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Por Enfys Book.
Na semana passada, escrevi sobre alguns bons textos iniciais sobre Qabala, para iniciar sua jornada para entender essa ferramenta espiritual incrível e super queer.
Hoje, vou dar um pequeno passo para trás e compartilhar com vocês uma história muito curta que escrevi para descrever a Árvore da Vida Cabalística para alguém totalmente novo no assunto.
Escrevi esta história como um rápido “curso intensivo sobre Qabala” para incluir no meu workshop Genderqueer Tree of Life (A Árvore da Vida Genderqueer) em 2018.
Esta história descreve uma jornada pelo “relâmpago”, através das esferas na ordem de 1 a 10, de Kether à Malkuth, que é o processo pelo qual as coisas se manifestam.
“Era uma vez, antes que houvesse tempo, não havia nada além de potencial. Esse potencial estava contido em um ponto brilhante impossivelmente pequeno.
Então algo aconteceu e o ponto começou a se expandir. E por algum tempo, isso foi tudo o que fez e tudo o que pôde fazer, correr em todas as direções, sem limites e ansioso para se mover.
Mas a energia sem direção não pode fazer nada, e então essa energia começou a tomar forma. Com a forma, todas as coisas se tornaram possíveis, incluindo começos e fins.
O tempo começou e, com ele, o conceito de criação e a vida.
Mas como dizia minha mãe, não se pode ter tudo; onde colocaria tudo isso? O universo não poderia simplesmente criar vida e coisas indefinidamente. Precisava do conceito de quebra, precisava de um metabolismo para se digerir, para remover e reciclar os excessos, e com esse conceito veio o potencial de equilíbrio. O universo percebeu que todas as coisas não poderiam ser todas ao mesmo tempo em todos os sentidos. Cada coisa precisava de limites e sacrificar potencial para evoluir em seu propósito único.
E vendo seu potencial para todas essas coisas únicas, o universo se apaixonou profundamente, completamente, selvagem e apaixonadamente por si mesmo, e nesse amor começou a ver verdadeiramente todas as possibilidades e a dar-lhes todos os nomes, para que pudessem viver juntos e celebrar suas diferenças e semelhanças, primeiro na terra da imaginação e, finalmente, nascer neste plano, em todo o seu esplendor, onde poderiam viver, morrer, criar, destruir, encontrar equilíbrio, amar, estudar, imaginar, e ser.”
-Major Arqueerna, 2018.
Como você descreveria a Árvore da Vida para alguém que é novo nela? Diga-me nos comentários.
Fonte: https://majorarqueerna.com/lea
Texto enviado por Ícaro Aron Soares.
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