Kthunae, o Deus Obscuro da Terra

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Acima: Sigilo de Kthunae

Por V. K. Jehannum, tradução por Ícaro Aron Soares.

Atribuições planetárias primárias: Saturno, Plutão e o Sol
Atribuição da Bússola: Todas as Quatro Direções Cardeais
Atribuições materiais/ingredientes: ferro, folha de chá, rosa, casca de salgueiro, sálvia branca e vermelha, nag champa, olíbano

“Eu comungo todas as noites com os quatro Reis Elementais. Falo com todos os senhores da natureza e estou estabelecido no núcleo do planeta. Meu poder não conhece limites aqui. Eu manifesto minha Vontade e derrubo aqueles que inibem minhas agendas.” –Kthunae

ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE:

Não apoio a Ordem dos Nove Ângulos nem me associo a pessoas afiliadas a ela. No entanto, tenho relacionamentos benéficos com muitas das entidades veneradas pela O9A, e apresentar essas entidades à comunidade mais ampla de magia negra tem sido uma espécie de projeto paralelo meu por algum tempo.

Estou escrevendo este artigo porque acredito que Kthunae e outras inteligências espirituais veneradas pela O9A merecem um grupo de mágicos melhor para trabalhar do que o que a O9A tem a oferecer. Acredito que muitos membros do meu público estão ou se tornarão mais bem equipados para trabalhar e venerar Kthunae do que qualquer “Niner (adepto da O9A)” jamais estará.

Este artigo apresentará exclusivamente métodos originais (cânticos e sigilos) para conjurar Kthunae. Minha experiência é que a corrente mágica da O9A faz com que os espíritos que eles veneram se manifestem de maneiras incomuns, muitas vezes indesejáveis e geralmente desagradáveis tanto para o mago quanto para o espírito.

Portanto, eu canalizei um sigilo único para Kthunae e canalizei cânticos originais que podem ser usados para invocar Kthunae. Os cantos e sigilos que a O9A apresenta para a conjuração de Kthunae não aparecem em nenhum lugar neste artigo.

A NATUREZA DE KTHUNAE:

Até agora, quase todos os tratados sobre Kthunae que vi não tinham nada melhor a oferecer do que apontar o fato de que os nomes “Chthulhu” e “Kthunae” têm letras vagamente semelhantes em seus nomes, postulando que pode haver uma conexão por causa disso. semelhança em sílabas. Não tenho intenção de estudar essa divindade tão superficialmente quanto as pessoas que traçam essa conexão, mas também não posso me aprofundar em recursos acadêmicos sobre a divindade porque o autor de Naos se recusa a citar a maioria de suas fontes. Gostaria de salientar que não tenho obrigação de citar as fontes desse homem para ele.

Kthunae é um deus, um rei e um governante que vem do caos antes do cosmos. Seu nome é melhor pronunciado kuh-tew-nay (o H é silencioso, não o K). Kthunae é um espírito das trevas, mas não é um demônio, desde que a palavra “demônio” seja usada de maneira específica para denotar a variedade de espíritos vistos em textos como o Grimorium Verum e Ars Goetia.

Kthunae é o Senhor da Terra. Ele governa os espíritos da natureza. Ele habita entre os espíritos das águas e os senhores da chama. Ele governa a magia da natureza, o uso de plantas/ervas na magia e o uso de ciclos naturais (equinócios, fases lunares, etc.) no feitiço. Ele não tem nada a ver com Kutulu/Chthulhu.

Kthunae uma vez me ensinou a respeitar e explorar o poder deífico inato de minha alma, cujo mesmo poder está em sua alma, subjugando-me ao lado de Aosoth e, assim, me forçando a superá-los.

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Acima: O Segundo Sigilo de Kthunae.

Com a chance remota de você estudar tanto a feitiçaria Maergzjirana quanto o Hebdomadário, direi que Kthunae e Rominath não são o mesmo ser – eu mesmo considerei essa possibilidade a princípio.

Kthunae tem um segundo nome que me foi revelado: Yornothya (yoor-nawth-yuh). Significa “Guardião do Portal dos Espíritos do Planeta” (este não é um nome secreto). Eu perguntei a ele o que o nome Kthunae significa, e ele respondeu com “o Senhor da Terra” (quem imaginaria?).

No Hebdomadário, o nome de Kthunae faz parte de um canto mágico: “Nythra Kthunae Atazoth”. O Hebdomadário toma emprestada sua compreensão de Azathoth de Kenneth Grant, relacionando o espírito a Azoth e descrevendo-o como um reflexo do abismo. Usar o poder de Nythra, uma deusa abissal, e Kthunae, uma divindade telúrica, para ajudar na manifestação de Azathoth é uma prática sensata. Em The Deofel Quartet, vemos o canto “Nythra Kthunae Baphomet” usado – vale a pena notar que Baphomet aqui representa uma manifestação teomórfica do aspecto metafísico da Terra.