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No Período de Saturno, a Terra em formação era escura; Calor, que é a primeira manifestação do sempre invisível fogo, era o único elemento então manifestado; a humanidade embrionária era como mineral, o único reino inferior da vida evoluinte. Unidade era observada por toda a parte a os Senhores da Mente, que eram humanos, formavam uma unidade entre si.
Nos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental falamos do mais alto Iniciado do Período de Saturno, como O Pai.
No Período Solar, o princípio de um novo elemento, Ar, foi desenvolvido a unido ao verdadeiro fogo, o qual, note novamente, é sempre invisível a manifestou-se como calor no Período de Saturno. Então, o fogo explodiu em chamas, e o mundo escuro tornou-se uma resplandecente bola de névoa ígnea luminosa em virtude da palavra de poder: “Que se faça luz “.
Convém que o estudante pondere bem a relação entre fogo a chama; o primeiro está adormecido, invisível em todas as coisas e, por várias maneiras, é convertido em luz: pelo golpe de um martelo na pedra, pela fricção da madeira contra a madeira, por combinação química, etc. Isto nos dá um indício da identidade a estado do O PAI, “a quem nenhum homem jamais viu” mas que é revelado na “A Luz do Mundo”, o Filho, que é o mais alto Iniciado do Período Solar. Como o fogo invisível é revelado na chama, assim também a plenitude do Pai habita no Filho a Eles são Um, como o fogo é Um com a chama na qual se manifesta. Esta é a origem de toda verdadeira adoração ao Sol ou ao Fogo. Todos vêem além do símbolo físico a adoram “Nosso Pai que está no céu”. Os Maçons Místicos de hoje conservam essa fé no fogo tão firmemente como sempre.
Por conseguinte, vemos que a Unidade que prevaleceu no Período de Saturno prosseguiu no Período Solar. A humanidade comum daquele tempo havia já evoluído até a glória dos Arcanjos; alguns eram mais avançados que outros, mas não havia antagonismo entre eles. A humanidade atual tinha avançado para um estágio análogo ao do vegetal a encontrava-se um pouco acima da nova Onda de Vida começada no Período Solar, e a unidade também aqui prevalecia.
No Período Lunar, o contato da esfera aquecida com o Espaço frio gerou umidade e a batalha dos elementos começou com todo seu ímpeto. A ardente bola de fogo procurava evaporar a umidade, forçá-la para fora e criar um vácuo no qual pudesse manter sua integridade e arder tranqüilamente. Mas não há e nem pode haver vazio na natureza, assim, a corrente expelida condensou-se a certa distancia da bola ardente, e foi de novo impelida para dentro pelo frio do Espaço, para ser novamente evaporada e expelida para fora, em um incessante giro que se manteve por eras e eras, como um jogo de peteca entre diversas Hierarquias de Espíritos que compunham os vários Reinos de Vida, representados na Esfera-Fogo e no Espaço Cósmico, que são uma expressão do Homogêneo Espírito Absoluto. Os Espíritos de Fogo estão trabalhando ativamente para obter um aumento de consciência. Mas o Absoluto repousa sempre revestido pelo invisível traje do Espaço Cósmico. N’Ele todos os poderes e possibilidades estão latentes, e Ele procura desencorajar e reprimir qualquer tentativa de gastar a força latente que, como energia dinâmica, é necessária na evolução de um sistema solar. Água é o agente que Ele usou para apagar o fogo dos espíritos ativos. A zona entre o centro ardente do separado Espírito Esfera e o Ponto onde sua atmosfera individual encontra o Espaço Cósmico, é o campo de batalha dos espíritos evoluintes, nas diversas etapas de evolução.
Os Anjos atuais eram humanos no Período Lunar, e o mais alto Iniciado é o Espírito Santo (Jeová).
Da mesma forma que a nossa humanidade e os outros Reinos de Vida na Terra são diversamente afetados pelos elementos presentes, porque alguns gostam de calor, outros preferem o frio, alguns desenvolvem-se na umidade e outros necessitam de aridez, assim também entre os Anjos do Período Lunar, uns tinham afinidade com a água, outros a detestavam e amavam o fogo.
Os contínuos ciclos de condensação e evaporação da umidade que circundava o centro ígneo causaram, conseqüentemente, a incrustação, e o propósito de Jeová foi moldar esta “terra vermelha”, traduzido Adam, em formas que pudessem encarcerar e extinguir os espíritos no fogo. Para este fim, Ele pronunciou o fiat criador, e os protótipos do peixe, da ave e de todo o ser vivente apareceram, incluindo mesmo a primitiva forma humana, e estas formas foram todas criadas por Seus Anjos. Assim, Ele desejou fazer, subservientes à Sua vontade, tudo o que vive e se movimenta. Contra este plano, uma minoria de Anjos rebelou-se. Eles tinham grande afinidade com o fogo para suportar o contato com a água, e recusaram-se a criar as formas como lhes foi ordenado. Por isso, privaram-se de uma oportunidade de evoluir através das linhas convencionais, e tornaram-se também uma anomalia na natureza. Além disso, tendo repudiado a autoridade de Jeová, tiveram que conseguir sua própria salvação, à sua maneira. Como isto foi conseguido por Lúcifer, seu Grande Líder, será esclarecido nos capítulos seguintes. Por enquanto, é suficiente dizer que no Período Terrestre, quando vários planetas foram diferenciados para proporcionar ambiente adequado à evolução para cada classe de espíritos, os Anjos, sob Jeová, foram enviados para trabalhar com os habitantes de todos os planetas que possuem Luas, enquanto os espíritos de Lúcifer fizeram sua morada sobre o planeta Marte. O Anjo Gabriel é o representante na Terra da Hierarquia Lunar, presidida por Jeová; o Anjo Samael é o embaixador das forças Marcianas de Lúcifer. Gabriel (que anunciou a Maria o próximo nascimento de Jesus) e seus anjos lunares são, portanto, os dadores da vida física, enquanto Samael e as hostes de Marte são os Anjos da Morte.
Deste modo, originou-se a discórdia na obscura aurora deste Dia Cósmico, e o que vemos hoje como Franco-Maçonaria é uma tentativa das Hierarquias de Fogo, os espíritos de Lúcifer, para trazerem a nós o encarcerado espírito “Luz”, a fim de que, através dele, possamos ver e conhecer. O Catolicismo é uma atividade das Hierarquias de água, por isso coloca na porta de seu Templo a “Água Benta”, para extinguir os espíritos que procuram a luz e o conhecimento, e para incutir fé em Jeová.
O equinócio da primavera se dá no primeiro ponto de Áries, não importa em que constelações o Sol se encontre por precessão. Assim também o ponto onde o átomo-semente humano vem do mundo invisível e é conduzido pelo Deus Lunar da Geração, Jeová, por intermédio de Seu embaixador, o Anjo Gabriel, é esotericamente o primeiro ponto de Câncer. Este é o signo Cardeal da Triplicidade aquosa, e é regido pela Lua. Aí, a Concepção acontece; mas, se a forma fosse construída de água e somente de suas concreções, ela nunca poderia chegar a nascer. Portanto, quatro meses depois, quando o feto alcança o estágio de desenvolvimento correspondente ao segundo signo da triplicidade aquosa, Scorpius, o oitavo signo, que corresponde à casa da morte, Samael, o intrépido embaixador dos Espíritos de Lúcifer, invade o domínio aquoso da Hierarquia Lunar e introduz a centelha ígnea do espírito na forma inerte para fermentá-la, vivificá-la e moldá-la em uma expressão de si mesma.
Lá, o Cordão Prateado que cresceu do átomo-semente do corpo denso (localizado no coração) desde a concepção, é unido à parte brotada do vórtice central do corpo de desejos (localizado no fígado), e quando o Cordão Prateado é ligado pelo átomo-semente do corpo vital (localizado no plexo solar), o espírito morre para a vida no mundo supra-sensível e vivifica o corpo que vai usar na próxima vida terrena. Esta vida terrena dura até que o curso dos acontecimentos simbolizados na roda da vida, o horóscopo, tenha decorrido; e, quando o espírito alcança novamente o reino de Samael, o Anjo da Morte, a mística 8a Casa, o cordão prateado é desatado e o espírito, que foi dado por Deus, retorna a Ele, até que a aurora de um outro dia de Vida na Escola da Terra lhe indique um novo nascimento, aonde possa ganhar mais proficiência nas artes e ofícios da construção do templo.
Cerca de cinco meses após o ato vivificante, quando o último dos signos aquosos, Pisces, já passou, o representante dos espíritos de Lúcifer, Samael, focaliza as forças do signo ígneo, Áries, no qual Marte é polarizado positivamente. de maneira que, sob o impulso de sua energia dinâmica, as águas do útero são expelidas e o espírito cativo é libertado para o mundo físico, para lutar a batalha da vida. Ele pode bater cegamente sua cabeça contra as forças Cósmicas representadas pelo primeiro dos signos de fogo, Áries, o Carneiro, que é um símbolo da força bruta com que as raças mais primitivas suportavam problemas da vida; ou pode adotar o método mais moderno da astúcia, como um meio de alcançar o domínio sobre outros, cuja característica é indicada no segundo dos signos de fogo, Leo, o Leão, o rei dos animais; ou pode erguer-se acima da natureza animal e apontar para as estrelas com o arco da aspiração espiritual, representado pelo último dos signos de fogo, Sagittarius, o Centauro. O Centauro está precisamente na frente do signo aquoso Scorpius, uma advertência de que aquele que tentar alcançar aquele último estágio e afirmar seu direito divino de escolha e prerrogativa como “Phree Messen”, um filho do Fogo e da Luz, sentirá por certo a ferroada do Escorpião no seu calcanhar, o que o incentivará a ir em frente, pelo caminho onde o homem se torna “sábio como serpentes”. Desta classe é que a Maçonaria Mística arregimenta homens que têm a indômita coragem de ousar, a inquebrantável energia de fazer, e o diplomático discernimento de saber calar.
Extraído de Maçonaria e Catolicismo
por Max Heindel
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