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O ocultismo estava na moda durante o século XVI na Itália, e os escritores comercializavam seus livros como divulgação de receitas e segredos que poucos privilegiados conheciam. A alquimia era um assunto popular, é claro, já que o resultado final conforme a interpretação popular prometia riqueza e vida eterna. Os verdadeiros alquimistas contudo que dedicaram sua vida à ciência do melhoramento humano chamavam esses hobistas de “sopradores” ou simplesmente “alchemisti ignoranti” ou “alquimistas ignorantes”.
Surgiu assim um gênero literário semelhante ao almanaque que recebia o nome de “livros de segredos”. Na época os “livros de segredos” típicos para mulheres geralmente eram cheios de truques de beleza e dicas sobre como criar filhos, mas em 1561, Isabella Cortese publicou um livro chamado “Os Segredos da Signora Isabella Cortese.”
Cortese afirmou ter estudado alquimia por trinta anos, incluindo os trabalhos de alquimistas consagrados como Geber, Ramon Llull e Arnold de Villanova. Ela, no entanto, foi amplamente desdenhosa de outros trabalhos chamando-os de “completa bobagem, cheia de fábulas e receitas malucas que só fazem você perder tempo e dinheiro”.
Em “Os Segredos da Signora Isabella Cortese.” a alquimista explica a jornada espiritual de sua busca ao longo da vida para encontrar a Pedra Filosofal viajando pela Europa e estudando textos antigos. Em suas paginas ela também compartilhou receitas alquímicas práticas, como fazer perfumes, óleos essenciais, água destilada e metais fundidos para joias.
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