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Este capítulo é consagrado à adivinhação.
A adivinhação, no seu sentido mais amplo e conforme a significação gramatical da palavra, é o exercício do poder divino e a realização da ciência divina. É o sacerdócio do mago.
Mas a adivinhação, na opinião geral, se refere mais especialmente ao conhecimento das coisas ocultas.
Conhecer os pensamentos mais secretos dos homens, penetrar nos mistérios do passado e do futuro, evocar, de século em século, a revelação rigorosa dos efeitos pela ciência exata das causas, eis o que se chama universalmente a adivinhação.
De todos os mistérios da natureza, o mais profundo é o do coração do homem; e, entretanto, a natureza não permite que a sua profundeza seja inacessível. Apesar da dissimulação mais profunda, apesar da política mais hábil, ela própria traça e deixa observar nas formas do corpo, na luz dos olhares, nos movimentos, no andar, na voz, mil indícios reveladores.
O iniciado perfeito nem mesmo tem necessidade destes indícios; vê a verdade na luz, ressente uma impressão que manifesta o homem inteiro, atravessa os corações com seu olhar e até deve fingir ignorar, para desarmar assim o medo ou o ódio dos malvados que conhece bastante.
O homem que tem má consciência crê sempre que o acusam ou que desconfiam dele; se se reconhecer num rasgo de uma sátira coletiva, tomará para si a sátira inteira e dirá bem alto que o caluniam. Sempre desconfiado, mas tão curioso como medroso, ele é diante do mago como o Satã da parábola ou como estes escribas que o interrogavam para o tentar. Sempre teimoso e sempre fraco, o que teme acima de tudo é reconhecer seus erros. O passado o inquieta, o futuro o amedronta; quereria fazer transigências para consigo e crer que é um homem de bem, de condições cômodas. A sua vida é uma luta contínua entre boas inspirações e maus hábitos; julga- se filósofo à maneira de Aristippo ou Horácio, aceitando toda a corrupção do seu século como uma necessidade que deve sofrer; depois se distrai com algum passatempo filosófico, e de boa vontade apresenta – se com o sorriso protetor de Mecenas, para se persuadir que não é simplesmente um explorador da fome em cumplicidade com Verre ou um complacente de Trimalcion.
Tais homens são sempre exploradores, até quando fazem boas obras. Se resolverem fazer um donativo à assistência pública, adiam o seu benefício para reter o juro. Este tipo, sobre o qual demoro propositalmente, não é o de um particular: é o de uma classe inteira de homens, com os quais o mago está exposto, principalmente no nosso século, a achar- se muitas vezes em relação. Que ele se conserve na desconfiança de que eles mesmos lhe darão o exemplo, porque encontrará sempre neles seus amigos mais comprometedores e seus inimigos mais perigosos.
O exercício público da adivinhação é não poderia, na nossa época, convir ao caráter de um verdadeiro adepto, porque seria, muitas vezes, obrigado a recorrer ao charlatanismo e às habilidades para conservar a sua clientela e admirar o seu público. Os adivinhos e as advinhas de fama têm sempre uma polícia secreta que as instrui de certas coisas relativas à vida íntima ou aos hábitos dos consultantes. Uma telegrafia de sinais é estabelecida entre a antecâmara e o gabinete; dá – se um número ao cliente que não é conhecido e que vem pela primeira vez; indica – se- lhe um dia e o faz ser seguido; fazem – se as porteiras, vizinhas e criadas falarem, e chega- se, assim, a estes detalhes que transformam o espírito dos simples e lhes dão para um charlatão a estima que deveria ser reservada à ciência sincera e à adivinhação conscienciosa. A adivinhação dos acontecimentos vindouros só é possível para aqueles cuja realização já está contida na sua causa. A alma, olhando pelo aparelho nervoso, inteiramente contido no círculo de luz astral que influi sobre um homem e recebe uma influência dele, a alma do adivinhador, dizemos, pode abraçar numa só intuição tudo o que este homem levantou ao redor de si de amor ou ódio; pode ler suas intenções no seu casamento, prever os obstáculos que vai encontrar no seu caminho, talvez a morte violenta que o espera; mas não pode prever suas determinações privadas, voluntárias, caprichosas, do momento que se seguirá à consulta, a menos que a habilidade do adivinho prepare a realização da profecia. Exemplo: dizeis a uma mulher que deseja encontrar um marido: “Ireis esta tarde ou amanhã de tarde a tal espetáculo, e aí vereis um homem que vos agradará. Este homem não sairá sem vos ter notado e, por um concurso bizarro de circunstâncias, disso resultará, mais tarde, um casamento ”. Podeis ficar certo de que, acabando todo o serviço, a senhora irá ao espetáculo indicado, ai verá um homem pelo qual se julgará notada e esperará um próximo casamento. Se o casamento não se faz, ela não vos acusará por isso, porque não quererá perder a esperança de uma nova ilusão e, pelo contrário, virá consultar-vos assiduamente.
Dissemos que a luz astral é o grande livro da adivinhação; os que têm a aptidão para ler neste livro têm -na naturalmente ou adquirida. Há, pois, duas classes de videntes: os instintivos e os iniciados. É por isso que as crianças, os ignorantes, os pastores e até os idiotas têm mais disposições à adivinhação natural do que os sábios e pensadores. Davi, simples pastor, era profeta como depois o foi Salomão, o rei dos cabalistas e magos. As percepções do instinto são, muitas vezes, tão certas como as da ciência; os menos clarividentes na luz astral são os que mais raciocinam.
O sonambulismo é um estado de instinto puro: por isso os sonâmbulos têm necessidade de serem dirigidos por um vidente da ciência; os céticos e raciocinadores só podem desviá- los.
A visão adivinhatória só se opera no estado de êxtase e para chegar a este estado é preciso tornar impossível a dúvida e a ilusão, prendendo ou adormecendo o pensamento.
Os instrumentos de adivinhação são, pois, simples meios de magnetizar a si próprio e distrair- se da luz exterior para se fazer atento unicamente à luz interior. É por isso que Apolônio se envolvia inteiramente num manto de lã e fixava na obscuridade o olhar sobre seu umbigo. O espelho mágico de Du Potet é um maio análogo ao de Apolônio. A hidromancia e a visão no polegar, bem igualado e pintado de preto, são variedades de espelho mágico. Os perfumes e as evocações adormecem o pensamento; a água ou a cor preta absorvem os raios visuais; produz – se, então, um ofuscamento, uma vertigem, que é seguida de lucidez nas pessoas que têm para isso uma aptidão natural ou que estão convenientemente dispostas.
A geomancia e cartomancia são outros meios para chegar aos mesmos fins: as combinações dos símbolos e números, sendo ao mesmo tempo fortuitas e necessárias, dão uma imagem muito exata das sortes e dos destinos para que a imaginação possa ver a realidade em vez dos símbolos.
Quanto mais o interesse é excitado, tanto mais o desejo de ver é grande, tanto mais a confiança na intuição é completa e tanto mais a visão é clara. Jogar ao acaso pontos de geomancia ou tirar as cartas de modo leviano é brincar como as crianças que tiram a letra mais bonita. As sortes são oráculos somente quando não são magnetizadas pela inteligência e dirigidas pela fé.
De todos os oráculos, o Tarô é o mais surpreendente nas suas respostas, porque todas as combinações possíveis desta chave universal de Cabala dão como soluções oráculos de ciência e verdade. O Tarô era o livro único dos antigos magos; é a Bíblia primitiva, como provaremos no capítulo seguinte, e os antigos o consultavam como os primeiros cristãos consultaram, mais tarde, a Sorte dos Santos , isto é, versículos da Bíblia tirados ao acaso e determinados pelo pensamento de um número.
A senhorita Lenormand, a mais célebre das nossas adivinhas modernas, ignorava a ciência do Tarô ou só a conhecia conforme Etteilla, cujas explicações são obscuridades lançadas sobre a luz. Ela não conhecia nem a alta magia, nem a Cabala, e tinha a cabeça falsificada por uma erudição mal dirigida; mas era intuitiva por instinto, e este instinto a enganava raramente. As obras que deixou são um galamatias legitimista, esmaltado de citações clássicas; mas seus oráculos, inspirados pela presença e o magnetismo dos consultantes, tinham muitas vezes, coisas surpreendentes! Era uma mulher em que o desvanecimento da imaginação e a divagação do espírito se substituíram sempre às afeições naturais do seu sexo. Ela viveu e morreu virgem, como as antigas druidas da ilha de Sayne. Se a natureza a dotara de alguma beleza, facilmente teria, em épocas mais afastadas, representado nos Gálias o papel de uma Veleda ou Melusina.
Quanto mais se empregam cerimônias no exercício da adivinhação, tanto mais é excitada a própria imaginação e a dos consultantes. A conjuração dos quatro, a oração de Salomão, a espada mágica para afastar os fantasmas, podem então, ser empregadas com sucesso; deve – se também evocar o gênio do dia e da hora em que se opera e lhe oferecer o seu perfume especial; depois o operador se põe em relação magnética e intuitiva com a pessoa que consulta, perguntando – lhe que animal lhe é simpático e qual outro lhe é antipático, que flor gosta e que cor prefere. As flores, as cores, os animais referem – se, em classificação analógica, aos sete gênios da Cabala. Os que gostam do azul são idealistas e sonhadores; os que gostam do vermelho são materialistas e coléricos; os que gostam do amarelo são fantásticos e caprichosos; os amadores do verde têm, geralmente, um caráter mercantil e disfarçado; os amigos do preto são fluídos por Saturno; a cor rósea pertence a Vênus, etc. Os que gostam do cavalo são laboriosos, nobres de caráter e, portanto, flexíveis e dóceis; os amigos do cão são amantes fiéis; os do gato são independentes e libertinos. As pessoas francas têm, principalmente, medo de aranhas; as almas ativas são antipáticas à cobra; as pessoas probas e delicadas não podem suportar os ratos e morcegos; os voluptuosos têm horror ao sapo, porque é frio, solitário, feio e triste. As flores têm simpatias análogas às dos animais e das cores, e, como a magia é a ciência das analogias universais, um gosto único, uma única disposição de uma pessoa, faz adivinhar todas as outras. É uma aplicação aos fenômenos da ordem moral da anatomia analógica de Cuvier.
A fisionomia da fronte e do corpo, as rugas da fronte, as linhas da mão fornecem igualmente aos magistas indícios preciosos. A metoposcopia e a quiromancia tornaram – se ciências à parte, cujas observações arriscadas e puramente conjeturais, foram comparadas, discutidas e depois reunidas em corpos de doutrina por Goglieno, Belot, Romphilo, Indagino e Taisnier. A obra deste último é a mais considerável e completa; reúne e comenta as observações e conjeturas de todas as outras.
Um observador moderno, o cavalheiro D’Arpentigny, deu à quiromancia um novo grau de exatidão pelas suas notas sobre as analogias que existem realmente entre os caracteres das pessoas e a forma, quer total, quer detalhada, das suas
mãos. Esta ciência nova foi desenvolvida e fixada, depois, por um artista e ao mesmo tempo um literato cheio de originalidade e fineza. O discípulo ultrapassou o mestre, e já é citado como um verdadeiro mago em quiromancia o amável e espirituoso Desbarrolles, um dos viajantes de que gosta de rodear – se nos seus romances cosmopolitas, o nosso grande narrador Alexandre Dumas.
É preciso também interrogar o consultante sobre seus sonhos habituais: os sonhos são os reflexos da vida, quer interior, quer exterior. Os filósofos antigos faziam grande caso deles; os patriarcas viam neles revelações certas e a maior parte das revelações religiosas foram feitas em sonho. Os monstros do inferno são os pesadelos do cristianismo e, como nota espirituosamente o autor de Smarra, nunca o pincel ou o cinzel teriam reproduzido tais fealdades se não tivesses sido vistas em sonho.
É preciso desconfiar das pessoas cuja imaginação reflete habitualmente coisas feias.
O temperamento também se manifesta pelos sonhos e, como o temperamento exerce sobre a vida uma influência contínua, é necessário conhecê – lo bem para conjeturar com certeza os destinos de uma pessoa. Os sonhos de sangue, prazer e luz são indícios de um temperamento sangüíneo; os sonhos de água, barro, chuva, lágrimas são resultado de uma disposição fleumática; o calor noturno, as trevas, os terrores e fantasmas pertencem aos biliosos e melancólicos.
Sinésio, um dos maiores bispos cristãos dos primeiros séculos, discípulo da bela e pura Hypathia, que foi massacrada por fanáticos depois de ter sido mestra desta bela escola de Alexandria, cuja herança o cristianismo devia partilhar; Sinésio, poeta lírico como Píndaro e Calímaco, religioso como Orfeu, cristão como Esperidião de Tremithonte, deixou um tratado dos sonhos que foi comentado por Cardan. Atualmente, ninguém se ocupa destas magníficas investigações do espírito, porque os fanatismos sucessivos quase forçaram o mundo a desesperar do racionalismo científico e religioso. São Paulo queimou Trismegisto; Omar queimou os discípulos de Trismegisto e São Paulo. Ó perseguidores! ó incendiários! ó zombadores! Quando, pois, tereis terminado as vossas obras de trevas e destruição?
Trithemo, um dos maiores magistas do período cristão, abade irrepreensível de um monastério de beneditinos, sábio teólogo e mestre de Cornélio Agrippa, deixou, entre as suas obras inapreciadas e inapreciáveis, um tratado intitulado: De s eptem secundeis, id est intelligentiis sive spíritibus orbes post Deum moventibus. É uma chave de todas as profecias antigas e novas e um meio matemático, histórico e fácil de ultrapassar Isaías e Jeremias na previsão de todos os grandes acontecimentos vindouros. O autor esboça, em grandes rasgos, a filosofia da história, e divide a existência do mundo inteiro entre os sete gênios da Cabala. É a maior e mais larga interpretação que porventura tenha sido feita destes sete anjos do Apocalipse , que aparecem alternativamente com trombetas e copos para espalharem o verbo e a realização do verbo sobre o mundo. O reino de cada anjo é de 354 anos e 4 meses. O primeiro é Orifiel, o anjo de Saturno, que começou o seu reino em 13 de março do primeiro ano do mundo (porque o mundo, conforme Trithemo, foi criado no dia 13 de março): o seu reino foi o da selvageria e da noite primitiva. Depois, veio o império de Anael, o espírito de Vênus, que começou em 24 Junho do ano 354 do mundo; então o amor começou a ser o preceptor dos homens; criou a família, e a família conduziu à associação e à cidade primitiva. Os primeiros civilizadores foram os poetas inspirados pelo amor, depois a exaltação da poesia produziu a religião, o fanatismo e a depravação, que, mais tarde, trouxeram o dilúvio. E tudo isso durou até o ano 708 do mundo, no oitavo mês, isto é, até 25 de outubro; e então começou o reino de Zacariel, o anjo de Júpiter, sob o qual os homens começaram a conhecer e disputar entre si a propriedade dos campos e das habitações. Esta foi a época da fundação das cidades e da circunscrição dos impérios, a civilização e a guerra foram suas conseqüências. Depois, a necessidade do comércio se fez sentir, e é então que, no ano de 1063 do mundo, em 24 de fevereiro, começou o reino de Rafael, o anjo de Mercúrio, o anjo da ciência e do verbo, o anjo da inteligência e da indústria. Então, as letras foram inventadas. A primeira língua foi hieroglífica e universal, e o monumento que nos resta dela é o livro de Enoque, Cadmo, Tot ou Palamedes, a clavícula cabalística adotada mais tarde por Salomão, o livro místico dos faz Theraphim, Urim e Thumim, a Gênese primitiva do Zohar e de Guilherme Postello, a roda mística de Ezequiel, a rota dos cabalistas, o Tarô, dos magistas e boêmios. Então, foram inventadas as artes, a navegação foi ensinada pela primeira vez; as relações se estenderam, as necessidades se multiplicaram, e chegou logo, isto é, em 26 de junho do ano 1417 do mundo, o reino de Samael, o anjo de Marte, época de corrupção de todos os homens e do dilúvio universal.
Depois de um grande desfalecimento, o mundo esforçou – se em renascer sob Gabriel, o anjo da Lua, que começou o seu reino em 28 de março do ano 1371 do mundo: então, a família de Noé se multiplicou e povoou todas as partes da terra, depois da confusão de Babel, até o reino de Mikael; o anjo do Sol, que começou em 24 de fevereiro do ano 2126 do mundo; e é a esta época que é preciso atribuir a origem das primeiras dominações, o império dos filhos de Nemrod, o nascimento e os primeiros conflitos do despotismo e da liberdade.
Trithemo prossegue este curioso estudo através das idades e mostra, nas mesmas épocas, a volta das ruínas, depois a civilização renascendo pela poesia e o amor, os impérios restabelecidos pela família, engrandecidos pelo comércio, destruídos pela guerra, reparados pela civilização universal e progressiva, depois absorvidos por grandes impérios que
são a síntese da história. O trabalho de Trithemo é, sob este ponto de vista, mais universal e independente que o de Bossuet, e é uma chave absoluta da filosofia da história. Os seus cálculos rigorosos e conduzem até o mês de novembro no ano 1879, época do reino de Mikael e da fundação de um novo reino universal. Este reino terá sido preparado por três séculos e meio de angústias e três séculos e meio de esperanças: épocas que coincidem exatamente com o décimo sexto, décimo sétimo, décimo oitavo, e metade do décimo nono para o crepúsculo lunar e a esperança; com o décimo quarto, o décimo terceiro, o duodécimo e metade do undécimo para as provas, a ignorância, as angústias e os flagelos de toda natureza. Vemos, pois, conforme este cálculo, que em 1879, isto é, em 24 anos, um império universal será fundado e dará a paz ao mundo. Este império será político e religioso; dará uma solução a todos os problemas agitados nos nossos dias e durará 254 anos e 4 meses; depois virá de novo o reino de Orifiel, isto é, uma época de silêncio e noite. O próximo império universal estando sob o reino do Sol, pertencerá àquele que tiver as chaves do Oriente, que, neste momento, são disputadas pelos príncipes das quatro partes do mundo; mas a inteligência e a ação são, nos reinos superiores, as forças que governam o Sol, e a nação que, na terra, tem agora a iniciativa da inteligência terá também as chaves do Oriente e fundará o reino universal.
Talvez terá se sofrer, para isso, uma cruz e um martírio análogos aos do Homem -Deus; porém morto ou vivo entre as nações, o seu espírito triunfará e todos os povos do mundo reconhecerão, em 24 anos, a bandeira da França, sempre vitoriosa ou milagrosamente ressuscitada. Tal é a profecia de Trithemo, confirmada por todas as nossas previsões e apoiada por todos os nossos desejos.
A realização desta profecia talvez seja retardada pela vontade coletiva dos homens. mas os ocultistas esperam para o quadriênio de 1912 a 1916, radicais transformações que realizarão a profecia. Os clichês astrais vão precipitar-se e talvez não haja mais tempo para evitar as guerras que nos ameaçam.
Eliphas Levi – Dogma e Ritual da Alta Magia
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