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GERALD e BETTY SCHEULER
O modelo do universo usado para explicar a Magia Enoquiana pode ser chamado de Modelo da Mônada Enoquiana. A Mônada é um centro de consciência único e indivisível acima do primeiro e mais elevado Éter. Quando essa Mônada desce para os Éteres, ela se divide em duas partes dualísticas: um centro de consciência subjetivo, ou Eu, e seu ambiente objetivo, ou Mundo. O modelo produz os seguintes dez axiomas:
- Primeiro Axioma Enoquiano: A humanidade e cada entidade na existência são, essencialmente, uma Mônada. Essa essência monádica se expressa como um Eu subjetivo e como um Mundo objetivo.
- Segundo Axioma Enoquiano: O equivalente geométrico da humanidade é a esfera. O centro da esfera é o Eu. A superfície da esfera é o Mundo.
- Terceiro Axioma Enoquiano: O Eu é a individualidade consciente.
- Quarto Axioma Enoquiano: O Mundo é onde o Eu se encontra em qualquer ponto no tempo e espaço.
- Quinto Axioma Enoquiano: Cada ponto geométrico no espaço é uma Mônada em algum estágio de autoexpressão.
- Sexto Axioma Enoquiano: Qualquer Eu pode se comunicar com qualquer outro Eu, na medida em que seus Mundos se intersectam.
- Sétimo Axioma Enoquiano: Um Mundo é definido como um conjunto de interseções de uma série de Mundos em qualquer ponto no tempo e espaço.
- Oitavo Axioma Enoquiano: Subconjuntos de Eus são mutuamente exclusivos.
- Nono Axioma Enoquiano: Subconjuntos de Mundos podem ser exclusivos ou inclusivos.
- Décimo Axioma Enoquiano: A essência de cada Mônada permite uma expressão multíplice, mas nenhum Eu pode se separar ou existir independentemente de seu Mundo.
Embora esses axiomas possam parecer confusos à primeira vista, um pouco de estudo e reflexão revelará sua simplicidade. Eles expressam uma antiga definição poética e mística da humanidade como um círculo, cujo centro está em nenhum lugar e cuja circunferência está em toda parte. Se pensarmos no centro como consciência monádica (o Eu) e na circunferência como Espaço infinito (o Mundo do Eu), torna-se óbvio que o Modelo da Mônada Enoquiana é apenas um leve aprimoramento dessa antiga definição mística da humanidade.
O Modelo da Mônada Enoquiana é, portanto, uma expressão moderna de uma ideia antiga. Ele não propõe nada de novo em si mesmo. Os antigos egípcios, por exemplo, simbolizavam o Eu como um globo alado; o globo era um centro de consciência cuja mobilidade era simbolizada pelo par de asas. Os egípcios consideravam os centros como masculinos e as circunferências como femininas. Assim, personificavam o Mundo na deusa Nut (ou Nuit), que muitas vezes é mostrada arqueada sobre ele. Ela representava o céu exotericamente e o Espaço infinito esotericamente. O globo alado era um símbolo para o deus Horns. Essa simbologia é repetida ao longo do ocultismo ocidental e está incluída no Modelo da Mônada da Física Enoquiana também.
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