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Espiritos

Forças e Inteligências Ocultas

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Rômulo Angélico

No tocante a defesa psíquica é importante conhecer algumas entidades que podem afetar nossa saúde e bem estar:

Formas pensamentos

 Suponhamos alguém que várias vezes por dia deseja o mal de outra pessoa, pragueja contra ela, a imagina em situações difíceis, etc. Inevitavelmente, essa pessoa faz uso, consciente ou inconscientemente, da força de seu pensamento – direcionando-a contra um ser humano. A possível vítima, caso esteja aberta para receber essa “descarga psíquica”, poderá sofrer algum dano mental, emocional ou até mesmo físico.

Pensamentos obsessivos podem manter alguém condicionado, preso, submisso a determinado comportamento ou mania. Existem paixões e taras que lançam os indivíduos em turbilhões de formas- pensamento geradas por imagens ilusórias que findam por se cristalizarem em seus corpos mentais; e há casos em que formas-pensamento são geradas e direcionadas conscientemente no propósito de prejudicar ou curar alguém.

Dependendo do modo como forem geradas e da força de que estejam carregadas, essas “descargas” podem assumir ou não imagens definidas no campo mental. Um clarividente poderia ver, por exemplo, estrelas, círculos, insetos, imagens diabólicas ou simplesmente algo disforme.

Desencarnados

 É possível que mortos causem transtornos do tipo obsessivo em algumas pessoas; mas antes de tratarmos de entes obsessores, necessário se faz dizer algo sobre a atuação de mortos nos planos astral e mental.

Imaginemos que, após a morte, os corpos que compõem o indivíduo passam a se desligar uns dos outros. Durante esse processo (que dependendo do caso poderá ser mais rápido ou mais devagar), assim como o corpo físico começa a apodrecer, o duplo etérico e os corpos astral e mental também vão se diluindo. A “Centelha de Luz”, ou seja, o Espírito, o Eu Real, desliga-se progressivamente dos corpos de acordo com seus graus de densidade, migrando do mais denso ao mais sutil até libertar-se.

Indivíduos que, enquanto vivos, estabeleceram vínculos muito exagerados com as coisas do mundo material (apego exacerbado a bens, ao dinheiro, a drogas, etc.), densificaram consideravelmente seus corpos mental concreto e astral inferior – enquanto seus corpos mais sutis permaneceram minguados, fracos ou pouco expressivos. Consequentemente, após a morte, seus Espíritos poderão passar mais tempo ligados (presos) aos corpos astral e mental inferiores – até que esses tenham sofrido um processo de diluição considerável e suas Centelhas consigam se libertar.

Estando presos de tal forma à matéria (seja a objetos, a pessoas ou lugares; ou ainda a vícios, sensações e desejos), esses espíritos se esforçam em permanecer em contato com as coisas do mundo material. Como jamais se sentem satisfeitos, uma vez que não mais possuem os veículos apropriados para uma tal satisfação, podem se ligar a lugares e pessoas com tendências análogas às suas e ao lado dessas criaturas ficarem por tempo indeterminado. Assim surgem alguns casos comuns de obsessão.

Portanto, podemos definir espíritos obsessores como entidades exageradamente apegadas a sentimentos, desejos, ideias ou objetos, inclinadas a realizar atos irracionais – inclusive assédios e perseguições. Boa parte desses seres se aproximam das pessoas por afinidade e aqui pode ser aplicada a frase “semelhante atrai semelhante”.

Existem entidades obsessoras inclinadas à maldade ou que estão sob controle de alguém que as manipule em direção ao mal.

Cadáveres astrais

À medida que se liberta de seus veículos mais grosseiros, o Espírito retorna ao seu local de origem – toda a vida presente na matéria animada retorna à sua Fonte: os elementos que compõem os corpos voltam para seus devidos lugares através de um processo de dissolução que pode ser mais rápido ou mais devagar, dependendo do caso.

No plano físico ficam nossos cadáveres que, caso não sejam cremados, irão apodrecendo e se diluindo com o passar do tempo; no mundo astral ficam, também, os cadáveres astrais: corpos de desejos em estado de desagregação, nos quais às vezes são encontrados resquício de sentimentos, desejos e emoções. Esses cadáveres podem ser reanimados temporariamente por uma corrente de médiuns ou por alguém que consiga apropriar-se deles através de trabalhos mágicos. Nesses casos, para muita gente, o cadáver parecerá ser um espírito – uma vez que com ele poderão ser travados breves diálogos.

Um cadáver astral em seus últimos estágios de dissolução é aquilo que em Teosofia se chama cascão ou cascarão astral. Nada mais é que um resquício de alma vagante – mas que pode, mesmo assim, ser manipulado por um ser suficientemente inteligente.

Lembremos que inteligência nem sempre é sinal de bondade. Há seres muito inteligentes e cruéis; assim como criaturas de intelecto pouco desenvolvido, mas plenas de amor e boa vontade.

Espíritos elementais

 São entidades espirituais próprias dos quatro elementos: terra, água, fogo e ar. A Cabala Esotérica se refere a esses seres como: gnomos, os que habitam o elemento terra; ondinas, os que vivem na água; salamandras os do fogo; e silfos, os do ar (em outras tradições encontraremos esses seres com outros nomes, mas sempre relacionados a um dos quatro elementos).

É importante não confundirmos “espíritos elementais” com “espíritos elementares” – sendo esses últimos espécies de formas-pensamento.

Todos esses seres habitam “planos paralelos” ligados ao plano material em que nos expressamos durante a maior parte do tempo de nossas vidas.

Alguém pode estar conscientemente ligado às realidades transitórias do mundo material e sequer ter ideia de outros níveis de consciência, porém, através de exercícios meditativos, por exemplo, ou com o auxílio de uma Planta de Poder, alterar seu estado mental e interagir com habitantes e energias de “reinos”.

Há casos em que inteligências de planos paralelos desconhecidos podem se aproximar de nós ou mergulhar em nossa atmosfera psíquica e, a partir de então, iniciar algum diálogo ou troca energética conosco.

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