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O Criador estabeleceu e ordenou sua criação concebendo e proferindo as 22 letras do Alfabeto, cada uma sendo uma fonte cósmica de poder através do qual tudo o que deve ser dentro criação foi fundado e sustentado por estas letras, foram descritas como as 3 letras matriarcais, as 7 Letras duplas e as 12 letras simples da criação.
Aleph, Mem e Shin são as três letras maternas. Aleph é a letra do Ar primitivo, Mem da Água Primeva do Abismo e Shin do Fogo Divino. O fogo descendo do ar acima das escuras águas do abismo, esta é uma descrição dos primeiros estágios da criação dentro do Vazio de Tehiru onde a Luz Pensativa causou seu raio de fogo criativo para cair, a fim de causar formas estruturais para a seus pensamentos, Beth, Gimel, Daleth, Kaph, Peh, Resh e Tav são as sete Letras duplas.
Beth é a letra de Mercúrio, Gimel a de Lua, Daleth de Vênus, Kaph a de Júpiter, Peh a de Marte, Resh do Sol e Tav a de Saturno. Essas letras duplas representam uma atribuição dupla com base em seus dois modos de expressão; um sendo suave e o outro áspero. Assim, eles manifestam as 7 polaridades que podem ser vistas como aspectos positivos e negativos dos poderes planetários ou como tensões polares dentro da criação como Vida e Morte, Paz e Guerra, Sabedoria e Loucura, Riqueza e Pobreza, Graça e Indignação, Fertilidade e Esterilidade e Domínio e Subjugação. Essas sete letras também estão conectadas ao processo de criação de sete dias, o sete céus e as sete terras e todas as estruturas sétuplas fundamentais da existência cósmica.
Heh, Vav, Zayin, Cheth, Teth, Yod, Lamed, Num, Samek, Ayin, Tzaddi e Qoph são as Doze Letras Simples e estão conectadas aos 12 signos do Zodíaco, os 12 meses do ano, os 12 órgãos do homem: as mãos, os pés, os rins, o baço, o fígado, o fel, os órgãos genitais, o estômago e os intestinos, mas também aos 12 atributos de Visão, Audição, Cheiro, Fala, Gosto, Luxúria, Trabalho, Movimento, ira, alegria, imaginação e sono.
Juntas as 22 letras do Alfabeto se tornaram os ramos segurando e conectando as 10 Sephiroth e constituem como um todo, a Árvore da Vida.
A luz irrefletida de Sitra Achra, depois de ter assumido o Pensamento da oposição em prol da reintegração de volta a Plenitude / Vazio, espelhou o processo de criação, a fim de criar sua antítese e provocar sua aniquilação, assim, toda letra proferida pelo criador foi combatida pela sua imagem espelhada inversa no Outro Lado, dando origem à Árvore da Morte e seus 22 caminhos.
Cada letra do Alfabeto de Sitra Achra atua como um silenciador do sons proferidos para causar a criação cósmica e, portanto, a base para os Alogos das Qliphoth, soletrando a morte àqueles nas profundezas do grande abismo.
A seguir estão as descrições das 22 letras da Luz irrefletida, os poderes mágicos de seu demônio e o selo pelo qual esses poderes podem ser acessados, permitido a invasão ao nosso lado amaldiçoado do Tehiru, a fim de levar adiante a Causa Sagrada do Sitra Achra.
1 -ALEPH (O BOI) – 1 – A – AR – LOUCO – CAMINHO 11:
A Qliphoth de Aleph é a emanação da vontade divina para causar dualidade, a fim de alcançar a unidade dentro Nihilidade, mostrando os dois Pontos do Imanifesto Primitivo Yod em manifestação sendo dividido e estabelecido acima e abaixo da fronteira definida entre eles é uma letra que em seu posicionamento superno pertence à Thaumiel. Os três elementos e seções da forma desta letra também podem ser relacionada a manifestação das essências de Tohu, Bohu e Chasek e é, portanto, um elo entre a primeira manifestação da Luz irrefletida e sua Fonte não-manifestada em sua altura do Ain.
O Aleph de Sitra Achra é o sopro da Luz Impensada emanando para animar sua anti-criação. É o Dual Espírito ardente levado sobre o vento do silêncio manifestando o Alogos de Satã e Moloch para e dentro da esfera de Belzebu sobre a árvore da morte.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são adivinhação e mediação, o dom da profecia alcançado através do silenciamento do pensamento e gnosis alcançados através do estabelecimento da Irreflexão, e também da consagração de ídolos e Talismãs através da respiração.
A seguir o Selo do Daemon da letra Aleph:
2 – BETH (A CASA) – 2 – B – MERCÚRIO – MAGO – CAMINHO 12:
A Qliphoth de Beth é a Casa da Morte e do Caos abrindo caminho para imortalidade do não ser. É a força mercurial de transformação, devir e evolução para o não manifesto, através das etapas de destruição das estruturas limitadoras.
A Beth de Sitra Achra é o templo de Satã e Moloch abrindo suas portas para a manifestação seu potencial sem lei para tornar-se mais do que aquilo que poderia ser retido pelas limitações cósmicas dentro da esfera do Lucifuge Rofocale.
Os poderes mágicos do demônio desta letra é trazer morte, onde há vida e vida onde há morte e pode portanto, trabalhar com necromancia, cura e maldições podendo conceder o conhecimento proibido sobre os mistérios e meios relacionados à superação das limitações e ilusões das leis da vida e da morte.
A seguir o selo do demônio da letra Beth:
GIMEL (O CAMELO) – 3 – G – LUA – SACERDOTISA – CAMINHO 13:
A Qliphoth de Gimel é o camelo viajando no deserto do Abismo tornando possível a união dos 3 sois negros de Sitra Achra, sendo um deles a esfera de Thagirion, o outro sendo o Sol da Árvore da Morte em seu apogeu na Primeira Qlipha e o terceiro é o Sol Limítrio Oculto Iluminado da Sombra de Daath onde as sementes da Árvore do Conhecimento por Satã foram semeadas, neste outro lado não bloqueando o 13º caminho como ele faz sobre a árvore da vida, mas em vez disso abrindo o ponto para as forças invasivas que queimarão a árvore Sephiróthica com os Raios negros da luz irrefletida.
O Gimel de Sitra Achra é o canal Lunar através do qual as forças solares do Sitra Achra estão conectadas e se manifestam a maioria visivelmente dentro da esfera de Belfegor, é uma emanação da essência que é totalmente manifestada e entronizada dentro de Gamaliel, e também um veículo secreto para a manifestação do Santo Nachash (onze) incorporando Samael e Lilith.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são pacificação, provocação de raiva e a causa de conflitos, a ligação do astral atual para os sois, o reviver de tons astrais, sonhos lúcidos e proféticos e a causa de pesadelos realizados por conjuração dos mortos.
A seguir o Selo do demônio da letra Gimel:
4 DALETH (A PORTA) – 4 – D – VÊNUS – IMPERATRIZ – CAMINHO 14:
A Qliphoth de Daleth é a Porta das Forças do Caos causando iluminação paradoxal através da escuridão, ligando a base da Tríade superior Qliphótica e agindo tanto como o ventre e base de sua manifestação e fundação. É a porta aberta pela Grande Serpente, a fim de atacar a quarta emanação original da Luz Pensativa e invadir a Daath Edênica que cobre o Portão do Abismo.
O Daleth de Sitra Achra é o ventre venusiano das Serpentes recebendo a luz irrefletida de Tohu e Bohu, a fim de através de Chasek da Qlipha de Lucifuge dar origem à caótica luz negra com a qual ilumina e combate o extase de sua Contrapartida sephirótica. É também a porta que abre para os mistérios de anti-criação, emitindo o vinho envenenado do Dragão concedendo sabedoria ou loucura e morte, dependendo de quem ou o que participa disso.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são a entrada e saída de espaços fechados, a concessão de revelações ou criação de ilusões enganosas, a cativação através de encantos amorosos e todo o trabalho de poções causadoras de desvios de arbítrio reforçados pela sua contraparte venusiana.
A seguir o selo do demônio da letra Daleth:
5 – HEH (A JANELA) – 5 – H, E – ÁRIES – IMPERADOR – CAMINHO 15:
A Qliphoth de Heh é a Janela do Espírito através da qual tudo que é oculto é manifesto e a luz e o Alogos da divindade é emitido ou recebido, proclamando o silêncio gritante do Impulso impensado e manifestando-se dentro do ponto solar que lança sua sombra interiormente e recebe sua luz, concedendo assim a sabedoria superna de Bohu de dentro de Aogiel para as almas tomando os raios negros do sol de Thagirion.
Pelo Heh de Sitra Achra a contrapartida da defesa do cosmos é conhecida e o caminho para seguir percebendo e manifestando suas essências de destruição. Liberando a ausência de forma e a ausência de lei tornando-as visíveis e claras.
Os poderes mágicos do Daemon desta carta são clarividência, telepatia, encontrar aquilo que é perdido ou escondido da vista, causar cegueira, concedendo invisibilidade e auxiliar na consagração e capacitação de fetiches e talismãs através do fogo (impressões da vontade tornada visível pelo poder solar do fogo).
A seguir o selo do demônio da letra Heh:
6 VAV (O PREGO) – 6 – V, U, О – TOURO – HIEROFANTE – CAMINHO 16:
A Qliphoth de Vav é o prego fixando a ideia do Impulso irrefletido do silêncio, contrabalançando a Palavra do criador como o pensamento focado de sua reversão sétupla aniquilação, agitando a destruição da estrutura da criação, assim afrouxando aquilo que sua contraparte cósmica manteria no lugar.
Pelo Vav de Sitra Achra, o Espírito crucificador dos pregos na cruz da matéria é removido e a sabedoria da divindade irrefletida conduzida no Espírito daqueles que podem receber seus golpes.
Os poderes mágicos do demônio desta letra podem aguçar a mente e direcionar o poder focado do pensamento para manifestar ou desfazer formas manifestas, clariaudiência, encantamento por feitiços escritos, desfazer trabalhos de fixação e banimento de obsessores.
A seguir o selo do daemon da letra Vav:
7 – ZAYIN (A ESPADA) – 7 – Z – GÊMEOS – AMANTES – CAMINHO 17:
A Qliphoth de Zayin é a espada do dragão clivando em dois para estabelecer a dualidade dinâmica onde à singularidade estática, pois caso contrário a singularidade iria governar, é a abertura do útero fechado que dá origem as Serpentes Gêmeas ou de Duas Cabeças do Sitra Achra, manifestando o polo oculto e negativo de Satariel dentro e através do polo solar de Thagirion. A espada Qliphóthica Zayin é a arma sacrificial dividindo a essência e tornando-a dupla estabelecendo a tensão de polaridade necessária para o seu dinamismo, agindo assim como o punhal sacrificial do martírio por do que retoma as formas apenas para erradicar as limitações de todas as formas.
O Zayin de Sitra Achra é uma arma para o estabelecimento de oposição e superação de opositores, mas é ao mesmo tempo também a força fálica unindo por seus poderes de penetração os opostos em perfeita união.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são causadores de dissensão e separação entre os inimigos, e unificação do que foi dividido, a abertura de caminhos fechados, causando multiplicidade e divisão de espelhamento, poderes de bilocação pela divisão do ponto focal de sua manifestação, a superação das ilusões egoísticas da individualidade nascida na argila, a causa de atração sexual ou espiritual e o poder de discriminação límpido no caminho da vitória.
A seguir o selo do demônio da letra Zayin:
8 – CHETH (A CERCA) – 8 – CH – CÂNCER – CARRUAGEM – CAMINHO 18:
A Qliphoth de Cheth é a cerca que encerra como um recipiente que precisa ser cultivado e focado para crescer em um caminho sem sucesso, rompendo as limitações do destino cósmico condensado e mantido por sua contraparte sephirótica. E aberto cerca onde e quando precisa dissolver, diluir ou soltar é uma fronteira fechada quando e onde precisa proteger, manter e coagular as forças ajudando em sua causa de liberação.
O Cheth de Sitra Achra é um Graal de Satariel e o Crisol de Golachab mantendo simultaneamente as águas frias e negras de Lucifuge Saturniano e o calor marcial e fogo violento de Asmoday em seu ponto zodiacal liminar, manifestando a vontade da Luz irrefletida dentro daqueles e daquelas que podem receber e conter sua essência paradoxal.
Os poderes mágicos do Daemon desta carta são os de transcendência de limites, quebra das defesas de inimigos proteção contra a intrusão física, astral, mental e espiritual capacitação de todos os feitiços de ligadura, superação das limitações mentais e o estabelecimento ou quebra de limites mágicos.
O seguinte é o selo do demônio da letra Cheth:
9 TETH (A SERPENTE) – 9 – T – LEÃO – FORÇA – CAMINHO 19:
O Qliphoth de Teth é o reflexo da astúcia celestial da Serpente que saiu de debaixo do conhecimento livre para espalhar e capacitar sua Luz dentro das estruturas de seu lado ofensivo, é um poder de sabedoria, força, regeneração, revolta e libertação, trazendo os impulsos da Coroa dos Dragões através do seu ponto de manifestação receptivo e através do seu ponto de ativação dinâmica e realização marcial.
O Teth de Sitra Achra é a serpente ardente capacitada pelo aço a polaridade sexual dos polos que ligam à Árvore da Morte despertando e acrescentando sua chama onde quer que ela possa penetrar para causar transformações sem lei liberando a Essência irrefletida de pensamentos vinculativos e leis restritivas. Esta Serpente, como representada pela forma da letra que a representa, também pode ser representada como uma cobra de duas cabeças ou como o Ouroboros que tem que soltar o rabo a fim de neutralizar o fechamento do círculo cósmico e o estabelecimento das limitações espirituais.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são a revelação de segredos, a libertação do cativo, a introdução de sabedoria e poder proibidos, rejuvenescimento e revitalização da força do fogo interno, a comunicação do Espírito pelo poder da língua bifurcada a preparação de elixires benéficos e maléficos fundados em venenos.
A seguir o selo do demônio da letra Teth:
10 – “YOD (MÃO ABERTA) -10 – I, Y, J – VIRGEM – EREMITA – CAMINHO 20:
O Qliphoth de Yod é a Mão do Grande Desprovador destruindo o finito formando e restaurando o infinito sem forma, queimando como uma chama da essência primordial do Lado Esquerdo do Ain Sof é uma semente que deu vida e poder às formas de todas as outras letras do alfabeto que contêm a forma de Yod dentro de si e enquanto está refletindo o número 10 das emanações do alfabeto cósmico retém em sua essência o poder do 11 manifestando pelo seu ato de espelhar antítese defendendo e lutando pela Plenitude da Nulidade (10 + 10 = 20 = 2 = 1 + 1 = 11 = 1-1-0) e é a essência também uma representação principal do Espírito do Fogo dos Dragões das Qliphoth se manifestando como a Chama Negra Interior. O Yod de Sitra Achra é um poder que desvincula cada alma de sua posição predestinada que no lado cósmico regula e limita tornando-se, pela adição do Kelim quebrando a chama do espirito que provoca através da manifestação dos impulsos de Gash Khalah através de Thagirion.
O trabalho do Tetragrammaton iniciado pela sua contraparte cósmica é invertido e desfeito por esta letra de fogo do alfabeto da luz irrefletida. Os poderes mágicos do demônio desta letra são o empoderamento At-Azótico do Espírito, a iluminação do Eu levando além dos limites obscuros do destino, a concessão de domínio, supremacia e dominação, destruição e purificação pelo fogo, o fortalecimento da verdadeira vontade e do despertar da Chama Negra de Sitra Achra, tanto dentro como fora.
A seguir o selo do demônio da letra Yod:
11 – KAPH (PALMA DA MÃO) – 20 – K – JÚPITER – RODA DA FORTUNA – CAMINHO 21:
A Qliphoth de Kaph é a palma da mão aberta do doador e removedor de benefícios, uma força de acausalidade que filtra o fluxo de não-ser para causar as manifestações necessárias como fundamento para a Vitória e conquista do outro lado, perturbando o status através de ondas de evolução e revolução, libertando aquilo que é mantido e limitado pelas estruturas cósmicas de sua contraparte, revertendo a moeda do destino na palma da mão do acaso, causando reviravolta e mudança.
O Kaph de Sitra Achra é uma Força do Caos sem Lei que dá à luz a infinidade de possibilidades que derrubam o domínio tirânico do Heimarmené Demiúrgico de YHWH, abrindo novos caminhos e possibilidades que levam acima e além do que foi ditado pelo destino cruel servindo assim a causa da ilegalidade primal do Espírito.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são a concessão de riquezas para os pobres e a ruína dos ricos, invertendo o fluxo de sorte e fortuna, a derrubada de governantes, a elevação ao poder, a aquisição daquelas coisas que de outra forma estariam fora de alcance, a concessão de sorte e a obtenção de autonomia.
A seguir o sigilo do demônio da letra Kaph:
12 – LAMED (O GONGO) – 30 – L – LIBRA – JUSTICE – PATH 22:
O Qliphoth de Lamed é gongo removido para retornar a essência domesticada da força primordial para seu estado selvagem e fundamentalmente desvinculado gravitando naturalmente de volta para o seu não-ser irrestrito do Nada irrefletido. É um poder ardente de agressão marcial manifestando suas chamas libertadoras através do Sol negro, a fim de rasgar as escalas cósmicas da justiça corrupta e instalar a ilegalidade concedendo a liberdade do caos a todos.
O Lamed de Sitra Achra é o poder que mostra as leis de criação ilusória pela falsificação da Mentira da Verdade, mostrando que todos os conceitos cósmicos de verdade, lei e justiça não passam de falsidades que servem apenas para restringir o Espírito dentro das estruturas da prisão da luz iludida do criador pensativo.
Os poderes mágicos do Demônio desta letra são a cegueira dos executores da lei, vitória no tribunal através da confusão, a proteção dos bandidos, a libertação dos presos ou daqueles que de outra forma são mantidos em cativeiro em nome da justiça, a exposição e desgraça de hipócritas, a causa da anarquia pelo enfraquecimento das estruturas governamentais e a queda de estruturas políticas ou líderes religiosos.
A seguir o selo do demônio da letra Lamed:
13 – MEM (ÁGUA) – 40 (VALOR DA FORMA FINAL: 600) – M – HOMEM SUFOCADO PELA ÁGUA – CAMINHO 23:
A Qliphoth de Mem é a Água do Abismo Primordial, um mar caótico de potencial ilimitado fazendo todas as formas estáticas serem restringidas em seu fluxo para se afogar e se dissolver em suas profundezas negras. É uma força que inverte o fluxo cósmico natural refluindo em formas de energia, e ao invés disso, estabelece a falta de forma em seu rastro de inundação, assim liberta o Espírito dos confins dos vasos restritivos fazendo com que eles transbordem ou quebrem através da pressão At-Azóthica que ele causa.
O Mem de Sitra Achra tem como seu lugar celestial, em seu papel como uma das três letras-mãe, a Qlipha de Lucifuge, é o fluxo mutável da vontade irrefletida irrestrita pelo destino, buscando sua realização fluindo através dos incontáveis desvios e rachaduras causadas pelos impulsos do Outro Lado, quebrando através de barreiras quando o seu caminho seria bloqueado pelas limitações da natureza, assim, fazendo o seu próprio canal auto-criado de volta para a Fonte da Divindade não limitada pela vontade do criador cósmico. Isto é uma água paradoxal, perceptível, ardente e venenosa da perspectiva mantida por sua contraparte cósmica, estabelecendo na Árvore da Morte um caminho que liga as Chamas de Asmoday com o Veneno de Adramelek dentro de suas torrentes redondas, criando um Dissolvedor Elixir da irreflexão.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são hidromancia e todas as formas de espionagem, o Ars Veneficium através de tinturas e infusões, o desbloqueio de caminhos fechados, afogamentos, rituais de ablução para o exorcismo de influências indesejadas, tempestades de chuva e do mar agitado, a evocação dos espíritos do abismo aquoso e a abertura de seus portões levando para lado deles do Tehiru.
A seguir o selo do demônio da letra Men:
14 – NUN (FISH) – 50 (VALOR DA FORMA FINAL: 700) – N – ESCORPIÃO – MORTE – CAMINHO 24:
A Qliphoth de Nun é o peixe nadando através das águas da Morte saindo da abertura entre o Ponto Solar de Ressurreição de volta do ponto de Libertação da alma, onde os Mortos Abençoados voam como os Corvos Dispersando sobre o mar inundando da morte da limitação para o Amanhecer da Deificação, sem qualquer intenção de retornar a encarnação cósmica / encarceramento. Aqui está estacionada a morte de Deus, a morada da morte, dentro do Mar dos Mortos sombreado pela Luz Negra do Sol Qlipótico que coroa e ilumina, causando manifestação mortal dentro da esfera de Vênus, onde Qayin e Sua Noiva Gêmea se tornaram Um, governando o trono do Baal da Morte levando à Ressurreição.
O Filho de Nun de Sitra Achra leva a luz do sol negro é, portanto, o Messias que gerou a linhagem sanguínea do Primeiro assassino como o resultado abençoado da inundação do útero de Eva no Daath Edênico pela semente de fogo da Grande Serpente, reunidos nos Jardins da Vênus do Outro Lado.
Os poderes mágicos do Daemon desta carta estão ligados a maledicência mortal, necromancia, a evocação das almas dos mortos, envenenamento astral, ritos funerários que visam a libertação do espírito dos mortos dos ramos constritivos da árvore da vida, o cultivo dos poderes da morte sem pecado e a obtenção da sinistra Gnose Necrosófica.
A seguir o selo do demônio da letra Nun:
15 – SAMEKH (BASE) – 60 – S – SAGITÁRIO – TEMPERANÇA – CAMINHO 25:
A Qliphoth de Samekh é a base ou suporte de ligação sustentando a união criativa entre as forças Solar e Lunar do Anti-Cosmos causando sua expansão sinérgica circulando a força generativa para frente e para trás entre os pontos criativo e formativo de manifestação do Sitra Achra, elevando os Caídos a um estado de Ascensão de Ouro, tentando inclinar e fazer cair o que seu ramo oposto do em seu lado oposto do Tehiru, assim, sempre buscando derrubar aqueles que alcançam a elevação curvando-se diante do criador e em vez disso ergue e sobe aqueles que ousam desafiá-lo.
O Samekh de Sitra Achra ajuda a escapar da queda cíclica de renascimento e eleva a faísca dentro da alma astral de volta ao nível mental de refinamento e pureza, enquanto ao mesmo tempo infundindo a esfera astral com a Luz que motiva tal Subida de retorno. O telhado da casa da vida sustentado pelo aspecto cósmico desta letra é derrubado por sua sombra Qliphóthica, retirando o pilar da casa, a minguante letra sephirótica dá origem ao seu próprio pilar de emissão da Força Viril de Belfegor para Lilith e de Lilith de volta para Belfegor.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são o surgimento da chama queimando abaixo da ponta da espinha, a causa da atração sexual entre homem e mulher, a transmutação da energia sexual para o elixir da ressurreição e elevação dos mortos, a manipulação vampírica de correntes sexuais porá reabastecer sua própria força vital ou diretamente canalizar tais correntes para as Qliphoth, a causa da impotência ea concessão de virilidade.
A seguir o selo do demônio da letra Samekh:
16 – AYIN (OLHO) -70 – O, NG – CAPRICÓRNIO – DIABO – CAMINHO 26:
O Qliphoth de Ayin é o Olho do Dragão que tudo vê e o Ayin de Ain, o olho do nada, trazendo aniquilação a todas as coisas que ele vê causar separação do não manifesto pela preservação tola das estruturas limitantes do pensamento caído. Isto é o olho negro da serpente vendo através de todas as ilusões e aparições exteriores apunhalando com seu olhar penetrante a essência de todas as coisas, revelando suas verdades e valores interiores. O Ayin de Sitra Achra é o Olho do Diabo como o Opositor do criador e, como tal, tudo o que YHVH contemplou como bom este olho vê e revela como o mal perverso e forma de restrição conseguindo detectar as maneiras pelas quais essa perversidade pode ser superada e eliminada. Como o Olho de Belfegor, ele olha para baixo onde pretende lançar seus raios e iluminar com a Luz Negra, enquanto os Olhos sobre a cauda de pavão de Adramelek serve como observadores das verdades mais elevadas vistas através da morte do ego, olhando para cima a partir da perspectiva do Eu Divino despertado pela imolação de Fraquezas através do sacrifício e transmutação do veneno no elixir de limpeza da visão espiritual.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são a obtenção de formas superiores de clarividência, permitindo visões de Sitra Achra, o poder de amaldiçoar através do Olho do Mal, a exposição de ilusões e mentiras, a descoberta de caminhos e tesouros ocultos, a cegueira do inimigo e restauração à visão dos cegos, concedendo-lhes uma chance de encontrar seus caminhos para fora da escuridão branca na qual eles foram confinados.
A seguir o selo do demônio da letra Ayin:
17 – PEH (BOCA) – 80 (VALOR DA FORMA FINAL: 800) – P – МАRTE – TORRE – CAMINHO 27:
A Qliphoth de Peh é a boca do dragão da Luz irrefletida emitindo o Alogos com a intenção de destruir com Silêncio sem palavras o que a Palavra tem forjado e age como a mandíbula faminta que consome a vida finita para restabelecer através da morte a verdadeira imortalidade da Essência Divina além das limitações da existência cósmica É a própria boca da morte inspirando o Aumento do Espírito da sombra de Vênus em sua taça cheia de veneno realizada pelo guardião do seu portão dentro da Qlipha do Veneno de Deus, concedendo uma maldição e uma bênção àqueles que ousam entrar em seu caminho e subir seu galho sobre a Árvore da Morte.
O Peh de Sitra Achra engole o sol e traz luz e vida para o reino da morte, diminuindo o poder do seu oposto Sephiróthico, sugando assim a luz emitida para sua personalidade inferior através da sua letra refletida e ajuda a subida em vez da descida do Espírito, servindo a causa da elevação acósmica e do retorno de Todas as coisas de volta ao Nada Divino.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são silenciar de inimigos e sua própria mente através da vitória marcial ou a obtenção da Gnosis libertadora, o recebimento de fórmulas mágicas em formas sem palavras, a compreensão de línguas estrangeiras, o devoramento da força de vida dos outros e a transmutação Qliphóthica de tais energias consumidas, o poder de amaldiçoar e curar através da fumaça e da respiração exalada.
A seguir o selo do demônio da letra Peh:
18 – TZADDI (ANZOL) – 90 (VALOR DA FORMA FINAL: 900) – TZ – AQUÁRIO – ESTRELA – CAMINHO 28:
A Qliphoth de Tzaddi é o anzol do Pescador da Morte de almas que habitam as águas astrais emitem para trás do Mar de Lunar, arrebatando as almas capturadas por sua contrapartida cósmica, não porá destruí-las, mas para salvá-las da descendência espiritual as quais são afligidos pelo seu estado de afogamento causando sua gravitação em direção à encarnação no reino da matéria sob as águas da lua. É um poder que eleva o astral inferior a sua mais alta taxa vibratória, que traz sua essência para mais perto do informe, servindo assim a causa do Caminho de subida do HVHY através da reversão.
O Tzaddi de Sitra Achra é uma letra que pode emanar o seu poder através de Nun de Mem e assim, elevar-se, ela captura e constitui juntamente com essas duas letras uma tríade secreta de Sacrifício, Morte e Ascensão trazendo para cima as Centelhas Divinas presas nos espaços inferiores do Tehiru.
Os poderes mágicos do Daemon desta carta são atrativos, fascínio e dominação, a exposição da falsidade, o controle sobre as ações de outros, a obtenção de conhecimento de mentes de outras pessoas sonhando, a lembrança daquilo que foi esquecido, o aprisionamento dos Mortos das Trevas e o retorno dos fugitivos.
A seguir o selo do demônio da letra Tzaddi:
19 QOPH (PARTE DE TRÁS DA CABEÇA) – 100 (VALOR DA FORMA FINAL: 500) – Q – PEIXES – LUA – CAMINHO 29:
A Qliphoth de Qoph é a parte de trás da cabeça das serpentes do outro lado, manifestando-se no homem através da medula oblongata / o cérebro reptiliano, e é o ramo lunar noturno da Luz irrefletida que liga os poderes da Qlipha de Vênus com os da esfera neutralizando Malkuth como Nahemoth, concedendo-lhe as influências dos fogos da morte para dissolver as restrições da vida finita ligada através dos pontos liminares da Qlipha cruzando com o Tehiru da Árvore Sephirótica, manifestando-se através do canal Lunar desta letra suas influências através dos Pontos de Sono dentro da mente inconsciente receptiva aos seus fogos e fluidos disformes.
O Qoph de Sitra Achra contra-ataca sua letra sephirótica despertando o sono através da concessão de lucidez e através da sabedoria intuitiva e instintos que transmitem causando receptividade e ansiando pelo Espírito sem forma, em vez da obsessão consciente do sono ego-mente e pensamentos vinculativos para formas e é, portanto, um ramo elevando os aspectos materiais inferiores ao astral mais elevado em direção ao Ponto de Libertação da Alma, agindo assim como a corda de tecelagem de Naamah dos Fios Lunares lançados para a terra, usado pela astúcia para concessão da ascensão escada da bruxa e a fuga das limitações materiais, deixando o profano que não pode segurá-la corretamente estrangulado com um nó.
Os poderes mágicos do demônio desta carta são os causadores da insônia, a capacidade de viajar astralmente e ter sonhos lúcidos, as artes da oneiromancia, a invasão dos sonhos de outras pessoas causando pesadelos, a compreensão das ciências ocultas, a manipulação das correntes astrais, a fim de afetar o físico, a comunhão com os mortos e os Espíritos nos sonhos, a dissipação de ilusões e encantamentos arquônicos destinados a escravizar o espírito, licantropia astral e a abertura dos Portões através do Espelho para Sitra Achra.
A seguir o selo do demônio da letra Qoph:
20 – RESH (CABEÇA) – 200 – R – SOL – SOL – CAMINHO 30:
A Qliphoth de Resh é o chefe das Serpentes agindo como o um ramo de irreflexão a fim de contrariar a causa limitante da sua contraparte sefirótica combatendo a lógica com conhecimento intuitivo e limitando a sanidade com a sabedoria libertadora do néctar indutor da loucura de Samael e Adramelek, brilhado através desta letra solar em Gamaliel de Lilith, manifestando-se através da cabeça iluminada da Serpente Taninsam e seu veneno pingando da sua língua dividida dissolvendo as formas de Yesod e estabelecendo sua própria luz astral, refletindo o Sol Negro brilhando durante a Escuridão da Lua.
A Resh da Sitra Achra traz fertilidade para sua contraparte cósmica estéril e esterilidade para a sua fecundidade, a fim de anular poderes ou apenas trazer desequilíbrio a ela por adição inapta ou subtração de força, isso a fim de soltar aquilo que ela contém e reprime e, a fim de quebrar suas formas e derrama o que pretende conter, através da natureza paradoxal de seus pontos mercuriais e lunares para manifestar a energia solar do outro lado.
Os poderes mágicos do Daemon desta letra são iluminar a percepção de pertencer verdadeiramente ao Nada antes e depois de tudo o que era, é ou se tornará, a obtenção de liderança, riqueza e poder mundano sem se apegar a tais construções finitas de mente iludida, a ignição da energia solar dentro daqueles que carregam a Luz do Outro Lado, o renascimento do Espírito e iniciação através da morte de diferentes aspectos do egoconstruto e o alvorecer do Sol Negro do Eu Pensativo e a iluminação através da transcendência das limitações da razão.
A seguir o selo do demônio da letra Resh:
21 – SHIN (DENTE) – 300 – SH – FOGO – JULGAMENTO – CAMINHO 31:
A Qliphoth de Shin são os Dentes / Presas das Serpentes do Outro Lado, em forma manifesta representando também o tridente flamejante ea ea coroa tríplice de Fogo, também conhecida como a Tríplice Língua de fogo do Submundo, sendo uma manifestação tripla do primitivo Yod Imanifesto da Divindade Imensurável de Ain Sof em sua manifestação mais ardente, coroando, destruindo e rasgando dependendo de onde, quando e como sua força é aplicada. O Shin de Sitra Achra é o Fogo Devorador do Espírito de HVHY tomando forma como a antítese da letra Mãe cósmica que ela reflete, agindo como a força dinâmica de anti-criação para o Qlipha de Malkuth, através do Envenenador de Deus, estando em ambos os lados do Tehiru o lugar onde as três letras-mãe descem para se misturar e dar nascimento nesse estado caído, ao quarto elemento da terra.
O Shin de Sitra Achra é, portanto, também o Fogo Ctônico que se definido solto vai dissolver as formas materiais e retornar a essência elemental de volta à sua fonte por excelência é o quinto antes do quatro e, portanto, o Zeroth, enquanto defende o seu lugar celeste de retorno de volta à plenitude do vazio como a coroa de Belzebu dentro de Aogiel.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são purificação pelo fogo, o fortalecimento dos fogos do Outro Lado dentro daqueles da linhagem das serpentes, a evocação dos espíritos, a adivinhação empregada com fogo, o empoderamento At-Azótico causando a quebra de formas finitas, a destruição daquilo que não pode suportar os fogos da irreflexão, a elevação espiritual e coroação ardente ganha através dos passos graduais da iniciação alquímica e finalmente a Gnose Libertadora do Espírito abrindo totalmente as portas da Libertação Acósmica.
A seguir o selo do demônio da letra Shin:
22 – TAV (CRUZ) – 400-TH – SATURNO – UNIVERSO – CAMINHO 32:
A Qliphoth de Tav é a marca, não como a marca definida pelo anjo de YHVH “na testa dos homens que suspiram e que clamam por todas as abominações que são feitas no meio dela”, mas em vez disso é como a marca do exílio de Qayin exaltando seu espírito separando-o da ordem cósmica, levando-o a percorrer o caminho de Nod para o outro lado.
É também a letra da cruz, retratada na sua forma primitiva. do Aleph-Beth, sendo em seu aspecto Qliphóthico não a cruz elementar da matéria sobre a qual o Espírito é pregado, mas em vez disso uma encruzilhada abrindo o ponto através do qual o Espírito pode escapar da sua crucificação dentro dos elementos Assiáicos do mundo caído da matéria.
O Tav de Sitra Achra se opõe a sua contrapartida cósmica, formando o ramo que levanta o Espírito do mundo da matéria sendo o caminho através do qual o Espírito é feito, para cair no reino da forma e manifestação, liberando-o assim de sua escravidão e concedendo-lhe soberanamente o seu lugar.
Os poderes mágicos do demônio desta letra são a abertura dos pontos limítrofes e portões, como a encruzilhada que leva à o Outro Lado, a concessão da consciência Acósmica, a abertura dos caminhos da libertação das fraquezas obrigatórias do corpo físico e seu ego ou qualquer outra forma de escravidão material, a elevação das almas e do Espírito dos vivos e dos mortos, a concessão do poder de transcender as limitações naturais, a destruição de inimigos físicos e espirituais e a consagração de todos os talismãs e fetiches destinados a manter qualquer aspecto da luz astral.
A seguir o selo do demônio da letra Tav:
Fonte: O Livro do Sitra Achra: Um Grimório dos Dragões do Outro Lado, por N.A-A.218.
Traduzido por Frater Zero {1+1=11} § {1-1=0}.
Texto enviado por Ícaro Aron Soares.
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