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Demônios e Anjos

Abadom

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O deus Apollo era o deus solar do céu durante o dia e o Lorde da Morte no mundo subterrâneo durante a noite. Sua última forma se tornou o judeu Appolyon, Espírito do Poço (Apocalipse 9:11).

Apollo-Phyton foi a deidade serpente no Poço do Oráculo de Delphi que inspirou os videntes com vapores místicos de seu mundo inferior. Abaton era a palavra grega para poço, que os hebreus alteraram para Abaddon, que mais tarde se tornou sinônimo do inferno Cristão e o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do inferno, no Apocalipse, por São João, sendo identificado como o anjo exterminador, no versículo 10-23, capitulo 12 do livro do Êxodo.

Por ser mencionado também, no primeiro capitulo do livro do Apocalipse de João, fizeram-se esforços históricos para mostrar que este texto se aplicava profeticamente a pessoas, tais como o imperador Vespasiano, Maomé e até mesmo Napoleão. Assim o anjo, em geral, era encarado como “satânico”, mas deve-se notar, porém, que Apocalipse 20,1-3 mostra que o anjo com “a chave do abismo” é representante de Deus, vindo do céu, e, em vez de ser “satânico”, ele amarra Satanás e o lança no abismo. Comentando Apocalipse 9,11, The Interpreter’s Bible (A Bíblia do Intérprete) diz: “Abadon, porém, não é um anjo de Satanás, mas de Deus, realizando sua obra de destruição às ordens de Deus.”

Mesmo assim Abadon ainda visto como o chefe dos demônios – gafanhotos , o soberano do Poço Sem Fundo (Judas , 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim esta escrito . “Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras , passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos. “

No hebraico, a palavra ’avad·dóhn significa “destruição” e pode também referir-se ao “lugar de destruição”. Aparece no texto hebraico original no total de cinco vezes, e em quatro das ocorrências é usada em paralelo com “sepultura”, “Seol” e “morte”. (Sal 88,11; Jó 26,6; 28,22; Pr 15,11) A palavra ’avad·dóhn, em todos estes casos, refere-se aos processos destrutivos que resultam da morte humana, e estes textos indicam que a decomposição ou destruição ocorre no Seol, a sepultura comum da humanidade. Em Jó 31,12, ’avad·dóhn designa o efeito prejudicial dum proceder adúltero. Jó declarou: “[Tal proceder adúltero] é um fogo que consumiria até à destruição [‛adh-’avad·dóhn], e se arraigaria entre todos os meus produtos.”

Abaton, também chamado de mundus ou útero da Terra, era um poço real, geralmente colocado sob ou dentro de templos pagãos. Aqueles que entravam nele buscavam a “incubação” ou seja, dormir lá durante a noite em uma imitaçã omágica do sono incubatório no útero, para serem visitados por um incubus, ou espíritos que traziam sonhos proféticos. Sacerdotes novatos passavam por pe’riodos de incubação mais longos para imitar a experiência da morte, enterro e renascimento de dentro da Mãe-Terra. Uma vez iniciados nesta prática, eles buscavam ganhar a prática da oneiromancia (a forma divinatória que funciona interpretando sonhos proféticos).

Sacerdotes Assírios adquiriam poderes similares após uma jornada no Poço. Eles então cobriam o sacerdote com muitas cores, significando a comunhão com a Deusa, sob o nome Onírico de Nanshe. O ritual de enterro e ressurreição como o acima citado é encontrado de maneira idêntica também na vida de muitos sábios. Um deles, o filósofo Pitagórico Tales de Mileto, conhecido como um dos Sete Sábios do mundo antigo, que adquiriu sua sabedoria através de comunhão com a Deusa da Sabedoria em um abaton.


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