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Tradução e Organização Tales de Azevedo[1]
Em conformidade com a lei de 9 de dezembro de 1905, e dentro do prazo estabelecido por essa lei, foi feita uma declaração com o prefeito do Sena, sobre nossa Associação de culto sob o nome de “Église Gnostique de France (The Gnóstico) Igreja da França”.
Um recibo da declaração foi entregue a nós na data de 7 de dezembro de 1906, com o número 152.405.
Esta declaração foi inserida nas colunas do Jornal oficial de 31 de dezembro de 1906.
Por fim, duas cópias dos Estatutos de nossa associação, bem como uma lista de 25 pessoas encarregadas da direção da Associação, foram anexados à declaração.
A seguir, é apresentada a posse dos referidos Estatutos:
I. O gnosticismo é uma doutrina tradicional e filosófica. Tem o objetivo de restaurar a unidade primitiva da religião.
II O gnosticismo não se impõe às consciências pela violência ou pelas ameaças de punições após a morte.
III Ele professa, em conformidade com seu nome, que a verdadeira religião é uma Ciência Completa e, por esse fato, inclui uma doutrina da evolução que está sempre aberta ao progresso ilimitado (indefinido) da inteligência humana.
IV É acessível ao homem (ser humano), sem distinção de nacionalidade, idioma ou raça.
V. Estes são admitidos à plenitude dos ensinamentos e verdades gnósticos por graus sucessivos que são conferidos apenas pelo mérito e pela qualidade intelectual dos aspirantes.
VI Cerimônias gnósticas, dogmas e ritos respeitam expressamente as Leis da República (França).
VII A Igreja Gnóstica Francesa está sob a alta direção de um patriarca, que tem Paris como sua residência episcopal e que leva o título de Bispo de Montségur, em lembrança do massacre dos últimos albigenses. Mas seu título não confere a este chefe da Igreja nenhuma supremacia dogmática. Ele é simplesmente primus inter-pares (primeiro entre iguais) e não pode tomar nenhuma decisão sem a importante aprovação do Santo Sínodo.
VIII O Santo Sínodo é composto pelos Bispos gnósticos da França.
IX A principal característica da Igreja Gnóstica é representar e reconstituir a Igreja Cristã antiga, democrática e igualitária.
Seguido pelas 25 assinaturas.
Publicado em “Os ensinamentos secretos da Gnose”, com notas documentais por Tau Synésius, patriarca da Igreja Gótica da França, 1907.
[1] Organizado e Traduzido para o português por Tales de Azevedo (Tau Hanu – artereal.talesaz.com) a partir dos documentos em inglês selecionados e disponibilizados pelo mui rev. Mathieu Ravignat e Tau Apollonius da L’Église Gnostique Apostolique
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