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Ferramentas da Telogia Experimental – Seu Cérebro é Deus

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FERRAMENTAS DE TEOLOGIA EXPERIMENTAL

Reger essas oito habilidades divinas pode parecer “inesperançosamente” utópico. Na verdade, ascender esses níveis de neurotecnologia está tornando-se rotina, porque hoje existem instrumentos para mover a conteligência para qualquer nível desejado. Os instrumentos laboratoriais para a teologia experimental e para a ciência interna são químicos de ativação cerebral — drogas, doping. Drogas psicoativas ligam os oito circuitos cerebrais que mediam os níveis de realidade- experiência.

A EXPERIÊNCIA DA ORIGEM É POSSIVEL

Qualquer pessoa pode ir de cabeça de volta aos princípios amebóides, unicelulares e vegetativos pela auto-administração de narcóticos, doses pesadas de barbitúricos. Esses neuro-químicos desligam os altos circuitos do cérebro e permitem que a pessoa flutue em êxtase marinho. Três Quaaludes, por exemplo, tornam impossíveis o andar e o manuseio da gravidade.

O CHOQUE EMOCIONAL

A excitação mamífera pode ser atingida pelo álcool ou penciclidina (PCP), que desligam os centros cerebrais altos e ativam o mesencéfalo. Se você tem os sentimentos mamíferos de furor, dominação, poder que você desejaria vivenciar — e expressar em um ambiente seguro e protegido — essas drogas irão fazê-lo.

ACELERAÇÃO MENTAL

A aceleração mental é produzida pela cocaína, anfetaminas e estimulantes diários similares — drogas que estimulam a performance mental, te impulsionando dentro das ocupadas manipulações do jogo. Não espere criatividade, porém.

MÉRITO DOMESTICADO

A segurança social é produzida por tranqüilizantes, incluindo os familiares Valium, Librium, Torazina e Prozac. Na realidade, foi sugerido que tranqüilizantes são a “cola” que segura o americano de classe mediana segura calma e enfadonha. O sentimento íntimo, terno e confortável de que Tudo está Ok, de que a pessoa é aceita e aprovada pela colméia da sociedade, pode também ser mantido pela televisão, religiões pop e filmes. A cabeça do estado sente-se tranquila quando vê a bandeira hasteada; o Iraniano se sente tranqüilo quando se junta a milhares de outros se entusiasmando junto ao Ayatollah. Os católicos sentem a mesma torrente de piedade quando vêem o Papa dando um passo a seu altar.

A EXPÊRIENCIA ESTÉTICA-SENSORIAL-HEDÔNICA-ERÓTICA

A experiência estética-sensorial-hedônica-erótica é produzida por qualquer psicodélico pós-doméstico que expande a mente. Pequenas doses de LSD, mescalina, psilocibina e DMT podem desligar os 4 circuitos baixos — estupefação, excitação, obsessão mental, mérito doméstico — e libertar o cérebro para vivenciar a sensação direta-crua-nua do fim do nervo. Os gatilhos tradicionais para a percepção sensorial e êxtase dos chakras são a maconha, o haxixe e hedono-

eróticos similares.

A REVELAÇÃO ONTOLÓGICA

A revelação ontológica de que o cérebro fabrica realidades é produzida por psicoativos fortes — drogas que “manifestam a mente” – permitindo que a pessoa observe a natureza neuroelétrica da consciência. Drogas incluindo o LSD, a mescalina e a psilocibina dão acesso à teia de bilhões de células e impulsos elétricos e produzem novas impressões ou novas realidades.

A EXPERIÊNCIA TELEOLÓGICA EVOLUCIONÁRIA

A experiência teleológica evolucionária pode ser produzida por grandes cargas de drogas psicodélicas. A literatura psicodélica é abundante em descrições de viagens de pré-incarnação pelos caminhos celulares — uma conversa de ida e volta entre o sistema nervoso central o RNA e o DNA.

A EXPÊRIENCIA COSMOLÓGICA

A revelação neuro-astronômica foi reportada por muitos experimentadores de psicodélicos. Muitos acreditam que o boom na consciência espacial está refletida nos filmes 2001, Star Wars, Star Trek e que tais reflexos são seqüelas previsíveis da Revolução Neurológica dos anos 60. Nosso conhecimento em relação a que droga liga qual nível de consciência é empírico, baseado em milhares de experiências psicodélicas. Há uma evidência fenomenológica obsessiva que

insghts espirituais acompanhando a experiência psicodélica sejam descrições subjetivas das descobertas objetivas da astronomia, da física, da bioquímica e da neurologia.

QUESTIONE SEU ASSESSOR

Não importa quão parcimoniosas são nossas explicações, pessoas submetidas ao uso de LSD, de fato, clamam ter experiências reveladoras para as questões básicas, e atribuem uma mudança de vida para suas visões. Como você pode julgar? Bem, em qualquer momento que você escutar alguém enfaticamente falar a respeito de liberdade interna e alimentos, ou drogas que expandem a consciência — quer seja a favor ou contra — faça essas perguntas.

Considerações para se avaliar experts em Psicodélicos

O seu expert está falando sobre uma experiência direta, ou apenas repetindo clichês? Teólogos e intelectuais frequentemente desaprovam a “experiência” em favor do “imperativo moral”. Mais frequentemente esse debate clássico se torna um caso de “experiência” versus “inexperiência”. As palavras dele se afloram de um ponto de vista filosófico-científico?

Ele(a) está motivado pelas questões básicas ou apenas protegendo seu próprio investimento social-psicológico? Ele está arriscadamente brigando com toda a santidade, ou mantendo a conformidade?

Como o argumento dele soaria se ouvido em uma choupana na selva da África, ou em um ghat no Ganges, na Atenas de Péricles, ou em um mosteiro Tibetano ou uma sessão de adultério liderada por qualquer líder religioso? Ou em outro planeta habitado por uma forma de vida superior? Ou como isso soaria para outras espécies de vida — para golfinhos, para a consciência de um pau-brasil?

Em outras palavras, se livre dos seus fones de ouvido usuais e ouça com os ouvidos de outra criatura de Gaia.

Como o debate soaria se você tivesse uma semana para viver, e por isso estivesse menos acometido dos problemas mundanos? Nosso grupo de pesquisa recebeu muitas requisições para experiências de expansão de consciência em pacientes terminais.

O ponto de vista expande, ou retrai? Você está sendo impulsionado a explorar, vivenciar, se juntar a uma viagem colaborativa de descoberta? Ou você está sendo pressionado a se fechar, proteger seus ganhos, brincar com segurança e aceitar a autoridade de alguém que sabe melhor?

O seu expert psicodélico usa termos que são positivos, pró-vida, espirituais, inspiradores, baseados na fé em seu potencial? Ou ele(a) trai uma mente obcecada pelo perigo, interesse material, terrores, cautela administrativa, ou desconfiança essencial em seu potencial? Não há nada na vida para se ter medo; nenhum jogo filosófico pode ser perdido.

Se ele(a) é contra o que ele(a) chama de “métodos artificiais de iluminação”, pergunte-o(a) o que constitui o natural. Palavras? Rituais? Costumes tribais? TV no horário nobre? Se ele(a) é contra a assistência bioquímica, onde ele(a) desenha a linha? Ele(a) usa nicotina? Álcool? Penicilina? Vitaminas?

Substâncias sacramentais convencionais?

Se o seu assessor é contra a neurotecnologia das drogas, ele(a) é a favor de que? Se ele(a) te introduz a chave psicodélica para a revelação, o que ele(a) oferece ao invés disso?

TERRITÓRIO NÃO MAPEADO

O primeiro objetivo do Projeto de Pesquisa de Harvard em Drogas Psicodélicas era o de treinar cientistas-técnicos no uso de poderosos químicos que mudam o cérebro. O LSD nos proveu um método de mudar a consciência e a função cerebral — a ferramenta que filósofos e psicólogos anteciparam por séculos. Nosso problema era que não havia literatura científica no assunto. A situação era muito similar a de Janssen, Galileo, Malpighi, Leeuwenhoek, dos primeiros usuários do microscópio que ampliaram dramaticamente a percepção humana abrindo inteiramente novos níveis de realidade. Era obviamente necessário desenvolver manuais para guiar outros no uso desse novo

instrumento.

Nosso primeiro passo foi o de litigar a ignorância iluminada. Qualquer tentativa de rotular-limitar o potencial ativado do cérebro era prematuro. Nosso segundo passo foi o de examinar, peneirar e polir as bibliotecas em busca de livros sobre experiência mística. Quando tudo estava lido e dito, parecia para nós que a melhor descrição “clínica”, passo-a-passo da experiência psicodélica já publicada era o Livro Tibetano dos Mortos. Esse texto Budista clássico esboçou os estágios do processo de morte-e-renascimento por um período de 49 dias. Apesar de ter sido concebido em uma linguagem rural e primitiva, os altos e baixos, as “alucinações” e visões eram claramente similares às de estados alterados que nossos submetidos em Harvard vivenciaram.

Durante o verão de 1962 eu fui até o Livro Tibetano dos Vivos — como era nomeado — linha por linha, traduzindo as imagens Budistas para o jargão americano psicodélico. As versões mimeografadas foram “tentadas” em centenas de usuários de LSD e as versões polidas e revisadas foram publicadas pela University Books em 1964. Até aquele momento, A Experiência Psicodélica havia sido reeditada em mais de 9 edições de capa dura e várias reimpressões em brochura. Centenas de milhares de experiências com LSD foram guiadas por esse manual. Esse foi provavelmente o primeiro manual detalhado para conduzir experiências de mudança cerebral induzidas por drogas. Por causa das técnicas massivas de merchandising, ironicamente, esse livro provavelmente “ligou” mais pessoas aos ensinamentos de Guatama do que qualquer outro texto desde a iluminação de Buddha há 2500 anos — apesar de que eu duvide que você consiga fazer um profissional Budista admitir isso.

Timothy Leary


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