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A magia dos sigilos tende à ser uma magia altamente fácil, simples, compacta e efetiva. É surpreendente, portanto, que os magistas não procurem desenvolvê-la e melhorá-la, além de continuar incorporando e aceitando razoavelmente partes dela em outras formas de magia. Em consideração ao que está escrito acima, estão delineadas abaixo duas técnicas razoavelmente avançadas de sigilização – com cada técnica, uma diferente aproximação foi feita – uma procura o aumento da efetividade e a outra a facilidade da utilização desta magnificiente magia.
O estado hipnótico oferece uma variedade de opções das quais apenas uma será discutida. O estado hipnótico por si só tende à ser muito similar ao estado mental autômata quando acordado. Entretanto, uma aproximação mais sutil será feita. A implementação de um condicionamento pós-hipnótico para a ativação de uma reação parece ser ideal para simplificar a submersão do processo de sigilização. O condicionamento pós-hipnótico deve ser dividido em duas partes.
A primeira parte consiste de anulação mental e perda do sigilo dentro da mente. É executada de forma melhor quando provocada por um mecanismo temporizado, uma resposta física ou ação. O processo é mais afortunado quando evoluído gradualmente. O objetivo é, em última instância, operação em tempo zero. Uma efetividade maior pode ser alcançada se o procedimento usual de enfraquecimento mental for utilizado, e a anulação pós-hipnótica for provocada em um dos seus estágios.
A segunda parte do condicionamento é aquela da amnésia induzida. Este é o cerne da técnica, enquanto muitos magistas acham difícil para uma pessoa performar o processo de banimento – esta técnica pode ser tomada como tal (assemelhando-se à um processo de banimento), de sua própria criação. A amnésia imediata é normalmente difícil de se induzir, portanto, é mais efetivo induzir o sono (mesmo que seja de curta duração) que será seguido pela amnésia. Em última instância, ao invés de criar um buraco na memória, as memórias originais devem ser substituídas por outras que sejam diferentes da mesma.
A técnica acima, embora razoavelmente efetiva para uma pessoa, possui algumas imperfeições, uma das quais é a necessidade de um parceiro, pois induzir sugestões pós-hipnóticas de tal magnitude pode ser difícil de ser realizado através de auto-hipnose. Outra desvantagem é a necessidade de uma sugestionabilidade razoavelmente alta – uma coisa não muito comum, e a necessidade do parceiro ser um bom hipnotizador, o que é um problema completamente diferente. Mas quando os assuntos acima forem atentados, a técnica oferece uma grande simplificação de todo o processo de absorção de sigilos em geral e de banimentos em particular.
Apesar de sua grande dificuldade, a utilização de sigilos em sonhos lúcidos é uma das técnicas mais efetivas de que consiste esta magia. Esta técnica requer o controle total e absoluto sobre as técnicas de sonhos lúcidos – a mais importante das quais é o controle sobre o estado de sonho lúcido e a habilidade de permanecer adormecido ou acordado à vontade.
Sigilos em forma de pintura-orientada tende à ser mais efetivo do que outras formas de sigilos quando é utilizada esta técnica onírica. O desejo/necessidade é preferencialmente definido no estado de consciência desperta (acordado), embora o sigilo possa ser criado com igual eficácia tanto no estado onírico quanto no desperto.
Após entrar no sonho lúcido o magista pode empregar virtualmente infinitos ardis para implantar o sigilo na mente. O enfraquecimento mental só deve ser usado se a pessoa tiver o controle formal sobre o seu sonhar, ou então a pessoa acordará. O sexo parece ser um candidato natural para as operações oníricas lúcidas de todas as espécies, e é mais efetivo quando utilizado para executar sigilos, já que é melhor e menos inibitório do que o sexo no estado desperto, sem mencionar que é um substituto muito melhor para a masturbação a qual muitos magistas tem que recorrer devido à falta de um parceiro(a) operacional.
Após executar o sigilo a pessoa deve tentar entrar em um estado não-lúcido para esquecer a operação. Entretanto, a grande armadilha do método acima é a grande dificuldade ou inabilidade para induzir amnésia. Ao invés, o magista deve tentar induzir um estado de grande prazer e excitação que irá, esperançosamente, tomar a mente da pessoa que está operando. A prática provará que o completo esquecimento é passível de ser induzido.
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