SOBRE CHAYA
Chaya tem muitos significados e um deles é “sombra”. A sombra não é a escuridão completa, mas um presságio do que pode vir a ser se a luz não penetrar. A sombra é o momento em que a alma se refresca da plenitude da consciência. Por isso as árvores têm galhos e folhas e muitas vidas descansam embaixo de suas sombras. Nossa sombra é nosso refúgio em dias em que a realidade acende seu farol e nos coloca em confronto com emoções que nos desequilibram como: o medo, a raiva, a arrogância, a preocupação, a mágoa, a falta de estima, a inveja, o ciúme.
Chaya é também luz, porque ela se mostra à medida que ilumina o que está obscurecido. Esse jogo de luz e sombra é a grande “lila”, a brincadeira da existência. Enquanto brincamos com a alternância, mantemos a roda girando e não saímos do lugar. Engaiolados na roda da vida, a samsara, confirmamos a imagem egóica e tememos entregar a última chave que nos libertaria da dor: o prazer de viver em paz consigo mesmo com serenidade e respeito!
COMO TUDO COMEÇOU
Chaya Expressões de Si é uma outra dimensão sobre o que eu, Mirian Aguiar, tenho experienciado ao longo de mais de 20 anos de estudo e prática do Yoga.
Minha trajetória começou em 2003, ano que nasceu a Casa de Yoga Sãdhana Pada em Curitiba, logo que me formei.
Levei essa ideia para Natal – RN em 2004 e por 17 anos atuei como instrutora e formadora de instrutores de Yoga. Em 2014 iniciei os estudos no Ayurveda como aluna e coordenadora do Curso pelo Nordeste.
No entanto este caminho do “sadhu”, que é o bonequinho da logo da Casa de Yoga, estava ligado a um conhecimento reducionista do ser mulher, tanto nas escrituras do Yoga como na própria civilização indiana, da qual o Yoga se originou. Resolvi deixar o caminhante com o cajado na mão e chutar o “pau” do mestre, no bom sentido, para criar outra perspectiva com base nos meus estudos sobre o Tantra – a via do feminino, que inclusive teve início com este livro de mesmo nome, de André Van Lysebeth.
Lembrando sempre que quando falamos do feminino, é sobre este aspecto que permeia toda pessoa, independente de gênero. Quando acessamos a fonte de toda a criação – a Shakti – não há diferenciação. Esta divisão só ocorre porque o efeito de Shakti sobre nós cria um aspecto ilusório, chamado de Maya.
Maya é a Deusa que nos dá o dom de iludir-se para que possamos desvendar a sua criação e sermos um com Ela.
No entanto, devido aos nossos sistemas de crenças (ego) e ao esquecimento que o nascimento nos traz das outras dimensões da nossa natureza, somos levados a acreditar que a única maneira de estar no mundo é sendo um ou outro, masculino ou feminino, menina e menino, azul e cor-de-rosa.
Chaya surge desta necessidade de compreender mais este universo feminino da criação – Shakti – como uma potência inerente à qualquer pessoa.
Chaya é este aspecto mais profundo, é um espectro das energias que rondam nosso subconsciente, querendo vir à tona para nos mostrar a luz, o brilho do Shakti, as Expressões de Si.
E para trazer a Shakti para nossa vida prática criei o PerCurso Yoga da Mulher Autônoma.
Mais informações acesse o site: https://chayayoga.com.br
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