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Pergunta: O que ensina o Islam sobre a carne de porco?
Resposta:
O porco é absolutamente impuro, e a sua carne, a gordura, etc., bem como o uso do seu coero ou de quaisquer outras partes, são estritamente proibidas: Allah disse em varias passagens do al-Qur´an sagrado: “São-vos proibido para alimentação: a carne putrefata, o sangue, a carne de porco…” (5ª: 3)
Pergunta: Eu, sendo um Cristão, não tenho dificuldade em comer carne de porco. Muitas vezes pergunto-me porque é que ao meu irmão Muçulmano não foi permitido gozar esta saborosa comida, como a nós Cristãos?
Resposta:
Esta pergunta é um tanto espantosa porque, segundo as Escrituras, a todos os Cristãos não é permitido comer carne de porco.
Pergunta: Como pode dizer isso?
Resposta:
Bem, vamos ver o que a Bíblia diz acerca da carne de porco:
“O porco que tem o pé córneo e até o casco bifurcado, mas que não rumina, será impuro para Vós. Não comereis carne de nenhum deles nem tocareis nos seus cadáveres: são impuros para vós.” (Levítico, 11: 7-8). “Não comereis o porco porque tem a unha fendida, mas não rumina; considerá-lo-eis impuro.” (Deuteronômio, 14: 8).
O Rev. W. K. Lawther Clarke diz no seu Conciso comentário Bíblico (pub. S.P.C.K., 1952) comentando aquelas passagens: “As leis foram inculcadas e obedecidas porque elas serão incorporadas pelo desejo de Deus” (p. 371)
O Dr. E. A. Widmer cita no seu artigo “A carne de porco, o Homem e a Doença” (Good Health, vol. 89, nº1):
“A carne de porco embora seja um dos artigos comuns na dieta, é um dos mais nocivos. Deus não proibiu os Hebreus de comerem carne de porco meramente para mostrar a Sua autoridade, mas, por ser um artigo de comida impróprio para o Homem”
Pergunta: Bem, estas revelações são muito interessantes. Pode fazer o favor de dar mais algumas referências dos escritos Cristãos sobre este assunto?
Resposta:
Sim, sob a palavra ” Porco” pode ler o discurso no Dicionário Bíblico de Westminster, que é muito claro. Aqui damos um extrato dele:
“O porco era um animal ritualmente impuro… Ele é imundo, não se nega em o rejeitar como refugo e carne podre, e o uso da sua carne para comida em países quentes é suspeita de gerar doenças cutâneas. Não era criado pelos Árabes (Plínio, Hist. Nat. VIII, 78), e era considerado como imundo pelos Fenícios, Etíopes e Egípcios… Para os Judeus a carne de porco era abominável, o porco era a divisa da sujidade e da baixeza… No entanto, a carne de porco encontrou assento nas festas idólatras dos degenerados Hebreus (Isaias 65: 4 / 66: 17). No reinado de Antíoco Epifânio a ordem para um Judeu para imolar ou para provar carne de porco foi usada com meio de determinar se a pessoa era leal à religião de seus pais ou estava disposto a aceitar o culto protegido pelos seus conquistadores (I Macabeus, 1: 47- 50; II Macabeus, 6: 18; 21; 7; 1, 7). Por muitos Judeus terem sido afetados pelas maneiras Gregas, João de Hircano achou prudente publicar um édito afim de que ninguém pudesse possuir porcos. No tempo de Cristo uma grande vara de parcos, pelo menos, era pastoreada em Decápolis (Marco, 5: 11, 13), uma região colonizada pelos Gregos, entre os quais o porco era altamente estimado como artigo de mantimento. Não há razão para supor que os Judeus fossem donos de qualquer destes porcos ou daqueles apascentados em país longínquo pelo filho pródigo (S. Lucas, 15: 15)” (pp- 584- 5)
Semelhantes relatos encontram-se em quase todos os dicionários bíblicos.
Pergunta: Muito obrigado. Mas eu tenho observado justamente que todas estas citações são do Velho Testamento. Elas são obrigatórias para os Judeus. Mas, nós Cristãos, gostaríamos de conhecer qual era o ensinamento de Jesus Cristo sobre matéria?
Resposta:
Bem, eu chegarei a esse ponto. Veja, qualquer ensino do Velho Testamento, era o mesmo ensino de Jesus Cristo. Ele disse por palavras claras que a Lei do Velho Testamento era para se obedecida sem nenhuma alteração: “Não penseis que eu vim revogar a Lei ou os Profetas: Não vim revogá-la, mas completá-la. Porque em verdade, vos digo: Até que passem o Céu e a Terra, não passará um só jota ou um ápice da lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém violar um destes mais pequenos preceitos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar, será grande no Reino dos Céus.” (Mateus 5: 17- 19)
Pergunta: Eu recordo-me de ler esse escrito dos Evangelhos várias vezes. Por vezes pergunto-me porque é que Cristo deu ênfase a esse ponto em tantas palavras?
Resposta:
Foi porque ele sabia que depois da sua ascensão, alguns dos seus companheiros denunciariam a Lei. Jesus Cristo, ele próprio, obedeceu à Lei fielmente. Foi, somente, depois da sua partida deste mundo que, São Paulo, um potente orador, e membro do círculo da escol da sociedade, quem levou a alma da avançada civilização Grega (tal como, hoje em dia, muita gente tem vaidade em deixar-se ocidentalizar) a convencer os cândidos e analfabetos Cristãos a abandonarem a Lei. É muito significativo o fato de ele, pessoalmente, nunca se ter encontrado com Jesus Cristo, e esses que se lhe opunham serem constantes companheiros de Cristo.
Jesus Cristo corrigiu os fariseus na interpretação falsa da Lei. Por exemplo, os discípulos na sua ânsia de apanhar as espigas de trigo no dia de Sábado. Quando os fariseus objetaram, Jesus Cristo retorquiu, “o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos, 2: 27). Mas nunca disse alguma coisa contra a lei, incluindo o regime dietético.
Por outro lado S. Paulo denunciou a Lei dizendo: “Porque a Lei produz a ira, e onde não há Lei, também não há transgressão.” (S. Paulo, 4: 15).
Pergunta: Esta lógica parece-me muito convincente!
Resposta:
Bem, se está realmente convencido deste raciocínio, então verá todos os corpos legislativos são abolidos, e todos os tribunais são fechados. Assim não haverá crimes porque não haverá lei para transgredir!
Pergunta: Eu não penso que algum governo Cristão gostasse dessa sugestão. Vamos esquecê-la. Mas diga-me como é que S. Paulo ab-rogou a Lei?
Resposta:
Ele proclamou que, “Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é impuro em si mesmo, a não ser para quem considera uma coisa impura: para esse é que é impuro” (Paulo, carta aos rom, 14: 14)
Pergunta: Bom, eu penso que ele arrumou o caso primorosamente.
Resposta:
Não. Pelo contrário, ele criou mais problemas do que revelou. Suposto que isso é o que Jesus Cristo tenha prometido para ser dogma da Cristandade, porque razão então não o declarou quando ele estava com os seus discípulos neste mundo?
Porquê advogou ele a teoria da imutabilidade da Lei Mosaica? Queria São Paulo fazer crer ao povo que Jesus Cristo não era sincero nas suas declarações quando ele estava entre o povo?
Nós, os Muçulmanos, não podemos acreditar nisso. Pelo que toca aos Cristãos, a ação fala mais alto do que as palavras.
Pergunta: Eu devo admitir que o senhor possui argumentos muito fortes aqui. Agora concordo que, de acordo com a primitiva Cristandade, a carne de porco foi e continuará proibida. Mas, falando francamente, eu não encontro qualquer coisa inconveniente com respeito à carne de porco.
Resposta:
Eu espero que não seja uma daquelas pessoas que pensam que imitar a cultura ocidental é prova de civilização.
Deus, ao dirigir os princípios dietéticos aos Filhos de Israel e, a seguir aos Muçulmanos, quis que estes preceitos fossem uma fonte de contínuo beneficio para a humanidade. A transferência de certas doenças, como a pesquisa médica moderna comprovou, seria adequada justificação para esta antiga lei.
Pergunta: Mas esta “transferência de doença” não é somente característica da carne de porco. Até a carne de vaca e a de carneiro contêm alguns germes de doença?
Resposta:
Bem, porque limita o seu argumento à carne de vaca e à carne de carneiro? Nós sabemos que igualmente os vegetais contêm germes infecciosos. Mas o fato é que a carne de porco, prevalece com supremacia no imenso conteúdo de germes entre todas as carnes que são conhecidas pelos seres humanos. Quanto mais lemos sobre isso mais medo temos.
Pergunta: Pode nomear alguns desses germes aos quais acaba de se referir?
Resposta:
A seguinte lista mostra germes ou parasitas que são encontrados na carne de porco. Muitos deles são contagiosos, outros são fatais. Isto prova, mais uma vez, que, à medida que a ciência avança, mais provado é o Islam ser correto em tantos casos.
Hoje a ciência da parasitologia registra o protozoário cilium, a tênia da carne de porco e o parasita triquina como causadores de enfermidades que o porco partilha com o homem.
pergunta: bem, eu desconheço essas palavras latinas. Por favor, explique-as em linguagem simples.
Resposta:
De fato eu não usei os seus nomes latinos completamente. Por exemplo, o protozoário cilium é chamado pelos médicos “Balantidium Coli”. E em “parasita que se aloja no intestino grosso” e é “o maior protozoário que afeta o homem.”
pergunta: O que tem a ver o “balantidium Coli” com os porcos e de que modo afeta ele os seres humanos?
Resposta:
É morador normal dos intestinos dos porcos. É excretado pelas fezes, e encontrando-se no ambiente exterior que lhe é inconveniente, desenvolve uma concha à sua volta que é chamada de “quisto”. O quisto contém parasitas vivos que comunicam com a dieta do homem até entrar nos seus intestinos; foi descoberto pelos Doutores Malmston(1857) e Stein(1862).
O Dr. E. A. Widmer escreve no seu artigo ” A carne de porco, o Homem, e a Doença” (Boa saúde, vol. 69, n°1), o seguinte:
“O protozoário cilium, tecnicamente conhecido como “Balantidium Coli”, é extremamente comum ao porco. Exames recentes em vários países revelam uma incidência variável entre 21 a 100%. Este organismo é muito menos comum no homem. A incidência geral de um por cento referida em Porto Rico é representativa da incidência em diversos países. Quando descoberto ao homem, sérios sintomas clínicos podem seguir-se. A evidência corrente aponta a carne de porco como a fonte principal da infecção humana.”
Pergunta: E, quais são esses “sérios sintomas clínicos” que são causados por este germe?
Resposta:
Produção de incurável dissentiria. A disenteria uma doença muito familiar nas pessoas. Os sintomas desta doença são horrivelmente agudos e podem terminar fatalmente. Infelizmente, até hoje, não há cura especifica para a disenteria causada pelo “balantidium Coli”. Segundo o Dr. Chandier no seu livro “Parasitas Animais e Doenças Humanas”(pág. 7) “é somente nos países criadores de porcos, e onde haja demasiados recintos próximos entre o homem e este animal que a doença é frequente”.
Pergunta: Quais são os outros germes que são transferidos do porco para o homem?
Resposta:
Há muito mais. Por exemplo, há o “Trichinella Spiralis” (Vermes da Triquina).
O Dr. Glen Shephered escreveu um artigo sobre os perigos do consumo da carne de porco publicado no “Washington Post” do dia 31 de Maio de 1952; e as seguintes informações são extraídas desse artigo:
“Nos Estados Unidos da América e no Canadá, uma em cada seis pessoas têm vermes nos seus músculos – Triquinose – por causa do consumo da carne de porco infectado com o Triquina ou “Triquinella”. Muitas pessoas assim infectadas não mostram sintomas. a maior parte delas que o têm restabelecem-se vagarosamente. algumas morrem. Algumas ficam reduzidas a inválidos permanentes. Todas foram descuidadas a comer carne de porco”. Ele continua: “Ninguém é imune a esta doença, e não há cura. Nenhuns antibióticos nem drogas ou vacinas afetam mortalmente este pequenino verme. Prevenindo a infecção é a verdadeira solução”.
“O verme Triquina adulto tem cerca de 1/8 de polegada de comprimento por 1/4 de polegada de largura. Eles permanecem vivos entre as fibras musculares por quase quarenta anos, enrolados em forma de limão, como pequeníssimas cápsulas invisíveis. Quando comer carne infectada, estas cápsulas de vermes dormentes são digeridas mas, o seu conteúdo ativo transforma-se em vermes de tamanho completo, cada um dos quais tem, por sua vez, 1.500 descendentes. Eles procriam no vosso sangue em uma ou três semanas depois de consumirdes seus pais. Porque vários órgãos podem ser inválidos pelos vermes, as sintomas podem assemelhar-se àqueles das outras cinquenta doenças. Isto torna difícil o diagnóstico”.
pergunta: Eu gostaria de saber mais sobre este germe transportador de doença.
Resposta:
O Dr. Widmer escreve no artigo “A Carne de Porco, o Homem e a Doença”, acima mencionado:
“O verme triquina está essencialmente limitado à Europa central e àquelas zonas temperadas da América para as quais seus emigrantes têm ido”.
“Em comparação com os cílios e tênia da carne de porco, o verme triquina causa as mais sérias consequências no corpo humano. Os adultos estão presente no intestino grosso do homem. depois de acasalar, as fêmeas produzem larvas que entram nos vasos sanguíneos para distribuição por todas as partes do corpo. Estas lavras migrantes podem invadir os músculos do esqueleto, o cérebro, a medula dos ossos, a retina e os pulmões. Desde que cada verme fêmea pode produzir mais que 1.500 lavras, e desde que estes vermes imaturos invadam diversos órgãos do corpo, vários sintomas clínicos podem aparecer. Nas infecções fortes a morte pode sobreviver na segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes ela ocorre na quarta ou sexta semana depois da exposição. Alguns prognósticos de recuperação variam com a situação e o número de lavras de triquina, a severidade de sintomas, e as condições físicas do paciente”.
E agora vamos a uma observação interessante.
Pergunta: por favor, qual é ela?
Resposta:
A “Triquinose”, doença causada pelos “vermes triquinas”, estala do mesmo modo que as epidemias e a sua relação com os porcos, semelhantes aquela peste com os ratos, foi conhecida do povo há milhares de anos. aqueles que não acreditam na origem divina das Leis Mosaica e Islâmica, dizem que foi por causa desta epidemia que estas religiões proibiram a carne de porco.
O mesmo artigo, (A Carne de Porco, o Homem e a Doença) diz:
“É geralmente suposto que a presença dos vermes triquinas nos porcos foi a base para a proibição do seu uso para a alimentação do povo Judaico. No seu livro, “A Historia da Parasitologia”, W. D. Foster(1965) sublinha este ponto de vista quando escreve: ‘As proibições Mosaicas e Islâmicas sobre o consumo de carne de porco estão mais distantes, provavelmente, de terem sido devido a observação da erupção da triquinose do que qualquer outro reconhecimento de uma associação com a infestação de tênia… A associação de doença com o consumo de carne de porco pode bem estar ao alcance da capacidade dos povos primitivos. Na verdade, o que é surpreendente é que esta associação foi perdida de vista pelo mundo em geral, não obstante as condições não terem sido notáveis, e olhando atrás, nós podemos reconhecer epidemias que foram quase triquinose certamente´”.
Pergunta: para quê hábito de falar de epidemias de há muito tempo? certamente, com o avanço da ciência médica, aquelas doenças podiam ter sido erradicadas da face da terra?
Resposta:
Infelizmente, este não é o caso. O mesmo artigo (A carne de Porco, o Homem e a doença) diz:
“As erupções de triquinose são ainda mais comuns nos Estados Unidos. Entre 9 e 25 de Março de 1968, quatro de sete membros familiares em Willoughby, Ohio, contraíram sintomas de triquinose. A família tinha comprado chouriço numa companhia local de embalagem e, depois de o molhar em óleo por alguns dias, comeu-o em cru”. (Morbidity and mortality Weekly Report, Vol. 17, n° 23).
“Em Maio de 1948, uma família de oito membros em Nova Berlim, Wisconsin, ficou doente com uma doença semelhante à gripe. Mais tarde, foi obtida prova que permitiu fazer uma diagnose de triquinose. Todos os indivíduos comeram sanduíches de almôndegas de carne de vaca crua. É de presumir…”
Pergunta: Se isso foi causado pela carne de vaca, porque será a carne de porco a única a ter culpa?
Resposta:
Não seja apressado, meu amigo. deixe-me acabar o relatório que continua a dizer:
“É de presumir que estas almôndegas de carne de vaca estivessem contaminadas pela carne de porco infectada, visto que o gado vacum não alberga o verme triquina (CDC Notas de Veterinária da Saúde Pública, Fevereiro de 1969). As almôndegas foram compradas num mercado local que tinha um único moinho moer a carne de porco e a carne de vaca.”
E aqui está o terceiro relatório:
“Em meados de Dezembro de 1969, a 22, a triquinose foi diagnosticada em 76 pessoas de Washington, Messori. Esta erupção foi atribuída a comida manufaturada localmente com carne de porco que não teve o tratamento adequado para destruir a infecciosa larva (Informação Semanal de Morbidez e Mortalidade, vol, 17, n° 9).
Pergunta: bem, este último relatório apresenta o problema na sua verdadeira perspectiva. A infecção foi causada porque a carne de porco não foi tratada adequadamente. Mas com métodos científicos modernos todas as bactérias podem ser destruídas.
Resposta:
É uma ilusão e nada mais. A esse respeito, o Dr. Shephered escreve:
“Os métodos vulgares de salga e de fumo não matam estes vermes. Nem pode a Inspeção da Administração Pública da carne nas casas de embalagem ou nos matadouros identificar toda a carne de porco infectada.”
Por sua vez, o Dr. Widmer diz:
“É significativo notar que, desde o tempo do Mandamento de Deus para os filhos de Israel até esta década, A Ciência Não Encontrou Cura para os Pacientes Com Triquinose. O tratamento consiste mais no alívio dos sintomas causados pelos vermes, do que na destruição dos vermes.”
Depois da leitura destas declarações dos Drs. Shephered e Widmer, nós podemos supor que não há garantia de imunidade quando se come carne que esteja infectada pelo verme “Trichinella”. Logo, comer carne de porco é uma empresa extremamente arriscada para a própria saúde ou vida.
Pergunta: Disse no principio que “a carne de porco tem predomínio supremo no maior conteúdo de germes entre todas as carnes pelos seres humanos.” Eu gostaria de ter uma pormenorizada lista desses germes.
Resposta:
Em adição à bactéria descrita atrás, a carne de porco é o principal portador dos seguintes parasitas e germes:
Tênia
Lombriga
Hook Worms (verme de gancho)
faciolopsis Buski
Paragonimus
Clonorchis Sinesis
Erysipelothrix Rhussiophthiae
pergunta: Fará o favor de explicar a sua relação com a carne de porco?
Resposta:
Vamos começar pela Tênia. A tênia é chamada Taenia Solium em Latim. A carne de4 porco é a principal fonte desta infecção.
A incidência da infecção humana com a tênia da carne de porco varia através do mundo. No seu novo relatório clássico “Este Mundo Bichoso”, (1947), Stoll estimou que 2,5 milhões de pessoas, por toda a parte do mundo, foram infectadas com o seu organismo.
Pergunta: O que se diz da lombriga?
Resposta:
É um parasita, de seis a dez polegadas de comprimento, que também é chamado de “verme viajante” porque ele passa por vários órgãos do corpo humano.
O Dr. Ramson em “Parasitologia Silenciosa” menciona que estes parasitas são idênticos aos que se fixam nos porcos; eles pertencem às mesmas espécies.
Quer dizer que o verme que está fixado na carne de porco é muito facilmente transferido para os seres humanos, aonde ele faz muitos estragos. A mesma declaração está inserida na Enciclopédia Britânica sob o título “Round Worm”.
Pergunta: E o que é o verme de gancho (Hook Worm)?
Resposta:
O verme jovem desta doença entra na pele humana por perfuração da pele ou através de algum corte. Os porcos devoram os excrementos humanos contendo ovos de parasitas, os quais se desenvolvem dentro deles e saem da casca já como vermes jovem. quando estes são transpostos para fora, tornam-se contagiosos para o homem. esta infecção predomina muito nos diversos países tropicais.
A Enciclopédia Britânica, vol. 11, sob o titulo Hook Worm refere:
“Hook Worm é um verme redondo parasítico. Dois parasitas, Ancilóstomo Duodenal e o Necator Americanus, originam a doença ancilostomíase.
A ancilostomíase é um flagelo dos climas tropicais, de que resulta a debilidade anêmica da população. A anemia, na doença do Hook Worm, resulta da sucção do sangue pelos vermes adultos no intestino e concomitante inflamação das entranhas. Um único Ancilóstomo Duodenal pode destruir, em média, quase um centímetro cúbico de sangue por dia. Assim como um chupador de sangue, o Necator americanus anda á volta de um quinto no seu ativo.
em geral, os sintomas da forte infecção clássica incluem a palidez da pele e das extremidades, a prisão de ventre alternando com diarreia, a delicadeza abdominal, aumento de apetite por alimentos volumosos ou de desusadas substâncias (comedores de terra), desarranjos sexuais (atraso de puberdade, impotência, menstruação irregular), insuficiência endocrínica, crescimento enfezado, fraqueza cardíaca, palpitação, hipersensibilidade da pele ao frio, debilidade física, fadiga, sonolência, apatia e melancolia.”
Pergunta: Agora, oi que diz sobre “Faciolopsis Buski”?
Resposta:
Estes parasitas foram descobertos por lankaster (1857) e por Odliver (1902). Estes parasitas permanecem latentes por bom tempo no intestino delgado dos porcos. O parasita ao deixar o porco infecta o caracol de água que em movimento circular infecta o homem. ele é extremamente predominante na China.
Pergunta: Agora chegamos ao “Clonorchis Sinesis”.
Resposta:
Este parasita foi descoberto por Cobbold (1857) e Loss (1907).
O Clonorshis Sinesis é um verme chupador, uma espécie de parasita que vive na passagem da bílis do fígado dos porcos, a qual é a fonte destes parasitas infecciosos das pessoas em contato muito aproximado com porcos. A ocorrência da doença na China, Formosa, Japão, Coréia, Sul da Índia e Vietnam aponta, novamente, para a muito próxima associação com porcos.
este parasita cria muitas doenças sérias no fígado e tórax dos seres humanos.
pergunta: Quais são aquelas doenças?
Resposta:
Se este parasita estiver presente nos pulmões, ele pode causar a pneumonia; se estiver nos brônquios, provoca a sufocação, e se estiver nos intestino origina a obstrução intestinal, ou a pancreatilose aguda.
depois há a “Clonorchiasis”, uma doença peculiar do fígado. O fígado torna-se volumoso e acompanhado com grave Icterícia, Diarreia e Emagrecimento; pode matar fatalmente. A Ciência médica, a respeito dos seus persistentes esforços, não tem, ainda, conseguido produzir algum tratamento especifico para ela. As complicações na doença são a formação de pedra no fígado e o cancro.
pergunta: Há mais alguma doença relacionada com a carne de porco?
Resposta:
Sim. Há a Erisipela, a Hemoptise Endêmica, isto é, sangria dos pulmões, e a Brucelose, ou seja, o aborto do porco.
pergunta: O que é a “Erisipela”?
Resposta:
Esta doença é causada pelo germe Erysipelothrix Rhusiopathiae. esta doença ocorre em formas aguda e crônica. Os sintomas de forma aguda são, principalmente, a febre alta, atividade reduzida e falta de apetite. Usualmente produz a morte rápida. A Erisipela crônica causa crustas de chagas da configuração do diamante na superfície da pele; e há dano residual nas superfícies exteriores das articulações, e nas válvulas do coração, do que pode seguir-se a coxcadura e, ou, a morte súbita.
Os pormenores podem ser vistos na Enciclopédia Chambers, – Nova edição revisada, 1968, vol. 10, sob o titulo “O Porco” e na Enciclopédia do Povo Americano, – edição de 1960, vol. 15, na rubrica ” O Porco”.
Pergunta: E qual a sua relação com o porco?
Resposta:
Segundo a Enciclopédia Chambers, esta bactéria “pode ser de utilidade ao solo por longo período e, é também, encontrada no corpo de alguns 30% de todos os porcos saudáveis. Por conseguinte, a erradicação é impossível se a doença evidente não é uma simples matéria de infecção”.
E o que é impertinente é o fato de que algumas bactérias causam a mesma doença nos seres humanos. Assim, alguém que come de porco tirada, precisamente, de um “porco sadio”, está em perigo de contrair a doença acima mencionada e a morte. A dita Enciclopédia diz que “o mesmo organismo (isto é, germe) causa erisipeloide no homem”.
Pergunta: Agora eu verifico a sabedoria da Lei Islâmica proibindo a carne de porco. De fato eu sinto-me muito mais alarmado com estas revelações. Depois disto poderá fazer o favor de explicar as “Hemoptises Endêmicas”?
Resposta:
Como eu lhe disse há pouco, isso quer dizer sangria do pulmão. Esta doença é muito frequente na China, Japão, Formosa, e nos países aonde o consumo da carne de porco é predominante. Os pacientes portadores desta infecção sofrem de tosse com voz roufenha e têm repetidos ataques de profusas sangrias dos pulmões; a doença em países aonde os seres humanos vivem em associação íntima com porcos claramente mostra que este animal é o reservatório da infecção. A doença é, todavia, ausente dos países aonde os porcos rareiam.
Pergunta: E o que é “Aborto de Porco”?
Resposta:
O seu nome cientifico é Brucelose. A Enciclopédia do Povo Americano, no vol. 15, sob o titulo “O Porco” diz: “A bruceloses ou aborto do porco é importante não somente por causa das perdas do porco, mas também por causa de a doença poder ser contraída pelo homem. No porco, a Brucelose provoca o aborto e a esterilidade. A doença é difícil de diagnosticar e praticamente impossível de curar. É recomendado a remoção dos animais infectados”.
Em resumo, o porco, o supremo portador de germe, é a causa de muito sérias e fatais doenças, entre elas, disenteria, triquinose, tênia, lombriga, hook worm, ictérica, pneumonia, sufocação, obstrução intestinal, pancrealitose aguda, edema do fígado, diarreia, emagrecimento, formação de pedra no fígado, cancro, anemia, febre alta, o impedimento do progressivo desenvolvimento da criança, tifo, coxeadora, perturbações de coração, aborto, esterilidade, e morte repentina.
Eu não sei de qualquer outro animal que transporte tão diversas e tão mortais bombas para destruir o corpo humano.
Pergunta: Agora estou inteiramente convencido de que a carne de porco não é comida, mas um pacote de venenos. Ainda assim eu tinha ouvido dizer a muita gente que, na atualidade, os porcos são criados em condições higiênicas, e alimentados com comida limpa, e, que eles são muito diferente dos seus antepassados que comiam imundices humanos e terra; e que a sua alimentação não é perigo para a saúde.
Resposta:
Todos os relatórios de médicos citados antes são sobre esses muitos porcos que são criados em condições higiênicas e, todavia, transportam germes. esses são os descobrimentos do tempo recente, baseados nas experiências da moderna criação do porco. E ainda devem ser assinalados os relatos como se segue:
“A Balantidium Coli é extremamente comum no porco. Exames recentes revelaram uma incidência de 21 para 100 por cento”.
“É somente nos países de criação de porcos… que estas doenças são frequentes”.
“Nos Estados Unidos da América e no Canadá, uma em cada seis pessoas tem vermes nos seus músculos por comer carne de porco”.
“Ninguém está imune desta doença e não há cura. Nenhum antibiótico nem drogas ou vacinas têm efeito nestes pequeníssimos vermes implacáveis”.
“Não há, todavia, meio de matar o parasita (Parangonemos) nos tecidos, nem sequer têm alguma forma de descobrir um método para o expelir”.
“A ciência médica, a despeito dos seus árduos esforços, não tem sido capaz, contudo, de produzir algum tratamento específico para a Clonorchiasis”.
“O Erysipelotix encontra-se no corpo de uns 30% de todos os porcos sãos. Por conseguinte, a erradicação é impossível”.
Hoje, todas as quintas de porcos estão a trabalhar dentro dos assim chamados princípios higiênicos. Mas, mesmo assim, o resultado é o mesmo que era há séculos atrás.
Todavia, permita-nos, em prol da discussão, aceitar que pode chegar um tempo (em futuro distante, talvez) em que podem ser descobertas drogas para neutralizar os maus efeitos dos germes e parasitas transportados pelo porco. Mas, até então, não se deveria autorizar o uso da carne de porco como alimentação, justamente como a descoberta do soro da mordidela da cobra não aprova a nossa ação de pôr os nossos dedos na boca da cobra.
E há um fator, ligado aos aspectos moral do homem, que de nenhum modo pode permitir-nos participar no seu alimento detestável.
Pergunta: Qual é esse fator?
Resposta:
Esse fator é que a carne de porco provoca o descaramento.
Pergunta: Como pode afirmar isso?
Resposta:
Em primeiro lugar deixe-nos obter uma coisa exata. O homem é composto por corpo, mente e alma. O cérebro, a sede da mente (com todas as funções de pensamento, sentimento, e outros aspectos psicológicos) é uma parte do corpo recebe a nutrição como uma das suas partes.
Em qualquer dado momento, milhares de células no nosso corpo estão a ser consumidas e gastas para fazer funcionar a complexa maquinaria do corpo; a alimentação proporciona a substituição daquelas células consumidas. As partículas do alimento tornam-se uma parte do corpo, e uma parte delas vai para o cérebro.
É do conhecimento geral que a comida tem efeito na saúde do corpo. Mas poucas pessoas compreendem que ela, também, tem efeitos sobre o cérebro ( e desta maneira, na mente).
Uma comida limpa, obtida por meio legítimo, e tomada com o pensamento tranqüilo, ocasiona bons resultados na saúde de ambos: corpo e mente. Mas uma comida impura, ou uma comida tomada durante o tempo de distúrbio emocional prejudica o corpo e a mente.
O porco é o tal animal que, mesmo nos países onde a carne de porco é um artigo de comer altamente desejado, o seu nome significa pessoa porca, grosseira, sensualista, glutona. Igualmente “PORCO” é sinônimo de depravado e degenerado. Isto é porque o porco é um Desvergonhado Sensualista.
Os povos que usam a carne de porco são gradualmente influenciados pelas suas inerentes lubricidades; e quando esta tendência influencia as mentes, o descaramento torna-se em norma do dia: a modéstia e a probidade transforma-se em velhas ideias moldadas que são banidas do espírito no altar da sensualidade e de perversão.
Pergunta: Esta asserção é muito estranha. Agora pode provar que a carne de porco cria a imundice?
Resposta:
Bem, deixe-nos olhar para algum país da Europa, da América, etc., aonde a carne de porco é dieta normal; e então contemplemos a sua moralidade. Dê uma vista de olhos a algum jornal e encontrará assustadores cabeçalhos.
Por exemplo, aqui estão alguns cabeçalhos de notícias recentes e de capítulo de artigos de revista da Grã-Bretanha:
“Sexo em Grupo”
“Casais Giratórios (troca da esposa) – um Fenômeno Sexual moderno”.
“Sexo aos 70 anos — e Era de Experiências para a Juventude”
“Prática de casamento sem licença”.
“Concepções Pré-matrimoniais Estabelecem-se por toda a parte”.
“O Primeiro Supermercado Inglês de Sexo abre Hoje em Londres”.
“Dramáticos Aumentos de Companheiros Ajustados em Sexo Pré-marital”.
“Sexo entre Irmãs”
“Sexo em Família”
“O mundo Ocidental é ébrio de sexo”.
“Balanceiros” é op termo usado pelos pares casados que participam em reuniões de grupos– ou orgias– em que os maridos trocam as mulheres– despidas na cama. Nos últimos três meses, em muitos jornais e revistas, têm aparecido artigo descrevendo este fenômeno fortemente crescente.
O Sunday Times (Londres), em ilustração de cinco colunas de largura, mostrava vistas de frente, de ambos, homens e mulheres, completamente nus. Não havia retoques. Ao lado estava a imagem de homens e mulheres na prática sexual, nus na cama. Sob as imagens estava este titulo “BBC registra grande êxito com o filme de sexo de crianças”. E por baixo dele este subtítulo: “3.000 escolas compram-no; um professor dentre 100 diz “pornográfico”.
Pergunta: estes cabeçalhos são na realidade muito chocantes e eu vigorosamente condeno esta sociedade permissiva. Mas, que conexão tem isso com a carne de porco?
Resposta:
Deixe-nos dividir as regiões do globo em dois grupos: Uma que come, outra que não come carne de porco, e então veja em qual das regiões aquele ignomioso comportamento é dominante.
As áreas da comida de carne de porco encontra-se na Europa e nas Américas. E é na Europa e nas Américas que encontrará aquela promiscuidade; e não nas regiões em que não se come carne de porco.
Pergunta: mas não há prostitutas nas regiões orientais? Se a prostituição é verificada nos países que não comem carne de porco, como o Paquistão, de que modo pode o senhor apontar a carne de porco para a desvergonha da Europa e América?
Resposta:
Há uma GRANDE diferença entre estas duas regiões. Quando uma mulher, num país com o Paquistão, se entrega a incastidade, ela sente-se envergonhada e não quer que os seus parentes, vizinhos e amigos a conheçam.
Quando uma mulher, nos países em que se consume carne de porco, fica impura, ela não se sente qualquer culpa ou vergonha porque a sociedade glorifica as suas ações como “ARTE”. As mulheres removem as suas vestes até ao último fio e vagueiam despidas sobre o palco, e elas são chamadas de “ARTISTAS”.
Assim, este é o fulcro crucial da questão. Nos países em que consome carne de porco, e desvergonha, a incastidade, e as demonstrações públicas do ato sexual são exaltadas como “ARTE”, e os sociologistas, médicos e psicologistas comedores de carne de porco concedem um ambiente profissional de respeitabilidade ao adultério, à promiscuidade e às perversões sexuais, justificando tais coisas como propriedade biológicas– para eles o homem é exatamente igual a qualquer outro animal.
Foi à esta “desvergonha” que eu me tinha referido; e é encontrada nas sociedades que consomem porco. De que mais provas tem necessidade? Estas sociedades baixam a humanidade para o nível das bestas selvagens. O porco transforma o homem em porcaria.
Conclusão:
Eu sinto-me realmente muitíssimo perturbado com estas observações. Eu acho que há VERDADE naquilo que disse. Eu concordo em que a carne de porco é nociva não só para o corpo mas, para a mente.
Prometo que daqui em diante nunca mais comerei carne de porco, presunto ou qualquer coisa relacionada com o porco. Reconheço que a quebra de um hábito é uma coisa difícil; mas eu tenho esperança de que pela minha força de vontade e com a ajuda de Deus serei bem sucedido na minha resolução.
Resposta:
Sim. Estou seguro de que a ajuda de Deus será sempre eficaz para si se genuinamente quiser obedecer à Sua Ordem.
Que a Paz esteja convosco!
Sayd Saeed Aktar Rizvi
Tradução de:
M. Yussuf M. Adamgy e muhammad ‘Ali.
Fonte:
https://web.archive.org/web/20170925172300/http://www.religiaodedeus.net/a_carne_de_porco.htm
Texto enviado por Ícaro Aron Soares.
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