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O plano do rei Balak (בָּלָק) era empregar bruxaria (כַּשָׁפוּת) através de Balaão (בִּלְעָם) contra os filhos de Israel para impedi-los de entrar na Terra Prometida, isto é Eretz Israel. Semelhante à deliciosa ironia que se abateu sobre o vilão Haman no Livro de Esther, o esquema do rei Balak foi abalado, e a maldição que ele tentou colocar sobre o povo judeu foi repetidamente pronunciada como uma bênção por Balaão em vez de maldição.
Depois de várias tentativas frustradas para amaldiçoar os judeus, Balak (בָּלָק), finalmente, demitiu o profeta de seu serviço, mas antes de se afastar do rei abatido, ironicamente Balaão (בִּלְעָם) profetizou a destruição dos moabitas e o estabelecimento vitorioso de Israel.
A história vergonhosa de Balaão (Bil’am) revela que “não vale bruxaria contra Jacó, nem sortilégios contra Israel” (Números 23:23). Ein od milvadó (אֵין עוֹד מִלְבַדּו) – nenhuma arma ou esquema concebido contra nós nunca vai prosperar – e toda língua que se levantar contra nós para acusar, será condenada, esta é a nossa herança (Isaias 54:15-17).
A “doutrina de Balaão” (ἡ διδαχή Βαλαάμ) é a estratégia perversa de seduzir os filhos de Reino a pecar, incentivando-os a “comer comida oferecida aos ídolos, que é idolatria em si” e se envolver em bestialidade sexual (Apocalipse 2:14, Levítico 18:6-26). Note que; foi assim que Balaão foi capaz finalmente de jogar uma feitiçaria sobre os israelitas em Ba’al-Peor, quando os filhos de Israel cometeram idolatria através de ritos sexuais (ver Números 25: 1-10; – 31:16).
Em suma, a doutrina de Balaão (Bil’am) pode ser compreendida também nos dias de hoje como a ideologia do “sincretismo”, ou seja, defender uma “tolerância” estúpida que arrogantemente alega que todas as religiões são igualmente verdadeiras…, portanto, todas são igualmente falsas… Esta “tolerância” é uma arapuca para o niilismo moral e espiritual que se presta bem ao fascismo político. Na Roma antiga, a “tolerância” radical e oficial levou à intolerância brutal e radical do “Culto ao Líder”, onde o poder do Estado (representado pelo Imperador) era adorado.
Em nossa época, a doutrina de Balaão seduz as pessoas primeiramente a idolatria através das deidades trinas, cultos às ideologias e etc, isto é, chamar a todos a participar do dogma irracional de “tolerância absoluta” e ao universalismo radical. Depois de abrir a mente para aceitar tal idolatria, a bestialidade sexual (Levítico 18:6-26) se torna uma expressão natural e cultural na sociedade, uma consequência da promiscuidade sexual doutrinária aviltante.
É encorajador compreender que, apesar dos repetidos fracassos dos judeus no deserto, Hashem (D-us) nunca abandonou seu povo… Na verdade, como a história de Balaão (Bil’am) revela, se um inimigo secretamente surgir para amaldiçoar Israel, D-us toma o feiticeiro “pela língua” para evocar as bênçãos em vez de maldição (Deuteronômio 23:4-5).
Como o próprio Balaão (בִּלְעָם) atestou: “não há feitiço (ou seja, nachash: נַחַשׁ) contra os judeus, nem mandingas (ou seja, kesem: קֶסֶם) contra Israel” (Números 23:23). Ao contrário do planejado por Balaão, que estava disposto a dizer o que as pessoas queriam escutar para ganhar uma recompensa temporal, D-us “não é um homem para que minta, nem um ser humano, para que se frustre” (Números 23:19). O que Hashem (D-us) prometeu que Ele vai inevitavelmente cumprir: Sua palavra é cheia de integridade e verdade: (Isaías 40:8) “A erva seca, a flor murcha, mas a Torá de nosso D-us permanece para sempre”.
Nos foi advertido expressamente que, nos Acharit ha’Yamim (אַחֲרִית הַיָּמִים), nos últimos dias ou no fim das Eras, as pessoas vão ter a “consciência cauterizada”, isto é, um sentido moral que vai se tornando indiferente, entorpecido, e insensível e … As pessoas não serão capazes de discernir o significado da realidade da verdade moral e espiritual, silenciando, assim, qualquer escrúpulo de protesto da verdade moral. Por causa da ‘Anomia’ (sem Torá – anti Torá) o amor se esfriará. (Mateus 24:12)
Vemos isso hoje em nossa cultura saturada de escândalos e corrupções estratosféricas, como os políticos mentem descaradamente, como a impunidade e anarquia moral é abertamente celebrada pelas multidões nas ruas e na mídia.
Devemos ter cuidado para não prestar atenção à “lógica do diabo”, a “dialética” que nega a realidade transcendental da verdade moral.
A instrução do Messias (המשיח) insiste que a verdade importa, e que o conhecimento da verdade sobre D-us é absolutamente essencial para a própria vida. Nada é mais importante; nada é mais vital. Como Yeshua (Baruch shemô) afirmou solenemente: “Esta é a vida eterna (חַיֵּי עוֹלָם), para que conheçam a Ti, O único D-us verdadeiro (אֶל אֱמֶת), e Yeshua o Messias (יֵשׁוּעַ הַמָּשִׁיחַ), Teu Sh’liach (השליח) Enviado”… (João 17:3).
Note-se que a palavra hebraica para o conhecimento é Da’at (דַּעַת), uma palavra que implica diferenciação cognitiva íntima e a apreensão da verdade moral. Nossa vida é uma aventura da fé (אמונה), um empreendimento irrepetível, infinitamente caro.
A Fé (אמונה) afirma e nega ao mesmo tempo. Acreditar que O Messias Yeshua (sozinho) é “o caminho, a verdade e a vida (הדרך, האמת והחיים)” vem em detrimento de outras possibilidades de fé (אמונה) – e, assim, incorre no risco de ofensas.
Será, então, que isto faz a fé no Messias intolerante? Nem um pouco … Todas as expressões de fé – incluindo o ceticismo, o universalismo, ou humanismo “politicamente correto” – são compromissos exclusivistas para o que quer que a pessoa abrace como sua. Cada pessoa tem sua própria “porta estreita” “sua preocupação final.”…
Sem dúvida, foi nos ensinado a reprovar a mentalidade da “onda do momento” que respeita à “tolerância” como a maior de todas as virtudes e a “intolerância” como o maior de todos os males.
Há segurança em “ser Maria vai com as outras”, nas mentalidades das máfias, bandos, grupos e partidos,… e ter uma verdadeira convicção faz de nós um pária do grupo, uma vez que expõe o “pensamento de bando, a unanimidade burra… o povão, as multidões” e suas evasões morais inevitáveis … O inimigo público número Um de tais condições é a pessoa de real convicção. Isto era verdade nos dias dos profetas hebreus, como é hoje. “A voz que clama no deserto”, muitas vezes chora sozinha.
Fonte: https://www.yeshuachai.org/balak-%D7%91%D6%B8%D6%BC%D7%9C%D6%B8%D7%A7/
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