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Era uma vez uma tartruga que se chamava Berta,
E Berta a tartaruga era muito alerta;
Quando havia perigo ela nunca se feria
Pois sabia muito bem o que fazer…
Ele se abaixava
E se protegia
Se abaixe!
E se proteja!
Ela fazia o que todos nós devemos aprender a fazer
Você! Você! E você! E VOCÊ!
*BANG!*
Se abaixe e se proteja!
Berta foi a primeira filha da radiação, muito antes de Godzilla, de Rodan, Varan ou mesmo Daimajin.
Quando os americanos descobriram em 1949 que não eram os únicos a ter acesso ao que Bahá’u’lláh descreveu quase cem anos antes como:
“perceberá dentro de cada átomo uma porta que o conduz aos níveis da certeza absoluta. Descobrirá em todas as coisas: as evidências de uma Manifestação imperecedoura.”
começaram a desenvolver estratégias de sobrevivência. E buscando no próprio DNA humano e na glândula pineal descobriram que Berta trazia uma sabedoria também imorredoura: se abaixe e se proteja! E assim nasceu o jingle que embalou o sono de inúmeros eleitores de Harry Truman.
A lógica é perfeita, em caso de perigo ou ameaça faça como a tartaruga: Se abaixe e se proteja!
Crianças, que aprendem rápido, nos mostraram que até uma criança pode fazer isso.
O intuito disso é simples e claro: se abaixando e se protegendo ficamos já na posição ideal para tomar no cú. Como dizia Crowley, parafraseando Hitler, “entra mais fácil”!
afinal, nada como ensinar crianças a se proteger de uma bomba atômica já explicando de maneira educada: Fio… fudeu! Tomamu nu cú!
BANG!
(abaixe, se proteja)
É claro que essa resposta mecânica dos seres vivos funciona até hoje e é disparada por gatilhos presentes até os dias de hoje, diferente da bomba atômica, que nunca passou de ficção.
BANG!
(abaixe, se proteja)
Muito bem crianças, se preparem agora, pratiquem a sabedoria da tartaruga Berta e vamos mergulhar um pouco nesta grande latrina que é a mente humana.
Ergam seus martelos, vejam como os relâmpagos refletem no metal, preparados para machucá-la novamente?
Então ótimo, deixem me mostrar o cenário para vocês, colocar vocês por dentro do esquema, como dizem:
O messias é minha irmã, não existe um rei cara, ela é minha rainha!
Ante a questão da possibilidade do conhecimento, o sujeito pode tomar diferentes atitudes:
[BANG]
Dogmatismo: atitude filosófica pela qual podemos adquirir conhecimentos seguros e universais, e ter absoluta certeza disso.
Cepticismo: atitude filosófica oposta ao dogmatismo, a qual duvida de que seja possível um conhecimento firme e seguro, sempre questionando e pondo à prova as ditas verdades. Esta postura foi defendida por Pirro de Élis.
Relativismo: atitude filosófica defendida pelos sofistas que nega a existência de uma verdade absoluta e defende a idéia de que cada indivíduo possui sua própria verdade, que é em função do contexto histórico do indivíduo em questão.
Perspectivismo: atitude filosófica que defende a existência de uma verdade absoluta, mas pensa que nenhum de nós pode chegar a ela senão a apenas uma pequena parte. Cada ser humano tem uma visão da verdade. Esta teoria foi defendida por Nietzsche e notam-se nela ecos de platonismo.
Caos (do grego Χάος) é, segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho das divindades. A natureza divina do Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a idéia de “caos” sofreu com o passar da épocas.
[BANG]
DEFINIÇÃO:
A Matemática (do grego máthēma (μάθημα): ciência, conhecimento, aprendizagem; mathēmatikós (μαθηματικός): apreciador do conhecimento) é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa.
Na prática isso se resume em dois pontos extremamente bem definidos:
“Qualquer teoria axiomática recursivamente enumerável e capaz de expressar algumas verdades básicas de aritmética não pode ser, ao mesmo tempo, completa e consistente. Ou seja, sempre há em uma teoria consistente proposições verdadeiras que nao podem ser demonstradas ou negadas.”
“Uma teoria, recursivamente enumerável e capaz de expressar verdades básicas da aritmética e algumas verdades de probabilidade formal, pode provar sua própria consistência se, e somente se, for inconsistente.”
Em 1900 , no Congresso Internacional de Matemática de Paris, em 1900, o garoto David Hilbert faz um apelo para desencadear um esforço geral da comunidade científica a fim de completar a fundamentação lógica da matemática. Nos poucos anos que se seguiram a maior parte das questões por ele propostas foram adequadamente resolvidas. Imbuído das idéias correntes, apresentou um surpreendente trabalho resumindo as 23 [vinte e três] questões ainda “em aberto”, as quais, após resolvidas, completariam todo o escopo da matemática.
Perguntem o que Hilbert achou do trabalho publicado por Gödel em 1931 [19+3+1].
MAS PERGUNTEM ALTO
O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade do Caos. Todavia Caos seria para os gregos o contrário de Eros. Tanto Caos como Eros são forças geradoras do universo.
[BANG]
DEFINIÇÃO:
Realidade (do latim realitas isto é, “coisa”) significa em uso comum “tudo o que existe”. Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise. Realidade significa a propriedade do que é real. Aquilo que é, que existe. O atributo do existente. “o estado das coisas da forma que elas existem de fato”.
Na prática isso pode ser traduzido como:
Um gato é preso em uma câmara de aço, enquanto com o dispositivo seguinte (o qual deve estar seguro contra interferência direta do gato): em um contador Geiger tem uma pequena quantidade de substância radioativa, tão pequena, que talvez durante o período de uma hora, um dos átomos decaia, mas também, com a mesma probabilidade, talvez nenhum; se isso acontecer, o tubo do contador descarrega e através de um relé libera um martelo que quebra um pequeno frasco de Cianeto hídrico. Se algum deles tiver saído do seu sistema natural por uma hora, alguém pode concluir que o gato permanece vivo enquanto o átomo não tiver decaído. A função-psi do sistema poderia ser expresso por ter dentro dele o gato morto-vivo (com o perdão da palavra) misturada ou dividido em partes iguais.
É típico desses casos que uma indeterminação originalmente restrita ao domínio atômico tenha sido transformada em uma indeterminação macroscópica, o qual pode então ser resolvido por observação direta. Isso nos previne de aceitar tão inocentemente como válido um “modelo confuso” para representar a realidade. Por ele mesmo ele não explicaria qualquer coisa imprecisa ou contraditória. Existe uma diferença entre uma fotografia tremida ou desfocada e uma foto de nuvens e neblina.
Quando Roger Penrose viu que estavam fazendo muita graça com o gato dele explicou, um tanto quando alterado:
“Eu desejo tornar isso claro, que o que está sendo debatido está longe de resolver o paradoxo do gato. Até agora não há nada no formalismo da mecânica quântica que necessita que um estado de consciência não possa envolver a percepção simultânea de um gato morto-vivo.”
Embora a visão mais aceita é que a incoerência é o mecanismo que proíbe tal percepção simultânea.
[BANG]
[BANG]
[BANG]
Vamos manter em mente apenas que incoerência pode ser traduzido para a mente pensante como discrepância ou falta de lógica.
Caos significa algo como “corte”, “rachadura”, “cisão” ou ainda “separação”, já Eros é o princípio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino). Geralmente o termo Caos se refere a um estado onde inexiste ordem ou a possibilidade de se prever qualquer coisa.
A percepção é a apreensão da realidade ou de uma situação objetiva pelo homem. Reação de um sujeito a um estímulo exterior, que se manifesta por fenômenos químicos, neurológicos, ao nível dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso central, e por diversos mecanismos psíquicos tendentes a adaptar esta reação a seu objeto, como a identificação do objeto percebido (ou seu reconhecimento), sua diferenciação por ligação aos outros objetos etc.
Isso traduzido para uma língua que não seja falada exclusivamente por cães pode ser compreendido por aquilo que Korzybski – sim, muito bem lembrado, já citamos o nome dele lá atrás – chamou de semântica geral. Apesar de ser polonês, e para aqueles que estão já fazendo piadas lembrem-se de que racismo é apenas a demonstração clara de que “as pessoas preferem estar juntas do que estar certas” – o professor Morbitvs pode me corrigir se eu estiver errado – ele era um cara legal. O sangue russo deve ter algo a ver com isso, afinal foram eles que realizaram a profecia da estrela absinto tornando as águas amargas [alguém se lembra de onde a estrela caiu?]. Voltando ao assunto o pequeno polonês [?] descobrindo que Aristóteles era chato e não sabia de nada propôs com toda sua pompa americana:
1. Um mapa não é o território.
2. Um mapa não representa tudo de um território.
3. Um mapa é auto-reflexivo no sentido de que um ‘mapa’ ideal incluiria um mapa do mapa, e assim por diante, indefinidamente.
Para evitar uma explicação extremamente técnica como esta vamos desdobrá-las de maneira mais fácil e compreensiva:
Isso significa que nós:
Somos capazes de capturar/prender o tempo – e isso se olharmos só a capacidade de transmitir informação, de registrar a informação [a primeira palavra que deu origem a tudo foi a palavra escrita]
De perceber a verdade do silêncio em níveis objetivos – já que o mapa não é o território, e tudo o que percebemos e registramos é um mapa mental da realidade, o que se passa em nosso cérebro dificilmente é a realidade fatual.
Nos aproximamos da realidade muito mais rápido por extensão do que por intensão, ao relacionar fatos ou invés de assumir propriedades, algo como “Darwin falou coisas que me pareceram idiotas” ou invés de “ele é um idiota”. [onde entra o ateísmo nesta perspectiva?]
Isso ainda pode ser colocado sob a forma de gráfico onde nossos três pontos [devemos nunca nos esquecer de que o um gera o 2 que dá existência ao 3]
A-Nulo, I-Nulo e E-Nulo estão localizados em:
A-Nulo – Não Aristotélico, já que uma lógica baseada em dois valores não pode mapear adequadamente a totalidade da experiência humana.
I-Nulo – Não Idêntico, já que dois fenômenos não podem nunca ser mostrados/provados idênticos. [não pensem em limites de mensuração e sim em suficiência de similaridade para o propósito da análise que estejam realizando no momento”]
E-Nulo – Não Euclidiano, já que São Lovecraft [Love = amor, Craft = Arte] nos deixou mais do que claro quando sodomizava nossa mente consciente gritando que o espaço em que habitamos não é descrito adequadamente pela geometria vagabunda de Euclides.
Assim, não seria um erro afirmarmos que, se levarmos essas baboseiras sem sentindo de Korzybski, que a totalidade das incoerências [discrepâncias ou falta de lógica] se originam no fracasso em se reconhecer todos os fatores, todas as visões, e de se confiar em mapas de realidade que não correspondem ao que de fato é. <<As pessoas discutem baseando-se nos próprios mapas e não percebem que outros usam mapas diferentes, inclusive o próprio Korzybski.>>
Roll up, roll up for the mystery tour.
Roll up, roll up for the mystery tour.
E então o Caos saiu das mãos dos devotos d’Ela e foi dominado por aqueles que cansados de suas esposas dormindo de calças jeans tiveram novas idéias. E a mulher esplêndida, cujos olhos era suaves como plumas e tão profundos quanto a eternidade em pessoa, e cujo corpo era a dança espetacular dos átomos e dos universos, de cabelos formados pela pirotecnia de energia pura e que falava através de arco-iris que se manifestavam e se dissolviam conforme sua voz suave e cálida fluia se tranformou no nada do qual os primeiros objetos surgiram.
Vejam e isso é importante. Acaso é diferente de Caos, da mesma forma que uma árvore cujo tronco lembra o corpo de uma mulher é diferente de sentir sua porra saindo ou a porra de alguém entrando em você.
Tiamat é derrotada por Marduk. A “Terra” sem forma é trabalhada por Deus – que apesar de surgir primeiramente na bíblia no feminino e depois criar o homem macho e fêmea como ele deu origem ao patriarcado religioso. Bacon diz que a natureza deve ser abusada para revelar cada segredo, como uma bruxa durante a inquisição.
Roll up AND THAT’S AN INVITATION, roll up for the mystery tour.
Roll up TO MAKE A RESERVATION, roll up for the mystery tour.
[BANG]
E assim, no século II nossa senhora passa a ser descrita como:
massa rudimentar massa informe.
Nada senão seu próprio peso
sim, as coisas semeadas em discordes
montes, amontoadas sem nenhum ajuntamento.
um só era o todo desta natureza
a que chamamos Caos.
É assim que ocorrem as Metamorfoses. E isso vindo da pena que nos disse para: “Elogiar até os defeitos da mulher amada”.
E foi então que o Teista (do latim Renatus Cartesius) iluminou a todos, dizendo: “Gregos eram toscos! Eram homens, mas usavam vestidos longos, e faziam permanentes no cabelo, como paracelso deixa claro na página 6! Devemos, repito, DEVEMOS duvidar de cada ideía que não seja clara e distinta, ao contrário daqueles manés que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser etc.,”
E assim ele instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável, através da verificação, da análise, da síntetização/reprodução e da enumeração de todas as conclusões.
Com isso ele conseguiu se livrar de toda superstição provando:
a) a existência do próprio Eu.
b) que Deus existe.
c) que céticos são chatos e extremamente contraditórios, como podemos verificar, analisar, reproduzir e enumerar.
E desta forma se formos pegar a base do ceticismo, ou da prática ciêntífica podemos, matematicamente expressá-la da seguinte forma:
X = 10 (y-x)
Y= 28x-y-xz
Z= -(8/3)z+xy
Se houver alguma dúvida, existe um jogo de dominó no pátio, acabem-se.
“Mesmo em sistemas nos quais não há ruído, erros microscópicos na determinação do estado inicial e atual do sistema podem ser amplificados pela não-linearidade ou pelo grande número de interações entre os componentes, levando ao resultado aleatório. É o que se chama de ‘Caos Determinístico'”
CAOS
DETERMINÍSTICO
Quanto vocês acham que pesa a alma humana?
Um chute, podem dar, sem o Sean Penn por favor. Essa resposta é facil de ser respondida apelando novamente para música. E para os russos.
Goerge Cantor foi o homem que olhou para o infinito que se desenrolava à sua direita, depois olhou para o infinito que se extendia à sua direita e, depois de respirar fundo, disse: Infinitos não são iguais, só por serem infinitos!
Pensava-se que todos os conjuntos de infinitos possuiam a mesma grandeza, mas Cantor provou de forma conclusiva que isso não era verdade, pois a quantidade de números dos conjunto dos reais era maior do que a dos racionais. Cantor dizia que os números Reais podiam ser subdivididos de duas maneiras:
a)Como Racionais e Irracionais
b)Como Algébricos e Transcendentes
Deixando todo aquele blá blá blá que fez LaVey escrever sua própria Bíblia Satânica ao invés de ficar recomendando a Goetia a seus conhecidos. Cantor colocou na ponta do lápis que se você desenhar dois pontos e os unir com uma reta (pode ser do lapis que ele estava usando mesmo) naquele segmento de reta delimitado pelos dois pontos existe infinito + 1 pontos.
Depois ele provou que se você pegar a medida desse segmento e desenhar um quadrado com ele, como a casa do Sr. Tess, cada segmento terá infinito + 1 pontos, e por isso a superfície formada pelos segmentos terá a área de…
Infinito + 1
agora, pegue esse quadrado e construa um cubo com ele, o volume do cubo será de …
Infinito + 1
conseguem ver as implicações práticas disso?
The magical mystery tour is waiting to take you away,
Waiting to take you away.
Quando alguém compra um ticket para a Magical Mystery Tour, essa pessoa sabe o que esperar. Nós garantimos para ela a viajem da sua vida. E é exatamente isso que ela consegue: The Magical Mystery Tour!
Para dar um nome a esse número maior do que o infinito Cantor buscou nos ciganos e o batizou de Aleph.
Veja que o Aleph não está apenas na soma ou multiplicação. Pegue o primeiro segmento e o divida no meio. Cada parte terá Aleph pontos nela. Nesta canção a parte é igual ao todo. É perfeitamente demencial, se nos colocarmos no ponto de vista da razão clássica, e no entanto é demonstrável.
[o mapa não é o mesmo que o território]
Também é demonstrável o facto de que, se se multiplicar um aleph por qualquer número, chega-se sempre ao aleph. Só existe um único processo de passar para além do aleph, é elevá-lo a uma potência aleph.
Se se chamar ao primeiro aleph zero, o segundo é aleph um, o terceiro aleph dois, etc. Aleph zero, já o dissemos, é o número de pontos contido num segmento de direita ou num volume. Demonstra-se que o aleph um é o número de todas as curvas racionais possíveis contidas no espaço. Quanto ao aleph dois, ele corresponde a um número que seria maior do que tudo o que se pode conceber no Universo. Não existem no Universo objectos em número suficientemente grande para que ao contá-los se chegue a um aleph dois. E os aleph estendem-se até ao infinito. O espírito humano consegue portanto ultrapassar o Universo construir conceitos que o Universo jamais poderá preencher. É um atributo tradicional de Deus, mas jamais se imaginara que o espírito pudesse apoderar-se desse atributo.
Um pirulito para quem adivinhar onde Cantor passou seus últimos dias.
Para quem não souber aqui vai um exercício prático: comecem a somar todas as placas de carro e vejam quantas vezes a soma chega a 23, somem os quatro números individualmente, como duas dezenas o que for. Anotem em um gráfico que tenha os 28 dias do mês lunar. Então no mês seguinte façam o mesmo e vejam quantas somas totalizam 17. Comparem os dois gráficos.
[BANG]
Em 1911 decidiram que era hora de saberem mais sobre modelos atômicos. E para isso criaram a regra da quantização. A idéia era seguir o bordão cético/cartesiano de através de experiências e deixando de lado coisas sem sentido, criarem regras extremamente elaboradas que permitissem a o calculo dos espectros de um número razoável de átomos. Como obtiveram êxito usando essa regra, que não era consistente com nenhuma teoria da época.
Foi então que Platão, cansado de besteiras, se lembrou de uma conversa que tivera com seu colega, o frade franciscano William de Ockham e disse:
“pluralidades não devem ser postas sem necessidade” e como todo mundo olhou meio de rabo de olho, fingindo que ele não estava na sala, disse de novo mais alto ainda: “as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário!”.
Desta vez não pôde ser ignorado, como havia conseguido a atenção de todos, por outra boca que não sua profetizou:
“Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenómeno, a mais simples é a melhor”
É claro que essa é a visão de um religioso, não deve ser levada em consideração. Então a traduziram da seguinte forma:
Propriedades compatíveis são aquelas para as quais a medida simultânea e arbitrariamente precisa de seus valores não sofre nenhum tipo de restrição básica.
[NENHUM TIPO DE RESTRIÇÃO BÁSICA]
Propriedades mutuamente excludentes são aquelas para as quais a medida simultânea é simplesmente impossível.
Propriedades incompatíveis são aquelas correspondentes a grandezas canonicamente conjugadas, ou seja, aquelas cujas medidas não podem ser simultaneamente medidas com precisão arbitrária.
E assim se tornou manifesta a impossibilidade de se ignorar a interação observador-sistema observado.
Caos: O estado primordial, primitivo do mundo é o Caos. Era, segundo os poetas, uma matéria que existia desde tempos imemoriais, sob uma forma vaga, indefinível, indescritível, na qual se confundiam os princípios de todos os seres particulares. Caos era ao mesmo tempo uma divindade, por assim dizer, rudimentar, capaz, porém, de fecundar. Gerou primeiro a Noite, e depois o Érebo.
Segundo o budismo o disparate entre sábios e ignorantes é produto do Véu de Maia (ou “Véu da Ilusão”) e a (in)capacidade de enxergar além dele. O Véu de Maia nos mantêm adormecidos a medida em que limita nossas visões àquilo que entendemos como realidade: valorizamos somente o que é concreto, devemos obediência ao que o senso comum aprova e reconhecemos apenas os fenômenos empíricos, ignorando a legitimidade das experiências. Nos sentimos inadequados cada vez que percebemos que o essencial é invisível aos olhos ou manifestamos o anticonvencional.
[BANG]
Em 1967 [1+9+6+7] Lyndon Johnson cria a Operação Caos, posta em prática por Jesus, o objetivo do programa era desmascarar possíveis influências estrangeiras nos movimentos anti-guerra criados pelos estudantes americanos.
Desvelar uma ilusão, apenas cria uma nova ilusão.
Em 1967 [1+9+6+7] é mandada cumprir a primeira Lei de Segurança Nacional do regime militar. O crime de opinião, o crime político, o crime de subversão, o enquadramento de qualquer cidadão à Lei de Segurança Nacional, sua expulsão do Brasil e a vigilância de seus familiares, bem como a indisponibilidade dos seus bens, estavam agora institucionalizados e eram legais.
“Caos” é algo complicado de se definir. De fato, é muito mais fácil listar propriedades de um sistema considerado “caótico” do que dar uma definição precisa de caos. Gleick notou que “Ninguém (dos cientistas estudiosos do caos que ele entrevistou) concordava com (uma definição d) a palavra”, então ele nos dá uma lista de descrições, por exemplo:
“As orbitas atrativas complicadas e aperiódicas de certos sistemas dinâmicos geralmente de baixa dimensão”
Philip Holmes
ou
“Um tipo de ordem sem periodicidade”
Bai-Lin Hao
[BANG]
Em 1967 [1+9+6+7] o crescimento das tensões entre os países árabes e Israel leva ambos os lados a mobilizarem as suas tropas. Antecipando um ataque iminente do Egito e da Jordânia, a Força Aérea Israelense surpreendeu as nações aliadas, lançando um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia. Tem início à Guerra dos 6 Dias.
Se pegarmos todas as definições dadas em livros sobre caos, não conseguimos encontrar uma concordância entre eles. Wiggins diz que “um sistema dinâmico que mostre uma dependência sensível em uma condição inicial em um conjunto de variantes fechados será chamado de caótico”. Tabor diz que “quando dizemos uma solução caótica para uma equação determinante nós queremos dizer uma solução sujo resultado é extremamente sensível às condições iniciais, e cuja evolução através do espaço parece ser completamente aleatória”. Rasband diz que “o fato de usarmos a palavra ‘caos’ já implica que existe uma observação a um sistema, talvez através de medição, e que essa observação ou medições variam de maneira imprevisível. Nós dizemos que as observações são caóticas quando não existe uma ordem ou regularidade perceptíveis”.
[BANG]
Em 1967 [1+9+6+7] os Estados Unidos e os Vietnamitas do Sul dão início à Operação Deckhouse Five [2+3]. O objetivo primário da operação combinada entre os dois países era fazer prisionérios, construir uma gaiola POW e trazer os prisioneiros para o Exército da República do Vietnam em Bien Hoa. A operação foi um fracasso.
Então uma forma simples, mesmo que ligeiramente imprecisa, de descrever caos é “sistemas caóticos são distinguidos por uma dependência sensível nas condições iniciais e por terem uma evolução através do espaço que aparente ser bastante aleatória”. Então um sistema dinâmico caótico é geralmente caracterizado por:
1- Ser formado por uma coleção densa de pontos com orbitas periódicas,
2- Serem Sensíveis à condição inicial do sistema (de forma que pontos inicialmente próximos possam evoluir rapidamente para estados muito distintos),
[borboletinha, está na cozinha… fazendo chocolate…]
3- Serem topologica<<mente>> transitivos.
[BANG]
Em 1967 [1+9+6+7] as forças armadas gregas tomaram o poder através dum golpe de estado, estabelecendo a junta militar grega, que viria a se tornar um regime de coronelismo. Existem suspeitas de que a Agência de Inteligência Central (CIA) estaria envolvida no golpe, e o novo regime em Atenas foi apoiado pelos Estados Unidos.
Padrões estocásticos são aqueles que surgem por meio de eventos aleatórios. Porém, é importante salientar uma diferença entre aleatoriedade e estocasticidade. Normalmente, os eventos estocásticos são aleatórios. Todavia, podem eventualmente não o ser. É perfeitamente plausível, embora improvável, que uma série de 10 arremessos de dados gere a seqüência não aleatória de 6,5,4,3,2,1,2,3,4,5 ou 1,1,1,1,1,1,1,1,1,1. Apesar de coerente – ou compressível (podendo ser expressa de um modo mais comprimido que a seqüência inteira) – a seqüência não-aleatória é estocástica, pois surgiu através de um evento aleatório: o lançar de dados.
Na matemática, Agulha de Buffon é um método para estimar o número π, o método consiste basicamente em gerar aleatoriamente N sucessivas amostras em termos de custo ou tempo (variável aleatória) que serão então “testadas” em um modelo estatístico, que vem a ser na verdade uma distribuição de probabilidade. Traduzindo, atire agulhas de 4 cm de comprimento, ao acaso, num assoalho feito de tábuas de 4 cm de largura, calcule a probabilidade de que a agulha caia atravessando uma das junções. Resultado? π!
[BANG]
Em 1967 [1x9x6x7 = 378 ~ 3+7+8 = 6+6+6] nasce Kurt Cobain dois dias após a morte de Robert “Se a radiação de mil sóis queimassem ao mesmo tempo no céu, isso seria como o esplendor do Senhor. Agora, eu me torno a Morte, o destruidor de mundos” Oppenheimer.
The magical mystery tour is hoping to take you away,
Hoping to take you away.
“O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de se contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que têm.”
Durante a década de 1950 o escritor William Burroughs e o artista Brion Gysin realizaram experiências com uma nova técnica de escrita, batizada como o Corte e mais tarde de a Dobradura. Essa tecnica consistia basicamente em pegar um determinado texto, cortá-lo aleatoriamente, re-arranjá-lo e assim criar um novo texto. O objetivo dessas experiências era alterar algumas presunções da nossa compreenção de tempo, história e memória. Mais tarde elas foram usadas por Burroughs como uma forma de prever o futuro.
Banach e Tarski conseguiram mostrar que é possível tomar uma esfera de dimensões normais, as de uma maçã ou de uma bola de ténis por exemplo, cortá-la em fatias e reunir em seguida essas fatias de forma a ter uma esfera menor que um átomo ou maior que o sol.
The magical mystery tour is dying to take you away,
Dying to take you away, take you away.
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[BANG]
[BANG]
Durante a transição de gerações considerável número de indivíduos falece, antes mesmo de procriarem;Os que sobrevivem e geram descendentes, são aqueles seleccionados e adaptados ao meio devido às relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem.
A cada geração, a selecção natural favorece a permanência das características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas.
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Vejam, meus caros Chimpanzés, os australopitecos – ou Australopithecus se você é um Renatus Cartesius – constituem um género de diversos hominídeos extintos, bastante próximos aos do gênero Homo. Agora um dos princípios básicos do charlatanismo. Prestem atenção nesta mão:
Isto significa que apesar de antes imaginarem que os Macacos Sulistas eram parte do que se convencionou a chamar “processo evolucionário” que começou com a Chita e terminou com o nosso presidente. Então descobriram novos fósseis hominídeos que parecem pertencer ao gênero Homo que eram mais antigos do que os Pithecuses e ocorre uma iluminação.
]- Pausa Darwinista
J. B. S. Haldane, quando questionado sobre que tipo de evidência poderia contradizer a evolução respondeu: “Fósseis de coelho no Pré‐cambriano”.
Richard Dawkins, quando questionado se não se considera tão fundamentalista quanto os teístas que combate respondeu:
“Se todas as evidências do universo se voltarem a favor do criacionismo, serei o primeiro a admiti‐las, e mudarei de opinião imediatamente. Na atual situação, porém, todas as evidências disponíveis (e há uma quantidade enorme delas) sustentam a evolução. É por esse motivo, e apenas por esse motivo, que defendo a evolução com uma paixão comparável à paixão daqueles que a atacam. Minha paixão baseia‐se nas evidências. A deles, que ignora as evidências, é verdadeiramente fundamentalista”.
]- Fim da Pausa Darwinista
Sim, eles então não fariam mais parte da nossa evolução, afinal eram feios, e peludos e fedidos. A National Geographic zoou eles pegando a foto de um com pele e dizendo que Jesus se parecia com aquilo.
HA HA HA
Bem com isso se criou então uma espécie à parte. Outros hominídeos que por um motivo ou outro teriam entrado em extinção. E claro que eles seriam concorrentes aos Homos – caso você ainda não tenha se acostumado com a idéia, sim… todos nós somos Homo, não temos desculpas para nos vestir com desleixo e deixar os cabelos desgrenhados – pode escolher dentre Griphopithecus, Lufengpithecus, Sivapithecus e outros.
E agora é que o truque fica interessante. Estavam olhando para esta mão, correto? Então agora vou fazer o movimento devagar, mas reparem nesta outra mão.
Supomos que estão extintos porque não vemos hoje por ai algo que se enquandre no que um Australopithecus seria, logo foi extinto, alguns dizem que até por se meterem com Homos – isso redefine a nossa visão de bicha louca, não?
Bem algumas características de um A.P. =
1. Possuíam polegares opositores
2. Eram canibais
3. Não possuíam linguagem articulada
4. Não dominavam o fogo
5. Eram canibais
6. Possuíam um domínio sofrível de ferramentas, como os atuais macacos que pagamos apra ver em zoológicos.
7. Se alimentavam de carne de indivíduos da mesma espécie e provavelmente de outras aparentadas – pense nos prions, isso redefine a nossa visão de doença da bicha louca, não?
Bem, repararam na troca que houve, repararam quando é que a moeda trocou de mão?
Para aqueles mais lentos vou mostrar com legendas:
MOMENTO 1
Exist”iam” outros hominídeos vivendo juntamente com o que hoje é o “nós”.
“Nós” claramente não evoluímos dele, ainda existe algum elo perdido em algum lugar por ai.
Temos uma “outra espécie” de primata, semelhante ao homem que simplesmente sumiu do mapa, logo supostamente extinto, e ele curtia um churrasco que entendesse o que ele estava gesticulando.
É aqui que a moeda vem para o meu bolso.
Porque suponham que existam lendas, relatos e folclores de hominídeos diferentes de “nós”, zanzando por ai. Suponha que eles se localizem uma região de clima semelhante, toda a espécie migrou, supostamente, para uma mesma região. Suponha que esses relatos sejam de pessoas lá para o norte do canadá, pra lá do alaska, ou no tibet, lugares frios e cheios de neve e temperaturas baixas.
Alguém sabe me dizer porque os pêlos dos ursos polares tem espessura, tamanho e cor diferente dos ursos pardos que roubam cestas de pique-nique?
Ótimo.
Vamos voltar à nossa suposição. Aham. Então suponha que o povo primitivo e sem alma, ou com excesso de alma (depende da cor da pele) dá um nome pra essa criatura, e a chama de algo como wendigo – que poderia significar canibal -, ou Yeti – que significaria “aquela coisa” ou mesmo um nome mais amplo como garras devoradoras. Claro que é uma suposição, não existem evidências.
Repararam como funciona? Eu faço vocês prestarem atenção em uma mão, e FNORD, a moeda está na outra.
É como em Gévaudan, quando “Uma Fera monstruosa semeia o pavor e o desespero na região, atacando e matando sem cessar, especialmente crianças, adolescentes e mulheres”.
Os registros da época referem-se a animal desconhecido. De fato, os que o viram afirmaram categoricamente que não era um lobo. Lobos, eles os conheciam bem. As descrições apresentaram-no com esta aparência:
Tem o porte de um vitelo de um ano os olhos grandes como ele; é baixo na parte da frente e as patas são providas de garras; a cabeça é grande, terminando em focinho alongado; as orelhas são menores do que as de um lobo e espetadas, como chifres; o peitoral é largo e recoberto de pêlos acinzentados; os flancos são avermelhados; acompanhando a espinha, uma listra negra. Mas o que mais impressionava a todos era a sua goela, uma bocarra imensa e provida de afiadíssimas presas, capazes de decepar as cabeças das vítimas como uma navalha. Goela horrenda.
Descreviam-no ainda como tendo andar lento e correndo aos pulos, em velocidade inacreditável. Era visto ora num lugar e ora noutro, a distância que nenhum animal poderia percorrer dentro daquele espaço de tempo. Alguns concordavam que ele pudesse ser semelhante ao lobo; mas eram todos categóricos ao afirmar que não era, em absoluto, um lobo, mas uma fera jamais vista antes.
O Rei ofereceu alta recompensa a quem a capturasse ou matasse.
Voltando ao passado: Informam os documentos da época que em 1762, dois anos antes, portanto, do aparecimento da Fera, havia, naquela região, uma família de amestradores de lobos. Usaram-nos certa ocasião para um assalto a viajantes, ordenando-lhes que os devorassem. Pelo crime foram condenados à forca.
Algo relacionado com bebidas que transformariam pessoas, cintos mágicos, skinwalker, metamorfos? Claro que não. Não existem evidências.
Seres de luz em montanhas, mulheres que saem da água falam uma língua estranha e voltam para a água sem emergirem novamente.
Não existem evidências também de seres passeando por Devon, e de fato muitos elefantes nadando na Escócia.
Vejam, o tamanho da moeda que consegue desaparecer é proporcional ao tamanho do bolso da calça. Qual o tamanho do seu?
É por isso que assim que começamos a fazer magia nús, como todos os bons iniciados recomendam, quando a moeda some, a falta de evidências não faz mais sentido. É somente então que surge a maça, feita do mais puro ouro, brilhando como um sol. E a voz de sinos e guitarras nos diz:
Eu vim para dizer que você está livre.
L.
por LöN Plo
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