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Congressus Cum Lilith-Gamaliel

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O ritual sugerido abaixo é baseado em uma versão mais extensa utilizada por antigos “feiticeiros sexuais” e mescla elementos de tradições draco-tifonianas. Sua finalidade é trazer à vida consciente dos praticantes as oportunidades para que os mesmos possam conquistar a esfera de Gamaliel. É também um ritual facilmente adaptável para a evocação de determinados “espíritos” Goéticos e “súcubos”.

Os resultados mais intensos com essa prática foram conseguidos em períodos de lua cheia após as duas horas da madrugada, houve resultados interessantes em períodos minguantes, embora menos intensos. Nos demais períodos os resultados foram imperceptíveis.

Expande consideravelmente a experiência onírica, astral e os aspectos de evocação.

Congressus Cum Lilith-Gamaliel – Ritual

Será necessário um espaço livre de aproximadamente nove metros quadrados. O ideal seria utilizar um aposento sem nenhuma mobília ou um local consagrado à prática da arte.

Não há círculo, não há triângulo e não há veste alguma.

Um leito de amante deve ser montado no centro do aposento pelos praticantes. O local deve ser suficientemente confortável para o sono e convidativo para o sexo. Deve-se usar a imaginação exaltada para contextualizar o leito.

Com o auxílio de um ramo de dama da noite os praticantes deverão realizar a aspersão da água preparada no mês anterior (Coletar cerca de um litro de água utilizando um vasilhame virgem, dentro do vasilhame, junto com a água, deve-se colocar flores e ramos da planta conhecida como “Dama da Noite” e dois punhados de sal grosso. Essa água deverá ser guardada ao abrigo da luz por um período inteiro de lua minguante.). A água deverá ser aspergida desde o centro do aposento e de baixo para cima em movimentos circulares. A finalidade da aspersão é a limpeza astral e deve ser acompanhada da limpeza mental. Os operadores devem procurar esvaziar a mente e reduzir consideravelmente o fluxo de seus pensamentos durante a aspersão.

Após a aspersão – e somente após – os praticantes devem incensar o ambiente. Os incensos utilizados deveriam conter essência de ópio, dama da noite e acônito. Deve-se utilizar preferencialmente a combustão das essências ou ervas sobre brasas de salgueiro ou carvão especial para incensórios. Durante o ato pode-se mantrar conjurações particulares à natureza da operação. Desde o início da aspersão pode-se utilizar música (A música Preadatrix Sanguinis Nocturna (álbum Ágios O Vindex), do excelentíssimo Algol Naos, seria uma sugestão. Programa-se o aparelho para reproduzi-la repetidamente), embora o silêncio absoluto seja bastante profícuo.

Após incensar o ambiente os praticantes deveriam adornar o redor do leito com rosas vermelhas sobre as quais se colocaria pequenas quantidades de perfumes cujas fragrâncias incitem a luxúria.

Os praticantes devem então se entregar a carícias íntimas mútuas e lascivas, mas não deve ocorrer intercurso sexual entre os genitais. Não deve ocorrer orgasmo. Práticas orais podem ser empreendidas. Quando ambos estejam plenamente excitados deve-se prosseguir com a consagração das quatro velas pretas de sete dias.

As secreções vaginais e penianas devem ser passadas com a mão, em sentido longitudinal, de cima para baixo, sobre as velas.

As velas devem ser colocadas ao redor do leito como se ocupassem os vértices de um quadrado.

Sobre as velas, ao redor do pavio, deve-se colocar uma gota de sangue de cada praticante. O sangue deve ser coletado nesse momento. Um pequeno ferimento feito com uma agulha descartável de injeção no dedo indicador é suficiente (Pode-se utilizar o sangue da lua.).

As velas devem ser acesas em sentido anti-horário. A primeira vela é consagrada à Lilith, a segunda à Mochlath, a terceira à Nahemah e a última à Agarath.

Os praticantes voltam ao leito e reiniciam as carícias mútuas, observando as instruções mencionadas acima. Quando suficientemente excitados, os praticantes devem traçar os sinais com as secreções dos genitais.

A Mulher, utilizando as secreções do Homem, traça um crescente lunar sobre a própria testa.

O Homem, utilizando as secreções da Mulher, traça um crescente lunar sobre a própria testa.

A Mulher, utilizando as próprias secreções, traça no pescoço do Homem, sobre o pomo-de-adão, o sinal de Thantifaxath (ver ilustração).

O Homem, utilizando as próprias secreções, traça no pescoço da Mulher, o sinal de Thantifaxath.

O casal de amantes deve iniciar o intercurso sexual vaginal.

Atenção: a Mulher deverá estar sobre o Homem em todas as posições, ou seja, em posições dominadoras. Os amantes podem experimentar posições diferentes no início da união, sempre com a Mulher sobre o Homem.

Os orgasmos devem ser postergados pelo maior tempo possível (Karezza.), sendo que a prática deve se estender até o início do limite entre o prazer e a dor. O ideal é que os orgasmos ocorram simultaneamente – o que é mais bem empreendido em casais sexual e emocionalmente maduros e praticantes que se conheçam mutuamente.

É importante que o ato sexual seja empreendido com prazer e que os praticantes se entreguem à luxúria em seu decurso.

Momentos antes do orgasmo, mantendo o intercurso, os praticantes devem voltar sua atenção para as invocações que devem ser proferidas por ambos:

LEPACA LILITH RUACH BADAD ARIOTH SAMALO SHED
OPUN LILITH AMA LAYIL NAAMAH
RIMOG ARIOTH LIROCHI LILITH
NAAMAH RIMOG ARIOTH LIROCHI LILITH
LEPACA LILITH RUACH ARIOTH NAAMAH SAMALO SCHED
HO DRAKON HO MEGAS

No momento do orgasmo, após as invocações, os praticantes devem projetar suas consciências através do vácuo até a esfera de Gamaliel.

Nesse estágio os movimentos devem cessar e os praticantes devem “desfalecer” e permanecer sem movimentos. Que o casal permaneça em silêncio sobre o leito até que o sono sobrevenha. Ambos deveriam dormir por algum tempo após o ato.

Não deveriam ser executados rituais de banimento após esse ritual.

A finalização se dá com o apagar das velas, que deve ser realizado em sentido horário. A primeira vela a ser apagada é a vela que foi consagrada à Agarath, finalizando com a vela consagrada à Lilith.

Os praticantes deveriam sair do Templo e somente desmontar o leito um dia após o ritual.


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