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“O Universo não é apenas mais estranho do que imaginamos, ele é mais estranho do que nós podemos imaginar.”
Um ex-militar da Inteligência, o visualizador remoto David Morehouse compartilha suas visões de dentro da realidade multi-dimensional e revela detalhes perturbadores da queda do vôo 800 da TWA.
Por Dentro dos Programas de “Guerra Mental” Militar dos EUA
Em uma localidade altamente secreta em uma base do exército do EUA, homens e mulheres trabalhando para a CIA preparam-se para “cair” dentro da quarta dimensão. Estão em uma sala de paredes cinzas, com carpete, móveis, tudo. Uma música barroca toca enquanto eles se reclinam, relaxando e se preparando para entrar em um estado alterado de consciência. O que eles estão para fazer é acessar o contínuo espaço-tempo, em uma técnica conhecida como “visão remota”. Quando o cérebro registra o estado de onda tetha no equipamento de monitoração, eles estão prontos para “saltar para dentro do éter”, nas palavras de David Morehouse, autor de Psychic Warrior: Inside the CIA’s Stargate Program (Guerreiro Psíquico: Por Dentro do Programa Portão Estelar da CIA) [veja uma resenha em NEXUS 4/02].
Ficção científica? Não exatamente. Esta é uma tecnologia avançada, desenvolvida inicialmente por cientistas e físicos altamente considerados com especialização em laser, tais como o dr. Targ e o dr. Puthoff, e o Instituto de Pesquisas de Stanford (Stanford Research Institute), nos anos 70.
Mais recentemente, o programa foi desenvolvido pela Agência Central de Inteligência do EUA (CIA) e a Agência de Inteligência de Defesa do Pentágono (DIA). Este programa altamente secreto de guerra psíquica foi denominado Projeto Scangate, depois Operação Sun Streak, depois Operação Stargate. Os controladores de Morehouse eufemisticamente o descreviam como um “método de coleta de inteligência”.
Sobrepondo-se à burocracia interna e à supervisão do Congresso, eles eram chamados “Programas Especiais de Acesso” ou “SAPs” (Special Access Programs) – uma abordagem celular e uma organização e compartimentação de todas as atividades que poderiam atrair uma atenção não desejada para o Pentágono, bem como prover uma negação “plausível e racional”.
MAPEANDO O CONTÍNUO ESPAÇO-TEMPO
A habilidade para acessar os mundos “celestes” e outras dimensões foram um presente para a vida de David Morehouse. Igualmente, tem sido sua ruína e maldição. Por que? Porque ele também tem a habilidade de acessar o que poderia ser acuradamente chamado de “inferno”: um mundo infernal contendo os mais sórdidos episódios da história da humanidade.
Por exemplo, como um exercício de treinamento, Morehouse foi enviado de volta para os campos de morte de Dachau, na Alemanha nazista dos anos 40. Imagine-se como era aquilo. Morehouse tem que viver com os mais vívidos pormenores e com as impressões sentidas em suas experiências, por meses depois disso.
Então, como a visão remota funciona? Como você penetra dentro da mente inconsciente, no contínuo espaço-tempo? De acordo com David Morehouse, a visão remota é uma descrição de ” … viajar da dimensão física até o alvo, onde quer que ele esteja, no tempo ou no espaço. Se você está retornando no tempo, se você está viajando através do éter, você está realmente confinado à mente inconsciente, então você está indo para trás ou para a frente. Sempre me refiro a isto como o contínuo espaço-tempo, que é essencialmente parte de, ou o mesmo que o éter”.
¾ Então o éter é o meio através do qual você viaja?
“Não. Esta é uma designação incorreta”, continua Morehouse. “Você não está realmente viajando. É como se o espaço se dobrasse. Você está viajando, mas não está se movendo. Isto faz algum sentido”?
¾ Bem, não realmente. Alguma coisa está indo para algum lugar, você pensaria.
Morehouse tenta explicar outra vez. “Se você tem acesso à mente inconsciente, alcança facilmente o contínuo espaço-tempo. Ele liga toda a humanidade, ou o universo inteiro, ou talvez outros universos e outras dimensões. Ao mesmo tempo, isto tem um aspecto individual, no que é a vontade e o desejo de uma conexão com a mente consciente.
Um dos maiores problemas em comunicar esta experiência parece ser a relativa inadequação da linguagem. Em outra palavras, como você expressa conceitos, experiências e fenômeno em 4D (em quatro dimensões), em uma linguagem 3D? Obviamente, uma nova nomenclatura é necessária, para representar uma realidade que está além do âmbito da realidade consensual das três dimensões comuns.
¾ Daí, então, qual é a diferença entre um estado “alterado” e o assim chamado estado “normal?.
“Nós estamos conversando no estado beta”, diz Morehouse. “Quando você vai dormir à noite, você cai no estado alfa. Em seguida, cai em um estado de ondas tetha. Nesse estado, parece que os canais se abrem É o chamado “estado de incubação de pensamento”, um momento quando aquele “limiar” que separa a mente consciente da mente inconsciente torna-se mais delgado. O “limiar” é somente uma palavra para descrever um plano, ou um separador ou divisão entre estados, mas ninguém sabe o que a mente inconsciente é.
“O estado alterado é um estado estendido de ondas tetha, significando o estágio onde o limiar torna-se transparente”, continua Morehouse. “Outro modo de descrever isto é que portas ou canais começam a se abrir. A dificuldade não é abrir os canais. Isto, em retrospecto, torna-se relativamente fácil. A dificuldade está em ensinar a mente consciente a interpretar, sem análise ou dados. A mente inconsciente, assumindo o papel do eu individual que é a sua personalidade, leva para dentro dados da mente inconsciente coletiva, e começa a lançá-los para dentro, porque quer estabelecer uma conexão com a mente consciente para toda a espécie de dados relevantes para o contínuo espaço-tempo”.
¾ Isto soa caótico e aleatório.
“É caótico e aleatório porque a mente inconsciente deseja estabelecer esta conexão com a mente consciente”, diz Morehouse. “É a mente consciente que focaliza para baixo, para o físico. Eu descobri que o contínuo espaço-tempo tem uma existência em quatro dimensões, enquanto que a mente consciente está em uma existência tridimensional.
“O mundo em quatro dimensões é algo que não posso sequer começar a descrever. É uma omnisciência, uma onipotência, uma onipresença, uma existência que tudo vê e tudo sabe. Se você existe em um mundo de quatro dimensões, então você verdadeiramente torna-se como Deus”.
¾ Conversar sobre estas experiências é como tentar agarrar o que não pode ser agarrado.
“Nós estamos todos – você, eu, minha esposa, meus filhos, todos nós – conectados no inconsciente, em um nível que não podemos ver”, diz Morehouse, falando cada vez mais como um místico. “Quando estava crescendo, lembro as vezes que ia à igreja, e os ouvia dizendo a respeito de Deus, como estando em todos os lugares e em todos os tempos, morando em seu coração e observando cada um; omnisciente, onipotente, onipresente. Como isto acontecia? – eu sempre me perguntava. É impossível. Isto não acontece na dimensão física. Acontece no mundo em quatro dimensões”.
VISÃO REMOTA: UM GUIA DE COMO FAZER
¾ Então, como os visualizadores remotos acessam a quarta dimensão?
“A metodologia – à qual nos referimos como ‘o processo de acalmar-se’ – é qualquer maneira pela qual você possa entrar no estado de ondas tetha”, diz Morehouse. “Nós ensinávamos a ir para um lugar que chamamos ‘santuário’. Era um lugar onde você iria para encontrar os seus propósitos, para aclimatar-se. Cada visualizador individual cria o seu próprio santuário. Para alguns deles, era como uma espécie de jardim, ou uma casa ou um lugar seguro.
“Para mim, era uma caixa transparente no espaço”, continua Morehouse. “Na total escuridão do espaço, com estrelas por todo lado. Quando eu estava lá, nada podia ferir-me”.
¾ O que você visualizava naquela caixa?
“Minha mente consciente; o que eu projetava para fora. Visualizava isto como uma aparição do eu, um fantasma de mim mesmo. Parecia como uma forma humana, somente com uma luz radiante, um eu transparente. Então começaria o que chamo de ‘descer para dentro da área alvo’, e que tornou-se uma nomenclatura que era largamente usada por todo lado”.
¾ E isto é o que era chamado “caindo dentro do éter”, ou “saltando dentro do éter”?
“Eu saía do santuário, e saltava para dentro de um vórtice”, diz Morehouse. “Um túnel de luz começava vagarosamente a se materializar, enquanto eu me preparava no centro do piso do santuário. E quando estava pronto, saltava para dentro do vórtice, e caía. Eu acelerava mais e mais e mais e mais rápido, até atingir uma espécie de membrana. E então eu a atravessava, para dentro da área alvo. Tinha vertigens freqüentemente. Eu lançava primeiro a cabeça, com os braços de fora, e acelerava até que “bum!”, tinha atravessado”.
¾ E o que acontecia na sala cinza, neste momento?
“Eles estavam monitorando os sinais biológicos. Eles gravavam as sessões. Tinham microfones e câmaras. Gravavam tudo em vídeo-tape. Eles queriam saber tudo o que estava acontecendo”.
¾ E você podia manter uma conversação?
“Você podia falar com eles, e eles podiam falar com você”, diz Morehouse. “Uma visão remota coordenada era um regime muito bem disciplinado e estruturado. Você pode estar em um estado de ondas tetha, mas estaria bem consciente. Você poderia desenhar, ou escrever as suas percepções. Você poderia responder ao monitorador.
“Em uma visão remota prolongada, você iria iniciar da mesma maneira. Sua tarefa poderia ser: ‘acesse o alvo e descreva o que acontece lá’. Mas você tem as coordenadas encriptadas. Muitos visualizadores remotos declaram gastar de uma hora a uma hora e meia. Sessões prolongadas gastam duas ou três horas”.
¾ Então, o que realmente acontecia quando Morehouse ‘caía’ dentro do éter; quando ele não estava ‘no controle’, parando ao lado de uma rodovia enquanto dirige, por exemplo?
“Minha análise é que uma vez que você abra o canal, é como tentar fechar as comportas de uma represa. Ela sempre transborda. Existe sempre algo que nunca fecha completamente. Eu acho que há um número de canais que nunca fecham. Quando está normalmente sob controle, você tem a habilidade de reconhecer o que está acontecendo, e você pode verificá-la imediatamente; então você está bem. Mel Riley [outro visualizador remoto e um antigo colega de Morehouse] foi entrevistado na televisão, e disse: ‘Eu sempre tenho canais abertos. Sempre’.
“Uma maneira de descrever isto é que um visualizador remoto tem sempre um pé na matriz consciente da mente, e outro pé na matriz inconsciente, e que, onde e como ele percebe o mundo à sua volta depende de em qual pé ele esteja. E você pode saltar de um pé para outro e voltar, quase sempre sem saber. Mel era hábil em manter o seu equilíbrio porque ele cresceu com isto. Sua primeira experiência ocorreu quando ele tinha 11 anos, então ele cresceu com isto. Assim também Ingo Swann. Eu não tive esta habilidade desde o início. Eu não a queria. Um ferimento por bala fez isto acontecer”.
¾ E o que pode fazer com que o canais fiquem fechados?
“Há um remédio fisiológico para isto”, diz Morehouse. “É chamado Haldol ou Loxitanea. Nós temos montes de camisas-de-força mentais. Então você caminha sobre uma nuvem, e não sabe o seu próprio nome, mas não tem uma doença psicológica dissociativa. E você não pula para dentro do éter contra a sua vontade.
“Eu penso que há um monte de pessoas que são diagnosticadas esquizofrênicas, e que essencialmente possuem canais abertos para dentro do inconsciente. As informações flutuam aleatoriamente até eles, sem que eles saibam de onde elas vêm. E eles ouvem vozes. Estão penetrando em outra dimensão. Só Deus sabe”.
¾ Mas então, como as drogas alucinógenas se relacionam com este fenômeno? Afinal de contas, tomar drogas tem sido descrito como “tomar os céus à força”.
“A indução química de um estado alterado é, em minha opinião, simplesmente a abertura química dos canais”, diz Morehouse. “O problema é que você nunca aprende a fazer isto sem ajuda. Jamais aprende coisa alguma disso porque nunca tem qualquer controle enquanto está acontecendo. Você não possui a habilidade para conduzir isto. Está apenas em um passeio agradável. No entanto, eu acho que a mecânica é a mesma, e que você parte para um passeio mágico e misterioso”.
O MODELO HOLOGRÁFICO DA REALIDADE
Novos modelos de realidade tem sido apresentados afim de correlacionar a evidência recolhida por visualizadores remotos e aquela de outros extraordinários fenômenos.
Por exemplo, de acordo com o teórico da ciência alternativa Bruce Cathie, “… uma analogia grosseira da existência física pode ser feita fazendo referência à fita de um filme. Cada quadro ou figura estática do filme pode ser comparada a um pulso simples de existência física. A divisão entre um quadro e o próximo representa um quadro de anti-matéria. Quando enxergado como uma fita completa, cada quadro poderia ser visto como a dita pintura estática, o primeiro e o último da fita – então, o passado e o futuro poderiam ser visto simultaneamente.
“Contudo, quando o filme é passado no projetor, nós temos a ilusão de movimento e da passagem do tempo. As divisões entre os quadros estáticos não são detectadas por nossos sentidos devido à freqüência ou velocidade da projeção na tela. Mas, acelerando ou retardando o projetor, podemos alterar a razão de tempo aparente da ação mostrada pelo filme…”.
Nos anos 70, uma radicalmente nova teoria da consciência foi proposta pelo neurofisiólogo de Stanford, Karl Pribram, e por um físico da Universidade de Londres, David Bohm, um ex-protegido de Einstein e um mundialmente conhecido físico qüântico. Falando brevemente, eles chegaram à conclusão que o universo em si pode ser estruturado como um holograma – uma espécie de imagem ou construto criado pelo menos em parte pela mente humana.
Como descrito no livro de Michael Talbot, O Universo Holográfico (The Holographic Universe), eles consideram outra forma de olhar para o mundo: “Nossas mentes matemáticas constróem a realidade objetiva interpretando freqüências que são as projeções últimas de uma outra dimensão, uma ordem mais profunda de existência que está além do tempo e do espaço. O cérebro é um holograma envolvido por um universo holográfico”.
O livro de Talbot é uma valiosa introdução ao paradigma. Este modelo também mostra o entrelaçamento entre os assim chamados mundos físico e metafísico, e como vários fenômenos não-físicos e estados de consciência, estados de consciência mística, experiências fora-do-corpo e experiências de quase-morte podem existir e interagir um com o outro.
Mesmo profetizar ou prever o futuro pode ser descrito através deste modelo, confrontando as experiências de visão remota pré-cognitiva de Puthoff e Targ; em outras palavras, “uma visão do futuro como um holograma que é bastante substancial para que possamos percebê-lo, mas maleável o bastante para ser susceptível de mudança. Ingo Swann fala do futuro como “a cristalização das possibilidades”.
Referindo-se à descrição de Morehouse de acessar a quarta dimensão através da visão remota, o falecido Itzhak Bentov, autor de Stalking the Wild Pendulum, diz que o relacionamento entre os estados de consciência normal versus expandida como um constante processo de “liga-desliga” gasto pelo tempo em nossa realidade “sólida”, em oposição às outras realidades, é como fazer uma sintonia fina na freqüência da consciência.
OUTROS MODELOS DE PERCEPÇÃO EXTRASENSORIAL
A descrição de Morehouse da visão remota também se correlaciona com os termos sânscritos siddhis, ou poderes, os quais incluem clariaudiência, clarividência, ou a precipitação da matéria do éter. Os cristãos os chamam “dons espirituais do Espírito Santo” – dons espirituais dados pela graça de Deus.
“Sim, eu não discordo”, ele diz. “É um dom, mas por isso mesmo penso que deve haver uma razão pela qual nós não nascemos com ele.
“Alguns cristãos discordam de minha posição de defender o ensino das técnicas de visão remota. “A posição deles é de que estou ensinando as artes negras, e que não deveríamos fazer este tipo de coisa”, diz Morehouse. “Eu não discordo que isto tenha um lado negro, mas no próximo milênio eventualmente iremos estar em algumas dificuldades terríveis. Iremos ser confrontados com escolhas muito difíceis. Se você sabe que as pessoas de sua relação são boas pessoas, não gostaria que elas se aliassem aos guerreiros que servem a Deus, como você? Você não gostaria que elas tivessem tais poderes?”.
¾ Então, outros assim chamados poderes extra-sensoriais, tais como clarividência ou telepatia, vêm juntas com esta habilidade de visão remota?
Morehouse replica que “… o que acontece é que todas elas são palavras que descrevem a percepção dos indivíduos, que tiveram os seus canais abertos. A coisa mais difícil para a mente consciente é desenvolver esta habilidade. É uma coisa aprendida ou praticada, interpretar os dados apresentados a ela pela mente inconsciente. Como a mente inconsciente viaja para a frente e para trás no contínuo espaço-tempo, ela lança de volta dados brutos, sem análise. Ela quer desenvolver um diálogo, mas o desenvolvimento do diálogo tem de vir da mente consciente. Temos que interpretar conscientemente, não analisar, o que nos está sendo dado pela mente inconsciente. É aprender como viver com aquela silenciosa, pequenina voz dentro de si, e como interpretá-la corretamente”.
¾ E o que é isto, “silenciosa, pequenina voz”? É a voz de Deus? Ou a voz do Espírito Santo?
“Você tem de aprender como interpretá-la, como falar esta linguagem”, diz Morehouse. “Sua mente consciente pode, com verdadeiro êxito, excluir o Espírito Santo”.
Isto poderia ser o que os cristãos chama de “mente carnal”, a mente racional e lógica, contraposta à sensibilidade intuitiva. ¾ E qual é a diferença entre as experiências fora-do-corpo e as técnicas de visão remota?
“Nós tentamos fazer uma experiência fora-do-corpo”, diz Morehouse. “Havia realmente uma experimentação sendo feita, para desenvolver protocolos, para desenvolver a visão remota do OOBE (out-of-the-body). Visão remota é apenas abrir canais, e fora-do-corpo é uma real separação entre o corpo espiritual e o corpo físico. E isto não acontece na visão remota.
“Quando você arranca o corpo espiritual do corpo físico, o que isto quer dizer? É perigoso. Isto significa que você deixa o corpo físico aberto, permitindo que o que quer que seja venha habitá-lo, que queira saltar para dentro dele, porque o corpo espiritual se foi. Não estamos falando acerca de níveis de consciência. Estamos falando sobre separação espiritual. O corpo espiritual fica vagueando, e não há nenhum controle. É como um balão flutuando em uma brisa quente. Ele vai para onde a brisa levá-lo, e somente Deus sabe o que faz esta brisa”.
¾ Que tal a idéia que este corpo espiritual é responsabilidade de cada indivíduo, que o carma pode ser criado, e que coisas destrutivas podem ser realizadas, porque o corpo não está no controle?
“De todo coração eu concordo com isso”, diz Morehouse. “De fato, sei que é verdade. O corpo físico nunca é deixado na visão remota. Há sempre contato, mas o corpo físico começa a manifestar os sinais fisiológicos do que a consciência projetada está experimentando na área alvo”.
¾ Então, qual é o termo para esta projeção da consciência para dentro da área alvo, se não é um corpo?
Morehouse diz, “é chamado bilocação. É uma dobradura do espaço, uma dobradura do tempo e espaço. É como trazer o evento até você sem ir até ele, se você penetra dentro dele. Está onipresente, enquanto atravessa para lá e para cá no contínuo espaço-tempo. O que significa isto? Significa que você está em todo lugar, ao mesmo tempo. Então, a única explicação de você poder estar em todo lugar ao mesmo tempo, é porque tudo está onde você está. Então, a dobradura espacial é a melhor analogia. Posso imaginar isso – como um acordeon que se dobra em si mesmo, onde você não se move. Eu era levado a acreditar que isto era como as páginas de um livro, de uma enciclopédia. Há planos que são separados, ainda que eles estejam conectados pela lombada do livro. A lombada do livro corresponde ao inconsciente”.
PARTES DA REALIDADE (TEMPO)
Em seu livro Psychic Warrior (Guerreiro Psíquico), Morehouse escreveu que “o passado estava trancado, e o futuro era um esguicho ilimitado e tremulante de fogo, constantemente mudando”.
¾ Então pode o tempo passado ser mudado para afetar o tempo futuro?
“Se você volta para observá-lo, é como fazer parar aquele evento como se fosse um slide, e andar dentro dele, revivendo-o. Você fica em uma forma de aparição, mas não está ali realmente, de todo. O que você está experimentando é a temperatura, o som, as visões, os cheiros. Mas você leva isto um passo além na mente inconsciente, em tudo que é intangível, o impacto estético, o impacto emocional. Você sente a dor das pessoas. Sente todas as coisas. Por que? Porque você está observando isto de uma perspectiva de quatro-dimensões, e traduzindo tão rápido quanto a mente pode operar, de volta à consciência física, pondo isto em termos físicos. Então, você está experimentando-o, e isto pode cobrar direitos de você.
“Por exemplo, vá até 1945 e salte para dentro de Hiroshima, sobre o solo. Você pode parar aquele evento e saltar para dentro dele, e todo o tormento das almas sendo arrancadas de seus corpos, todo o horror relevante para aquele evento está vivo. Você pode saltar de volta lá, e experimentá-lo”.
¾ Então este é um registro que permanece para todo o sempre?
“O passado permanece, mas está trancado na parte do contínuo espaço-tempo”, explica Morehouse. “Você pode saltar dentro dele e experimentá-lo, mas não poderia ir lá e chutar alguém na canela, ou fazer que Adolf Hitler tropece para fora da plataforma e quebre o pescoço. Você não pode afetar nada. Você não pode fazer coisa alguma, exceto estar lá, observar e recolher informação”.
ACESSANDO O BANCO DE MEMÓRIA CÓSMICA
Aqui é onde a física e a metafísica se chocam. A descrição de Morehouse da visão remota soa muito similar a acessar o que tem sido chamado de “registros akáshicos”. Akasha é um palavra sânscrita que significa “substância primordial”.
De acordo com os autores de Supermemory, Ostrander e Schroeder, “… este banco cósmico da totalidade dos acontecimentos universais foi definido com sendo um registro em um “éter sutil”, uma espécie de meio invisível que permeia tudo, e através da qual o ‘kasha’, ou luz visível, passa através do espaço como uma manifestação da vibração”.
Em outras palavras, como uma filmadora cósmica 4D, o registro holográfico de cada instante no contínuo espaço-tempo é capturado e mantido lá para sempre.
Um livro intitulado The Human Aura (A Aura Humana) traz uma muito competente descrição deste fenômeno, e que claramente combina com as descrições de Morehouse:
“É da máxima importância que o estudante compreenda que há um processo pelo qual cada observação de seus cinco sentidos é transmitida automaticamente para os níveis subconscientes dentro de si, onde, de modo misterioso, eventos que ele testemunhou ou matérias que estudou são registradas; portanto, a transmissão inteira de dados do mundo externo para o interno jaz nos registros akáshicos de seu próprio corpo.
“O processo de lembrar, de um ponto-de-vista técnico, é quase instantâneo. Fora do depósito da memória, o homem pode evocar bastante facilmente os tesouros do ser. Desafortunadamente, nem todos os eventos são benignos; nem todas as recordações são exemplos de perfeição”.
Os registros akáshicos, então, descrevem “… tudo que acontece na matéria é registrado no akasha – energia etérica vibratória a uma certa freqüência, a fim de assimilar, ou registrar, todas as impressões da vida”.
Aqui está uma outra definição dos registros akáshicos: “os registros de tudo que acontece no mundo do indivíduo são escritos por anjos, que os escrevem sobre uma substância conhecida como akasha”.
“Akasha é uma substância primária; a mais sutil, além dos sentidos, etérea substância que preenche a totalidade do espaço; energia vibrante a uma certa freqüência a fim de assimilar, ou registrar, todas as impressões da vida. Estes registros podem ser lidos por aqueles cujas faculdades da alma foram desenvolvidas”.
Diz-se que Edgar Cayce, “o Profeta Adormecido”, podia entrar em contato com estes registros, quando ele dormia, para buscar informações surpreendentemente precisas sobre o passado, incluindo detalhes históricos relacionados com pessoas e eventos durante a época de Jesus, por exemplo.
Em seu trabalho, Cayce não só receitava prescrições específicas para doenças, como também as razões para elas. Os autores Ostrander e Schroeder escrevem que o mais espantoso dom de Cayce “… ofuscava o fato impressionante de que ele podia tão facilmente mergulhar em um banco de informação invisível, e trazer de volta dados demonstráveis”.
É plausível supor que detalhes históricos podem ser acessados, em uma tentativa de descobrir o que realmente aconteceu – especialmente em eventos de conspiração criminal, negligência e o subsequente acobertamento.
Como, por exemplo, o que realmente aconteceu ao vôo 800 da TWA…
O VÔO 800 DA TWA: UMA PRÁTICA DE TIRO QUE DEU ERRADO
“Foi como colocar um 747 dentro de um forno de microondas”.
É assim que David Morehouse explica o que aconteceu vôo 800 da TWA, depois que ele entregou um relato de visão remota para a CBS News – uma reportagem que jamais foi ao ar.
“Nós originalmente começamos a pedido de um produtor da CBS, que pediu para trabalharmos junto com eles para investigar a queda do vôo 800”, explica Morehouse.
“Nós usamos uma equipe de seis visualizadores remotos. Depois de voltar no tempo e observar o evento, cinco deles não disseram que um míssil foi lançado contra o avião, mas sim que era um raio de energia ou um raio de luz, e que o avião explodiu. Havia um raio de luz que não podia ser visto pelo olho humano. Eram microondas de alta potência.
“Nós fizemos um relatório de 32 páginas sobre isso para a CBS; uma investigação completa. Utilizamos um oficial de ligação, que era um policial aposentado. Eu estava lidando com Ph.D.s que possuíam patentes de cabos de fibra óptica.
“Isto vai direto de volta para aquela coisa do CBW (chemical and biological warfare – guerra química e biológica) da Guerra do Golfo [o acobertamento da guerra químico-biológica pelo Pentágono]. A primeira coisa que veio da Marinha foi, ‘Não temos nenhum exercício em andamento, qualquer que seja’. Eu vi a mensagem do Ministério da Marinha para a FAA [Federal Aviation Administration – Administração Federal de Aviação], que dizia que entre dois momentos específicos – que incluíam a hora da partida do vôo 800 – nenhum exercício foi realizado.
“A microondas que pensamos foi construída pelos Laboratórios Phillips. É do tamanho aproximado de um caminhão basculante Ryder, um basculante móvel daquele tamanho, o qual produz 1,4 gigawatts, um bilhão de watts de potência em um raio concentrado de elétrons, que era orientado por um campo eletromagnético auto-gerado. O foco do raio pode variado à vontade. Eles podem estreitá-lo ou aumentá-lo. Eles podem mudá-lo para ter a largura de uma bola de futebol, ou expandi-lo até ter a largura de um campo de futebol. É claro que, quanto mais você dispersar os elétrons, menos eficaz é o raio, mas mesmo assim ele continua bastante ofensivo”.
Morehouse, claro, tinha que lidar com as negativas usuais. “Os executivos da CBS disseram, ‘Não temos nada que tenha este alcance’. É como o engenheiro que instalou antenas de microondas em toda Nova Iorque e New Jersey, que nos disse que, quando os rapazes que trabalhavam no edifício Empire State subiam em uma plataforma para mudar as luzes de Natal, eles levavam lâmpadas de flash em seus bolsos. A razão para isto estava na energia de todas aquelas antenas de microondas montadas no prédio. Quando eles se aproximavam muito delas, isto fazia estourar os bulbos de flash. É isso, toda aquela energia radiante ambiente que é emitida por aquelas antenas. Se você espetar um frango congelado na ponta de uma vareta de fibra de vidro e colocá-lo em frente de uma antena de microondas, mais rápido do que você poderia piscar o seu olho, ele ficará torrado.
“Devido a todas as antenas de microondas, o prédio próximo ao World Trade Center tinha os 20 andares mais altos recoberto com um filme especial revestindo as janelas, para refletir a energia de microondas. Todos os empregados no edifício estavam se queixando de ouvir sons agudos e de dores de cabeça.
“Nós fomos do começo ao fim desta análise. Nós olhamos o tráfego de mensagens. Existem sete áreas militares operacionais ou áreas de aviso fora da costa de Long Island. Daquelas áreas operacionais militares, três, de quatro delas, estavam ativas. Elas estavam ligadas juntas a uma área operacional que tinha o nome de código ‘Tango Billy’, no Ministério da Marinha. Esta era uma mensagem aberta, sem censura – a Marinha só informou à FAA que aquelas áreas de aviso estavam fora da costa. Quando aquelas áreas de aviso estão ativas, a Marinha avisa a FAA. A FAA estabelece o que é chamado de ‘Corredor de Vôo Betty’.
“Entrevistei pelo menos uma meia dúzia de pilotos da TWA, que disseram, ‘Sim, está certo; tenho voado muitas vezes através de Betty’. Eles vão para um VOR [VHF Omni-directional Radio range – faixa de Rádio VHF Omni-Direcional] em New Jersey. Eles fazem uma curva difícil para a esquerda e voam tomando uma radial sainte, e pegam uma radial entrante VOR na ilha de Nantucket. Eles atingem o VOR em Nantucket e viram à direita e para a frente, para o espaço europeu. Mas eles voam através de um túnel invisível no ar, chamado ‘corredor de vôo’. Supõe-se que seja um corredor seguro, e eles amontoam as aeronaves neste corredor – aviões indo do norte para o sul, e aviões indo do sul para o norte.
“Então o vôo 800 estava no Corredor de Vôo Betty. Estava atrasado. A FAA não notificou a Marinha que ‘Nós temos uma aeronave atrasada para aterrissar’, ou qualquer coisa assim. Havia também o navio USS Normandie, a 35 milhas náuticas além desta área chamada Tango Billy, 10 ou 15 milhas fora da costa de Long Island.
“Existe também o Laboratório Nacional de Brookhaven (Brookhaven National Labs), que foi criado no início do século 20 por Nikola Tesla. É uma versão em miniatura de Los Alamos. Há pessoas lá com autorizações (clearances) Gamma. Há uma usina nuclear, e partículas colidem lá. O governador de Nova Iorque está tentando fechá-la, devido ao vazamento da radiação para a água, que está envenenando o povo. Presume-se que a costa leste possui os mais altos índices de câncer.
“E há também uma área super-secreta de teste de armas naval, ao lado dos Brookhaven National Labs. Eles possuem um muro em comum. Há um campo naval que parece fechado, um aeródromo sem aviões, porque todos eles estão fechados nos hangares. À noite, eles são rolados para fora e são testados, o que quer que eles sejam.
“De lá, eles ficam tentando atirar sobre a água, dentro da área de Tango Billy. Com uma arma de microondas de alta potência, tentam explodir um míssil teleguiado Tomahawk de teste, que é disparado do convés do USS Normandie. Quando o míssil foi disparado, o que todo mundo viu foi um teleguiado ascendendo, nivelando e voando rumo a Tango Billy.
“Mas o que aconteceu foi que o míssil ascendeu, e colocou o vôo 800 da TWA entre ele e a arma. O vôo 800 da TWA ficou na linha de tiro.
“Quando você está testando armas, há um dispositivo que mira o alvo automaticamente, ou, o que é pior, manualmente.
“Então, ele procura por um blip na tela do radar, sabendo que só terá um ‘lançamento’ a partir do USS Normandie. Ele vê aquele blip, o qual agora é realmente dois blips – o míssil Tomahawk e o vôo 800. Ele pressiona um botão, o qual dispara uma arma de microondas de alta potência.
“Nós apresentamos todos os fatos e evidências. Tínhamos imagens de satélite adquiridos dos franceses. Tínhamos dados de autópsia dos franceses, testemunhos dos médicos legistas da municipalidade de Suffolk, onde os rapazes tinham inadvertidamente revelado o fato de que eles tinham visto uma comissária de bordo que tinha uma peça de metal fundida no dorso. Isto não resulta de uma explosão; resulta de uma arma de microondas de alta energia, a qual superaquece o metal e o derrete para dentro do tecido humano. Ele o funde. Havia cavidades cranianas abertas; havia cérebros removidos; havia cavidades oculares ocas. Ele faz tudo isso, porque um raio de microondas em humanos atinge primeiro toda a rede neural ocular. Ele frita o cérebro e frita os olhos. Ele afeta o fluído espinhal, o sangue e a medula. Ele ferve o sangue. Ele realmente transforma o sangue em gel. Isto soa muito repulsivo, mas acontece tão rápido que o cérebro não tem tempo de registrar a dor. Você morre instantaneamente”.
“Ele atingiu todo mundo no avião? Não. O que aconteceu, nós achamos, foi que ele atingiu o centro de massa, que estaria sob a asa esquerda, diretamente para dentro do tanque de combustível na barriga do avião, bem próximo à cozinha. Torrou todo o circuito elétrico da aeronave, porque as armas de microondas de alta potência provocam um pulso eletromagnético, o que significa que ele queima todos os circuitos transistorizados. Tudo que estava funcionando na cabina do 747 era alimentado pelos circuitos elétricos, então todos os mostradores digitais na cabina pararam ao mesmo tempo. E é por isto que as caixas pretas que foram recuperadas não tinham nada que se pudesse ler. Todas as gravações foram apagadas, como se tivessem sido zeradas. É por isso que eles não conseguiram nada das caixa pretas. Lá havia apenas ruído branco (chiado).
“Quando um avião cai por perda de velocidade, como o que caiu no pântano da Flórida, nós podíamos ouvir o que o piloto disse exatamente no ponto acima do solo sobre o qual ele caiu”.
“Por que isto deveria ser acobertado? Se um míssil tivesse derrubado um avião, seguramente o Departamento de Defesa teria dito, ‘Oh Deus, lamentamos muito; fizemos um teste de míssil’ e teriam indenizado os membros da família. Eles teriam se desculpado.
“Mas o que aconteceu foi que, Les Aspin, como parte da atual administração Clinton, disse para o povo americano: ‘Nós estamos agora no fim da era da Guerra nas Estrelas’. Esta é uma citação direta dele. O que ele estava dizendo é que vocês não necessitam mais desta defesa – e com isto encerrou o longo debate de dez anos sobre se seria esperto, seguro ou exeqüível para nós colocar plataforma espaciais com armas, laser de microondas ou outra coisa, em órbita em volta de nosso planeta.
“Mas ele estava mentindo para nós, porque gastamos US$358 bilhões trabalhando em armamentos dessa natureza: tecnologia de Guerra nas Estrelas.
“O que aconteceria dali a quatro meses da queda do vôo 800? As eleições de novembro, com o presidente disputando seu segundo mandato. Seria como levar uma facada nas costas, se as pessoas erradas o pegassem. Eles teriam dito: ‘Você nos disse em 93, quando tomou posse; você mentiu, ao dizer que não estava mais fazendo isto. Mas agora está fazendo; sempre fez isto’.
“Então, depois das eleições de novembro de 96, nas páginas de Jornal Internacional das Forças Armadas (Armed Forces Journal International), nós orgulhosamente exibimos um 747-400 equipado com o novo sistema laser aéreo, o qual é um laser químico a iodo/oxigênio. Toda a primeira classe possui um sistema de rastreamento e mira. E agora vamos construir sete deles, então poderemos voar a 55.000 pés, ter um alcance de 480 milhas náuticas, e poderemos abrir um buraco no que quer que seja – a cabeça de alguém, um tanque de guerra, um aeroplano. Alega-se que seria para proteger-nos de mísseis balísticos intercontinentais dirigidos contra nós, na fase inicial ou final de lançamentos.
“Viu alguns deles voando por aí, ultimamente?”.
Não apenas um whistleblower (agente que denuncia as tramas da agência para a qual trabalha) comum, David Morehouse, autor de of Psychic Warrior: Inside the CIA’s Stargate Program (Guerreiro Psíquico: Por Dentro do Programa Portão Estelar da CIA), é um profissional realizado, com uma folha de distintos serviços prestados. Um altamente condecorado e respeitado oficial de terceira geração do Exército, Morehouse possui um grau de M.A. em arte e ciência militar, como também um Ph.D. da Universidade LaSalle.
Comissionado como um segundo-tenente da infantaria, ele veio da escola para oficiais do Panamá, onde ele era um líder de pelotão e atingiu a patente de major. Após passar algum tempo nos Rangers, ele os deixou em 1987 para uma série de altamente classificados programas especiais de acesso (special access programs, SAPs) no Comando de Apoio da Inteligência do Exército dos EUA (US Army Intelligence Support Command, INSCOM).
Quando estava na Jordânia, em uma operação de treinamento de rotina, Morehouse foi acidentalmente atingido na cabeça, ou mais especificamente, no capacete. Suas habilidades extra-sensoriais foram abertas, e isto pareceu precipitar episódios recorrentes que poderiam ser chamados “psíquicos”. Ele então tornou-se o principal candidato a ser introduzido à super-secreta Operação Stargate (Portão Estelar), um programa conjunto DIA/CIA no Forte Meade, o qual utilizava a “visão remota” como uma operação de “inteligência”.
Durante a sua carreira militar, Morehouse ganhou numerosas medalhas e comendas por serviços meritórios, como também asas de pára-quedista (condecorações) de seis países estrangeiros. Depois que ele deixou o programa de visão remota em 1991, ele foi designado como oficial executivo de batalhão do Segundo Batalhão do 5065º. Regimento de Infantaria Pára-quedista da 82ª. Divisão Aerotransportada.
Logo depois, Morehouse decidiu expor a operação Stargate e sua tecnologia, com a esperança de que o seu potencial benéfico e uso pacífico pudessem ser levados ao público. Contudo, ele logo percebeu que sair de uma operação secreta não era tão fácil quanto entrar. De fato, sair vivo dela tornou-se seu último exercício de sobrevivência.
O que aconteceu? A fim de desacreditá-lo, e ao seu escrito, o Exército tentou levá-lo à Corte Marcial com manobras fraudulentas. Em dezembro de 1994, Morehouse renunciou a seu comissionamento.
A VIDA DE UM WHISTLEBLOWER
Então, o que acontece aos whistleblowers, no governo dos EUA?
No caso de David Morehouse, falsas acusações foram lançadas contra ele. Os pneus de seu carro foram “furados” para estourar, cortado para causar um acidente na rodovia. Ele e a sua família foram hostilizados por telefonemas anônimos, suas conversações telefônicas foram gravadas. Sua casa teve vazamento de gás e quase explodiu; sua filha quase morreu com a fumaça. A história da vida de Morehouse tomou um rumo estranho, que ele descreve em suas próprias palavras:
“Quando eu estava no hospital, recebi uma chamada telefônica de uma médica agradecendo-me por ter entrado em sua vida. Ela disse que por minha causa, ela fora forçada a deixar o serviço no governo, mas que estava feliz por tê-lo feito. Era uma médica com 18 anos de serviço.
“Eles lhe ordenaram que me diagnosticasse como paranóico esquizofrênico com delírio de perseguição. Ela recusou-se a fazê-lo. ‘Então diagnostique-o como um malingerer (alguém que finge estar doente para não cumprir o seu dever)’, eles disseram. Ela recusou. Ela era uma psiquiatra tenaz, chefe do hospital.
“Ela estava lá no dia em que eles me ataram com correias em uma maca e me colocaram em um avião, que levou-me seis horas distante de minha família, direto ao Forte Bragg, onde fui colocado em uma instituição para viciados em álcool. Então tive que freqüentar turmas de viciados em álcool, embora eu não fosse um deles, e tive que tomar um copo de medicamentos duas vezes por dia, para manter-me quieto e mudo.
“Eles finalmente me tiraram de meu grupo de apoio. Tinham me levado para longe de minha família, porque agora, ao invés de minha esposa dirigir apenas 15 minutos para vir ao hospital, eu estava em Forte Bragg, na Carolina do Norte. Eles me vestiram, drogaram-me e levaram-me para uma audiência na Corte, acusado de infringir o artigo 805, e onde mal consegui ficar de pé. Eu nem podia ouvir nada. Era como ficar de pé em um tanque de água vazio, e ficar ouvindo as pessoas conversando. E eles fizeram-me sofrer tudo aquilo. O golpe de misericórdia final veio quando eles me exoneraram, e me pediram para escrever o Manual de Compreensão Familiar”.
Então, uma campanha orquestrada para desacreditar Morehouse foi iniciada, com cartas anônimas sendo enviadas ao público leitor e à companhia produtora que comprou os direitos de seu livro, Psychic Warrior.
CIA – AÇÕES HOSTIS E DESINFORMAÇÃO
Depois de sua decisão de vir a público, David Morehouse foi submetido a muita hostilidade e a uma campanha de difamação pela CIA. Ele diz que um dos principais responsáveis por esta campanha era um homem de nome John Alexander, objeto de uma entusiasmada reportagem na revista Wired, em 1995.
“Dependendo de com quem você converse, John Alexander tornou-se, muito cedo em sua carreira, um oficial das Forças Especiais no Vietnã”, diz Morehouse. “Ele comandou um batalhão de montanheses vietnamitas (Montagnard battalion), o que significa essencialmente que ele era o seu conselheiro. Algum outro poderia dizer que ele era um membro do Projeto Fênix no Vietnã [o notório programa de assassínio da CIA].
“Quando veio embora, ele trabalhou com a comunidade de inteligência, a qual nunca deixou. Assim, este é um cara que parece ter saído das páginas de ficção científica, o qual veio para a inteligência, e nunca a deixou. Você tem um cara que tem estado ligado à Companhia [a CIA] por um tempo enorme.
“Eu o encontrei através de Ed Dames, que era seu amigo. John Alexander costumava encontrar-se com Ed Dames em Santa Fé, Novo México. Ed Dames estava convencido que havia alienígenas em subterrâneos no Novo México. E então começou um desperdício de dinheiro público – compra de passagens de avião para Albuquerque, sempre que ele quisesse.
“Ed Dames fazia parte da Torn Image, e iria voar para lá. Ele se encontraria com John Alexander, o qual iria passar-lhe uma fotografia, e tentaria fazer uma experiência de visão remota.
“Com a exceção de Jim Schnabel e Ed Dames, John Alexander não tinha amigos na comunidade de visualizadores remotos. Muitos achavam que ele era um crápula, exceto por gente como Russell Targ e Hal Puthoff, que ainda recebiam cheques de pagamento do governo. Ambos eram físicos de laser, que primeiro aceitaram dinheiro da Agência Central de Inteligência (CIA) para os projetos de visão remota.
“Três caras invocaram a Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act) antes de meu livro sair: John Alexander, o ex-coronel que ainda trabalhava para a CIA, Jim Schnabel, e Joe McMoneagle. Exceto por Joe, eles passaram a me perseguir. Colocaram meu nome e meu número da Seguridade Social na Internet. Chamaram-me publicamente de criminoso, levando alegações não-fundamentadas do governo e postando-as na Internet”.
– Eles já tinham feito isto com outra pessoa antes?
“Nunca”, diz Morehouse.
INTELIGÊNCIA MILITAR: UM OXÍMORO
“Há resmas e resmas de documentos que mostram que este fenômeno [a VR] existe”, diz Morehouse. “Muitos deles são classificados (secretos). Ed May afirma que tem todos eles. Ele é o físico que chefiava os Laboratórios de Pesquisa de Ciências Cognitivas (Cognitive Sciences Research Laboratories). Esta é uma instituição de pesquisas de visão remota e outros fenômenos paranormais, os quais estudam a mente. Ele afirma que não está na folha de pagamento do governo, mas ainda carrega uma autorização de alta segurança”.
Continuando a hostilidade orquestrada pela CIA, Ed May brandiu documentos contra Morehouse, antes do início de um talkshow no qual ambos apareceriam. Ele ameaçou Morehouse de ter seu caso de corte marcial reaberto, dizendo que o levariam a uma Corte Federal e o processariam por violação da segurança.
Morehouse poderia também ter dito que, “Há pessoas lá que podem fazer isto com você”.
“Este é o caso com todos aqueles caras: Jim Schnabel, John Alexander e Ed May”, diz Morehouse. “Ed May trabalha para a CIA. Ele disse no show de Gordon Elliott que era o responsável pelo programa militar de treinamento de visão remota. Eu nunca vi este cara ou ouvi o seu nome enquanto estive trabalhando lá”.
UMA BATALHA DE NERVOS
– Então, por que eles tornaram isto tão pessoal?
“Você tem uma terceira geração de oficiais do Exército com credibilidade, de cujos oficiais superiores se dizia estarem ‘destinados a usar estrelas’ (serem promovidos a generais), alguém que veio de um batalhão de Rangers e chegou até a comunidade de inteligência”, diz Morehouse, referindo claramente a si mesmo.
– Para arruinar a sua credibilidade?
“Sim, inventando histórias contra mim e minha esposa, por exemplo”, continua Morehouse. “Não há nenhum autor por aí que gaste dias, literalmente dias, postando mensagens para user groups. Schnabel fez centenas de postagens. Então John Alexander entrou na briga, e começou a fazer a mesma coisa. Eles começaram a escrever cartas anônimas para a Interscope, que comprou os direitos de filmagem do livro, e para a Saint Martin’s Press, a editora.
“E há também Paul Smith. Ele realmente falou isto a um repórter: ‘O que eu disse ao Dave foi que, se ele parasse de falar sobre a unidade, nós conseguiríamos para ele uma dispensa médica’. Paul Smith era um visualizadores remotos da unidade que ainda trabalham para a DIA”.
– Então, porque eles levaram isto tão longe, para Morehouse desistir?
“Eu penso que estava enfrentando os desafios e vencendo-os”, ele diz. “Nós olhamos tudo que o governo tinha. Eu não sabia que receberíamos traiçoeiramente outras acusações. Foi quando recebi uma chamada telefônica à noite, de um coronel-brigadeiro amigo meu, que disse, ‘Você ainda tem amigos. Estamos mantendo a porta aberta, mas não podemos mantê-la aberta para sempre. Isto é maior do que nós. É melhor você desistir disso’.
“Este foi o primeiro indício que eu tive sobre o esquema deles. Nenhum dos investigadores estava a meu favor. Toda a Divisão de Investigações Criminais veio atrás de mim. Eles investigaram cada fragmento do meu passado. Entrevistaram cada pessoa que eles achavam ter me conhecido. Por que? Porque eu estava me preparando para contar uma história sobre uma organização governamental super-secreta”.
TENDO UMA VISÃO REMOTA DO ARCO DA ALIANÇA
Psychic Warrior detalha muitos dos encontros de Morehouse com eventos lendários e históricos. Por exemplo, quando ele descreve a visão remota do Arco da Aliança, ele chama a relíquia em si mesma de “abertura dimensional”.
“Quando voltei, expliquei o que havia visto para o diretor do programa”, diz Morehouse. “Ele me falou sobre o cenário teológico por trás do Arco da Aliança. O meu amigo Mel me disse que ele era uma parte do Templo, e havia sido trazido através do deserto que havia sido atravessado pelos Israelitas. Eles colocaram o Arco da Aliança no santuário interior do Santo dos Santos. Aqueles que entravam no interior do santuário, os altos sacerdotes, realmente eram amarrados pelos tornozelos, de modo que pudessem ser puxados de volta.
“A conclusão da comunidade de visualizadores remotos foi que ele era, de fato, um condutor ou propagador (convector) de alguma espécie. Era alguma coisa que canalizava energia para formar uma espécie de portal ou abertura para um mundo de quatro dimensões, que é onde o Criador mora. O alto sacerdote era levado através do portal para dentro do mundo da quarta dimensão”.
MAIOR DO QUE A VIDA EM SI
– E que tal passear livremente na quarta dimensão?
“Esta era uma pesquisa aberta, onde lhe era dito para ir onde o sinal o levasse. Seria análogo a permanecer de pé em uma plataforma na Penn Station em Manhattan, e saltar em qualquer trem que venha estrondeando, e ir para onde ele for. Você não sabe para onde está indo, ou onde vai parar. Algumas vezes é muito apavorante; algumas é instrutivo; algumas vezes é só divertido”.
– Morehouse viu algumas coisa de significativo?
“Só a percepção de que não estamos sós”, ele diz. “Eu nunca vi Deus, Cristo ou Buda. Mas posso dizer-lhe que há outros mundos, outras civilizações e planetas. Estão lá, em outras dimensões. E não apenas em nossa dimensão física, em nosso universo físico. Há outros portais que levam a outros universos, e há universos sobre universos. E é ilimitado, infinito. É de dar vertigens!”.
– Há um engano comum, de que a visão remota tem vínculos com a projeção ou viagem astral.
“Estivemos tentando desenvolver a visão remota fora-do-corpo (OBE-RV, out-of-body remote viewing)”, diz Morehouse. “O que encontramos foi que perdemos a habilidade de fazer a separação ocorrer à vontade, e controlar o corpo separado.
“A visão remota não é baseada na obra de Robert Monroe. Ela se baseou em um protocolo muito disciplinado desenvolvido no SRI, em parte sob a direção de Ingo Swann, Pat Price e Uri Geller. Uri Geller esteve fortemente envolvido no desenvolvimento destes protocolos no SRI. Ele nunca adquiriu realmente crédito por isto. Ele era provavelmente o melhor que eles tinham lá, em minha opinião”.
– Se este dom vem de Deus, então quem está tentando controlá-lo e usá-lo para propósitos negativos, ou seja, o seu abuso pelas agências militares e de inteligência?
“Eu remoía esta questão todo dia”, diz Morehouse. “Eu não sei se o complexo industrial-militar está fazendo isto sem um propósito definido – se eles tropeçando como um cão sem rumo numa loja chinesa – ou se eles o faziam por um motivo oculto, que os fazia desejar esta habilidade para manipular a humanidade.
“A única evidência que tenho é que sei que há algum enigma lá fora. Sei que há alguma coisa maior do que a vida em si, que a domina e controla. Assim, se eu encontrar as respostas, irei falar sobre elas, porque esta é a minha vocação…”.
ENCONTROS COM SERES DE LUZ
– Morehouse encontrou o que se poderia chamar de “seres de luz”?
“Eu tive minhas experiências com o que chamo meu ‘anjo’. Também tive experiências com seres de outros mundos, que tinham consciência de Cristo. Eu nunca vi Jesus Cristo ou Buda. Eles eram muito benevolentes, amorosos, iluminados, indivíduos radiantes. Enquanto permanece em sua presença, você não sente nada além de bondade e cordialidade. Eles reconhecem ou admitem sua presença, mas eles nunca interagem com você. Eles nunca guiam ou dirigem você.
“O monitor diria: “Aproxime-se deles; tente conversar com eles; faça-lhes perguntas; pergunte-lhes quem são’. Eles só sorriam polidamente e iam embora. Eles nos admitiam como intrusos, ainda que inofensivos.
“Este anjo zelava por meu pai, e foi meu pai quem disse para a minha esposa, ‘Dei a David o meu anjo’. Meu pai nunca havia falado comigo sobre isto antes”.
DEMÔNIOS DA QUARTA DIMENSÃO
– Houve ocasiões em que Morehouse sentiu-se ameaçado, ou pensou que ia morrer?
“Sinto que houve várias ocasiões nas quais encontrei o que chamo de seres inferiores, ou demônios”, respondeu Morehouse. “Eles são pessoas que se parecem conosco. São muito amigáveis, e sorriem sempre. Eles querem entrar em uma conversa com você, mas no instante em que você percebe o que eles são, eles o atacam. Em um incidente descrito em meu livro, fui segurado de cabeça para baixo pelos meus tornozelos, e eu pensei que eles iriam me matar. Eles me agarraram e puxaram de volta no círculo. Eu estava gritando a plenos pulmões.
“A próxima coisa de que me lembro, foi que o monitor que me observava estava me chamando de volta, trazendo-me de volta para o físico, mas eu temia pela minha vida. Acho que houve um perigo real neste ataque no nível da quarta dimensão. Eles sabem o que apavora você, e eles amplificam os seus medos. Acho que há elementos do lado escuro que existem com o propósito expresso de tentar habitar o físico. Eles querem se apossar do corpo físico, tomando conta de você por algum tempo”.
O MEIO NÃO É A MENSAGEM
– E que tal a canalização? Ela significa que entidades podem se apossar dos corpos físicos?
“Qualquer canalizador – por exemplo, J. Z. Knight, lhe dirá que Ramtha se apossa de seu corpo físico”, diz Morehouse. “Por outro lado, se você é um médium, tem a habilidade de ouvir além do limiar e traduzir a mensagem.
“Com relação à canalização e às cartas tarot, a atitude na CIA parecia ser, ‘Observe o que eles estão fazendo!’. Quem sou eu para dizer que isto não tem mérito?”.
De fato, Morehouse diz que “o cientista-chefe da CIA, o dr. Jack Verona, um físico, costumava vir duas vezes por mês para fazer leituras pessoais”. Pense só: ele podia ter economizado todo aquele dinheiro de impostos se ele tivesse chamado a Linha Direta Psíquica! (Psychic Hotline).
VISÃO REMOTA DOS CRIMES DA GUERRA DO GOLFO
Um dos mais dramáticos e chocantes episódios de Psychic Warrior é uma ‘missão’ de visão remota que Morehouse fez perto do fim da Guerra do Golfo Pérsico. Na época, três visualizadores remotos independente, incluindo Morehouse, foram ‘enviados’ ao Golfo.
Morehouse recebeu uma ordem para mover-se para uma elevação de cerca de 1700 metros de altura, 32 km ao norte de onde ele tinha ‘aterissado’. Cerca de uma hora mais tarde, em meio à intensa fumaça e fogo próximo aos poços de petróleo, Morehouse localizou “um pequeno objeto prateado na areia”, e observou, “… acho que vejo alguma coisa pouco comum – um pequeno filtro de máscara de gás; parece-se com aço inoxidável”.
Morehouse escreve: “De repente, tudo ficou claro para mim. A DIA queria ter certeza de que um agente químico ou biológico tinha sido lançado nas tropas do EUA, mas eles não queriam que alguém mais soubesse… Uma vez que o uso destas armas não-convencionais fosse confirmado, a DIA podia começar o seu acobertamento, de modo que o povo americano nunca descobrisse isto”.
O historiador Antony Sutton, autor de America’s Secret Establishment (O Estabelecimento Secreto da América) e The Best Enemy Money Can Buy (O Melhor Inimigo Que o Dinheiro Pode Comprar), escreveu em sua revista mensal, Phoenix Letter: “… alguém precisa ler estas páginas [do livro de Morehouse] cuidadosamente. Parece que a DIA sabia onde os filtros seriam colocados. Isto confirma o relato de que a CBW [chemical/biological warfare – guerra químico-biológica] era uma operação conjunta EUA-Iraque dirigida contra as tropas dos EUA”.
Sutton também ressalta que: “… não somente o Iraque fez uso de guerra químico-biológica contra as tropas dos EUA e aliadas, mas o equipamento foi fornecido com o conhecimento, assistência e financiamento do Ocidente.
“O que o Pentágono estava encobrindo era que os agentes da CBW foram legalmente exportados para o Iraque pela administração Bush. A licença foi concedida pelo Departamento de Comércio para o Antrax e um agente desconhecido chamado Micoplasma. O Micoplasma foi fabricado na Flórida e Texas, e testado nos prisioneiros condenados à morte no Texas. Isto foi relatado para a imprensa pelo senador Donald Riegle, de Michigan, e ignorado pela CNN e outras redes (9 de fevereiro de 1994)”.
Morehouse concorda. “Descobri muito cedo o quanto você não pode confiar em que as redes de mídia nos Estados Unidos digam a verdade. Eles são parte do problema, porque pertencem aos contratantes da defesa por uma razão – é que os US$900 bilhões da indústria global de defesa está controlando aqueles que podem fazer-lhes maior dano. Eles sabem que a mídia pode afundá-los, então o que eles fazem? Eles se apropriam dela”.
Sutton continua sua análise para concluir: “… o escândalo e o acobertamento é devido ao fato de que o fornecimento de armas CBW para o Iraque implicava a administração Bush, tanto quanto Prescott Bush, pai de George Bush, estava implicado, através do Union Bank, na ascensão de Hitler nos anos 30”.
Tal pai, tal filho. Ambos traidores.
O ACOBERTAMENTO GOVERNAMENTAL DOS CRIMES DA GUERRA DO GOLFO
Antony Sutton pergunta: “Por que o acobertamento? Morehouse acredita que o governo dos EUA não quer se responsabilizar pelas milhares de baixas militares. Nós sugerimos uma outra razão. Temos um relato de que os EUA permitiram intencionalmente a exportação destes agentes para o Iraque, e que mesmo alguns membros no governo tinham investimentos na firma que os fabricava para o Iraque.
“Lembrem que nenhum inimigo verossímil é deixado de lado pelo complexo industrial-militar, do qual o general Eisenhower nos preveniu que usariam como uma desculpa para fazer grandes gastos com a defesa. Então o quadro inteiro começa a aparecer… Então você vê porque Psychic Warrior é uma peça chave no quebra-cabeças da Tempestade no Deserto. Uma guerra artificial contra um inimigo artificial. Por que? Porque você não pode ter um orçamento de defesa, a menos que tenha um inimigo verossímil. Se não existe nenhum inimigo, você faz um”.
Rodney Stich confirma estas alegações em sua monumental enciclopédia dos crimes e acobertamentos do governo dos EUA, intitulado Defrauding America (Fraudando a América). Ele escreve em grandes detalhes (um capítulo inteiro, intitulado “Bank of Lavoro and Iraqgate”) abordando o escândalo no qual a Banca Nazionale del Lavoro (BNL), através da sua filial de Atlanta, foi usado para enviar mais de US$5 bilhões para o Iraque, um pouco antes da Guerra do Golfo.
Stich escreve: “… em novembro de 1989, oficiais da Casa Branca garantiram o pagamento de empréstimos ao Iraque feito por bancos, para esse comprar cereais dos EUA, sob um programa mantido pelo US Agriculture Department’s Commodity Credit Corporation (Corporação de Crédito e Mercadorias do Ministério da Agricultura dos EUA). A aprovação estipulava que os contribuintes americanos indenizariam os bancos que mandaram dinheiro para que o Iraque comprasse alimentos dos EUA, se este não quitasse os empréstimos feitos…
“Estes empréstimos deram capacidade militar para o Iraque invadir o Kuwait. Com efeito, os contribuintes americanos, através de seus líderes, tornaram possível o terrível banho de sangue da Guerra do Golfo… Um pouco do dinheiro fornecido pelos Estados Unidos foi usado para adquirir o gás venenoso que foi usado nas cidades curdas do Iraque, muito dele comprado através das Cardoen Industries no Chile, uma fachada da CIA. A Cardoen forneceu grande quantidade de material de guerra para o Iraque, sob a orientação da CIA”.
Com relação aos poços de petróleo incendiados, Morehouse escreve: “… cada soldado exposto às emanações vindas das chamas deve ter inalado o bacilo, ou que aquilo fosse”.
As implicações são claras. A assim chamada Síndrome da Guerra do Golfo (Gulf War syndrome – GWS) é um resultado direto desta exposição. O Departamento de Defesa (Department of Defense – DoD) sabia disto, e continua mentindo para os milhares de veteranos contaminados por esta guerra químico-biológica.
– E o que Morehouse pensa sobre isto agora?
“Penso sobre isto todo dia”, ele diz, com voz vacilante. “Nós sabemos que estamos sendo manipulados para (1) podermos confirmar, mas, ao mesmo tempo, (2) não podermos fazê-lo baseados em qualquer registro a que alguém pudesse ter acesso. Eles negaram isto. Eles disseram que isto nunca aconteceu.
“Primeiro, eles disseram que havia alguma coisa assim. Então, nós explodimos o depósito químico. Daí, eles disseram que havia dois depósitos químicos. O problema, é que o povo americano continua a esquecer este tipo de traição. Eles ignoram isto, e por isto se esquecem, e assim permitem que aconteça outra vez.
“Eles ficaram lá, todos os que sabiam, e com a maior cara de pau mentiram para nós, dizendo que isto nunca aconteceu. O general Powell foi perante o Congresso e negou fervorosamente que tivesse qualquer conhecimento ou qualquer evidência disto, o que é outra vez uma “negação plausível”, porque ele não estava sob juramento.
“A CIA estava mantendo registro de todas as cartas de vento pertinentes a este teatro de operações. Deixe-me dizer-lhe algo. Em 18 anos de vida militar, eu nunca passei para a CIA relatórios sobre o tempo. Então, por que a CIA está nos dizendo que elas mostravam isto ou aquilo? Somos tão estúpidos que não podemos ver que aqueles caras estavam preocupados com o que as cartas revelariam, que saltaram lá para dirigir a coisa toda? Eles estão lá dentro enganando e mentindo para todos, dia após dia”.
Antony Sutton elogia abertamente Morehouse e seu livro. Ele escreveu que, “Psychic Warrior é um livro que você deveria ler. Não somente abriria os seus olhos para a nova e estranha tecnologia lá esboçada, mas o deixaria também desgostoso com o Pentágono, cujo principal interesse parece ser manter em Washington generais na luxúria e em cursos de golfe, que nem sequer podem manter seus aviões no ar. E o DoD (Departamento da Defesa) ainda tem tempo para perseguir um oficial que verdadeiramente serviu os Estados Unidos”.
O ATENTADO CONTRA KING E O BODE EXPIATÓRIO
O bode expiatório James Earl Ray foi sentenciado a viver na prisão pelo assassinato do famoso líder dos direitos civis, Martin Luther King, Jr.
O advogado de Ray, William Pepper, autor de Orders to Kill (Ordens para Matar), irá apresentar novas evidências na Corte: dados de visão remota apresentados por David Morehouse, do assassínio do ícone dos anos 60.
– Então, quem matou King?
Morehouse diz: “… eram rufiões contratados, os agentes operacionais de baixo nível da CIA que fizeram isto. Eles eram das Forças Especiais dos EUA, uma equipe de franco-atiradores que veio de uma escola de assassinos. Eles eram distribuídos em áreas onde estivessem ocorrendo motins, ou onde se esperava que ocorressem. Eles tinham uma lista de alvos, uma lista seqüencial de pessoas que eram alvos a serem eliminados. Isto era uma coisa comum nos anos 60.
“Cada vez que havia um distúrbio civil, esta equipe de franco-atiradores eram posicionados e recebiam ordens cifradas que lhes diziam quem, e o que. Eles tinham uma lista permanente de pessoas visadas. Eles receberiam uma informação que diria, ‘Faça isto’, ou ‘Não faça isto’. E se o fizessem, eles tinham uma rota de fuga para sair dali; ou um ‘potted plant’ – alguém que os levaria dali com segurança.
“Os soldados convocados observaram indivíduos como Martin Luther King e outros, que provocavam motins e agitação nos campus universitários contra o governo americano – como inimigos do Estado”.
– Então o que pode o promotor William Pepper fazer com o relatório de visão remota de Morehouse?
“Ele vai levá-lo para a Corte como evidência e usá-lo”, diz Morehouse. “O seu argumento é que o governo dos EUA tem usado isto como um instrumento para coleta de informação por 20 anos. Irá admiti-lo como evidência, verificando a metodologia de recuperação da informação. Ele irá dizer. ‘Vejam, um visualizador remoto militar tem trazido toda esta informação utilizando tecnologia militar’. Pepper telefonou, e agradeceu por todo aquele trabalho”.
Morehouse admite, contudo, que “o que ele [Pepper] está tentando fazer é lutar uma batalha perdida”.
“NÃO-LETALIDADE” – O FUTURO DOS COMBATES
O novo livro de Morehouse tem o nome de Non-Lethal Weapons: War Without Death (Armas Não Letais: Guerra Sem Morte). De acordo com Morehouse, “… o armamento convencional foi projetado para matar. O novo armamento convencional híbrido é projetado para mutilar. Armamento não-letal, por esta definição, deve ser anti-material, e não anti-pessoas.
“O livro faz uma verdadeira abordagem filosófica do conceito de não-letalidade. Ele fala sobre o que as armas convencionais fizeram neste século: tiraram a vida de 170 milhões de seres humanos inocentes. Doutores, advogados, professores, donas-de-casa, crianças, nenhum deles guerreiros – 80 milhões deles foram sumariamente executados por sua recusa em participar, e que o número continua a crescer exponencialmente. Menos de 250.000 destas vidas foram eliminadas através de armas nucleares.
“Na era pós-Guerra Fria, o complexo industrial-militar tem gasto um tempo enorme no desarmamento e abolição do arsenal nuclear desativando cinco ogivas nucleares, de modo a nos congratularmos por isto, dizendo-nos que grande trabalho fizemos, enquanto que, ao mesmo tempo, gastamos US$900 bilhões extras no último ano, para construir e armazenar armas mortais destrutivas. Então este é um jogo viciado.
“A conclusão é de que estamos em uma encruzilhada, nesta nova era estratégica da história humana. Temos de tomar uma decisão. Iremos continuar a construir armas em uma escala sempre crescente? Ou iremos evoluir para uma era na qual iremos re-equipar toda a indústria de defesa para aparelhar-nos com armas que preservam a vida humana mas destróem a máquina de guerra de um inimigo beligerante, incapacitando-o para a guerra?
“Nós temos aquela tecnologia para destruir os tanques. Isto já é sabido. A natureza do homem nunca mudará, assim também a natureza da guerra. Só o modo como elas serão lutadas é que mudará. Toda a assim chamada tecnologia de ‘Guerra nas Estrelas’, a arma de pulsos eletromagnéticos, são letais, e são um armamento convencional de alta tecnologia. E isto é tudo”.
Morehouse continua com a sua análise, dizendo que o livro “… toma 12 tecnologias não letais verdadeiras, e modela-as sobre cenários fictícios construídos sobre eventos mundiais reais – na Bósnia, Somália, etc”.
– Então o complexo industrial-militar tem que ser chamado para prestar contas?
“Exatamente. Isto é o que deveria acontecer”, diz Morehouse. “Temos de nos tornar mais informados sobre estas questões. É por isto que o livro cria esta visão. Aqui está o cenário com armas convencionais, e aqui o que acontece se introduzimos uma forma não letal de tecnologia.
“Vi isto sendo testado nos Campos de Provas de Dugway, em Utah. É chamado de ‘rajada de mortalha anti-tanque’. Alguns milisegundos antes de seu impacto, ele envia um jato de plasma a altíssima temperatura que perfura um buraco através da blindagem mais rapidamente do que o som, e derrama metal derretido para o interior do tanque, transformando tudo dentro dele em gelatina. Foi assim que os tanques do Iraque foram destruídos no deserto.
“O que esta rajada faz é que, milisegundos antes de atingir o alvo, um filme polimerizado de fio reforçado envolve o tanque, tal como um polvo envolve e incapacita a sua vítima. Este polímero cobre tudo e se contrai instantaneamente. Eles o chamam de ‘shrink-wrap round – rajada embrulha-e-contrái’. A resistência total do polímero é suficiente para arrebentar as engrenagens hidráulicas de um tanque M-60, assim que ele tenta mover sua torreta. Ele sela e tranca todas as tampas, e os seus fios impedem as comunicações”.
– Mas por que eles não fizeram alarde disso?
“Porque”, explica Morehouse, “o complexo industrial-militar de US$900 bilhões por ano, estes ambiciosos fomentadores de guerra que fabricam e armazenam armas para os países do Terceiro Mundo, não o querem porque é muito barato. E mais, se você começar a salvar vidas e destruir equipamentos, então você força a diplomacia a tomar o seu lugar de direito para solucionar os conflitos no novo milênio, e começa a desmanchar este mercado perpétuo de morte e destruição.
“Nós agora temos membros do Congresso que retiram dinheiro de impostos destinados ao bem-estar, para os fabricantes de armas. Assim, quando um fabricante as vende para algum tirano do Terceiro-Mundo, que não permite comprar leite em pó para as crianças esfomeadas de seu país, mas compra 12 jatos os quais não precisa, quem paga por elas? O contribuinte dos EUA. Nós agora pagamos aos fabricantes e aos negociantes de armas, e pagamos os empréstimos que os tiranos não pagam”.
Morehouse acentua que este modus-operandi tem certamente funcionado em todos os conflitos militares no século 20. A Guerra do Golfo foi somente a última fraude para gerar lucros torrenciais para os fabricantes de armas e os banqueiros, como também se livrar de excesso de população, i. é, “buchas de canhão” (pessoal militar) e “bocas inúteis” (pessoas não produtivas, que vivem à custa do salário-desemprego).
VISÃO REMOTA COMO UM SERVIÇO PÚBLICO
– Então, qual é o futuro para o “guerreiro psíquico” David Morehouse?
“Tenho estado trabalhando na Remote Viewing Technologies (Tecnologias de Visão Remota), uma companhia privada envolvida em informação e seminários de treinamento para técnicas de visão remota”, responde Morehouse. “Não temos ensinado ninguém do setor privado; somente pessoas na área de comércio e policial. Temos treinado oficiais de polícia em visão remota, porque eles podem fazer prontamente a transição. Olhar por hora e meia nos olhos de um homem morto não perturba um policial ou homem da lei. Oficiais de polícia, de qualquer modo, parecem ter uma visão preconceituosa do mundo. Se estão trabalhando nos detalhes de um homicídio, eles têm uma tendência a não querer nada separado ou desordenado”.
– Então, o que está sendo feito com esta tecnologia como um serviço público, por assim dizer?
“Provavelmente os dois pioneiros somos Lin Buchanan e eu mesmo. Criei uma companhia chamada Remote Viewing Technologies, com oficiais de polícia. Lin tem o que chamo de Assigned Witness Program (Programa de Testemunhas Designadas).
“A Remote Viewing Technologies tem trabalhado em vários casos em New Jersey e em Baltimore. Estamos prontos para treinar um grande número de oficiais em New Jersey, e já treinamos sete oficiais de polícia em Minnesota. As delegacias, os chefes-de-polícia, os detetives – cada um tem aderido ao treinamento de braços abertos. Logo eles compreendem que devem manter uma perspectiva dela e saber que as três regras cardeais da visão remota devem sempre prevalecer:
“Um: ela não é 100% acurada; nunca foi e nunca será.
“Dois: você não pode nunca acreditar nos resultados de um único visualizador remoto operando independentemente de outros; portanto, você não pode trabalhar sozinho. Este é o problema com o qual Courtney Brown e Ed Dames toparam. Eles se restringiram. Courtney Brown senta-se e diz ‘Siga o objeto Hale-Bopp. Descreva-o’. Isto viola todas as regras da visão remota. Não é um estudo feito às cegas. Se você trabalha sozinho, você pode perder seu senso analítico, ou deixar voar sua imaginação. É a mesma violação de protocolo na qual Ed Dames caiu.
“Três: a visão remota não é um empreendimento isolado. Na comunidade de inteligência, é sempre usada em consonância com outras ‘plataformas de coleta’. Na polícia, é sempre usada com outros métodos de investigação”.
NOVAS HABILIDADES PARA O PRÓXIMO MILÊNIO
David Morehouse, autor de Guerreiro Psíquico, deveria ser condecorado por sua coragem em expor estes segredos do mundo da quarta dimensão, e trazer a visão remota para fora do âmbito restrito da inteligência.
Ser um whistleblower pode ser o último desafio. Com grande sacrifício para sua família e para a sua vida, ele tem sofrido inimagináveis processos, atribulações e hostilidade pela CIA e seus patetas. E, apesar de uma bem organizada campanha contra o seu trabalho, ele tem resistido com sucesso a esta barragem de calúnias e ataques pessoais.
A importância da visão remota não deveria ser subestimada. Assim como através da Internet se pode conseguir informação mais rapidamente e mais fácil do que ir à livraria, assim também a visão remota tem o potencial para revolucionar o acesso aos registro históricos e outros que são inacessíveis aos cinco sentidos.
O século 21 irá requerer novos talentos. A visão remota e sua auxiliar, a assim chamada ‘percepção extra-sensorial’ (PES) ou poderes paranormais, podem ser cruciais à sobrevivência e evolução da raça humana.
Sobre o Autor:
Uri Dowbenko é um escritor, fotógrafo e um colunista não sindicalizado. Ele pode ser contatado através da revista NEXUS.
Referências:
– Bentov, Itzhak, Stalking the Wild Pendulum: On the Mechanics of Consciousness, E. P. Dutton, New York, NY, USA, 1977.
– Braden, Gregg, Awakening to Zero Point: The Collective Initiation, LL Productions, PO Box 3010, Bellevue, WA 98009, USA, phone 1800 243 1438 (toll-free in USA).
– Cathie, Bruce L., The Harmonic Conquest of Space, NEXUS Magazine, Mapleton, Qld, Australia, 1994-95.
– Constantine, Alex, Psychic Dictatorship in the USA, Feral House, Portland, Oregon, USA, 1995. (See especially chapter 2, “Blue Smoke & Lasers: SDI as a Cover Story for the R&D of Electromagnetic/Cybernetic Mind Control Technology”.)
– King, Godfre Ray, Unveiled Mysteries, Saint Germain Press, 1120 Stonehedge Drive, Schaumburg, Illinois 60194, USA.
– Langley, Noel, Edgar Cayce on Reincarnation, Warner Books, NY.
– McMasters, R. E., Jr, The Christ Within, A. N. International, PO Box 84901, Phoenix, Arizona 85071, USA, phone 1800 528 0559 (toll-free).
– Morehouse, David, Psychic Warrior, St Martin’s Press, New York, 1996; Michael Joseph Ltd, London, UK, 1996. (See pp. 167-71 for reference to DIA Gulf War remote-viewing ‘mission’.)
– Ostrander, Sheila and Schroeder Lynn, Supermemory: The Revolution, Carroll & Graf Publishers, New York, 1991.
– Prophet, Mark L., The Human Aura, Summit University Press, Box 5000, Corwin Springs, Montana 59030, USA.
– Roerich, Nicholas, Brotherhood, Agni Yoga Society, 319 West 107th Street, New York, NY 10025, USA.
– Stich, Rodney, Defrauding America, Diablo Western Press, PO Box 5, Alamo, California 94507, USA, phone 1800 247 7389.
– Sutton, Antony C., America’s Secret Establishment, Liberty House Press, Billings, Montana, USA.
– Sutton, Antony C. (Ed.), Phoenix Letter, 1517 14th Street #216C, Billings, Montana 59102, USA.
– Talbot, Michael, The Holographic Universe, HarperCollins Publishers, New York, 1991.
Texto com Copyright. Reservados os direitos sobre a tradução. O texto não pode ser reproduzido comercialmente sem licença de Nexus Magazine.
(Texto traduzido por LGA).
Sobre o Autor:
Uri Dowbenko é um escritor, fotógrafo e colunista não sindicalizado. Ele pode ser contatado através de NEXUS Magazine.
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(Texto traduzido por LGA).
Extraído de Nexus Magazine, Volume 4, #5 (Agosto-Setembro de 1997).
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De nossa web page em: http://www.peg.apc.org/~nexus/
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por Uri Dowbenko
Uma Entrevista com David Morehouse
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Por Uri Dowbenko
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