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O sikhismo, simbolizado por três espadas e um círculo, é a religião de mais de 17 milhões de pessoas. A maioria delas vive no Punjab, na Índia. O Templo Dourado dos sikhs, que fica no meio de um lago artificial, localiza-se em Amritsar, a cidade santa sikh. Os homens sikhs são facilmente reconhecidos por seus turbantes azuis (que significa que a pessoa tem uma mente tão ampla como o céu, sem lugar para preconceito), brancos (uma pessoa santa levando uma vida exemplar) ou pretos (uma lembrança da perseguição britânica contra os sikhs em 1919, outras cores são uma questão de gosto), o uso dos quais é parte essencial de sua prática religiosa, como também o é usar cabelos longos. Dentre outras coisas, os sacerdotes sikhs relatam a história das armas sagradas em cerimoniais.
A palavra hindi “sikh” significa “discípulo”. Os sikhs são discípulos de seu fundador, o guru Nanak, e seguidores dos ensinos dos dez gurus (Nanak e noves sucessores) cujos escritos estão no livro sagrado sikh, o “Guru Granth Sahib”. Essa religião começou no início do século 16, quando o guru Nanak quis extrair o melhor do hinduísmo e do islamismo e formar uma religião unificada.
A missão de Nanak pode ser declarada numa única sentença: “Existe um único Deus, e Ele é nosso Pai; portanto, todos temos de ser irmãos.” Como os muçulmanos, os sikhs creem num único Deus e proíbem o uso de ídolos. Eles seguem a tradição hindu de crer numa alma imortal, na reencarnação e no karma. O local de adoração sikh chama-se “gurdwara”.
Um dos grandes mandamentos do guru Nanak era: “Lembre-se sempre de Deus, repita Seu nome.” Fala-se de Deus como o “Verdadeiro”, mas não se lhe dá nome. Outro mandamento era: “Partilha o que ganhas com os menos afortunados.” Concordemente, existe uma “langar”, ou cozinha livre, em todos os templos sikhs, onde qualquer pessoa pode comer gratuitamente. Há até mesmo acomodações grátis para viajantes pernoitarem.
O último guru, Gobind Singh (1666-1708), estabeleceu uma fraternidade de sikhs chamada “Khalsa”, que segue o que são conhecidos como os cinco “K”s, que são: “kesh”, o cabelo não cortado, simbolizando espiritualidade; “kangha”, o pente no cabelo, simbolizando ordem e disciplina; “kirpan”, a espada, significando dignidade, coragem e abnegação; “kara”, o bracelete de aço, simbolizando união com Deus; “kachh”, uma espécie de calção como roupa de baixo, implicando modéstia e usada para simbolizar refreamento moral.
Fontes:
The Encyclopedia of World Faiths (Enciclopédia de Crenças do Mundo), por P. Bishop and M. Darton, editores, 1988, página 269.
Mankind’s Search for God (O Homem em Busca de Deus), (C) 1990. Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania, páginas 100-101.
Revisão final por Ícaro Aron Soares.
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