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Ritual de eucaristia e comunhão entre Sacerdotisa e Sacerdote.
O produto da união pode ser utilizado na consagração pantacular e como chave de acesso a planos internos obscuros. Expande a experiência onírica e astral.
Rito de Leviatã – Uniter Lilith-Samael
A Mulher deve estar em período lunar.
Será necessário um espaço livre de aproximadamente nove metros quadrados. O ideal seria utilizar um aposento sem nenhuma mobília ou um local consagrado à prática da arte.
Não há círculo, não há triângulo e não há veste alguma.
Um leito de amante deve ser montado no centro do aposento pelos praticantes. O local deve ser suficientemente confortável e convidativo para o sexo. Deve-se usar a imaginação exaltada para contextualizar o leito.
Com o auxílio de um ramo de dama da noite os praticantes deverão realizar a aspersão da água preparada no mês anterior (Coletar cerca de um litro de água utilizando um vasilhame virgem, dentro do vasilhame, junto com a água, deve-se colocar flores e ramos da planta conhecida como “Dama da Noite” e dois punhados de sal grosso. Essa água deverá ser guardada ao abrigo da luz por um período inteiro de lua minguante.) . A água deverá ser aspergida desde o centro do aposento e de baixo para cima em movimentos circulares. A finalidade da aspersão é a limpeza astral e deve ser acompanhada da limpeza mental. Os operadores devem procurar esvaziar a mente e reduzir consideravelmente o fluxo de seus pensamentos durante a aspersão.
Após a aspersão – e somente após – os praticantes devem incensar o ambiente. Os incensos utilizados deveriam conter essência de ópio, artemísia e acônito. Deve-se utilizar preferencialmente a combustão das essências ou ervas sobre brasas de salgueiro ou carvão especial para incensórios. Durante o ato pode-se mantrar conjurações particulares à natureza da operação.
Os praticantes devem então se entregar a carícias íntimas mútuas, mas não deve ocorrer intercurso sexual entre os genitais. Não deve ocorrer orgasmo. Práticas orais podem ser empreendidas. Quando ambos estejam plenamente excitados deve-se prosseguir com a consagração das velas:
O Homem consagra uma vela preta de sete dias à Lilith: ele deve passar as próprias secreções sobre a vela, em sentido longitudinal de cima para baixo enquanto profere a consagração.
A Mulher consagra uma vela preta de sete dias a Samael: ela deve passar as próprias secreções sobre a vela, em sentido longitudinal de cima para baixo enquanto profere a consagração.
As velas são posicionadas uma de cada lado do leito.
A Mulher acende a vela consagrada à Lilith com fósforos e o Homem acende a vela consagrada a Samael na chama da primeira vela.
Os praticantes se acariciam íntima e mutuamente enquanto assumem as formas divinas: ela se torna Lilith e ele Samael. O clímax da excitação deveria coincidir com a completa assunção das formas divinas.
O casal de amantes deve iniciar então o intercurso sexual vaginal.
Atenção: a Mulher deverá estar sobre o Homem em todas as posições, ou seja, em posições dominadoras. Os amantes podem experimentar posições diferentes no início da união, sempre com a Mulher sobre o Homem.
Os orgasmos devem ser postergados pelo maior tempo possível (Karezza.), sendo que a prática deve se estender até o início do limite entre o prazer e a dor. O ideal é que os orgasmos ocorram simultaneamente – o que é mais bem empreendido em casais sexual e emocionalmente maduros e praticantes que se conheçam mutuamente.
Durante o intercurso as figuras de Lilith e Samael devem se fundir gradativamente. O momento do orgasmo marca a completa fusão de ambos num ser único – Leviatã. É nesse momento que os elementos serão misturados no cálice (yoni/vagina) e o elixir sacramental estará pronto para conceder o entendimento sobre a natureza da transmutação.
Um beijo e um “uivo” deveriam complementar o rito.
O elixir deve ser parcialmente consumido pelos praticantes.
Texto PHARZHUPH, Lucifer Luciferax
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