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Por Clint Schnekloth
1. Você não é realmente “inclusivo” se usar a inclusão para ganhar poder e prestígio em vez de se tornar vulnerável. Às vezes, isso é chamado de “lavagem do arco-íris”, quando as corporações usam a bandeira da inclusão para parecer mais progressistas e atrair uma fatia maior do mercado. Mas a solidariedade com as comunidades oprimidas significa entrar nos espaços de opressão e correr o risco de sofrer os mesmos tipos de exclusão que os excluídos experimentaram. Em outras palavras, se você diz que tem alguns amigos gays, mas não quer que seus amigos no campo de golfe perguntem por que sua igreja está se tornando a “igreja gay”, você não está realmente sendo inclusivo.
2. É difícil exagerar quanto dano humano é causado especificamente pela exclusão de pessoas LGBTQIA+ de suas igrejas. Como a sexualidade humana e a identidade de gênero estão tão próximas do osso, tão centrais para quem somos, a rejeição por quem somos corta muito fundo. Igrejas homofóbicas gostam de usar linguagem como “estilo de vida gay” para se distanciar da realidade de que estão rejeitando as pessoas por quem elas são. Eles querem retratá-lo como uma “escolha”. Mas esse tipo de linguagem é discurso de ódio, ponto final.
3. Se você pertence a uma igreja que diz que é acolhedora para todos, mas exclui aqueles em relacionamentos do mesmo sexo ou de diferentes identidades de gênero de servir na liderança da igreja, pregar, ensinar na escola dominical, etc., então sua recepção é falsa. É uma isca e troca. Além disso, se você é heterossexual e membro dessas igrejas, não pode afirmar que é inclusivo, mesmo que em sua vida pessoal você defenda causas LGBTQIA. Suas contribuições financeiras e sua participação nessas igrejas apoiam ativamente a exclusão. Desafie ativa e continuamente a liderança da igreja, ou saia, ou pare de alegar que você apoia a inclusão.
4. Sejamos honestos. Toda a coisa heterossexual-normativa e binária de gênero é uma ficção modernista. Basta ler a Bíblia para uma visão mais diversificada. O eunuco etíope que levou o cristianismo de volta à Etiópia era não-binário. Tanto quanto podemos dizer, Jesus e Paulo eram ambos Ace (Assexuais). Então temos Noemi e Rute. Davi e Natã. Abraão e Salomão e muitos outros que eram poliamorosos. O que acho que torna Davi potencialmente pansexual. E isso não está nem entrando nos conceitos escatológicos e teológicos de flexão de gênero da igreja como a Noiva de Cristo.
5. Você sabe quem entende novas identidades e novos nomes tão bem quanto qualquer um, e pode nos ajudar a entender a experiência de Abrão para Abraão, Sarai para Sara e Saulo para Paulo? Pessoas trans!
6. Você sabe quem experimentou rejeição e perseguição significativa, e ainda assim encontrou maneiras de construir identidade e comunidade apesar disso, assim como a igreja cristã primitiva? Pessoas LGBTQIA!
7. Você pode se perguntar, como às vezes me perguntaram: “E se nos tornarmos conhecidos como a ‘igreja gay’?” E eu fiquei tipo, bem, já era hora. Quero dizer, você pode encontrar milhares de igrejas só no Arkansas que odeiam pessoas queer. Que tal apenas algumas igrejas que vivem em tal solidariedade com pessoas queer que a igreja é percebida como a igreja queer?
8. Mas também, você sabe quem quer fazer parte da igreja queer? Pessoas hétero! Porque eles conhecem a alegria e a sabedoria que as pessoas LGBTQIA+ trazem para a organização e a vida da igreja. E aqueles que realmente vivem em solidariedade não têm medo de serem vistos como queer só porque têm irmãos queer em Cristo.
9. Mesmo muito recentemente em igrejas que são LGBTQIA+ afirmativas, as igrejas ainda carecem de recursos adequados para jovens queer. Eu poderia realizar uma reunião de jovens apenas da nossa igreja que tiveram que esperar para sair até os 20 anos e ainda estão na casa dos 20. O momento emergente é um momento para realmente apoiar os jovens em seu discernimento de identidade, para que eles não precisem se esconder, e o bônus adicional são conversas mais autênticas e abertas sobre sexualidade e gênero na igreja.
10. O Arco-íris. Os Arco-íris são incríveis.
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Fonte:
Ten Things Christians Can Learn From The Queer Community (In Honor Of Reconciling In Christ Sunday), by Clint Schnekloth.
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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.
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