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Magia do Caos

Magicka Sensorial

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adaptado de “Angel Tech” de Antero Alli

Projeção astral, telepatia, discussões místicas e experiências espirituais podem ser partes importantes – e divertidas – da vivência magicka, mas não quando tudo isso faz você esquecer do óbvio. Somos seres físicos, sensórios e materiais. Esse pequeno ensaio é um chamado de volta à carne a todos os esotéricos que esqueceram de seus próprios corpos. Não, não estou falando de comer direito e ir na academia, essa bronca vou deixar para seu médico dar. Estou falando de algo muito mais óbvio: volte para casa. Trago um retorno a perdida arte da Magicka Sensorial.

Magicka Sensorial pode ser entendida como um esforço consciente para despertar o que Timothy Leary chamava de Deus Hedonista e Robert Anton Wilson de Quinto Circuito da Consciência:

O conceito de Deus, o Hedonista, emergiu na Grécia nos séculos antes de Cristo.  A idéia de beleza, a adoração do corpo humano, sua vestimenta, nutrição, recreação, exibição e sua harmonia com ambientes estéticos duraram pelas hegemonias de Alexandre, Roma, do Catolicismo, apareceram de repente de forma magnífica no Renascimento, andaram na onda do Protestantismo e ganharam força no século XX na forma do boêmio, do artista, do “Enterteiner”, do designer e do playboy-playgirl. Algumas religiões caprichosamente permitiram cultos que focassem na energia somática e na sensualidade sagrada. O Tantra — tanto Bengali como Tibetano, Zen, Judaico Hasidico, preservaram as noções da kundalini, consciência do chakra, erotismo-espiritual, exuberância absorta e estados místicos alterados. Mas o Hedonismo sempre foi facilmente restringido por estados religiosos centralizados e restritos a uma casta especializada de artistas geralmente padronizados e tolerados pelos soberanos. Isso funcionou bem por um tempo… (Seu Cérebro é Deus, Timoth Leary)

 

“Quando esses quinto “corpo-cérebro” é ativado, configurações planas Euclidianas explodem multi-dimensionalmente. Uma excitação hedonística ocorre, uma surpresa extasiante, um desprendimento dos mecanismos compulsivos dos primeiros quatro circuitos. Eu acionei esses circuitos com maconha e Tantra. Esse quinto cérebro começou a aparecer cerca de 4.000 anos atrás nas primeiras civilizações que mantiveram uma “classe de lazer” e tem aumentado estatisticamente nos séculos mais recentes, um fato demonstrado pelas artes hedonísticas da Índia, China, Roma e outras sociedades influentes. ” (Robert Anton Wilson – 8 Circuitos de Consciencia

Na Magicka Sensorial, o corpo é uma fonte de prazer, graça e compartilhamento carismático. A direção espacial é AQUI, o tempo é AGORA. ESTAR AQUI AGORA é como entramos na Magicka Sensorial. Revelações seguem nosso amor pela beleza, diversão e alegria cinética… amor pelo movimento por si só. Nossa participação começa com completa abertura aos nossos sentidos no momento presente.

A qualidade é descoberta através da resposta natural e direta do corpo a si mesmo e ao ambiente imediato… contornando o pensamento, preconcepções e significados projetados. Através da percepção direta dos sentidos, um senso estético se desenvolve sobre o que é “bonito” e o que não é. A absorção sensorial de ESTAR AQUI AGORA fortalece a consciência espacial, enquanto diminui o senso linear de tempo… tudo se torna AGORA. Tendências em direção a uma atitude flutuante e livre de preocupações se desenvolvem, onde a existência é boa o suficiente do jeito que é. Quando a Magicka Sensorial é compartilhada entre as pessoas, o carisma brilha.

Diversão é sua própria recompensa. Também serve para nos desconectar do moralismo, do intelectualismo, da política e da ansiedade. A sexualidade da Magicka Sensorial não é orientada para o orgasmo, mas um meio de prolongar o prazer, a beleza e mais diversão. A vida social da Magicka Sensorial não é um jogo de poder, mas a  arte de compartilhar efetivamente diversão, beleza e amor é carismática. Além disso, há algo de contagioso na Magicka Sensorial, e quando você fica bom nela, consegue despertá-la nos outros.

ÊXTASE: A Arte de Estar Elevado

Relaxe. Respire. Relaxe novamente. Você não precisa entender nada. A Magicka Sensorial começa exatamente onde você está. Não há razão para o êxtase existir… ele é profundo e sem sentido. Não há lugar específico para encontrá-lo. Pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento: enquanto você está sentado, andando ou rolando pelo chão. Você não pode forçar isso a acontecer, mas acontece com você… é assim que é. O ingresso é AQUI e a entrada é AGORA. AQUI E AGORA é tudo o que você precisa saber. Deixe acontecer. Pare de planejar, (a vida é algo que acontece) deixe-a acontecer ao seu redor, dentro de você, sobre você e ao seu redor, novamente. Abra-se para a consciência momento a momento da sua respiração, do seu organismo vivo. O organismo aberto à vida flui com a Magicka Sensorial. O fluxo da vida é inteligente. Confiar nesse fluxo é a sua lição de casa da Magicka Sensorial.

Magicka Sensorial ensina a Parar de Falar Sobre a Vida. Também aprendemos a habilidade de Sair do Caminho. Saia do caminho e a vida acontece. É indescritivelmente simples. O êxtase é o que acontece quando saímos do caminho e somos subitamente levados pela graça de mais vida. O êxtase se aprofunda se nos entregarmos à vida em um estado de graça. O êxtase é a expressão direta de estar em unidade com a Vida… nós mesmos. Este é um lugar muito feliz para se estar. Pode parecer um lar… ou um vazio… ou como se seu corpo estivesse dentro de você. O fenômeno curioso sobre o êxtase é que, uma vez que estamos lá, não há para onde ir! Sem metas, sem futuro, sem problema! No entanto, como a Magicka Sensorial é apenas um dos oito níveis, aprendemos a não torná-la uma meta também. Isso nos ajuda a ir e vir sempre que precisarmos de nossa próxima imersão total em envolvimento sensorial. Até então, somos convidados a ficar o quanto quisermos… ou sempre que nossa sobrevivência nos disser o contrário.

A habilidade de Sair do Caminho pode ser praticada através de uma abordagem chamada Orientação de Obstáculos. Isso significa que aprendemos a reconhecer um impedimento quando o vemos. Uma vez que podemos detectar um bloqueio ao fluxo de energia da vida, simplesmente o movemos para longe e deixamos a vida acontecer. Como é um tanto impossível experimentar o êxtase quando estamos bloqueados, dedicaremos agora um certo tempo para entender a natureza desses bloqueios. Como mencionado anteriormente, não podemos forçar o êxtase a acontecer. No entanto, podemos remover o que nos impede de alcançar nosso estado natural de unidade conosco mesmos.

ORIENTAÇÃO DE OBSTÁCULOS

Os bloqueios ao fluxo da vida estão relacionados à resistência, definida aqui como o sentimento de algo dando “errado”. A resistência não é “ruim” (por que resistir à resistência?), mas simplesmente uma condensação energética que interrompe o fluxo geral em algum grau. A resistência é a nossa maneira de sinalizar uma violação; mais uma vez, onde “algo parece errado” dentro de nós e/ou em nosso ambiente.

As resistências são os obstáculos que criam inércia para as energias vitais em nossos corpos, gerando assim vários graus de tensão. Ironicamente, nossa capacidade de resistência e tensão muitas vezes é idêntica à nossa capacidade de conter e transmitir as energias vitais. A chave está em quão conscientes podemos nos tornar da tensão como energia e nossa capacidade de relaxar, regular e regenerar nossas tensões.

Uma resistência emocional popular entre nossos alunos da Magicka Sensorial é o status: fazer alarde da experiência. É divertido ficar alto e, às vezes, é fácil transformá-lo em um símbolo de status ao se envolver na “carga energética” do alto somático. Esta é uma maneira de enfatizar demais a Magicka Sensorial e eventualmente obstruí-la, atrapalhando e exagerando sua importância. Cultos de prazer e religiões extáticas são para Bobos da Alegria. Êxtase e alegria como O objetivo da vida frequentemente leva à dispersão, preguiça e dissolução. Como de costume, precisamos descobrir por nós mesmos…

Resistência Simbólica

Nossa resistência assume uma forma simbólica ou conceitual em nossa busca por significado na Magicka Sensorial. A vida é profunda demais para ser plenamente compreendida na Magicka Sensorial. Isso ocorre parcialmente porque a Magicka Sensorial é pós-simbólica e está além das palavras, descrições e categorizações. No máximo, as palavras podem nos direcionar e evocar a presença de nossos sentidos. A linguagem dos sentidos é cinética: movimento, dança e mímica formam seus símbolos de gesto, postura e atitude. A evocação de sons que transmitem o animal encantado se manifesta em nossos suspiros, sussurros, gemidos felizes, risos borbulhantes e em qualquer coisa que toque e permeie nossos sentidos. Sons e o ato de ouvir são duas das formas mais diretas de acessar a Magicka Sensorial… como ouviremos agora.

Escute!

Esta é uma meditação simples que pode ser iniciada em qualquer lugar. Sinta-se à vontade para iniciar este processo em uma variedade de ambientes, tantas vezes quanto desejar.

Feche os olhos. Ouça, momento a momento, os sons do seu ambiente imediato. Note como sua mente tenta dar sentido aos sons, nomeando-os, categorizando-os e entendendo-os. Agora, dê a si mesmo permissão para simplesmente ouvir os sons como diferentes energias. Para isso, não associe significado a nenhum desses sons e deixe que eles passem por você como correntes de energia sonora. Deixe essas forças sonoras seguirem seu caminho e irem para onde quiserem: dentro, ao redor, sob e sobre você. Se for apropriado, permita que se fundam com outros sons, produzindo novos níveis e sobretom de ressonância sonora. Sua tarefa sensorial é esta: até que ponto você pode se entregar a esta experiência e deixá-la envolver e abranger você, até que esteja em unidade com os sons?

O estado criativo da Magicka Sensorial exige um certo tipo de dependência eterna: criamos quando estamos sozinhos. A palavra “zona” vem da combinação de tudo em um. Quando estamos em unidade conosco, torna-se possível nos tornarmos instrumentos para o processo de criação.

Resistência Social

Você notará que há uma resistência social à Magicka Sensorial, muitas vezes se expressa como julgamentos de valor. Isso ocorre externa e internamente. Com tanto êxtase, bem-aventurança e prazer flutuando por aí, é altamente provável que nossos códigos morais e éticos condicionados comecem a agir. Alegria e felicidade intensas tendem a ser uma “ameaça positiva” para as partes não vivas de nós mesmos e dos outros. Às vezes, o julgamento funciona como uma espécie de válvula de escape da segurança social quando a vida fica muito feliz. Cada um segue seu próprio ritmo. Quando surgem julgamentos de valor, eles servem para diminuir o nível de energia geral, pois alguém está inquieto e precisa da segurança de desacelerar. Como foi dito desde o início, nós não somos o programa. Não há nada “errado” com quem somos intrinsecamente como seres. Quando algo parece “errado”, aprendemos a olhar para o programa em que estamos rodando, em vez de nos condenarmos desnecessariamente. Além disso, como mecânicos de karma competentes, sabemos que uma resistência é um sinal que requer nossa atenção para nosso próximo ajuste.

Os adeptos da Magicka Sensorial passam por um período de desorientação e “desunidade” apenas para aprender sobre a dependência interna e deixar de lado a responsabilidade social. Durante essa fase, eles podem receber muitas críticas julgadoras de moralistas “invejosos” que não se sentem confortáveis em se divertir tanto. É por isso que a lição de casa da Magicka Sensorial envolve a tarefa de se dar permissão para se tornar completamente egoísta, apenas para que possamos seguir em frente e nos formar sem os julgamentos, opiniões e medos de outras pessoas. Na Magicka Sensorial, podemos ser justificadamente egocêntricos porque sabemos que teremos mais para compartilhar depois.

Desconexão Feliz

A primeira tarefa de casa na Magicka Sensorial é encontrar sua própria maneira de se render ao prazer absoluto. O prazer vem em muitos sabores e, por isso, não há uma maneira prescrita de segui-lo. No entanto, a Magicka Sensorial exibe certas características inatas a si mesma, como: diversão, beleza, amor, sensualidade, fluidez, sensações flutuantes e sentir-se felizmente desconectado. Isso ocorre porque a natureza do êxtase em sua fase inicial de “absorção” é totalmente centrada em si mesma e não se preocupa com a resposta social. Seu foco é inteiramente dependente do “eu interior” (não do “eu social externo”) para sua fonte de energia, informação e direção. A Magicka Sensorial é internamente dependente de uma maneira semelhante à que os bebês são externamente dependentes de seus cuidadores.

A dependência interna requer um certo grau de autoempoderamento. A dependência interna está em oposição direta às nossas necessidades sociais condicionadas de aprovação, aceitação e permissão para sermos nós mesmos. Do ponto de vista sensorial, nossa necessidade de confirmação externa ocasionalmente se apresenta como O Grande Obstáculo ao autoempoderamento. Uma maneira de contornar este obstáculo e/ou movê-lo do caminho à nossa frente é começar a reivindicar a função parental de conceder permissão para sermos nós mesmos. Quando crianças, muitos de nós fomos constantemente treinados para obter permissão da mãe ou do pai antes de fazer certas coisas… especialmente se essas coisas nos tornassem mais fortes, mais inteligentes e mais seguros de nós mesmos como indivíduos. Os pais só querem ter certeza de que seus filhos estão seguros, e quando as crianças saem e se testam em novas aventuras emocionantes…

A Magicka Sensorial é uma Casa Divertida. Dê a si mesmo permissão para estar aqui e agora.

Outra justificativa para o prazer absoluto, hedonismo desenfreado e êxtase delirante é que isso faz bem. Aqueles de nós ousados ​​o suficiente para perder a cabeça e voltar aos sentidos naturalmente descobrirão seu próprio caminho de integrar o prazer (para acessá-lo a qualquer momento) e, eventualmente, retornar ao mundo da responsabilidade social como agentes carismáticos da Magicka Sensorial Incorporada.

Ameaça Positiva

Como não poderia deixar de se, há também uma resistência externa aos magickos do corpo. Um dos “efeitos colaterais” sociais que os Agentes de Magicka Sensorial enfrentam é a possibilidade de se tornarem alvos de julgamentos morais lançados por santos do pau oco ressentidos. Comentários como: “Você é arrogante, egoísta…” e “Você não é nada além de um narcisista, cadete espacial autoindulgente…” são exemplos disso. Quando você deixa de precisar da aprovação social para ser você mesmo em público, você se torna potencialmente uma “ameaça social”. Isso ocorre porque você não está mais sob o controle de ninguém, socialmente falando. Existem dois tipos básicos de ameaça social: 1) Ameaças Negativas e 2) Ameaças Positivas. As primeiras incluem psicopatas e aqueles cuja atitude social é do tipo “vai se f***”. As últimas incluem aquelas personalidades carismáticas que catalisam a Magicka Sensorial nas pessoas com quem fazem contato, direta e/ou indiretamente.

A fase preliminar, bebê, da Magicka Sensorial está destinada a cultivar uma certa arrogância em nós… não o tipo que nos faz sentir moralmente superiores aos outros, mas o senso de ser privilegiado ou “escolhido” para ser incluído entre os vivos. A vida simplesmente não é a mesma depois do êxtase. As recompensas sociais antigas não são tão satisfatórias e deixam muito a desejar. Isso é apenas natural e, ainda assim, continua contribuindo para o roteiro da Saga Humana em Andamento do Que Estamos Vivendo? Na Magicka Sensorial, estamos vivendo por prazer, diversão e beleza. Os adoradores originais do sol foram nossos primeiros Agentes de Magicka Sensorial. Mais recentemente, durante o advento dos anos 1960, foram os hippies que reestabeleceram a Magicka Sensorial. Não durou, no entanto, porque não havia para onde ir com ela. Era como se estivéssemos todos arrumados sem ter para onde ir.

A natureza da Magicka Sensorial é muito “zen” no sentido de que realmente não há para onde ir porque tudo está aqui e agora. Isso é meio como ficar “preso no presente”. Não há nada particularmente “errado” com isso e todo mundo deveria experimentar pelo menos uma vez. Para aqueles de nós que desejam se formar, é imperativo que aprendamos a absorver, organizar e comunicar a Magicka Sensorial (veja Rituais e Treinamento de Carisma) para que possamos descobrir… Vida Após o Zen. Se não o fizermos, corremos o risco de permanecer na fase de autoabsorção do êxtase e devemos resignar-nos ao prazer perpétuo de nossos ancestrais hippies.

Tempo de Lazer

Os esforços de nossos revolucionários hippies e agentes do prazer expandiram duas áreas da vida humana: lazer e sexualidade. Historicamente, a classe dominante e a realeza do mundo civilizado costumavam ser as únicas que podiam se dar ao luxo de ter tempo de lazer, exceto a linhagem de místicos, andarilhos e outros artistas vagabundos. O restante das massas era mantido em ordem através de vários métodos de controle social (política, religião, etc.) para se manter ocupado trabalhando, pagando impostos e, em uma palavra, “sobrevivendo”. Quando uma vida humana gira em torno de sua sobrevivência apenas, realmente não há tempo e espaço para atividades pós-sobrevivência como a busca pelo prazer, arte e cultura. Apenas a realeza e os místicos sabiam disso, sendo que os últimos fingiam indiferença e os primeiros se designavam como autoridades culturais para direcionar as massas a perpetuar a Grande Máquina de Sobrevivência.

Sem tempo de lazer, a Magicka Sensorial não tem como se expressar. Isso ocorre porque a Magicka Sensorial segue o relógio biológico e não pode se encaixar na ordem linear e sequencial do tempo e horários feitos pelo homem. Em certos climas tropicais que naturalmente excitam a realidade sensorial, o tempo linear praticamente desaparece. Os nativos tropicais vêm e vão de acordo com seus sentimentos, a posição do sol, ciclos lunares e assim por diante. Pode não haver conceito ou valor dado para uma, duas ou três horas. A experiência somática se presta a uma consciência muito maior do espaço e do movimento através do espaço. Os adeptos somáticos são os verdadeiros cadetes espaciais, chegando na moda e instilando a presença de seu prazer onde quer que vão.

Com tempo de lazer, nossa relação com a sexualidade tem a oportunidade de mudar e se transformar completamente. Basicamente, a mudança é de uma orientação sexual orientada por objetivos sociais e enfatizada pelo orgasmo para uma orientação sensorial que valoriza o processo sensorial em si… uma expressão do movimento dos sentidos. O sexo se torna mais um meio de aumentar o prazer sensorial, espalhar beleza e compartilhar amor. Com tempo de lazer, somos capazes de deixar para trás os velhos papéis de gênero associados ao nosso condicionamento social e começar a nos relacionar sexualmente uns com os outros de uma maneira mais fluida e “justa”.

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