilical imemorial e invisível que liga o sujeito pensante com a sua coisa pensada. Só que o ego-intelecto desgraçado em todos nós nos faz crer que há separatismo entre o sujeito e objeto, que há espaço e tempo reais, que há matéria, energia e plasma, onde o objeto científico e seu observador cientista estão situados, etc.etc.

E vendo-me, isto é vendo a mim mesmo num disfarce de um pressuposto DNA de merda objetivado, sempre por mim pensado, por mim vislumbrado, por mim imaginado, por mim forjado, intimamente te extrojeto também num falso tempo e espaço por mim pensados. Depois sempre mal pensando e acreditando-me uma pessoa à parte de tudo isso, executo o ato intencional ou o ato propositado e com isso te faço, te consubstancio, te materializo, te concretizo. Finalmente, feito um idiota depois declaro aos quatro ventos Descobri, surpreendi, o danado Segredo da Vida! Quando em verdade só descobri minha própria burrice projetada adiante.

Todas as tolices pretensamente descobertas pela biologia, pela engenharia genética, pela medicina meramente bioquímica são frutos da Lei da Geração Condicionada, cujo enunciado é: “Isto sendo, em pensamento, aquilo aparece, se objetiva, se concretiza, se materializa se para tal eu (ego) executar o ato intencional. Isto não sendo pensado, aquilo não aparece, não se coloca na nossa frente, porque além de nada se pensar também não se faz nada.

Sobre a percepção e o pensamento


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