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Giovanni Aldini viveu no início do século XIX na Itália. Ele era um físico e neto de Luigi Galvani, o homem que inventou a galvanização ou, como nosso zelador costuma dizer: “ligar qualquer merda numa bateria”. Giovanni editou o tratado sobre eletricidade muscular de seu avó em 1791 e seu trabalho científico pessoal foi focado na recém descoberta eletricidade e suas aplicações médicas.
Aldini passou grande parte da vida testando o que acontecia quando você eletrecutava seres vivos e cadáveres e graças as suas descobertas e acabou se tranformando no equivalente científico de Elvis Presley do século XIX. No fim, por suas contribuições para a ciência, foi nomeado Cavaleiro da Coroa de Ferro pelo imperador da Austria, um título que só seria mais foda se tivesse as palavras dragão e relâmpago nele.
“Giovanni Aldini,
Cavaleiro Dragão da Coroa Relâmpado de Ferro!”
Foda pra caralho né? Bem, apenas uma sugestão.
A Loucura do Dr. Aldini
Quando o comparamos com Elvis nós não estávamos falando só do seu topete (veja acima). Aldini viajou por toda a Europa em um grupo etinerante que só pode ser descrito nos termos de hoje em dia como um ‘Circo da Ciência’. Seu espetáculo de ciência grotesca era um show teatral onde Aldini eletrocutava de tudp, especialmente carcassas animais. Isso, claro, atraía grandes multidões, provavelmente porque não existiam canais de TV a cabo e a Europa do início do século XIX simplesmente não tinha horror e violência o suficiente no seu dia a dia. Veja um dos anúncios da época:
Durante um de seus ‘Show de Horrores’ em Londres, 1802, Aldini estimulou eletricamente as cabeças e troncos de vacas, cavalos, ovelhas e cachorros, usando baterias potentes; as pessoas testemunharam o espetáculo disseram depois que as as mandíbulas e os olhos dos animais começaram a se mover como se eles estivessem vivos. De fato, os boatos diziam que Giovanni conseguia trazer os seres vivos de volta do além. Deve ter sido como presenciar um show de marionetes de Satanás.
Mas espere, as coisas ficam mais bizarras:
Em Janeiro de 1803, Aldini realisou sua experiência mais famosa. Deram para ele o corpo de George Foster, um criminoso que havia sido enforcado pelo assassinato da própria esposa e filha. Ele pode então finalmente unir sua curiosidade sádica ocm o instinto de justiça e pode fazer seu espetáculo com um ser humano.
Expondo o corpo de Foster para que o público pudesse ver ele começou a eletrocutar o rosto, que começou a se mover e ter convulções, a boca e os olhos se abriam e, de acordo com os registros da época, Foster parecia estar vivo. Talvez devessemos creditar Aldini juntamente com Mary Shelley pela história de Frankestein.
Mas… achando que ainda não tinha assustado direito o público que estava assistindo e que Foster não havia sido humilhado o suficiente por seu crime, Aldini pegou uma vara eletrificada e enfiou no rabo do cadáver. O corpo começou a chutar e a mover os braços por todos os lados, as pessoas entraram em pânico e começaram a gritar para que o enforcassem de novo. Mas como você mata algo que já morreu? Ah sim… moto-serras e lança-chamas.
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