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Uma Introdução ao Tantra Oriental e Ocidental
Quando você ouve a palavra Tantra, que imagem surge na sua mente? Turbantes e música tocada em Sítaras? Sexo de fuder a cabeça? A maioria das pessoas no mundo ocidental já ouviu falar sobre Tantra, mas poucas sabem de fato do que se trata.
O mesmo ocorre na Índia. Muitas pessoas nas cidades grandes adotaram a visão ocidental de mundo, incluindo a nossa visão de Tantra, enquanto aqueles que vivem nas cidades menores acabam associando Tantra com feitiçaria e magia negra. A verdade parece estar em algum lugar do caminho.
Tantra é uma forma de Yoga (veja o glossário abaixo) – outra palavra que significa algo diferente no ocidente. Muitos logo imaginam pessoas se torcendo para parecerem rosquinhas, mas esses exercícios físicos, que fazem parte de um sistema chamado Hatha Yoga, é apenas uma fração mínima desse antigo e complexo sistema filosófico.
Tantra também é um sistema muito antigo de filosofia espiritual e uma forma de vida. A maioria dos estudiosos concordam que o Tantra é mais antigo do que a religião Hindu. Palavras sânscritas possuem um significado muito profundo. Precisaríamos te um texto inteiro devotado apenas às diferentes sutilezas do significado que existe na palavra “tantra”, mas uma tradução simples e direta é: Uma extensão do Conhecimento.
Apesar de sua antiguidade e tradição, o Tantra é controverso desde sua origem. Professores de Yoga, um caminho espiritual que ensina a separação do mundo, e de Bhoga, um caminho espiritual que ensina que os prazeres físicos podem levar uma pessoa à iluminação divina, quase sempre bateram de frente uns com os outros. Gurus, mesmo nos dias de hoje, afirmam que Bhoga é apenas uma indulgência egoísta e hedonista e que o Tantra é muito perigoso.
Kaula Tantra
Mas o Kaula Tantra, a forma de Tantra com que o ocidente está familiarizada, é uma forma de unir Yoga e Bhoga – uma forma de descobrir o divino através da apreciação dos prazeres do mundo físico. O Tantra Tradicional não é algo unificado mas uma coleção de escolas de pensamento e ações, muitas delas bem distintas entre si. Considere por um momento a palavra “Cristão” e pense então na diferença que existe entre um local de encontro Quaker e uma catedral Católica. A mesma diferença existe entre algumas formas de Tantra, umas incluem encantamentos mágicos, outras incluem a cropofagia e a cópula com cadáveres, existem ainda as que advogam o celibato sexual absoluto. Kaula é a escola do Tantra que usa o ritual Maithuna – o intercurso sexual sagrado.
Para o Tântrico Kalua o prazer não é um fim em si, mas uma forma de atingir e entrar em contato com a divindade – de alcançar um estado de Samarasa. A pessoa que atinge Samarasa enxerga o mundo com igualdade e equilíbrio – como a frase que com certeza você já ouviu: “Todos são Um”. O antigo adágio adotado hoje em dia pelos neo-pagãos, “como em cima, assim em baixo” (as above, so below), encontra seu lugar no Kalua Tantra, onde a união sexual de um casal representa a união do deus Shiva e da deusa Shakti. Esta união dos deuses, por sua vez, representa a união mítica das forças universais de criação e destruição.
Diferente da maioria das filosofias orientais, o Tantra não nega o mundo físico. Enquanto outras rligiões ensinam que o plano físico é uma ilusão da qual devemos escapar, o Kaula Tantra considera a realidade concreta uma condição mágica que nós podemos usar para nos propelir a um estado elevado de consciência.
O Tantra ocidental, uma combinação eclética de crenças do Kaula Tantra com outras crenças new age e neo pagãs, não é necessariamente menos efetivo do que o Tantra oriental. Para o praticante que nasceu e foi criado com a cultura do Mundo Novo, o Tantra ocidental é até mais efetivo e acessível do que o Kaula Tantra tradicional, com seus rituais complexos, vocabulário estrangeiro e multiplicidade de formas divinas.
Eu cresci com uma forma de Yoga que foi filtrada através de ensinamentos ocidentais e com um Tantra que foi ocidentalizado. Enquanto criança aprendi sobre chakras (centros poderosos de energia no corpo humano) e prana (energia vital) com meu pai. As cores que aprendi a associar com chakras, entretanto, não são as cores tradicionais indianas, e muitos professores de Yoga tradicionais considerariam alguns de meus exercícios de prana não ortodoxos. Meu contato com o Tantra Yoga foi, desde o início, uma combinação das tradições ocidentais e orientais de forma que as técnicas que irei apresentar para você são uma mistura eclética de ambos os mundos.
Eu usei muitas destas técnicas ao longo dos anos, tanto em meus trabalhos sexuais quanto em minha vida pessoal. Usando estes ensinamentos, e inúmeros outros que não caberiam em um artigo introdutório, fui capaz de ajudar a mim e a meus clientes a desenvolver uma conexão muito maior entre corpo e espírito. Estes exercícios também são úteis para lidar com uma série de problemas como ejaculação precoce ou incapacidade de atingir o orgasmo.
Mantendo tudo em cima
O primeiro passo para praticar sexo transcendental é deixar o seu corpo em forma. Quanto melhor for seu condicionamento físico, melhor o sexo será para você e para seu parceiro, e maior será a chance de alcançar o estado Divino transcendental através do Bhoga. Isto não quer dizer que você deve ter o corpo de uma modelo de poster central de revista masculina ou de um alterofilista. Estar em forma é diferente para cada tipo de corpo – o que importa não é a aparência de seu corpo, mas como você se sente nele. Praticar Hatha Yoga irá condicionar seu corpo como qualquer outro exercício ou atividade física faria, fortalecendo sua resistência e sua flexibilidade.
Um de meus livros favoritos para se aprender Hatha Yoga é o Yoga: 28 Day Exercise Plan de Richard Hittleman. Ele parece ter sido escrito para as donas de casa dos anos 1970 e não tem nenhuma bobagem mística. Está recheado de fotos claras e descrições lúcidas dos Asanas, o “contorcionismo da rosquinha” que você provavelmente associa com a Yoga. Mas não tem nenhum contorcionismo lá! Hittleman alonga seu conhecimento durante o período de 28 dias, dando tempo para seu corpo se ajustar à sua nova rotina, e termina o livro com três opções de rotina para você ir alternando durante o resto de sua vida.
A importância da Respiração
A parte do Hatha Yoga que geralmente fica de fora das aulas de Yoga aqui no ocidente é a ciência da respiração. Você se surpreenderá com a diferença que a respiração consciente e completa terá em sua vida, tanto sexual quanto no dia a dia. Se você não acredita que o seu prazer sexual é afetado pela sua respiração, tente se masturbar enquanto segura a respiração ou se hiperventilando e note as diferenças.
Uma respiração completa acontece quanto você usa a capacidade total de seus pulmões. A Yoga fala de uma energia vital chamada prana, que é inalada pelo nariz e então preenche nosso corpo. Esta é a energia conhecida também como CHI ou Ki em outros sistemas. Aprender a carregar seu corpo com prana e então oferecer uma troca de prana com um parceiro sexual pode aumentar muito o seu prazer na união. Eu também descobri que se concentrar em enviar prana para uma pessoa ferida ou doente, quando não existe uma opção médica disponível no momento tem o efeito de aliviar a dor da mesma forma que um conforto com as mãos teria.
Eu aprendi como respirar corretamente e sobre prana no livro Science os Breath do Yogi Ramacharaka. Meu pai possuía alguns livros antigos de Ramacharaka de 1904 (que estão disponíveis novamente hoje em dia graças à editora de Samuel Weiser), e nós estudávamos as séries completas juntos. A informação neste livreto é maravilhosa e muito fácil de compreender, eu fui capaz de usar as técnicas ali propostas de maneira efetiva quando tinha 12 anos para confortar meu cãozinho de estimação quando o levávamos de carro para o veterinário após ele sofrer um enfarto.
Para realizar uma respiração completa, aspire o ar com seu nariz enquanto relaxa seu abdômen para que ele seja completamente preenchido por seus pulmões. Quando você deixa sua barriga se inflar, sentindo o estômago sendo empurrado, você está mudando a posição do seu diafragma, e puxa ar para partes do seu pulmão que normalmente ficam intocadas. Uma vez que tenha enchido os pulmões o máximo que você acha ser capaz, inspire um pouco mais, puxando mais o seu diafragma, erguendo levemente os ombros e coloque um pouquinho mais de ar para preencher aquele último espacinho vazio. Segure o ar por um momento e então, lentamente, deixe-o fluir para fora, usando seu diafragma no fim para expulsar as últimas porções de ar.
Esta técnica por si só fará você se sentir mais alerta, com mais energia e mais calma. Pratique ela até se tornar instintiva, como uma segunda natureza sua. Seu objetivo é ser capaz de respirar desta forma enquanto faz sexo e durante seu orgasmo. Grande parte das pessoas arfa e hiperventila durante o sexo, mas se ao contrário disso elas mantivessem um respiração completa regular durante o sexo e o orgasmo, descobririam que seu prazer seria aumentado de maneira surpreendente.
Se você deseja usar sua respiração para trabalhar com seu prana, o campo de energia natural que existe ao redor do seu corpo, visualize a energia entrando em seu corpo com cada inspiração. Quando expirar, imagine as impurezas e pensamentos negativos deixando seu corpo, como uma nuvem negra ou venenosa. Continue respirando até que seu corpo seja preenchido pela luz dourada e então pratique visualizar essa luz circulando através do seu coração e se espalhando até sair pelas pontas dos dedos quando você expira. Praticar isso com um parceiro pode ser muito divertido, sincronizando a respiração de forma que cada um se reveze enviando para o outro energia, com o mesmo ritmo cadenciado.
Assim que você começar a pegar o jeito da respiração completa e manipulação de energia o passo seguinte que você pode dar é aprender a “reciclar” sua energia sexual. Esta técnica funciona tanto para homens como para mulheres, mas tem a vantagem de ensinar para o homem a ter orgasmos múltiplos. Ao passo em que alguns homens, especialmente quando jovens, podem ejacular várias vezes em uma mesma relação, esta técnica de Tantra oriental irá ensinar você a ter vários orgasmos seguidos sem ejacular. A parte do seu cérebro que controla a ereção, a ejaculação e o orgasmo podem funcionar separadamente, e esforço investido treinando seu corpo a cérebro a atingirem o orgasmo sem ejacular te recompensará com onda após onda de prazer que irá deixá-lo energizado ao invés de cansado e exausto.
Separando orgasmo da ejaculação
Então, como pode uma pessoa comum aprender a separar o orgasmo da ejaculação? Existe uma técnica que parece ser extremamente simples mas que, com a prática devida, pode aumentar bastante o prazer masculino e feminino. Eu irei descrever essas tecnicas usando os termos sexuais masculinos, mas as mulheres não deveriam ter receio de experimentá-las também. Eu encontrei uma satisfação sexual e espiritual profunda ao puxar as energias do meu orgasmo através de meu coração enquanto me satisfaço ou durante o sexo.
Comece se masturbando. Algumas pessoas descobrem que uma forma de conseguir se concentrar melhor em suas primeiras práticas é ejacular uma vez e descansar por um tempo antes de começar a praticar a sério. Assim que sentir que está pronto para por a mão na massa comece a se masturbar. Continue até sentir que está o mais próximo do orgasmo que consegue chegar e ainda manter controle para evitar que aconteça. Pare quando estiver no limite e se concentre nas sensações sexuais que atravessam seu corpo até que elas cheguem no topo da sua cabeça. Assim que estiver pronto comece novamente e repita o processo – se masturbe até atingir o limite do suportável antes do orgasmo e então pare, fazendo toda a energia que sentir atravessar seu corpo e sair pelo topo da cabeça.
Alguns homens conseguem chegar a esse limite sem atingir o orgasmo mais facilmente se pressionarem com os dedos a região do períneo – o espaço entre os testículos e o ânus. Isso pressiona a próstata e ajuda a mandar a energia de volta para seu corpo ao invés de eliminá-la com o semem. As mulheres podem tentar isso em seus parceiros também. Eu já consegui fazer um homem que nunca praticou nenhuma destas técnicas atingir o orgasmo sem ejacular, simplesmente aplicando a quantidade certa de pressão no períneo dele enquanto o chupava.
Depois de ter praticado esta técnica por um tempo você chegará a um ponto onde começa a experienciar ondas de prazer que perduram por um longo tempo e, no caso dos homens, não são acompanhadas pela ejaculação. Existem muitas teorias sobre o que a energia sexual e a não liberação de esperma fazem para o corpo. Entretanto, o que eu considero mais importante é que esta técnica ensina um homem a ter muitos orgasmos durante a relação sexual com a/o pareceira/o ao invés de apensa uma breve explosão exaustiva de prazer.
Se você se interessar em aprender mais exercícios que podem ensinar um homem a ter orgasmos múltiplos leia Orgasmo Múltiplo do Homem de Mantak Chia e Douglas Abrams Arava, publicado aqui no Brasil pela editora Fontanar.
Aprofundamento no universo tântrico
Existem tantos exercícios e visualizações que eu adoraria falar a respeito, mas vou deixar você com um último – o Puja. Puja significa “adoração” e é isso exatamente que você faz quando pratica o Puja: demonstra adoração por seu parceiro. Puja é um ritual onde você se torna capaz de ver a luz divina através de seu parceiro e revela a ele a divindade da mesma forma. Puje pode ser realizado tanto externamente, usando um parceiro ou masturbação, e pode ser realizado internamente, como meditação sem realizar o ato sexual.
O Tantra oriental tradicional possui muitos rituais puja maravilhosos, mas muitos deles podem parecer constrangedores ou mesmo infantis para um ocidental. Isso varia de pessoa para pessoa, se você se sente confortável dizendo para seu parceiro que o pênis dele “brilha com a luz de mil sóis” então você pode se sentir tentada a ir atrás dos rituais mais tradicionais. Para muitos ocidentais usar um simbolismo um pouco diferente pode apresentar melhores resultados.
Se preferir, você não precisa falar para seu parceiro o que está fazendo. O importante quando se está praticando o Puja é se lembrar de que você está adorando, que o corpo do seu parceiro é um templo sagrado e que você está tocando o infinito quando o toca. Você pode até mesmo praticar o Puja com um parceiro que não tem nenhum conhecimento sobre sexo tântrico. Seu parceiro pode nunca perceber que você está fazendo amor com um Deus/a quando estiver com ele/a, mas com certeza notará uma mudança quando você se aproximar. Puja pode ser muitas coisas, discreto não é uma delas.
Apesar disso, não há nada melhor do que quando um casal decide praticar o Puja juntos. Oferecendo prana e amor e Bhoga um para o outro, adorando o corpo um do outro, o casal se torna um Deus amando outro Deus, uma união sagrada e eterna. Casais que conseguiram atingir esse ápice em sua relação sexual costumam descrevê-la como uma experiência transcedental. É normal ouvir comentários como “eu atingi um ponto de tamanha euforia que me senti satisfeita fisica, sexual, mental e emocionalmente por semanas e semanas depois do ato”, ou “o sexo se tornou tão intenso que eu não sabia mais dizer onde eu terminava e minha parceira começava”.
Então, da próxima vez que você sentir a necessidade de procurar a Religião Antiga, corra atrás do seu pênis, da sua vagina, corra atrás do seu parceiro e corra atrás do divino. O seu corpo é de fato um templo do divino e todo dia pode ser um dia sagrado quando você aprender a Bhoga Bogha a noite inteira.
Glossário de termos tântricos
Asana: Postura – Qualquer uma das posições ensinadas na Hatha Yoga
Bhoga: Prazer – para algumas pessoas é o prazer hedonista que tem um fim em si mesmo. Para o praticante do Kaula Tantra é o prazer em busca da união com o divino.
Chakra: Roda – um dos muitos pontos de energia concentrada no corpo (algumas pessoas acreditam que eles são centros gangliares no sistema nervoso). Embora existam inúmeros Chakras no corpo o Tantra ocidental se foca em apenas sete deles. Ocidentais atribuem as cores do arco-iris aos sete Chakras principais, mas a Yoga tradicional usa um sistema de cores diferentes. Trabalhar com a energia dos Chakras pode ajudar você a desenvolver a sua energia Kundalini.
Guru: Professor – um guia espiritual em uma das tradições da Yoga.
Hatha: “Sol-Lua” – Um sistema de Yoga que objetiva abrir o praticante para o divino através do aperfeiçoamento do corpo e de suas funções vitais. Os componenetes principais do Hatha é a respiração, trabalhos com o prana e asanas.
Kaula: “Conhecedor do Kali-Kala” – um ramo do Tantra que inclui sexo em alguns de seus rituais. Kaula Tantra é simbolizado por uma eclipse que representa a união da lua com o sol.
Kundalini: “Força espiritual”- uma energia, considerada por alguns como sexual, que sobe e desce pela espinha vertebral. Kundalini é representada por duas serpentes, Ida e Pingala, que “despertam” e se “erguem” em alguns momentos durante a prática da Yoga. Alguns gurus ensinam que é perigoso tentar despertar a própria Kundalini sem auxílio, por isso é difícil encontrar informações sólidas a respeito desta prática.
Maithuna: “Intercurso sacramental”, um dos panchamakara, os cinco rituais sagrados do Kaula Tantra: maithuna (sexo), madya (vinho), mudra (cereal), mamsa (carne) e matsa (peixe). O Kaula Tantra ensina que existem três tipos de pessoa: Divina, Heróica e Bestial. O tipo Bestial não pode realisar o panchamakara porque não são iluminados e tem esses rituais como pecados. O tipo Divino não precisam mais destes rituais para se conectar com a divindade, pois assimilaram o sagrado. Os rituais panchamakara são apenas para o tipo Heróico.
Prana: “Energia vital” – a energia de sua força vital que te mantém vivo/a e saudável quando é plena ou adoecido/a quando não é. Ela corre por todo o seu corpo como uma corrente elétrica e pode ser compartilhada com outras pessoas.
Puja: “Adoração”- enquanto esta palavra é usada para se referir a qualquer forma de ritual ou festividade de adoração, no Kaula Tantra é usada geralmente para designar a adoração sexual. Em algumas circunstâncias pode também significar magia.
Samarasa: “Igual interesse” – também chamado samadrishti. A condição iluminada onde a pessoa se enxerga como sendo o mundo e o mundo como sendo a si mesma.
Shakti: “Força” – uma das muitas deusas Hindus usadas em práticas tântricas.
Shiva: “O Destruidor” – Um dos muitos deuses Hindus. Shiva cria e destrói mundos dançando.
Tantra: “Extender” – uma coleção de sistemas filosóficos encontrados tradicionalmente na Índia e Tibet. O Tantra tradiconal é muito complexo e evoluído.
Yoga: “União” – uma filosofia usada para unir o praticante com o divino através de meditação, asanas e uma “vida correta”.
Texto por Magdalene Meretrix
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