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A Declaração da Evolução

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Quando, no curso da evolução orgânica torna-se óbvio que o processo de mutação está inevitavelmente dissolvendo os laços físicos e neurológicos que ligavam os membros de uma geração com o passado e, inevitavelmente os direciona para assumir, entre as espécies da Terra, uma nova posição da mesma forma que fazem as Leis da Natureza e o Deus da Natureza, o interesse da harmonia digna das espécies requer que as causas desta mutação sejam declaradas. Nós sustentamos estas verdades como auto-evidentes:

Que todas as espécies criadas são iguais e diferentes.

Que os seres são dotados, cada um, com certos direitos inalienáveis.

Que são livres para viver, livres para crescer, e livres para buscar a Felicidade do seu próprio modo.

Que para proteger estes direitos divinos, estruturas sociais naturalmente emergem, baseando sua autoridade nos princípios do amor e do respeito por todas as formas de vida.

Que sempre que alguma forma de governo se torne destrutiva a vida, liberdade e harmonia, é dever orgânico dos membros mais jovens da espécie mutar e abandonar o foco de morte e iniciar uma nova estrutura social, fixando duas bases em tais princípios e organizando seu poder na forma como parecer provável que traga segurança, felicidade e harmonia a todos os seres sencientes.

A sabedoria genética, de fato, sugere que as estruturas sociais longamente estabelecidas não devem ser descartadas por razões frívolas e causas transitórias. Por isso, o êxtase da mutação é igualmente balanceado pela dor. A experiência demonstrou que em geral os membros de uma espécie estão mais dispostos a sofrer  os males suportáveis do que descartar suas formas de existência.

Mas quando uma longa seqüência de abusos e usurpações, todas perseguindo invariavelmente os mesmos alvos destrutivos, ameaçando a própria origem orgânica da vida e a harmonia serena do planeta, é o direito e dever orgânico abandonar estes pactos mórbidos e evoluir para novas estruturas sociais de amor.

Este tem sido o sofrimento paciente de todos os povos amantes da liberdade nesta terra e é agora a necessidade que nos constrange a formar novos sistemas de governo.

A história do homem branco de meia idade e mentiroso que governa o planeta Terra é uma história de repetidas violações das leis harmoniosas da natureza, todas dento o objetivo direto de estabelecer uma tirania de envelhecimento materialista sobre o gentil, o amante da paz, os jovens e os coloridos. Para provar isso deixemos os fatos serem submetidos ao julgamento das gerações vindouras.

 

Estes governantes velhos e brancos tem mantido uma guerra contínua contra as outras formas de vida, escravizando e destruindo por capricho as aves, peixes, animais e esticando seu carpete de concreto e metal sobre o corpo macio do planeta terra.

Eles tem mantido ainda um continuo estado de guerra contra eles mesmos e contra as raça coloridas, os amantes da liberdade, os gentis, os jovens. Genocídio é seu habito.

Eles instituíram a escassez artificial, negando ao povo pacifico sua herança natural a abundancia da terra e os dons divinos de direito.

Eles glorificaram valores materiais e degradaram o espiritual

Eles reinvindicaram propriedade privada e pessoal da terra de Deus conduzindo com exércitos os gentis para fora da terra.

Em sua ganância eles ergueram barreiras artificiais e migrações forçadas impedindo a livre circulação de pessoas.

Em sua ânsia de controle eles criaram um sistema de ensino obrigatório para coagir as mentes das crianças e destruir a sabedoria e a inocência da alegre juventude.

Em sua ânsia de poder eles controlaram todos os meios de comunicação para evitar o livre fluxo de idéias e bloquear o intercambio de amor entre os gentis.

Em seu medo eles instituíram grandes exércitos e polícias secretas para espionar a privacidade dos pacíficos.

Em sua ira eles coagiram jovens pacíficos a se unirem a seus exércitos e arquitetaram guerras assassinas contra os jovens e gentis de outros países.

Em sua ganância eles fizeram a produção e comércio de armas a base de sua economia.

Por lucro eles poluíram o ar os rios e os mares.

Em sua impotência eles glorificam o homicídio, a violência e o sexo artificial nos meios de comunicação de massa

Em sua ganância velha eles montaram um sistema econômico que favorece o velho em detrimento do novo.

Eles tem de todas as formas tentado impor uma uniformidade robótica para esmagar a variedade, o individualismo e o pensamento independente.

Em sua ganância eles instituíram um sistema político que perpetua o poder dos velhos e força os jovens a escolher entre a conformidade plástica e a alienação desesperada.

Eles invadiram a privacidade com buscas ilegais, detenções injustificadas e perseguições insolentes.

Eles alistaram um exercito de informantes.

Em sua ganância eles patrocinaram

Em sua ganância eles patrocinam o consumo de açucares e alcatroes mortais enquanto punem cruelmente a posse dos vivificantes ácidos e alcalóides

Eles nunca admitem um erro. Eles sem cessar proclamam as virtudes da ganância e da guerra. Em sua propaganda e manipulação da informação eles fazem um fetiche de falsidade. Seus erros óbvios apenas estimulam-lhes maiores erros e ruidosa auto-aprovação.

Eles são chatos.

Eles odeiam beleza.

Eles odeiam o sexo.

Eles odeiam a vida.

Temos advertindo-os de vez em quando sobre suas iniqüidades e cegueira. Abordamos cada recurso disponível para apelar por seu seco sentido de justiça. Tentamos fazê-los rir. Temos profetizado os pormenores do terror que estão perpetuando. Mas eles tem se feitos de surdos para o pranto dos pobres, a angústia dos coloridos, a zombaria dos jovens, as advertências dos poetas. Adoraram apenas a força e o dinheiro, eles ouvem apenas à força e o dinheiro. Mas vamos devemos mais falar nestas línguas desagradáveis.

Devemos, portanto, concordar com a necessidade genética, nos afastamos da sua loucura insensível e considerá-los daqui em diante como consideramos o resto das criaturas de Deus – quando em harmonia, irmãos de vida e em seus excessos, ameaças à vida.

Nós, portanto, amantes de deus, amantes da paz, amantes da vida, homens e mulheres plenos de amor e alegria, apelando para o Juiz Supremo do Universo para a retidão de nossas intenções, em nome e pela Autoridade de todos os seres sencientes que procuram suavemente evoluir neste planeta, solenemente publicamos e declaramos que somos livres e independentes, e que estamos desobrigados de qualquer vassalagem para com o Governo dos Estados Unidos e todos os governos controlados pela meia-idade e que nos agruparemos em tribos com nossos companheiros de espírito. Nós reivindicamos plenos poderes para viver e nos movermos sobre a terra, obter sustento com nossas próprias mãos e mentes, da maneira que parecer sagrado e santo para nós, e fazer todos os nossos atos e coisas como homens e mulheres independentes sem infringir os direitos de outras espécies e grupos a sua própria maneira.

E em apoio desta Declaração da Evolução, com uma firme confiança na proteção da Divina Providência, e serenamente confiantes na aprovação das gerações vindouras, em nome de quem falamos, nós agora mutuamente dedicamos uns aos outros nossas Vidas, nossas Fortunas e nossa Sagrada Honra.

Dr. Timothy Leary, Ph.D.


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