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Shirlei Massapust
Antes de começar devo informar ao leitor que não sou arqueóloga especialista em brinquedos gregos. Para os interessados em conhecer as mais delicadas minúcias sobre a variação estética dos tipos recomendo o artigo de Kate McK Elderkin, Jointed Dolls in Antiquity (1930)[1], sobre bonecos em geral, e também o ensaio de James M. Redfield, Nymphs (2021), focado especificamente no padrão das bonecas de noiva.[2]
Quem produzia as bonecas gregas era o koroplastes (Κοροπλάστες), um artesão responsável pela modelagem de todos os tipos de estatuário em terracota. Ao longo do tempo existiram bonecas de mármore, alabastro, madeira, marfim, osso, couro e linho. Todos esses materiais foram empregados no ofício dos bonequeiros; mas não nos mesmos períodos históricos. Somente a terracota superou todas as modas passageiras, como provisão preferencial, consagrando-se como material favorito para bonecos gregos, sejam do continente, das ilhas ou das mais distantes periferias no Mediterrâneo.
Exemplos de terracota são a maioria durante o período da civilização grega e a progressão de tipos é bem definida. Segundo Kate McK Elderkin os diferentes tipos podem ser assinalados aos respectivos períodos com amplo grau de certeza. Os mais antigos bonecos articulados provêm da Beócia. Representam mulheres muito obesas de pescoços longos e braços curtos. Suas perninhas são as únicas partes articuladas, que balançavam presas por fios ou cordas. Tais bonecas não se sustentavam de pé e serviam para pendurar, cada uma possuindo um furo na cabeça para amarrar o fio. (Confesso que gosto bastante desse modelo estilizado. Se Tassila do Amaral tivesse de pintar uma boneca ao estilo grego, certamente ela elegeria o primeiro padrão beócio).
Em todo o território grego, inclusive na Beócia, a maioria senão todas as bonecas produzidas posteriormente pareciam magras e esbeltas. No período arcaico bonecas com pernas e braços móveis eram numerosas. O tipo é bem definido, correspondendo nos detalhes sejam de Atenas, Corinto, Criméia, Rodes, Cirenaica, etc. Este segundo padrão apresenta corpo um tanto achatado nas costas, como se em relevo, quase 2D.
O terceiro tipo em sequência cronológica data desde o fim do século sexto até o início do século quinto a.C. Mostra bonecas magras, com mais relevo e um penteado característico que se tornaria moda mais tarde, no período helenístico. Até então pouca modelagem foi necessária em corpos quando as figuras eram representadas vestidas em túnicas de pano que desciam até os quadris. Portanto tínhamos figuras humanas com cabeças sensivelmente mais realistas e trabalhadas do que o restante dos corpos.
O agudo grau de descaso é evidente nos modelos mais antigos, provavelmente devido ao grande número desses brinquedos feitos às pressas e a baixo custo. Apenas algumas raras bonecas de difícil datação passaram a ter corpos mais detalhados, com barriga curvilínea, etc., ainda que feitas para receberem vestimentas. Imagino que sejam modelos de luxo. Alguns poucos entre os melhores exemplos são figuras masculinas.
A propósito, em 1992 arqueólogos desenterraram restos dum boneco articulado de madeira com 46 cm num sítio arqueológico de Palekastro, na ilha de Creta. Eram partes dum modelo adulto, dotado de veias, músculos detalhados e busto másculo (sem seios), datado do sexto século a.C.[3] Tal achado demanda revisão da reputação dos primeiros bonecos ocidentais, posto que um objeto assim tão bem produzido, e ainda diretamente vinculado ao culto de Zeus, não parece mera oferenda infanto-juvenil.
No século V a.C. foi difundido um padrão de bonecos gregos com pernas esculpidas de modo a poder sentar em cadeirinhas. Eles tinham apenas os braços móveis, talvez para apoiar em mesinhas. Existe pelo menos um exemplo de casal sentado onde a mulher segura um pratinho ou pandeiro.
Casal de bonecos gregos para representação de papéis.[4]
Estes bonecos nus e desbotados já foram vividamente coloridos e vestidos com trajes típicos. Embora uma minoria de figuras humanas tenha roupas esculpidas no corpo, os cabelos e adereços para penteado eram esculpidos nas cabecinhas.[5] Kate McK Elderkin localizou somente uma boneca de terracota escura, proveniente de Civita Castellana, Itália, que representava um tipo físico mais jovem do que o usual e, à sua época, provavelmente tinha cabelo humano colado na cabeça. Atualmente a peça, datada do período helenístico tardio, pertence ao acervo do Metropolitan Museum.[6]
Como se escrevia boneco em grego?
Os antigos gregos chamavam aos fantoches ou bonecos movidos por cordas de neuróspasta (νευρόσπαστα), termo referente à forma tosca como se movimentavam, risivelmente, como se os objetos inanimados experimentassem espasmos nervosos.
Antigamente, assim como hoje, jovens meninas preferiam chamar suas bonecas de modo mais afetuoso. Elas diziam “minhas filhinhas” ou “minhas meninas” embora os moldes representassem figuras humanas em idade adulta, para além da faixa etária de suas proprietárias. É por este motivo que fantoches e outras esculturas femininas passaram a ser referidas pelo substantivo feminino korē (κόρη), plural korai (κόραι). E também é por isso que ninguém faz a mais remota idéia de como os modelos masculinos com articulações comuns eram chamados. Resta-nos somente uma hipótese: Uma das palavras dadas por Michaelis para um boneco é πλαγγὡν “um fantoche de cera”. Wolters concorda com Michaelis, pois ele sugere que a inscrição πλανλὡν é um uso do masculino genérico no topo duma estela representando uma criança com uma boneca.[7]
Conforme exposto, no mundo grego ninguém produzia nem consumia bonecos com aspecto de bebês de colo. Os brinquedos e/ou figuras de ação possuiam invariável aspecto adulto. Sendo assim, quando uma adolescente brincava com figuras femininas ela tinha um modelo inspirador ou imagem proléptica da adulta que ela própria haveria de se tornar. Vestir essas bonecas e contar histórias era como praticar para vir a ser uma parthenos. Esse é o tipo de atividade a que Aristóteles se refere quando diz que nós, humanos, auferimos nosso primeiro aprendizado por mimēsis. A menina fazia um modelo funcional da feminilidade madura, assim como o menino faria um modelo do navio ou carroça que inspiraria seu ofício na vida adulta (Aristófanes. Nuvens 878-880).
Que crianças aprendem por imitação foi uma verdade na antiguidade como é nos dias de hoje. Brinquedos, por meio dos quais elas podem simular a atividade dos adultos, foram itens importantes nas suas vidas à época, como são agora. E nada aprazia mais as crianças do que representações em miniatura de pessoas, animais e objetos inanimados, como carroças, botes ou mobília para bonecas.[8]
Quando alguém morria jovem era enterrado com seus brinquedos mais queridos. Das sepulturas de crianças vieram ampla prova de que bonecos estavam entre os mais preciosos brinquedos da infância. Porém, quando brincadeiras já não lhes convinham, crianças crescidas oferendavam restos de infância a santuários. Bonecos articulados foram encontrados em templos de Artêmis, Afrodite, Atena e Demeter; do que se deduz que meninas gregas podiam dedicar estes e outros itens a qualquer deusa protetora. Bonecos articulados encontrados em santuários de Apolo sugerem que ocasionalmente eles também eram incluídos entre os brinquedos de menino, os quais eram oferendados para Apolo e Hermes no fim da infância de acordo com Leonidas (Anth. Pal. VI, 309).
O mesmo tipo de figura humana poderia ser usada no jogo de representação de papéis, que é propriamente a brincadeira com bonecos, e como objeto de culto, não havendo blasfêmia no ato de brincar com deuses. James Redfield fala sobre os usos da representação em oferendas de bonecas aos santuários:
Quando a oferenda inclui uma figura humana nós temos metonímia representacional. A dedicada diz à deusa: “Eu lhe dou uma imagem de mim mesma (como um tipo ideal — por exemplo, as pequenas imagens de adoradores carregando suas ofertas de sacrifício); assim eu sou sua”. Ou ainda “Eu lhe dou uma imagem da sua persona; assim uma versão de você provém de mim e você é minha”. Ou, melhor de todos, “Eu lhe dou uma imagem minha representando você; assim, como metaforicamente somos uma no ritual, também nos tornamos uma na dedicação através da metonímia mútua”.[9]
Segundo Kate McK Elderkin evidentemente muitas das figuras descobertas em escavações de templos realmente serviram a dois propósitos, primeiro como brinquedos e depois como oferendas, “mas quando nós tentamos separar os brinquedos das puras oferendas nós estamos em solo seguro somente no caso de bonecos articulados, e mesmo estes são as vezes confundidos com ídolos”.[10]
A epígrafe de Timareta
A epígrafe de Timareta é frequentemente citada por toda a gente a respeito do rito de passagem da criança para a idade adulta. Nela uma jovem noiva dedica à “deusa do lago” as suas komas (κόμας), que, segundo Georges Paux, seriam cortes de mechas de cabelo, – uma oferenda citada em vários textos de época.[11] – Essas mechas (κόμας) acabaram substituídas por uma oferta de bonecas (κόρας), inédita na literatura clássica, conforme a hipótese de correção de Claude Saumaise (1588-1653), incomodado com uma referência às suas roupas, koran (κορᾶν), na forma de genitivo plural, ali usado ao invés de um acusativo plural.[12] Enfim, resta a dúvida se a oferenda em questão foi de cabelo e roupas infantis ou de bonecas e roupas de bonecas, entre outras pertenças da jovem que haveria de se tornar esposa. O texto corrigido diz:
1 Τιμαρέτα πρὸ γάμοιο τὰ τύμπανα, τήν τ᾿ ἐρατεινὴν 2 σφαῖραν, τόν τε κόμας ῥύτορα κεκρύφαλον, 3 τάς τε κόρας, Λιμνᾶτι, κόρᾳ κόρα, ὡς ἐπιεικές, 4 ἄνθετο, καὶ τὰ κορᾶν ἐνδύματ᾿, Ἀρτέμιδι. 5 Λατῴα, τὺ δὲ παιδὸς ὑπὲρ χέρα Τιμαρετείας 6 θηκαμένα, σώζοις τὰν ὁσίαν ὁσίως.[13]
1 Timareta está preste a casar. Ela entrega seus pandeiros, a bola que amava, sua touca de rede 2 e suas bonecas, Limnatis, meninas para uma menina, como convém. 3 Ela entrega suas roupinhas de bonecas para Artêmis. 4 Filha de Leto: Então você estende sua mão para a filha de Timaretus, 5 segurando-a firme e mantendo firme sua piedade.[14]
A referida epígrafe votiva, a qual se presume do período helenístico, seria proveniente do Santuário de Artêmis Limnatis, uma edificação erigida numa área periférica da fronteira entre a Lacônia e Messênia, na parte sudoeste do Peloponeso, Grécia. A jovem noiva, personagem histórica Timareta (Τιμαρέτα), filha de Timaretos (παῖς Τιμαρετείας), tanto poderia ser espartana quanto nativa de Patras, Tegea ou Sicyon.
Timareta oferece a Ártemis, a virgem divina por excelência, todos os restos de sua juventude, brinquedos, touca e cabelo, roupas, de acordo com a prática piedosa. Segundo Claude Calame, as supostas bonecas representariam símbolos da infância, assim como os demais objetos[15], sobretudo porque “sua descrição como κόραι repete a palavra que é empregada na epígrafe para descrever tanto Timareta quanto Artemis”.[16]
Bonecas de noivas
O arqueólogo Paolo Orsi (1859-1935) encontrou algumas estatuetas articuladas datadas de meados do século V, depositadas durante a ocupação grega da região como ex-votos no santuário de Mannella, em Lócris Epizefiri, na Itália. Eram figuras em terracota de mulheres sentadas, com cabeça para frente e queixo ligeiramente para baixo, braços estendidos ao longo das coxas com as mãos voltadas para dentro.
Seus cabelos estão arrumados em penteados elaborados. A maioria usa brincos e uma coroa de deidade chamada polos (πόλος). Além disso, algumas usam outras variedades de joias. Entretanto, no atual estado de conservação em que as figuras se encontram, elas não usam nada além disso. Em razão da nudez, Paolo Orsi supôs que o padrão iconográfico representaria as hierodulas ou prostitutas sagradas, de modo que tal nome tornou-se comum para o tipo. Contra essa teoria, James M. Redfield[17] levantou a hipótese onde este padrão iconográfico representaria as chamadas numphē (νύμφη) ou bonecas de noiva, pequenas figuras de barro vestidas e posadas em postura de submissão nupcial, dedicadas como parte da proteleia, o rito pré-nupcial. Elas eram esculpidas numa versão da postura própria da anakaluptēria; isto é, o ato da remoção do véu da noiva quando o noivo a vê pela primeira vez. Vestí-la e arrumá-la em seu trono era uma antecipação da kosmēsis, embelesamento preparativo para o casamento.
Costuma-se supor que os exemplares encontrados em sepulturas e casas eram brinquedos de crianças. A maioria dessas figuras, porém, encontra-se em santuários, onde evidentemente foram deixadas como ex-votos. James M. Redfield explica por que, tipologicamente, tais figuras se assemelham às demais bonecas do período: Às vezes os braços são articulados de uma maneira familiar para as bonecas gregas. “Temos representações de crianças gregas brincando com figuras muito semelhantes”.[18]
Exemplares foram encontrados em nove sepulturas do cemitério de Lucifero, sendo que destas pelo menos sete continham restos mortais de crianças. Bell observa que as sepulturas italianas em que outras foram desenterradas eram “aparentemente todas de meninas”. Um exemplo em Lipari (túmulo 2124) reteve tinta suficiente para mostrar como a roupa foi pintada. Ou seja, James M. Redfield estava certo ao levantar a hipótese onde figuras realistas desprovidas de umbigo e mamilos deveriam possuir pintura ou roupas de tecido que se degradou com o tempo.
Elas foram (como a Barbie) feitas nuas para que pudessem ser vestidas, o corpo de terracota sendo apenas uma parte duma montagem completada por roupas de pano e um suporte de madeira. Às vezes, a roupa era pintada, e isso é consistente com a anatomia pouco trabalhada (muitas não têm umbigo e nenhuma tem mamilos), que lembra um pouco as Barbies. Parece provável que mais frequentemente as roupas eram feitas separadamente; isso parece particularmente óbvio no caso das bonecas com braços articulados. Onde os antebraços estão faltando, parece que os antebraços e a roupa foram feitos de uma só peça e unidos. No caso das figuras sentadas com as mãos ao longo das coxas, a roupa poderia ser um tubo de pano enfiado na cabeça, com aberturas nas laterais para mostrar as mãos. O todo então tinha que ser montado em seu trono ou suporte, uma peça bastante delicada da brincadeira de boneca.[19]
Segundo James M. Redfield, a maioria destas estatuetas foram colocadas em tronos de madeira que não sobreviveram ao tempo. Elas trajavam vestimenta bastante comprida para ocultar a ausência de pés e pernas abaixo dos joelhos. A propósito, as vezes a figura e o trono eram feitos de uma só peça, como um único objeto moldado. Neste subtipo as figuras são invariavelmente vestidas com roupas em baixo relevo.
Outras expedições arqueológicas fizeram descobertas de exemplares do mesmo padrão iconográfico depois de Paolo Orsi. Desde 1909 conjuntos substanciais surgiram em muitos lugares, incluindo residências em Locri. Uma coleção foi encontrada na Caverna das Ninfas, explorada por Arias. Esses exemplos lócrios datam de meados do século V a meados do século II. Noutros lugares, exemplares foram encontrados até o primeiro século. A maioria das figuras foi encontrada no Ocidente Grego, com um grande grupo de Lipari (em exibição no museu local). Algumas provém das cidades italianas de Cápua e Egnatia; um grupo substancial foi encontrado em Cirene. De um túmulo em Atenas vem um exemplar isolado do final do século V acompanhado por um trono diurno. Outros exemplares vêm de Egina, Tebas e Corinto. Grupos maiores – e a maioria das peças do período posterior – vêm da Anatólia. Muitos têm as mãos dispostas de forma diferente e estão segurando uma oferenda. Um grupo encontrado em Tróia foi estudado por Thompson; um grupo de Morgantina é bem estudado por Bell. Etc.
Bibliografia:
CALAME, Claude. Choruses of Young Women in Ancient Greece: Their Morphology, Religious Role, and Social Functions. Maryland, Rowman & Littlefield, 2001, p 145.
ELDERKIN, Kate McK. Jointed Dolls in Antiquity. Em: AMERICAN JOURNAL OF ARCHAEOLOGY. Vol. 34, No. 4. Chicago, The University of Chicago Press, outubro-dezembro 1930, p 455-479. URL: <https://www.jstor.org/stable/498710?seq=1>.
GEORGES, Daux. Les ambiguïtés de grec KOPH. Em : COMPTES RENDUS DES SEANCES DE L’ACADEMIE DES INSCRIPTIONS ET BELLES-LETTRES, 117ᵉ année, N. 3, 1973, p 389-393. URL: <https://www.persee.fr/doc/crai_0065-0536_1973_num_117_3_12907>.
KOLOSKI-OSTROW, Ann Olga & LYONS, Claire L. Naked Truths: Women, Sexuality and Gender in Classical Art and Archaeology. London, Routledge, 2003, p 169.
NISBET, Gideon. Arms for Apollo; dolls for Artemis. Publicado no blog do autor Blogging ancient epigram, em 11/09/2020. URL: <http://lectorstudiosus.blogspot.com/2020/09/arms-for-apollo-dolls-for-artemis.html>.
REDFIELD, James M. Nymphs. Em: REDFIELD, James M. The Locrian Maidens: Love and death in Greek Italy. New Jersey, Princeton University Press, 2021, p 311-317 (livro digital).
POMEROY, Sarah B. Spartan Women. Reino Unido, Oxford University Press, 2002, p 108.
Notas:
[1] ELDERKIN, Kate McK. Jointed Dolls in Antiquity. Em: AMERICAN JOURNAL OF ARCHAEOLOGY. Vol. 34, No. 4. USA, The University of Chicago Press, outubro-dezembro 1930, p 455-479. URL: <https://www.jstor.org/stable/498710?seq=1>.
[2] REDFIELD, James M. Nymphs. Em: REDFIELD, James M. The Locrian Maidens: Love and death in Greek Italy. New Jersey, Princeton University Press, 2021, p 311-317 (livro digital).
[3] MUSGRAVE, J. H. The Anatomy of a Minoan Masterprice. Em: FITTON, J. Lesley. Ivory in Greece and the Eastern Mediterranean from the Bronze Age to the Hellenistic Period. London, The British Museum, 1992, p 17-21.
[4] Imagem extraída de: HILLIER, Mary. Dolls and Dollmakers, Crown, 1969. Reproduzida no blog Doll Museum. Acessado em 10/06/2017. URL: <http://dollmusem.blogspot.com.br/2011/10/ancient-roman-dolls-and-toys.html>.
[5] PHIPPEN, Jessica. Terracotta Doll. Em: Johns Hopkins Archaeological Museun. Acessado em 26/05/2014. URL: <http://archaeologicalmuseum.jhu.edu/the-collection/object-stories/archaeology-of-daily-life/childhood/terracotta-doll/>.
[6] ELDERKIN, Kate McK. Jointed Dolls in Antiquity. Em: AMERICAN JOURNAL OF ARCHAEOLOGY. Vol. 34, No. 4. Chicago, The University of Chicago Press, outubro-dezembro 1930, p 468.
[7] ELDERKIN, Kate McK. Jointed Dolls in Antiquity. Em: AMERICAN JOURNAL OF ARCHAEOLOGY. Vol. 34, No. 4. Chicago, The University of Chicago Press, outubro-dezembro 1930, p 469.
[8] ELDERKIN, Kate McK. Jointed Dolls in Antiquity. Em: AMERICAN JOURNAL OF ARCHAEOLOGY. Vol. 34, No. 4. Chicago, The University of Chicago Press, outubro-dezembro 1930, p 455.
[9] REDFIELD, James M. The Locrian Maidens: Love and death in Greek Italy. New Jersey, Princeton University Press, 2021, p 316 (livro digital).
[10] ELDERKIN, Kate McK. Jointed Dolls in Antiquity. Em: AMERICAN JOURNAL OF ARCHAEOLOGY. Vol. 34, No. 4. Chicago, The University of Chicago Press, outubro-dezembro 1930, p 456.
[11] GEORGES, Daux. Les ambiguïtés de grec KOPH. Em : COMPTES RENDUS DES SEANCES DE L’ACADEMIE DES INSCRIPTIONS ET BELLES-LETTRES, 117ᵉ année, N. 3, 1973, p 392.
[12] KOLOSKI-OSTROW, Ann Olga & LYONS, Claire L. Naked Truths: Women, Sexuality and Gender in Classical Art and Archaeology. London, Routledge, 2003, p 169, n. 22.
[13] REFERÊNCIA 280. Em: Loeb Classical Library, acessado em 13/03/2022. URL: <https://www.loebclassics.com/view/greek_anthology_6/1916/pb_LCL067.449.xml>.
[14] POMEROY, Sarah B. Spartan Women. Reino Unido, Oxford University Press, 2002, p 108.
[15] Os demais objetos descritos na epígrafe de Timareta, entregues ao santuário da deusa antes de seu matrimônio (πρὸ γάμοιο), são seus pandeiros (τύμπανα), sua bola (σφαῖραν) e uma touca de rede (κεκρύφαλον).
[16] CALAME, Claude. Choruses of Young Women in Ancient Greece: Their Morphology, Religious Role, and Social Functions. Maryland, Rowman & Littlefield, 2001, p 145.
[17] James M. Redfield (nascido em 1935) é professor emérito na University of Chicago, onde lecionou de 1976 a 2016. Teve vários trabalhos publicados sobre literatura clássica. Foi membro do Departamento de Línguas e Literatura Clássicas e do Comitê de Pensamento Social de Chicago. Redfield detém a distinção de ter sido premiado com o Prêmio Quantrell da Universidade de Excelência em Ensino de Graduação duas vezes, uma vez em 1965 e novamente em 1987.
[18] REDFIELD, James M. The Locrian Maidens: Love and death in Greek Italy. New Jersey, Princeton University Press, 2021, p 314 (livro digital).
[19] REDFIELD, James M. The Locrian Maidens: Love and death in Greek Italy. New Jersey, Princeton University Press, 2021, p 314 (livro digital).
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